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Ataque russo em shopping lotado deixa mortos e feridos na Ucrânia

(Foto: Reprodução/Telegram Volodymyr Zelensky)

Pelo menos duas pessoas morreram e 20 ficaram feridas em um ataque com mísseis russos ao atingir um shopping center no centro da Ucrânia nesta segunda-feira (27), disse uma autoridade de alto escalão.

Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete do presidente Volodymyr Zelensky, disse que nove dos feridos estão em estado grave após o ataque com mísseis na cidade de Kremenchuk.

Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o shopping contava com mais de 1000 civis dentro das suas instalações.

No momento ainda não havia detalhes sobre as vítimas, mas Zelensky disse: “É impossível imaginar o número de vítimas”.

“Nenhum perigo para o exército russo. Sem valor estratégico. Apenas a tentativa das pessoas de viver uma vida normal, que tanto irrita os ocupantes”, declaro

Kremenchuk, uma cidade industrial de 217.000 habitantes antes da invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro, fica no rio Dnipro, na região de Poltava, e é o local da maior refinaria de petróleo da Ucrânia.

A Rússia ainda não se pronunciou.

*Com g1

Neymar se incomoda com fala de presidente do PSG e pensa em deixar o clube

(Foto: Christian Hartmann/Reuters )

Neymar não gostou da entrevista que Nasser Al-Khelaïfi, presidente do PSG, deu para o jornal espanhol Marca, onde o dirigente deixou em aberto o futuro do camisa 10 na equipe. De acordo com a RMC Sport – uma das principais redes especializadas em cobertura esportiva na França – o atacante está aberto a uma saída do clube francês nesta temporada.

Na entrevista em questão, o cartola recebeu a seguinte pergunta: “Neymar está dentro do novo projeto?”.

E ele respondeu: “Não podemos falar desses temas na imprensa. Uns virão, outros irão, mas são negociações privadas”.

O portal de notícias francês ressalta que uma possível saída de Neymar é muito complicada. A partir do dia 1º de julho seu contrato receberá uma renovação automática até 2027, e poucas equipes no mundo teriam dinheiro para arcar com o alto custo da transferência.

Além disso, tem o fator Copa do Mundo. O jogador não gostaria de se mudar de país no ano que o Mundial será disputado, mas as vaias da torcida ao longo da última temporada também pesam balançaram o jogador.

Em 2021/22, Neymar teve seu pior ano com a camisa do PSG. Ele atuou em 28 partidas, marcou apenas 13 gols e deu 8 assistências – números bem abaixo para alguém que é uma das estrelas do time.

*Com Folhapress

 

Encerra amanhã prazo para inscrições de candidatos a participar da próxima Feira da FAS

Diversas atividades estão na programação de hoje da Feira da FAS especial dia das crianças

A Fundação Amazônia Sustentável encerra amanhã (28) as inscrições para empreendedores interessados em participar como expositores na próxima Feira da FAS. A edição acontece no dia 10 de julho e tem como tema “Festa Julina”, em alusão ao período das tradicionais comemorações ao redor do Brasil.

A iniciativa é uma oportunidade para que donos de pequenos negócios criativos apresentem seus produtos diretamente à população. Os ramos são os mais diversos, como artesanato, produtos naturais, gastronomia, produtos orgânicos e veganos, colecionáveis, artigos e plantas de jardim, entre outros.

Os interessados devem realizar as inscrições no site da FAS [https://fas-amazonia.org/cidades-sustentaveis/] até a próxima terça-feira, 28 de junho. O empreendedor deve fazer a inscrição entre os três espaços disponíveis na Feira da FAS: Verde, Gastronomia e Variedades. Os resultados serão divulgados na quinta-feira, 30 de junho, via e-mail, tanto aos selecionados quanto aos não selecionados.

“A Feira da FAS é uma oportunidade para empreendedores divulgarem seus produtos para um público cativo e que valoriza produtos artesanais e respeita o meio ambiente. O nosso objetivo é fomentar cada vez mais a economia criativa e verde na cidade. Então, se você é empreendedor e procura um espaço para divulgar seus produtos, se inscreva no edital para expositores”, diz a Supervisora da Coordenadoria Cidades Sustentáveis da FAS, responsável pela realização da feira, Cristine Rescarolli.

O evento ocorre mensalmente na sede da instituição, localizada na Rua Álvaro Braga, nº 351, bairro Parque Dez de Novembro. A entrada é gratuita e a população tem à disposição uma programação cultural diversificada, Espaço Kids com brincadeiras e ainda é Pet Friendly.

Com informações da assessoria

Arquibancada cai e deixa mortos e feridos na Colômbia

(Foto: Reprodução/Twitter)

Pelo menos quatro pessoas morreram e 30 ficaram gravemente feridas no desabamento de uma arquibancada em uma praça de touros durante uma tourada neste domingo (26) no município colombiano de El Espinal, no sul do país.

O vídeo do momento da queda foi reproduzido nas redes sociais.

“Há quatro pessoas que morreram neste momento. Duas mulheres, um homem adulto e um menor”, disse José Ricardo Orozco, governador do departamento de Tolima, onde está localizado El Espinal, à Blu Radio.

“Mais ou menos cerca de 30 pessoas estão gravemente feridas […] é um relatório preliminar, ainda estão a transferir os feridos”, acrescentou o governador. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que a arquibancada lotada de público desaba durante uma corraleja, uma espécie de festa popular em que o público desce à arena para enfrentar bois ou tourinhos. “Quase toda a ala estava cheia de pessoas e desabou”, disse o major Luis Fernando Vélez, diretor de defesa.

O acidente ocorreu durante o fim de semana de férias em que se celebram as festas de San Pedro, as mais concorridas da região. “Vamos pedir a suspensão desse tipo de festa que são as corralejas”, antecipou Orozco, denunciando que os eventos são “atentados contra a vida” e promovem “abuso de animais”.

No dia anterior, várias pessoas ficaram feridas em acidentes com touros nas corralejas de El Espinal, uma cidade de cerca de 78.000 habitantes localizada a 150 km de Bogotá.

*Com AFP

 

Semana terá 55 pontos de vacinação contra Covid-19 em Unidades Básicas de Saúde

(Foto: Semsa)

Em continuidade às ações da campanha de imunização contra a Covid-19, a Prefeitura de Manaus irá oferecer 55 pontos de vacinação, de hoje (27), a sexta-feira (1/7), distribuídos de forma estratégica em todas as zonas geográficas da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) disponibiliza a primeira, segunda, terceira e quarta dose da vacina.

O secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, orienta que os usuários verifiquem qual dose está pendente, de acordo com os intervalos preconizados pelo Ministério da Saúde, e busquem imediatamente um ponto de vacinação, portando documento de identidade com foto e cartão de vacina. Crianças e adolescentes devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

“Por mais que o cenário da pandemia tenha avançado muito, não podemos baixar a guarda. O recebimento da terceira e quarta dose é necessário para os usuários dentro da faixa-etária alcançada. A vacina é a arma mais forte que temos contra a doença, e com certeza há uma sala de imunização perto de você”, observa.

De acordo com Djalma, a primeira dose pode ser recebida por crianças de 5 a 11 anos, adolescentes de 12 a 17 anos, e o público em geral a partir dos 18 anos. Os usuários precisam retornar ao posto de vacinação na data registrada no cartão de vacina, pelos agentes de saúde, para receber a segunda dose, essencial para completar o ciclo vacinal.

A terceira dose está liberada para o público com 12 anos ou mais. Os intervalos a partir do recebimento da segunda dose são: 28 dias ou mais para adultos imunossuprimidos; 2 meses ou mais para adolescentes imunossuprimidos; 3 meses ou mais para pessoas a partir de 60 anos; e 4 meses ou mais para o público em geral entre 12 e 59 anos.

A quarta dose pode ser recebida por todos os trabalhadores de saúde (rede pública e privada), adultos imunossuprimidos e o público em geral a partir dos 40 anos de idade. O intervalo depois da aplicação da terceira dose é de quatro meses ou mais.

Endereços

Dos 55 pontos oferecidos pela Semsa, 28 unidades atendem todos os públicos alcançados (a partir de 5 anos de idade), e outras 26 são exclusivas para os usuários a partir dos 12 anos de idade. Apenas uma unidade, na zona Leste, é referência apenas para a vacinação infantil.

Conforme Djalma, dez Unidades Básicas de Saúde (UBS) funcionam com horário ampliado, de 8h às 20h. O ponto de imunização do shopping Phelippe Daou, zona Norte, atende de 9h às 16h, e às demais unidades, de 8h às 17h.

Os endereços das unidades, horários de atendimentos e vacinas disponíveis podem ser consultados no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br) ou por meio do link http://bit.ly/localvacinacovid19. As informações também são publicadas diariamente nas redes sociais da secretaria: Semsa Manaus no Facebook, e @semsamanaus no Instagram.

Com informações da Semsa

Caprichoso canta ‘Amazônia-Festeira’ e encerra 55° Festival Folclórico de Parintins

Foto: Bruno Zanardo / Secom

Edição histórica do festival contou com investimentos inéditos do Governo do Estado

O boi-bumbá Caprichoso encerrou na madrugada de hoje (27), o 55° Festival Folclórico de Parintins. No retorno histórico da festa após dois anos de hiato, o azul e branco trouxe o subtema “Amazônia-Festeira: o clamor da cura”, último ato do espetáculo “Amazônia: nossa luta em poesia”.

O festival, que voltou a ser realizado de forma segura, após a queda dos indicadores da Covid-19, recebeu aporte histórico do Governo do Amazonas – R$ 5 milhões para cada boi. Além disso, o Estado destinou recursos para Parintins em áreas como infraestrutura, saúde, segurança, educação, cultura e turismo.

“O balanço é extremamente positivo, a princípio pela presença de um público significativo aqui na ilha. As pessoas estão movimentando a economia da cidade e, consequentemente, do estado, muitos empregos e oportunidades sendo gerados, os bois dedicados para trazerem grandes espetáculos para a arena”, pontuou Marcos Apolo Muniz, secretário de Cultura e Economia Criativa.

“A experiência Parintins, que foi capitaneada pelo governador Wilson Lima numa ação integrada entre todos os órgãos do Estado, superou as expectativas. Vimos a cidade toda falando do festival, falando dos bois, então já estamos ansiosos para começar a trabalhar para o próximo festival”, acrescentou Apolo.

Além da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, o Festival de Parintins é realizado por meio da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC).

Dois mil servidores estaduais estiveram envolvidos na operação da festa, que movimenta a economia do município. Destes, mil agentes da segurança pública, somando efetivos da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Espetáculo final

Em “Amazônia-Festeira: o clamor da cura”, o Caprichoso mostrou suas raízes identitárias e homenageou o fundador, Roque Cid.

A marujeira Carol Levy, 38, que há 13 anos toca tambor na Marujada de Guerra do Caprichoso, relata que o sentimento de participar do festival do recomeço foi ainda mais forte do que em anos anteriores.

“Todo ano é emocionante, parece que é sempre a primeira vez. Depois de dois anos parados, a emoção está muito maior, a gente está muito animado e feliz da vida por estar aqui”, comemorou a ritmista.

Na arena do Bumbódromo, o azul e branco celebrou a arte do caboclo parintinense, que no contexto da temática da terceira noite, transformou sonhos e lutas em poesia.

Como Figura Típica Regional (item 15), o bumbá trouxe o “Brincador de Boi”, uma homenagem aos caboclos que cresceram participando das festas do Caprichoso como vaqueiros, marujeiros, artistas, tuxauas, bailarinos, brincantes ou torcedores.

No item 17, Lenda Amazônica, o Caprichoso apresentou “Pássaro Primal e o Nascer das aves”, mostrando a crença do povo Kayapó, do Parque do Xingú, de que a vida venceu a morte quando um gavião colossal algoz das aldeias foi martirizado ao lutar contra dois guerreiros gigantes.

No Ritual Indígena (item 4), o Caprichoso fez sua apoteose descrevendo “Yanomami Reahú – Festa da Vida-Morte-Vida”, com fundamentação nos contos do xamã e líder político da floresta, Davi Kopenawa. O momento de comunhão e luta pela terra-floresta foi marcado pela participação do líder indígena Yanomami, Dário Kopenawa.

A apuração que vai definir o campeão do 55º Festival Folclórico de Parintins acontece hoje (27), com transmissão ao vivo pela TV A Crítica.

Com informações da Secom

Garantido abre a última noite do Festival de Parintins com expectativa do bicampeonato

Foto: Bruno Zanardo / Secom

O boi bumbá Garantido finalizou, na noite de ontem (26), sua participação no 55° Festival Folclórico de Parintins com a expectativa do bicampeonato. O boi do coração na testa foi o primeiro a tomar conta da arena do Centro Cultural de Parintins – Bumbódromo no último dia da festa folclórica na Ilha Tupinambarana em 2022.

Durante os três dias do festival, que teve início na última sexta-feira (24), o boi do povão apresentou o tema Amazônia do Povo Vermelho, homenageando aqueles que lutaram pela Amazônia ao longo dos anos. Na sexta-feira (24/06), o Garantido celebrou a diversidade dos povos indígenas e, no sábado (25/06), a negritude. Na noite de hoje o Garantido focou na preservação da Amazônia.

A violinista Elena Koyonova faz parte da banda do Garantido. Búlgara, ela conheceu o Festival de Parintins em 2001 e se apaixonou pelo boi vermelho e branco.

“Eu sou Garantido desde sempre e eu estou torcendo muito para a gente conseguir esse bicampeonato. O sentimento é como aqui vocês falam: sangue nos olhos. É hoje. As músicas do Garantido são sensacionais, sei lá, tem um poder mágico a música do Garanrido para mim”, disse emocionada.

O Festival Folclórico de Parintins é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC).

A secretária Suelen Cunha participou da batucada do boi vermelho e branco pela segunda vez tocando a palminha, um instrumento de marcação. Segundo ela, estar na arena do Bumbódromo é um sentimento que não tem explicação.

“Eu sempre quis brincar no boi Garantido, mas eu ia em todos os ensaios e quando eu olhei a batucada, quando eu senti a emoção, eu quis entrar na batucada. E foi o ano de 2019 que eu consegui. É uma paixão. Desde quando eu me entendo por gente eu sempre torci pelo Garantido”, disse Suelen, emocionada.

Além de investir R$ 5 milhões em cada agremiação para colocar o boi na arena, o Governo do Amazonas também montou uma megaestrutura com a participação de diversas secretarias, com 2 mil servidores estaduais envolvidos. O objetivo era garantir maior segurança para os brincantes.

A apuração do resultado do Festival 2022 ocorre hoje (27), no Bumbódromo de Parintins, com transmissão pela TV A Crítica.

Com informações da Secom

Gilberto Gil celebra 80 anos com família em turnê pela Europa e ganha ‘presente’ do Google

Orixá vivo entre nós, Gilberto Gil completa 80 anos de sabedoria, musicalidade e engajamento (Foto: Nicolas Weber)

Gilberto Gil é mais que um ícone da Música Popular Brasileira. Não por acaso, é considerado um orixá vivo tamanha é a força de sua obra e impacto social. Sua música tem a capacidade de contar a história recente do Brasil, não apenas pelas canções de protesto, mas as letras que marcaram mudanças de comportamento social revelam a trajetória de um país em construção e constante crise de coerência política, afirmam alguns de seus mais chegados amigos, que aliás são muitos.

A comemoração dos 80 anos do imortal Gilberto Gil teria mesmo que ser tão grandiosa quanto a data. O artista reuniu todo o seu clã para cantar junto com ele pelos palcos da Europa em uma turnê que começa hoje. Segundo o próprio Gil, mais de 30 pessoas cruzaram o oceano ao seu lado. A turnê “Nós, a Gente” começa na Alemanha e passará por diversos países do continente até o fim do mês de julho.

A família grande é resultado de três casamentos com oito filhos, 12 netos e uma bisneta. Muitos deles herdaram o talento musical do patriarca e seguiram carreiras de sucesso, como é o caso da filha Preta Gil e do trio Gilsons, formado pelo filho José e pelos netos João e Francisco, filho de Preta.

Google lança exposição digital “de presente” a Gil

‘O Ritmo de Gil’ é a maior exposição já feita no mundo pela plataforma Google Arts & Cultura em homenagem a um artista vivo, uma espécie de museu virtual sobre a vida e a obra de Gil. São mais de 40 mil imagens e cerca de 700 mídias.

A vida de Gil é contada em três partes: o músico, a inspiração, a alma. Como se fossem capítulos de um grande livro a ser lido com todo o cuidado. Nessas páginas que vêm sendo escritas há 80 anos, o ‘visitante’ encontra todas as informações sobre a vida do artista: a infância, o começo da carreira, a Tropicália, o exílio.

Um grande acervo dividido em 140 temas dos mais variados, onde os fãs vão poder descobrir pequenas curiosidades. O que Gil gosta de ler, de comer, de vestir. “O Ritmo de Gil” é a maior exposição já feita pela plataforma com acervo de um artista vivo.

Esse projeto é resultado de quatro anos de muito trabalho de uma equipe formada por 15 profissionais, liderados pela pesquisadora Chris Fuscaldo. Ela lembra do dia em que, vasculhando os arquivos de Gil, deu de cara com um quartinho repleto de fitas. “Fita de rolo, fita DAT, fita Beta, fita cassete, DVDs, fita VHS. Anotamos mais de mil tipos de mídia”, conta a jornalista e curadora da exposição.

Quem quiser começar pelas fotos, deve navegar com calma, afinal de contas, são mais de 40 mil imagens. A história de uma vida inteira em um álbum repleto, e agora aberto para todo o mundo ver.

“É um acervo bastante amplo e que vai continuar sendo abastecido à medida que eu continuar fazendo coisas, continuar viajando, o surgimento dos meninos da própria família se formando, se profissionalizando, se tornando músicos, se tornando, enfim, ativos em várias áreas”, afirma Gil.

Como a vida de Gil, a exposição sobre ele é uma obra aberta e pode ser atualizada a qualquer momento. Basta um novo show, um novo disco, mais uma parceria. E que seja assim por muito tempo, afinal, para Gil, o tempo é rei.

Por Márcia Costa Rosa (Com informações do Uol e do G1)

Sedecti realiza Hackathon Bio Amazônia para incentivar inovação em cadeias produtivas

Para os competidores, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma digital até terça-feira (28)

Evento é resultado da parceria entre Sedecti e Instituto Visão Amazônica e vai reunir, em formato de maratona, profissionais e entusiastas de diversas áreas relacionadas à tecnologia da informação e bioeconomia

O Governo do Amazonas vai promover o Amazon Hacka – Bio Amazônia na Expo Amazônia BIO&TIC, que ocorrerá de 30 de junho a 2 de julho, no Centro de Convenções Vasco Vasques, na zona centro-sul de Manaus.

O Hackathon Bio Amazônia (Amazon Hacka) terá como temática a Bioecomonia, com enfoque no desenvolvimento de soluções inovadoras para o fortalecimento de cadeias produtivas amazônicas. O desafio será apresentado aos competidores no primeiro dia do evento e as soluções deverão atender a áreas estratégicas da Bioeconomia Amazônica.

O evento reúne, em formato de maratona, profissionais e entusiastas de diversas áreas relacionadas à tecnologia da informação, biotecnologia, design, negócios, biologia, entre outras, com objetivo de desenvolver soluções inovadoras e aplicáveis, que otimize o Polo de Bioeconomia como um vetor econômico viável e sustentável para a manutenção da floresta e, também, para o desenvolvimento econômico e social dos povos da Amazônia.

Inscrição

Para os competidores, as inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas por meio de preenchimento de formulário, no site: https://hackathonbioamazonia.tech, até 8h do dia 28 de junho de 2022.

Cada equipe deverá fazer sua inscrição de forma individual. Cada membro deve realizar o seu cadastro adicionando o nome da equipe. Não será permitida a inscrição com o mesmo e-mail, CPF ou quaisquer outros dados pessoais por mais de um participante, e a formação de equipes deverá respeitar um número mínimo de quatro e máximo de cinco membros.

ExpoAmazônia

A ExpoAmazônia tem como objetivo discutir, integrar, consolidar e alavancar os polos de Bioeconomia e Digitais da região Amazônica, como dois vetores econômicos viáveis e sustentáveis, para a manutenção da floresta Amazônica e, também, para o desenvolvimento socioeconômico dos povos da Amazônia.

“Podem participar do Hackathon – Bio Amazônia, pessoas físicas, startups, pesquisadores e outros que tenham uma boa ideia para solucionar problemas reais com enfoque na Bioeconomia Amazônica. As equipes selecionadas poderão concorrer a prêmios que variam de R$ 2,5 mil até R$ 25 mil, cuja regra está no regulamento”, disse o chefe de Departamento de Extensão Tecnológica e Inovação (DTI), Leonardo Silva.

O evento também tem o intuito de trazer oportunidades de negócios para esses polos. “Esta é uma ótima oportunidade, tanto para quem quer um incentivo no desenvolvimento da sua solução, como para a Bioeconomia local, que acreditamos ser um dos vetores econômicos mais importantes para o desenvolvimento na nossa região”, completou Silva.

Com informações da Sedecti

Drauzio Varella lança livro e fecha clínica para se dedicar ao atendimento na cadeia: ‘urgência’

Em "O exercício da incerteza" (Companhia das Letras, 2022), o médico detalha os avanços da medicina, o medo da morte e a atuação como comunicador na televisão e internet (Foto: Ecoa)

O oncologista Drauzio Varella estudou em Nova Iorque, Amazônia, Tóquio, na extinta União Soviética e se formou médico no suntuoso prédio da Faculdade de Medicina da USP. Os outros 30 anos de carreira foram vividos em prédios à margem, mas também de dimensões colossais, como o antigo Carandiru e a Penitenciária Feminina da Capital. Aos 78, Drauzio acaba de lançar um novo livro para unir as duas experiências de vida.

Em “O exercício da incerteza” (Companhia das Letras, 2022), o médico detalha os avanços da medicina, a universidade, o ofício como médico, as cadeias, o avanço do crack nas periferias, o medo da morte, o cigarro, a família e a atuação como comunicador na televisão e internet.

Drauzio fechou a clínica para dedicar-se à comunicação e ao atendimento no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, em São Paulo (SP). O trabalho nas cadeias gerou sucessos literários como “Estação Carandiru”, “Carcereiros” e “Prisioneiras”. O novo título foi sugestão da editora e caiu bem. Para ele, o ofício exige aprimoramento em diferentes situações. “A medicina é um trabalho incerto. Duas pessoas nunca são exatamente iguais”.

Ironicamente, o médico que convive com a morte ainda tem certo medo dela. Para despistá-la, ele se mantém em movimento, correndo maratonas e atendendo os presos com quem tanto aprendeu.

Ainda hoje, afirma ser o único médico no CDP onde trabalha — e não pretende parar. “O trabalho na cadeia tem um sentido de urgência”, diz nesta entrevista à Ecoa.

Ecoa – O senhor diz que a medicina é um exercício de empatia. Como se manter empático no Brasil em 2022?

Drauzio Varella – A idade traz um pouco de sabedoria. Você passa por isso que estamos passando outras vezes. Já tivemos uma fase muito dura e terrível no Brasil com a ditadura militar, com AI-5, uma repressão brutal, execuções de inimigos, tortura de pessoas inocentes.
Nós temos uma fase melhor do que aquela. E essa dicotomia, essa divisão da sociedade, não vai durar muito tempo. Não existe mais espaço e tempo para a violência daquela época. As coisas vão se acalmar com o tempo, mas temos 30 milhões de pessoas com insegurança alimentar. São milhares de famílias. É muito duro sentir que não existe um esforço nacional para acabar com isso.

Ecoa – Então, a empatia se dá por essa compreensão de que as coisas passam?

DV – Acho que sim. Acho que a vida é essa aqui. É um grande privilégio viver nessa terra. Estou chegando aos 80 anos com uma condição física que não me limita. Posso viajar o país, vou e volto sem limitações. É um privilégio enorme, apesar de estarmos em uma situação complicada. A vida não é simples. Tem fases melhores e piores e a gente tem que ser, eu acho, agradecido quando está bem, vivo e por experimentar os prazeres que a vida e o corpo podem proporcionar. Procuro ter essa visão mais otimista por ter vivido tantos anos sem uma doença grave.

Ecoa – No novo livro, o senhor trata de como as pessoas começaram a buscar a felicidade, às vezes até pela medicação. Quais são os efeitos dessa busca e como ela é feita?

DV – A gente tem uma visão um pouco romântica da existência, uma ideia de que tem que estar feliz o tempo inteiro. A felicidade permanente é só na infância. Quando cresce a gente passa só uns dias muito felizes, como quando faz uma viagem, quando está com amigos… Uma vez escrevi na Folha de S. Paulo que a felicidade é como um pássaro arisco: mal pousa e já levanta voo. Você fica feliz, mas os pensamentos são desviados pela preocupação com cartão de crédito que vai estourar, a falta de dinheiro para pagar. A gente tem que se conformar que é assim, que em boa parte do dia a gente faz coisas que dão pouco ou nenhum prazer.

Ecoa – A pandemia tirou o estímulo dessa busca por felicidade?

DV – Tem sido uma coisa cansativa. A gente não conhecia esse estresse. Ver os amigos e os familiares correndo risco morte é um estresse. Estresse não é só pegar trânsito e se irritar — o que na verdade é um aborrecimento. O estresse de verdade é essa preocupação generalizada, que o tempo inteiro te deixa preocupado com o que vai acontecer. Eu acho que a pandemia fez aflorar isso de um jeito perigoso.

Ecoa – E tem remédio para essa sensação?

DV – Olha [suspira]. Tem gente que é mais equilibrada, apesar de sentir essa pressão. Uns fazem yoga e ficam tranquilos, outros passam um tempo desligados desses aparelhos diabólicos que infernizam a nossa vida. Eu não consigo nenhum desses métodos. Imito o que nossos antepassados faziam na época das cavernas. O cara saía da caverna, de repente dava de cara com o leão e só tinha duas alternativas: se atracar com o leão, ou sair correndo. Se ele saísse com vida, gastava todos aqueles mediadores do estresse, a respiração acelerada que desvia o sangue para os músculos. A adrenalina. Eu faço a mesma coisa. Corro longas distâncias, até ficar bem cansado. Me sinto muito mais tranquilo depois. A atividade física ajuda muito.

Ecoa – O senhor dedica um capítulo inteiro ao cigarro no seu livro, o que é curioso. O que você aprendeu com a dependência?

DV – Primeiro, me ensinou que a droga quebra o caráter do usuário. Você fica de joelhos. Eu comecei a fumar com 17 anos, dizendo que iria parar rápido. Assim, passaram-se 19 anos. Um tempo absurdo. O cigarro é uma droga absurda e faz as pessoas sofrerem muito. Tratei muitos amigos e amigas da adolescência com uma história de vida semelhante a minha. E agora temos as companhias de cigarro eletrônico. É o maior crime da história do capitalismo depois da escravidão! Não consigo achar outro crime semelhante que continue afetando tantas pessoas.

Ecoa – E o senhor fechou seu consultório há dois anos. Sente falta?

DV – Olha, eu gosto de atender. Gosto de examinar doente. Senti mais falta do [Centro de Detenção Provisória] do Belém quando não podia entrar mais lá durante pandemia. O trabalho na cadeia tem um sentido de urgência, pois não tem outro médico lá. A maioria dos CDPs não têm médico nenhum. Se eu não for na segunda-feira, sei que eles não terão atendimento. Percebi que esse trabalho lá é muito mais necessário do que o trabalho no consultório. Fui um dos primeiros oncologistas de São Paulo. Hoje, tem uma meninada ótima, formada em grandes centros internacionais. Posso ser substituído na clínica, mas na cadeia não é assim. Chega uma idade que você sente que precisa aproveitar o máximo do seu tempo. Então, onde é que eu vou ser mais eficiente e, consequentemente, feliz enquanto estiver em boa forma? Cheguei à conclusão que o mais importante seria me dedicar a educar sobre saúde, algo que fazia nas horas vagas e que poucos médicos tiveram a chance de fazer. Seria melhor atender a 20 pessoas que poderiam consultar um médico tão bom ou melhor do que eu, ou usar o programa de televisão à noite, a coluna na Folha, na Carta Capital, no meu site com 8 milhões de acessos, meus três milhões de inscritos no YouTube? É aí que tenho que atuar, não é verdade?

Ecoa – No livro, o senhor narra o medo da morte, mesmo lidando com ela várias vezes. Não tem jeito de se acostumar com essa ideia, mesmo?

DV – Lidei com morte na clínica e por violência na cadeia, especialmente no Carandiru. Eu tenho medo da morte violenta, claro, de alguém sacar um revólver contra mim. Mas quando a morte vem de um jeito inexorável, ela traz também um entendimento. Você se desliga da vida espontaneamente, a doença traz uma resignação. Chega um ponto que o corpo vira uma fonte de sofrimento e você começa a não ter capacidade de reação. Vi isso com meus doentes a vida inteira. Esse tipo de morte natural acho que a gente não tem como se preocupar. A morte por violência traz desespero. Nunca vi um morto por doença se debater em desespero. Chega a um ponto que reagir é inútil. Sabe, eu sou ateu e não tenho expectativas. Acho que vou morrer e acabou, deixo de existir. Aí me perguntam: a vida é só isso? É só isso, pô. Não tá bom?

Com informações do Ecoa / Uol

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