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‘Só querem saber do TikTok’, dispara Anitta ao romper com a Warner Music após 11 anos

Anitta em sua festa de aniversário de 30 anos (Foto: Manu Scarpa / Brazil News)

Anitta, 30, e a gravadora Warner Music colocaram ponto final em uma parceria de mais de dez anos

“Após 11 anos de parceria de sucesso, concordamos em seguir caminhos separados. Anitta gostaria de agradecer a equipe da Warner Music por todo o apoio. E a equipe da Warner deseja a Anitta tudo de bom no futuro”, escreveu a cantora no Instagram ontem.

A carioca estava insatisfeita com a estratégia de lançamento de seus recentes trabalhos. Em diálogos com fãs, Anitta deixou claro acreditar que faltava investimento na sua carreira por parte da gravadora norte-americana após o bom desempenho de “Envolver” e prêmios recebidos ao longo de 2022.

“Investimento e apoio de carreira não é uma coisa que tenho muito, então, tenho que lutar… A gravadora se liga muito no TikTok, no que viraliza. Se não tem um sucesso logo de cara, eles dão tchau”, desabafou
Anitta durante live no Instagram no ano passado.

A música “Gata”, por exemplo, teria um videoclipe bancado pela Warner, no entanto, a gravadora voltou atrás e disse não. O motivo? O single em parceria com o porto-riquenho Chencho Corleone — nome em ascensão da música urbana — não viralizou como esperado nas plataformas de streaming e TikTok.

“A gravadora só me dá dinheiro para investir em alguma coisa depois que está viralizando. Foi o que aconteceu com ‘Gata’. Eles queriam fazer algo, estava indo super bem, mas depois decaiu. Só investem depois que dá resultado na internet”, disse a artista na mesma live.

No fim das contas, o videoclipe foi bancado pela Cimed, empresa que lançou o perfume íntimo da cantora no Brasil. Sem o apoio da gravadora, a participação do artista porto-riquenho não aconteceu. Após sete meses de lançamento, o clipe possui pouco mais de 13 milhões de visualizações — número inferior a outras produções da carioca.

O clima de insatisfação ganhou repercussão midiática no início de março quando Anitta voltou a falar do assunto e respondeu a um fã que desejava vê-la fora da Warner Music. “Somos 2”, rebateu ela.

“Quando você é jovem e ainda não sabe muito, tem que prestar muita atenção nas coisas que assina. Pedi à gravadora para fazer apenas o trabalho simples que deveriam: promover minha música”, lamentou a brasileira no Twitter.

Dias depois, ela chegou a se revoltar por ver que a empresa usou sua foto e música em uma postagem de Dia das Mulheres.

“A comunicação na Warner é tão boa que eles usaram uma foto minha num post de Feliz Dia das Mulheres, sendo que eu fui a público pedir respeito às mulheres e dizer que é isso que este dia significa”, escreveu a cantora.

Ela completou: “No fundo, usaram a minha música que disseram que nunca lançariam se não fosse um feat, porque eu não era forte o suficiente”.

Chegada de Anitta à Warner Records foi celebrada

Em 2020, a cantora deu o maior passo rumo à carreira internacional ao assinar com a Warner Records, uma das principais gravadores do conglomerado da Warner Music Group. Anitta, na verdade, fazia algo inovador: enquanto assinava com o contrato internacional, ela renovou o vínculo com o braço brasileiro da empresa, que existe desde os anos 70.

Ryan Tedder, vocalista da banda One Republic e compositor de sucessos de Beyoncé e Taylor Swift, foi anunciado como produtor executivo do “Versions of Me”, disco de estreia nos Estados Unidos que teve nome provisório de “Girl From Rio”.

“Estamos entusiasmados em fazer parceria com a equipe global da Warner Music Latina para trazer as músicas incríveis da Anitta para os Estados Unidos e o mundo”, disseram Aaron Bay-Schuck e Tom Corson, co-presidentes da Warner Records, em comunicado à imprensa.

“Anitta é verdadeiramente diferente de qualquer artista que já trabalhamos. Ela não é apenas um talento musical extraordinário, mas é uma força criativa em chamas, uma artista eletrizante e um verdadeiro fenômeno cultural. Juntamente com o empresário da Anitta, Brandon Silverstein, estamos ansiosos para escalar alturas ainda maiores”, completaram.

“Versions of Me”

Dois anos depois, Anitta finalmente lançou o primeiro álbum focado no mercado norte-americano. Ela e representantes da Warner deram entrevistas a jornais celebrando a parceria e o lançamento, sem saber que desavenças ligadas à sua divulgação seria um dos motivos para o fim da parceria.

O produtor do disco elogiou Anitta ao jornal New York Times. “Ela é facilmente a pessoa mais trabalhadora com quem já trabalhei. Ela não tem um interruptor desligado”, elogiou ele ao New York Times.

Tom Corson, co-presidente e diretor de operações da Warner Records, concordou. “Anitta tem o que é preciso para ser uma superestrela global”. O plano? “Obviamente, queremos bater recordes”, disse Corson. “E gostaríamos de vê-la como uma força única dentro dos EUA e do mercado global, alternando entre idiomas.”

O disco seria o primeiro de uma série de álbuns que Anitta e Warner Music lançariam juntas.
Relação com Warner Music Brasil foi tranquila

Então MC Anitta assinou o primeiro contrato com a Warner Brasil em janeiro de 2013 após a carioca lançar, de forma independente, o videoclipe de “Meiga e Abusada”. A produção chamou a atenção da gravadora.

Recém-contratada, Anitta lançou seu primeiro álbum individual, encabeçado pelo hit “Show das Poderosas”. Com uma pegada pop/funk e bastante coreografia, ela pavimentou o caminho para conquistar uma legião de fãs.

O sucesso em âmbito nacional não demorou. Nos anos seguintes, vieram “Ritmo Perfeito” (2014), “Bang” (2015) e “Kisses” (2019), além de parcerias com Projota, Simone e Simaria, Nego do Borel, Caetano Veloso, J Balvin, Maluma, Pabllo Vittar e Major Lazer.

“Ela é uma máquina de sucesso e, desde que começou conosco, em 2013, produz sem parar. Mantém uma constância que raros artistas alcançam”, disse Sérgio Afonso, presidente da gravadora no Brasil, em 2020 à revista Veja.

Com informações do Splash / Uol

Vereador Lissandro Breval defende uso de resíduos sólidos como oportunidade de negócio

Foto: Assessoria

Lissandro Breval (Avante) defendeu, na manhã de ontem (4), a utilização de resíduos sólidos como oportunidade de negócio na capital amazonense. De acordo com o parlamentar, a gestão precisa encarar a problemática do lixo como grandes cidades no Brasil e no mundo o fazem: fomentando as cooperativas.

“Nossa sociedade está cada vez mais exposta à problemática do lixo. Temos uma gestão que não se adequou. Não temos coleta seletiva, não temos educação ambiental nas escolas. Não tratamos a problemática do lixo como oportunidade de negócio. As grandes cidades do Brasil e do mundo tratam o lixo como oportunidade de negócio, fomentando as cooperativas, dando condições. Precisamos fazer o mesmo”, afirmou o parlamentar.

Breval sugere realização de trabalho que acabe com uma questão que tem tomado proporções incontroláveis, trazido danos à população e, ainda, inviabilizado o crescimento dessa indústria.

“Temos grandes cooperativas em Manaus, no Amazonas, que hoje não são fomentadas. Enquanto não nos atentarmos para isso, seguiremos enxugando gelo e vendo o lixo tomar dimensões desastrosas em nossa capital”, concluiu.

Com informações da assessoria

Vicky Safra ‘desbanca’ Lemann e assume posto de maior bilionária do Brasil, diz Forbes

Foto: Paulo Freitas

Vicky Safra, 70, e seus quatro filhos ocupam, pela primeira vez, o topo da lista de bilionários brasileiros, divulgada ontem (4), pela Forbes.

A fortuna herdada por eles do banqueiro Joseph Safra, morto em 2020, subiu de US$ 7,4 bilhões (R$ 37,6 bilhões) para US$ 16,7 bilhões (R$ 84,8 bilhões), de acordo com a revista

Antes, a lista era liderada por Jorge Paulo Lemann, fundador do 3G Capital, o fundo de investimentos por trás da maior cervejaria do mundo AB Inbev e da fabricante de alimentos Kraft Heinz. A Forbes avalia que a riqueza de Lemann esteja na casa dos US$ 15,8 bilhões (R$ 80,2 billhões), acima dos US$ 15,4 bilhões (R$ 78,2 bilhões) do ano passado.

Os outros sócios do fundo 3G Marcel Herrmann Telles (US$ 10,6 bi ou R$ 53,8 bi), Carlos Alberto Sicupira (US$ 8,6 bi ou R$ 43,7 bi) e Alexandre Behring (US$ 5,2 bi ou R$ 26,4 bi) aparecem, respectivamente, nas terceira, quinta e sexta posições do ranking da Forbes.

Lemann, Telles e Sicupira são acionistas de referência das Lojas Americanas, que enfrenta uma crise depois da revelação de um rombo bilionário no caixa. O caso levou a Americanas a entrar em recuperação judicial.

O quarto colocado da lista é o fundador brasileiro do Facebook, Eduardo Saverin, com patrimônio estimado em US$ 10,2 bilhões (R$ 51,8 bilhões).

A Forbes diz calcular a fortuna dos bilionários a partir de preços das ações e cotações monetárias. A lista atual tem como referência o dia 10 de março. “Algumas pessoas ficam mais ricas ou mais pobres a dias da publicação”, explica a publicação.

A revista de economia identificou 51 bilionários brasileiros, dentre 2.640 pessoas com fortuna de mais de 1 bilhão de dólares em todo o mundo. Vicky Safra é a 100ª colocada da lista global, e Lemann, o 108º.

Os bilionários do mundo somam um patrimônio de US$ 12,2 trilhões (R$ 61,9 trilhões), uma queda de US$ 500 bilhões (R$ 2,5 trilhões) em relação ao que havia sido registrado em 2022 (US$ 12,7 trilhões).

Os norte-americanos lideram no número de bilionários, com 735 membros da lista. Os chineses aparecem em segundo, com 522 representantes, seguidos pela Índia, com 169.

O executivo-chefe da holding de produtos de luxo LVMH, Bernard Arnault, com uma fortuna de US$ 211 bilhões (R$ 1,07 trilhões) desbancou Elon Musk, de Tesla e Twitter, da posição de homem mais rico do mundo. O conglomerado está por trás das marcas Louis Voitton e Moët et Chandon. É a primeira vez que um francês assume o topo da lista.

O patrimônio de Musk caiu de US$ 219 bilhões (R$ 1,11 trilhões) para US$ 180 bilhões (R$ 913,6 bilhões), após a compra do Twitter por um valor acima do mercado e respingos de escândalos nas redes sociais desvalorizando as ações da Tesla.

Com informações da Folha de S.Paulo

Prefeito recebe presidente da Abraciclo e discute ampliação do polo de duas rodas na ZFM

Foto: Semcom

O prefeito de Manaus, David Almeida, recebeu hoje (4), o recém-empossado presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Marcos Bento, para discutir sobre a importância do polo de duas rodas para a economia local. O encontro aconteceu no Centro de Cooperação da Cidade (CCC).

David Almeida destacou que encontros como esse são importantes para que novas soluções sejam encontradas pelo setor público para facilitar a ampliação dos investimentos privados.

O prefeito tem defendido que a Zona Franca de Manaus (ZFM) é o projeto de preservação ambiental mais exitoso do mundo e é preciso seguir lutando para manter as vantagens comparativas que permitem atrair novos investimentos e o consequente fortalecimento do modelo de desenvolvimento regional. E o polo de duas rodas, ressalta, é um dos carros-chefe da ZFM e por essa razão a prefeitura está de portas abertas para discutir novas soluções e ampliar o apoio do município para a geração de mais emprego e renda.

Segundo a Abraciclo, a produção de motocicletas do Polo Industrial da ZFM chegou a 1.413.222 unidades em 2022, resultado 18,2% superior ao registrado no ano anterior de 1.195.149 motocicletas.

Com informações da Semcom

Médica da Marinha é promovida e se torna primeira almirante negra da história da Força

Maria Cecília Barboa da Silva Conceição é a primeira mulher negra promovida ao posto de almirante na história da Marinha (Foto: Fátima Meira / Futura Press / Folha Press)

A médica Maria Cecília Barbosa da Silva Conceição foi promovida pela Marinha ao posto de almirante, tornando-se a primeira mulher negra a alcançar o posto na história da Força.

A promoção foi definida em fevereiro pelo almirantado, e a nomeação foi confirmada na última semana. Ela participou hoje (4) da cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprimentou os oficiais-generais recém-promovidos, no Palácio do Planalto.

“Eu estou bastante feliz, me sinto recompensada. Nossa carreira na Marinha do Brasil é cercada de momentos difíceis, momentos bons, e a instituição abre essa oportunidade para que as oficiais alcancem, por mérito próprio, postos mais elevados durante a carreira. Me sinto recompensada e feliz por estar fazendo parte do grupo de almirantes da Marinha”, disse Maria Cecília à Folha.

Com a promoção, a almirante ocupará o cargo de diretora do Departamento de Saúde e Assistência Social da Secretaria de Pessoal, Saúde, Desporto e Projetos Sociais do Ministério da Defesa.

“Acho que isso [promoção] tem que ser um estímulo para que mais mulheres entrem nas Forças Armadas porque ela pode atingir até o posto mais alto. As mulheres só começaram a ingressar na Marinha em 1981 e, a partir de agora, deve se tornar cada vez mais natural que nós consigamos atingir os altos níveis, estes postos de almirante”, disse.

Antes de Maria Cecília, somente duas outras mulheres haviam alcançado o posto de almirante —a cúpula da Marinha. A primeira foi a médica Dalva Maria Carvalho Mendes, em 2012. Ela entrou na Marinha em 1981, ano que a Força permitiu o ingresso de mulheres.

Em 2018, a Marinha promoveu ao posto de contra-almirante a engenheira Luciana Mascarenhas da Costa Marroni.

“Agora foi a minha vez. Acredito que daqui para frente, outras almirantes vão surgir porque nos quadros já entram grande número de mulheres”, concluiu Maria Cecília.

A Marinha e a Aeronáutica já promoveram mulheres aos cargos de oficiais-generais na última década. O Exército foi o último a permitir que mulheres participassem de cursos preparatórios para o generalato, e a previsão é que as primeiras a chegarem ao posto alcancem o posto em 2027.

Para chegar ao cargo de general quatro estrelas, o mais alto da carreira, o militar precisa entrar no Exército pela Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). A primeira turma com mulheres só finalizou o curso em 2021, após 210 anos de história da instituição.

A cerimônia de cumprimento dos oficiais-generais recém-promovidos foi realizada nesta terça no contexto em que as Forças Armadas e o presidente Lula ensaiam uma reaproximação, após período conturbado em que os militares se misturaram à política na esteira do bolsonarismo.

O evento, no Palácio do Planalto, é o primeiro de uma série que o Exército prepara para este mês, com a expectativa de que Lula participe de alguns deles. Em 19 de abril, Dia do Exército, o presidente deve participar da comemoração da data; um almoço entre o mandatário e os generais do Alto Comando da Força também deve ser realizado neste mês.

No período da transição de governo havia receio entre militares de que Lula pudesse encampar a ideia que cresceu no PT, em 2016, de alterar os critérios de promoção de oficiais.

Lula, porém, emitiu um recado por meio de interlocutores de que queria somente despolitizar as Forças Armadas e buscar aproximação por meio do aumento no investimento dos projetos estratégicos de defesa.

Com informações da Folha de S.Paulo

Governo analisa estender benefício federal para renovação de frota de carros de passeio

Fernando Haddad disse em entrevista que está avaliando estender o benefício a carros de passeio (Foto: Pvproductions no Freepik / Guia do Carro)

Ideia é aproveitar o programa Renovar, que incentiva a troca de caminhões e ônibus, e incluir automóveis de passeio muito antigos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou em entrevista concedida na noite de ontem (3), que os proprietários de carros de passeio muito antigos vão poder receber um incentivo para trocar de veículo, por meio da ampliação do Programa Renovar. O comentário foi feito após um encontro de Haddad com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

“Vim tratar com o vice-presidente da possibilidade de estabelecer um programa que usa o fundo das petroleiras e dedicar esse fundo à transição ecológica por meio da renovação de frota de carros muito velhos, que precisam ser retirados de circulação, mediante indenização para que a frota seja renovada em respeito ao meio ambiente”, declarou Haddad.

De acordo com o ministro da Fazenda, os técnicos do Ministério vão estudar a proposta. Fernando Haddad ressaltou que o dinheiro já está separado e que a medida não envolverá novos gastos. “Vamos montar uma equipezinha para estudar (a proposta) e vamos dar uma devolutiva para ele (o vice-presidente e ministro Alckmin). O processo é rápido. É um recurso que já está segregado para isso”, acrescentou.

Em dezembro, o governo anterior regulamentou o Programa Renovar, por meio de decreto. O programa original previa a substituição de caminhões, implementos rodoviários, ônibus, micro-ônibus, vans e furgões com mais de 30 anos de fabricação, por meio de um fundo formado por recursos de empresas de combustíveis.

Agora, o governo atual pretende estender o programa a carros muito velhos, embora ainda seja necessário definir o que será considerado “muito velho” e como o incentivo será concedido – se por meio de desconto no preço do veículo novo, isenção de impostos ou outra forma.

Com informações do Terra

Wilson Lima repassa R$ 3 milhões para OSCs com projetos de promoção e apoio a PcDs

Foto: Diego Peres / Secom

Nesta primeira fase foram contempladas 14 Organizações da Sociedade Civil, sendo seis do interior e oito na capital

O governador Wilson Lima assinou hoje (4), o repasse de R$ 3,1 milhões para as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) contempladas no Edital de Chamamento nº 01/2022, da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). Nesta primeira fase, 14 instituições foram habilitadas e irão receber recursos para a promoção dos direitos das pessoas com deficiência.

A liberação do repasse ocorreu no Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), da zona norte, no bairro Monte das Oliveiras, na presença do governador de Rondônia, Marcos Rocha, que está no Amazonas para conhecer os projetos desenvolvidos pelo governo estadual.

“A gente está em um momento tão interessante, que é o Abril Azul (mês de conscientização do Autismo), em que a gente chama atenção da sociedade como um todo para a necessidade de entender essas questões, de atender essas necessidades que essas pessoas têm e que precisam do apoio do poder público, mas que também precisam do apoio do empresário, precisam do apoio da sociedade como um todo. Entendendo a inserção e o trabalho de inclusão que precisa acontecer de forma efetiva”, declarou o governador Wilson Lima.

Além de secretários de Estado, estiveram presentes os deputados estaduais Joana D’arc e George Lins; e vereadores da capital e interior.

Foram contempladas oito instituições de Manaus e outras seis do interior, localizadas em Parintins, Itacoatiara, Itapiranga, Nova Olinda do Norte, Iranduba e Rio preto da Eva. Em uma segunda fase, outras 15 OSCs serão contempladas, totalizando o repasse de R$ 6 milhões.

“Essa assinatura significa que o governo está ampliando o leque de atendimento para pessoas com deficiência. A partir disso, elas conseguem ampliar o atendimento, não só de pessoal, como também de material, fomentando as instituições”, afirmou a secretária da Sejusc, Jussara Pedrosa.

O edital selecionou propostas com serviços socioassistenciais e socioeducativos, que auxiliem na implantação da Política Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência. Uma das instituições contempladas é Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), do município de Rio Preto da Eva, que existe há 26 anos e atende 176 famílias.

“Esse edital chega em uma boa hora para instituições. Com ele a gente vai poder fazer contratação de RH, assistente social, fonoaudiólogo, psicólogo, os profissionais e especialistas que a APAE precisa pra ofertar os serviços”, comentou a presidente Apae, Silvia Lima.

Instituições contempladas:

1. Instituto Autismo de Parintins – Isadora Tupinambá (Iapin) – R$ 248 mil
2. Associação e Apoio Lar de Vitórias – R$ 300 mil
3. Associação dos Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa) – R$ 179,2 mil
4. Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Itacoatiara) – R$ 180 mil
5. Associação de Terapeutas Corporais e Holísticos (ATECH) – R$ 220 mil
6. Associação dos Deficientes Físicos de Itapiranga (Ademi) – R$ 300 mil
7. Instituto Autismo no Amazonas (IAAM) – R$ 130 mil
8. Associação dos Deficientes Intelectuais do Amazonas (Adiam) – R$ 185,9 mil
9. Instituto Somos mais Fortes – R$ 300 mil
10. Associação Pestalozzi de Nova Olinda do Norte – R$ 300 mil
11. Instituto Filippo Smaldone – R$ 300 mil
12. Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) – 130 mil
13. Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Iranduba (Apae Iranduba) – R$ 234,2 mil
14. Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Rio Preto da Eva (Apae Rio Preto da Eva) – R$ 130 mil

Com informações da Secom

‘Um dia de terror’: Definição de hoje após as demissões no jornalismo da Rede Globo

Eduardo Tchao foi um dos demitidos no corte do jornalismo na Globo (Foto: Reprodução / Globo)

Há cerca de 10 dias uma lista de nomes começou a circular nos bastidores do jornalismo da Globo. Já se sabia que diversos profissionais com altos salários seriam cortados da emissora. Eduardo Tchao, Mônica Sanches e Flávia Jannuzzi, entre outros, foram demitidos hoje (4).

Este colunista de Splash conversou com pessoas que estiveram presentes na Globo hoje, e entre elas um deles foi desligado, assim como outros profissionais. Os relatos apontam as demissões como “um dia de terror”.

“Foi algo tão mal organizado e que deixou muita gente exposta. Já circulava uma lista pela ‘rádio corredor’ dos funcionários. A gente já sabia que esse corte viria, e ninguém nunca falava nada oficialmente”, contou uma fonte da coluna.

Jornalistas, antes de serem desligados, já recebiam abraços dos colegas. “As pessoas prestando condolências. Todo mundo chorando consternado sem ter clima para trabalhar”, relatou uma fonte.

Na lista de confirmados, outros nomes foram surgindo, como Jorge Espírito Santo, o Jorjão, diretor artístico do Fantástico, e Arthur Guimarães, repórter investigativo, e um dos grandes nomes da emissora, responsável recentemente, ao lado de Andrea Sadi, pelo vídeo sobre as joias recebidas e guardadas por Bolsonaro.

Marcos Serra Lima, Alba Valéria Mendonça e Rodrigo Melo, profissionais que trabalhavam no portal G1, também foram demitidos hoje.

Ainda segundo fontes, nomes do chamado G5 da Globo (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Minas Gerais) podem ser desligados nos próximos dias, incluindo profissionais da direção de jornalismo.

A coluna procurou a TV Globo, que não se posicionou sobre o assunto.

Com informações da coluna de Lucas Pasin / Uol

Prefeitura destaca aumento de quase 500% de mediadores para a Educação Especial

Foto: Clóvis Miranda / Semcom

Durante reunião hoje (4), a Prefeitura de Manaus destacou a busca por soluções para a Educação Especial, na rede municipal de ensino, e reforçou as ações como um aumento de quase 500%, em um ano, no número de mediadores atuando nas escolas municipais. O encontro foi no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e reuniu representantes da sociedade civil organizada e vereadores da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

A secretária municipal de Educação, professora Dulce Almeida, apresentou as ações e projetos voltados aos 7.833 alunos com deficiência. De acordo com ela, a Semed trabalha ainda para a contratação de mais mil mediadores para atender esses estudantes e tem intenção de criar o cargo de Professor Mediador na rede municipal de ensino, já no próximo concurso.

“Nós temos compromisso, não são promessas, com o bem-estar da nossa sociedade de Manaus, tornar uma cidade melhor para se viver e que possamos também entregar melhores cidadãos e melhores cidadãs. E para isso, estamos qualificando o processo de ensino para a Educação Especial, com um aumento grande no número de medidores, com a promoção do primeiro Seminário da Educação Inclusiva que teve a participação de mais de 1.500 pessoas, além da implantação de salas de recursos nas creches e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis)”, completou Dulce.

O presidente da Comissão de Educação da CMM, vereador professor Samuel, ressaltou os avanços na gestão municipal nos últimos dois anos. Os dados e as ações apresentadas foram aceitos pela comissão, que faz questão de trabalhar em conjunto por mais benfeitorias para a cidade.

“A comissão ficou satisfeita. Entendemos que essa é uma ação verdadeira e vai atender de forma crescente esses mais de 800 mediadores, e na sequência já entram mais mil. Sabemos que isso vai incrementar e vai ter um avanço muito grande na questão do atendimento das Pessoas com Deficiência, os PcDs, nesse processo de inclusão que é uma prioridade na gestão da secretária Dulce Almeida e do prefeito David Almeida”, completa o vereador.

Representando a sociedade civil organizada, Fabiana Nascimento, do Instituto Borboletas Azuis e do Conselho Municipal do Direito da Pessoa com Deficiência, destacou que essas ações, para a Educação Especial, são uma resposta à sociedade.

“Eu saio daqui feliz que os PcDs, que tem laudo e estão na rede municipal, vão ser beneficiados com esses mediadores e o cargo vai ser finalmente criado. Isso com certeza reforça o exercício da cidadania e a inclusão social”, concluiu Fabiana.

Com informações da Semed

Luciano Huck critica possibilidade de revogação do novo Ensino Médio

Foto: CartaCapital

O apresentador Luciano Huck criticou a interrupção na implementação do novo Ensino Médio pelo governo federal. A publicação, que foi feita na segunda-feira, 3, viralizou nas redes sociais e teve milhares de curtidas e comentários.

“O Novo Ensino Médio deve estar acima de diferenças ideológicas. Mesmo com difícil implementação, não faz sentido retroceder à estaca zero. O esforço para oferecer uma escola mais atrativa para os alunos e conectada com as suas expectativas de vida e carreira deve ser permanente”, escreveu em seu perfil do Twitter.

A publicação ocorreu após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidir adiar os prazos de implementação do novo modelo de ensino, que vem sendo alvo de críticas por parte de docentes e entidades estudantis.

O que é a reforma do ensino médio?

É uma mudança no formato do ensino médio (1º, 2º e 3º anos), aprovada em 2017. Cerca de 60% da carga horária passa a ser de conteúdos obrigatórios comum a todos, como Português, Matemática e Química. O restante (40%) é a parte flexível, com percursos optativos segundo o interesse do aluno ou uma formação técnica. O jovem pode, por exemplo, fazer curso técnico em Eletrônica ou aprofundamento de estudos em Linguagens durante o ensino médio, além da carga obrigatória.

Por que foi feita a mudança?

O argumento era de que o modelo anterior (com 13 disciplinas obrigatórias) era engessado e desinteressante ao jovem. No ensino médio, 90% dos concluintes saem sem saber o que se espera em Matemática e 60%, em Português. Além disso, há altos índices de abandono e a abertura da carga flexível serve ainda como oportunidade de abrir espaço para a formação técnica, muito valorizada, por exemplo, em países europeus.

Qual o cronograma da reforma?

A previsão era de que a mudança deveria ser implementada nas escolas a partir de 2022. Significa que, em 2023, há turmas do novo ensino médio no 1º e no 2º ano. Mas havia a possibilidade de iniciar a transição antes. Alguns Estados, como São Paulo, iniciaram a oferta de percursos optativos em 2021.

Por que a reforma foi alvo de críticas?

  • Pressa no debate: Em 2017, a reforma foi instituída via medida provisória (MP) pelo presidente Michel Temer (MDB), o que motivou críticas pela falta de espaço para debate com alunos, professores e entidades. A mudança levou até a um movimento de ocupação de escolas pelos jovens. Mais tarde, a reorganização foi aprovada pelo Congresso.
  • Disciplinas ruins e vestibular: Parte dos especialistas e das entidades estudantis reclama dos problemas de implementação do novo modelo, com baixa oferta de opções em regiões carentes ou de disciplinas que não fazem sentido para os alunos. A mudança, dizem os opositores do modelo, ainda reduz a carga horária das disciplinas obrigatórias, como História e Física, o que diminuiria a competitividade de alunos.
  • Estrutura e desigualdades: Outra crítica é sobre a potencial alta das desigualdades. Colégios ricos têm condições de oferecer múltiplos cardápios de qualidade, mas redes ou escolas vulneráveis não têm infraestrutura ou equipes adequadas. Os Estados se queixam ainda de que há pouco apoio – técnico e financeiro – para implementar a mudança, diante das falhas de gestão do MEC na gestão Jair Bolsonaro (PL) e da pandemia.

Quem pede a revogação da reforma?

Parlamentares de esquerda (alguns do próprio PT), sindicatos docentes, entidades estudantis e parte das organizações educacionais, como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Carta aberta assinada por mais de 300 entidades, de março, pede a revogação. Eles argumentam que não seria voltar ao modelo antigo, mas rediscutir a mudança mais democraticamente.

E quem é contrário à revogação da reforma?

Outra parcela das entidades educacionais e dos pesquisadores é contrária à revogação, sob argumento de que o processo exigiu grande esforço e também obteve bons resultados. Nota do Todos pela Educação diz que a reforma “aponta para o caminho certo, mas precisa de ajustes para prosperar com mais qualidade e equidade”. O Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed) também defende manter a reforma e trabalhar no sentido de fazer ajustes.

O governo Lula é favorável à revogação?

Lula e o ministro Camilo Santana já disseram que a reforma do ensino médio passaria por ajustes e defenderam a necessidade de debater o tema com professores, alunos, famílias e pesquisadores. Não se posicionaram, entretanto, abertamente favoráveis a uma revogação, que envolveria custos, desgaste com os secretários (que já investiram esforço e recursos na reformulação) e negociação política com o Congresso, para aprovar uma revogação completa.

*Com informações de Terra

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