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“Sou o governador que mais cumpriu compromissos de campanha”, garante Wilson Lima

Candidato à reeleição, ele destacou em entrevista que já cumpriu 73% dos compromissos assumidos no seu primeiro mandato

O governador Wilson Lima, candidato à reeleição pelo União Brasil, disse, na noite de hoje (22), que é o chefe do executivo estadual da região Norte que mais compromissos de campanha cumpriu e que os novos que está assumindo para um próximo mandato também serão cumpridos, ao se referir à proposta de ampliar o Auxílio Estadual.

“Tudo o que eu assumo de compromisso eu cumpro. A prova é que estamos cumprindo aproximadamente 73% daquilo que a gente assumiu de compromisso lá em 2018. Eu sou o 5º governador do Brasil que mais cumpriu compromisso de campanha e sou o 1º da região Norte que mais cumpriu compromisso de campanha”, disse Wilson em entrevista ao programa Amazonas Record.

O candidato afirmou que é possível, a partir de 2023, ampliar em 50 mil o número de famílias alcançadas pelo programa Auxílio Estadual Permanente. O Auxílio é o maior programa de transferência de renda criado na história do Amazonas e atualmente alcança 300 mil famílias, que recebem o valor de R$ 150,00 mensalmente. O benefício injeta na economia do estado R$ 45 milhões por mês e R$ 540 milhões por ano.

Economia

Perguntado sobre alternativas para a geração de emprego e renda no Amazonas, durante a entrevista, Wilson reforçou o compromisso de defender a Zona Franca de Manaus e a atuação da sua gestão para desenvolver novas matrizes econômicas, como a exploração do gás natural, o potássio, a bioeconomia e o turismo.

“Nós começamos nesse governo a explorar, de forma muito significativa a cadeia do gás natural. Foi com a quebra do monopólio do gás que a gente começou a ter algumas ações exploratórias no Campo do Azulão”, disse ao se referir aos investimentos que vêm sendo feitos na reserva de gás natural no município de Silves. Ele adiantou que a empresa que opera o campo já projeta novos investimentos, de R$ 5 bilhões, para implantação de usinas termelétricas no estado.

Para potencializar o turismo no Amazonas, Wilson ressaltou que o seu governo tem incentivado a ampliação da malha aérea no estado, com a redução de tributos para gasolina e do querosene de aviação. Ele disse que o incentivo vai atrair turistas para o estado. “Isso vai permitir que as rotas regionais sejam ampliadas. Nós vamos passar de nove municípios atendidos para 15 cidades”, acrescentou ao também destacar a retomada de voo de Manaus para os Estados Unidos.

Com informações da assessoria

Rodrigo Guedes registra em cartório compromisso de não usar recursos do Fundão Eleitoral

Foto: Kelvin Dinelli

O vereador e candidato a deputado federal, Rodrigo Guedes (Republicanos) reafirmou o compromisso de não receber os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, mais conhecido como Fundo Eleitoral ou Fundão para custear sua campanha política.

O Fundo Eleitoral é alimentado com dinheiro arrecadado dos impostos pelo governo federal e distribuído aos partidos políticos para financiar campanhas eleitorais. Este ano, o montante é de R$ 4,9 bilhões que deve ser dividido entre os 32 partidos políticos.

Para o vereador, além do Fundo Eleitoral ser mais um dos privilégios políticos existentes no poder Legislativo municipal, estadual e federal, também é uma forma dos partidos políticos terem domínios sobre os mandatos.

“Registrei em cartório meu compromisso de não receber nenhum centavo de dinheiro do fundão eleitoral. Sou o primeiro e por enquanto o único com real viabilidade eleitoral que fez o compromisso em não usar o Fundão e vou deixar aqui o principal motivo muito claro; eleito, não quero partido e ninguém no meu, no nosso mandato. O dinheiro do fundão é legal, o grande problema é depois: você já vendeu sua independência. Fora que não tenho como aceitar o fato de que os deputados e senadores aprovarem o aumento do Fundão, em plena pandemia e o povo passando fome”, disparou.

Trajetória Política

O cargo pleiteado marca mais um desafio na trajetória política do vereador que recebe destaque por defender os direitos da população e repudiar privilégios políticos.

Rodrigo Guedes foi eleito ao cargo de vereador com 4.885 votos no pleito municipal de 2020 e se destacou por contrariar os privilégios da classe política. Durante o seu mandato, foi contra o aumento da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, conhecido como Cotão de R$ 18 mil para R$ 33 mil; e o valor da verba de gabinete de R$ 48 mil para R$ 60 mil. Assim como o aumento no salário dos vereadores que subiu de R$ 15.031,76 para R$ 18,9 mil. Contrário ao aumento, o vereador realiza a doação do valor referente ao reajuste, de forma mensal, para entidades sociais.

Guedes também apresentou uma ação contra o aumento de cerca de 83% da Cota e contra a construção do segundo prédio anexo da CMM por valor aproximado a R$ 32 milhões. O vereador também devolveu o “kit self”, adquiridos pela CMM no valor de R$ 649,1 mil. Ao longo do mandato, Rodrigo Guedes assumiu o cargo de Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Bicicleta e do Ciclista da CMM e da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMPCD).

Com informações da assessoria

Bolsonaro volta a atacar urnas e entra em embate com Bonner e Renata no Jornal Nacional

Foto: Reprodução

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), voltou a atacar às urnas durante entrevista ao Jornal Nacional, na noite de hoje (22). Ele é o primeiro presidenciável a participar da série de entrevistas promovida pelo veículo e entrou em embate com os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos. Bonner começou a entrevista questionando o presidente sobre os xingamentos desferidos por ele a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e sobre os ataques recentes feitos às urnas. “O que o senhor pretendeu com isso? O senhor pretendeu criar um ambiente que permitisse um golpe?”, perguntou o apresentador do JN.

“Primeiro, você não está falando a verdade quando fala xingar ministros. Isso não existe. O que você está falando é fake news”, respondeu Bolsonaro. Em seguida, o presidente voltou a afirmar que quer transparência nas eleições.

“Há um inquérito assinado pelo chefe do TI do TSE que hacker ficaram por meses com a senha de um ministro acessando o TSE. O TSE não anunciou isso na hora que aconteceu, meses depois informou que os logs tinham sido apagados. Nós queremos evitar que haja dúvidas”.

Em seguida, Bonner o retrucou e retomou o assunto. “O senhor disse que eu fiz fake news, mas o senhor xingou o ministro do Supremo de canalha”, disse o apresentador.

“Quem vem sendo perseguido o tempo todo por um ministro do Supremo sou eu, em um inquérito totalmente ilegal. Hoje em dia, pelo que tudo indica está pacificado, espero que seja uma página virada”, respondeu Bolsonaro, que retomou o assunto das urnas em seguida. “E quem vai decidir essa questão de transparência ou não serão as forças armadas, que foram convidadas a participar das eleições”, afirmou.

Ao ser questionado sobre a defesa da intervenção militar por parte de seus apoiadores, o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, defendeu que eles tenham o direito de se manifestar e que isso faz parte da democracia.

“As manifestações não têm ruídos, não tem sequer uma lata de lixo virada na rua. Esse artigo faz parte da constituição. Isso é liberdade de expressão, faz parte da democracia, não posso eu mandar fechar o Congresso Nacional ou o STF. Vejo essas manifestações como nada demais”, disse o candidato à reeleição.

Bolsonaro, provocado por William Bonner, a assumir um compromisso de respeitar o resultado das eleições, disse que respeitará o resultado desde que elas sejam limpas, reiterando a ressalva mais de uma vez: “Seja qual for, eleições limpas devem e serão respeitadas. Serão respeitados os resultados das urnas desde que sejam transparentes”.

Pandemia

Ao falar sobre a pandemia, o presidente disse que o governo federal agiu de forma correta. ”Nós compramos mais de meio milhão de doses de vacinas, só não se vacinou quem não quis. Vocês dois acho que se vacinaram, com a vacina que eu comprei”, disse ele aos jornalistas. “Fizemos nossa parte e o grande erro disso tudo foi um trabalho forte da mídia, inclusive da Globo, desestimulando o tratamento precoce”, acrescentou o presidente.

Sobre a forma que tratou a imunização ao falar que quem tomasse a vacina poderia se tornar “jacaré”, o presidente afirmou: “No contrato da Pfizer diz que ele não se responsabilizava pelos sintomas da vacina. Por isso usei uma figura de linguagem: jacaré. E outra, eu não errei em nada no que falei. Hoje, muitos países falam que foi um erro implantar o lockdown, e que as pessoas se contaminaram muito mais em casa. Ou seja, só serviu para atrapalhar nossa economia”, disse.

Ao ser questionado pelos jornalistas sobre a situação em que ficou Manaus no auge da pandemia, ele relatou que o aconteceu lá foi algo “atípico”. Em menos de 48h chegaram cilindros lá de outros locais. Não faltou da nossa parte recursos milionários a prefeitos e governadores. Foram poucos países do mundo que fizeram isso”.

Mais uma vez questionado por Renata sobre a insensibilidade com as mortes pela covid, ele respondeu: “A solidariedade, eu demonstrei falando com as pessoas. E imediatamente demos o auxílio emergencial às pessoas. Tratei com muita seriedade essa questão. Agora, não adotei o politicamente correto, não estimulei. Quando falei sobre o que era serviço necessário, falei que seria o que levasse o pão às famílias. Lamento as mortes, mas covid não poderia ser tratada como foi inicialmente”, afirmou.
Economia

Bolsonaro também foi questionado, durante a sabatina nos Estúdios Globo, sobre a questão econômica de seu governo. Bonner fez a ressalva de que o governo Bolsonaro enfrentou a pandemia e a guerra da Rússia contra a Ucrânia, no entanto, também perguntou sobre as propostas do então candidato em 2018, como inflação baixa. O presidente disse que as promessas foram frustradas pelo cenário internacional e por questões naturais.

“As minhas promessas foram frustradas pela pandemia, por uma seca enorme que tivemos em 2021 e também pelo conflito na Ucrânia com a Rússia. Se pegarmos os dados de hoje, você vê o Brasil como único país do mundo com deflação. Um país onde teremos inflação menor que Inglaterra e EUA. Os números do desemprego também estão caindo. Nós precisamos continuar com as reformas, como fizemos em 2019. Com elas pudemos suportar 2020 e 2021”, defendeu.

Ao falar de política, a aliança com o centrão com o governo federal foi questionada por William Bonner. O jornalista lembrou que Bolsonaro se apresentou em 2018 como um outsider. Bolsonaro reagiu em tom irônico: “Você está me estimulando a ser ditador” iniciou falando com Bonner, que respondeu “eu, candidato?”.

Bolsonaro seguiu defendendo suas alianças de governo e disse: “O centrão tem 300 parlamentares, se eu deixar essa base de lado, eu não consigo governar. Então você está me estimulando a ser um ditador. São 513 deputados, 300 são de partidos de centro, pejorativamente chamados de centrão. Os 200 que sobram são do PT, do PC do B, Psol, Rede… Não dá para conversar com eles. Até porque não teriam número suficiente para aprovar sequer um projeto de lei. Então os partidos de centro fazem parte da base do governo para que possamos avançar em reformas”.

Ao falar de política, a aliança com o centrão com o governo federal foi questionada por William Bonner. O jornalista lembrou que Bolsonaro se apresentou em 2018 como um outsider. Bolsonaro reagiu em tom irônico: “Você está me estimulando a ser ditador” iniciou falando com Bonner, que respondeu “eu, candidato?”. Bolsonaro seguiu defendendo suas alianças de governo e disse: “O centrão tem 300 parlamentares, se eu deixar essa base de lado, eu não consigo governar. Então você está me estimulando a ser um ditador. São 513 deputados, 300 são de partidos de centro, pejorativamente chamados de centrão. Os 200 que sobram são do PT, do PC do B, Psol, Rede… Não dá para conversar com eles. Até porque não teriam número suficiente para aprovar sequer um projeto de lei. Então os partidos de centro fazem parte da base do governo para que possamos avançar em reformas”.

Meio-ambiente e Educação

Bolsonaro foi questionado também sobre as atitudes e falas de Ricardo Salles, ex-ministro do Meio-Ambiente. “Na Amazônia tem quase 30 milhões de habitantes e qualquer propriedade lá tem que preservar 80% da área e usar 20%. Agora, porque não se fala na França que está pegando fogo, e de outros países, isso [pegar fogo na floresta] pode acontecer. Olha só, a Amazônia é do tamanho da Europa Ocidental. Você pensa que é fácil fiscalizar tudo. O Brasil é uma grande potência de energia hidrogênio verde e nós vamos exportar isso para Europa toda. Ou seja, o Brasil é um exemplo para todos os outros”.

Já sobre o caso envolvendo Ministério da Educação, não acredita que possa ser chamado de escândalo.
“No começo não tinha nada contra ele [ministro], agora se tiver hoje em dia é outra história. Agora se tem um pastor ou outro no gabinete dele, qual o problema? Agora se ele tá fazendo coisa errada, é outra coisa. Nós que começamos a investigar o caso dos pastores, não foi a PF”, disse. Sobre a rotatividade de ministros da Educação, ele afirmou que não é certo, mas pode acontecer.

Por fim, ele falou sobre a possível interferência na PF. “Primeiramente, quem me acusou de interferência da PF foi o ex-ministro Sérgio Moro, falou que a prova disso estava em uma sessão reservada nossa. Foi revelado essa gravação, não acharam nada. A PF, com a saída do Moro, melhorou e muito. Ninguém comanda a PF, se pudesse comandar, o Lula teria comandado, a Dilma, o Temer. Não tem interferência lá”, disse.

Com informações do Terra

David Almeida muda titulares da Semsa e Semasc, e vice-presidente da ManausCult

Foto: Semcom

O prefeito de Manaus, David Almeida, mudou os comandos das Secretarias Municipais de Saúde (Semsa); da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); e da vice-presidência da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult). A primeira troca já está publicada em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM), desta segunda-feira (22), que recolocou a médica Shádia Fraxe como titular da Semsa.

Na Semasc, o então subsecretário Operacional e de Assistência Social, Eduardo Lucas, assume a pasta, no lugar de Jane Mara Moraes.

Com a saída de Cristian Pio Ávila da vice-presidência da Manauscult, assume o cargo, a atual diretora de Turismo do órgão, Oreni Braga.

Ambas as nomeações serão publicadas ainda hoje (22), na edição regular do DOM.

Com informações da Semcom

Amazonino anuncia robusto programa de habitação com a construção de 10 mil casas

Foto: Clovis Miranda

O candidato da federação PSDB-Cidadania ao governo do Estado, Amazonino Mendes, anunciou hoje (22), que uma das prioridades de seu programa de governo será a construção de 10 mil casas populares aos amazonenses a partir de 2023. A execução do programa de habitação anunciado por Amazonino “seguirá uma marca de suas gestões anteriores que resultou na entrega de 80 mil moradias no estado enquanto foi governador e prefeito de Manaus”, segundo o candidato.

Amazonino ponderou que “o governo do estado tem obrigação de garantir moradia digna aos amazonenses, seja em Manaus ou nos municípios do interior” afirmou dizendo que “só num conjunto, eu fiz mais de 10 mil, no Nova Cidade. Amazonino vai voltar para fazer de novo casa para você”, garantiu.

Amazonino Mendes e o candidato a vice-governador Humberto Michiles (PSDB) firmaram compromisso em plano de governo para a promoção de ações de regularização fundiária na capital e no interior, além da retomada da construção de casas e conjuntos habitacionais populares.

Ações

Segundo relatório da assessoria de campanha, Amazonino, candidato da “A Força do Povo”, em seu primeiro mandato como governador do Amazonas, em 1988, criou o bairro Amazonino Mendes, conhecido como Mutirão. Naquele governo, Amazonino construiu, ainda de acordo com o relatório, mais de 20 mil casas populares, os conjuntos habitacionais Renato Souza Pinto, Oswaldo Frota, Armando Mendes, Santa Etelvina e Galileia, além de núcleos da Cidade Nova, Nova Cidade, Buritis II e Deus é Fiel.

A preocupação com os lares dos manauenses resultou na urbanização dos bairros Ouro Verde, Armando Mendes, Pantanal, Monte Sinai, Bairro da Paz. Em 1996, Amazonino implantou o Francisca Mendes. Já em seu terceiro mandato como prefeito de Manaus (2009 a 2012), Amazonino fez a entrega de 76 unidades do Residencial Deus é Fiel e mais 603 no Buritis I. Ele deixou em execução mais 1.453 unidades no Buritis II, relata o documento da assessoria de campanha do candidato ao governo do Amazonas.

Amazonino Mendes, de acordo com as informações do relatório, construiu ainda milhares de casas no interior do Amazonas, entre eles, o conjunto Fábio Lucena, em Manacapuru; o conjunto Pedro Manoel de Oliveira, em Maués; o conjunto João Novo e expansão do Conjunto Macurany, em Parintins. Mendes fez ainda os conjuntos Novo Horizonte, em Itacoatiara; Newton Cabral, em Manicoré; Parque das Castanheiras, em Tefé; Mangabeiras, em Humaitá; o Parque Residencial Naide Lins de Albuquerque, em Coari; o conjunto Umanizal, em Benjamin Constant.

Em sua quarta administração no governo do estado, no mandato tampão (2017/2018), o ex-governador deixou um contrato assinado com a Caixa Econômica Federal no valor de 24.600 milhões para a construção de 300 unidades habitacionais. Amazonino também fez a entrega de 7.184 títulos definitivos em diversos bairros da capital e mais 4.056 no interior, afirma a assessoria de Amazonino Mendes.

Com informações da assessoria

Sedecti apresenta edital de financiamento para projetos de impulso a cadeias produtivas

Foto: Kevin Sousa / Sedecti

A pedido da Sudam, a Sedecti será a articuladora junto a instituições de ensino e pesquisa para mobilizar a construção de projetos voltados ao desenvolvimento da produção em territórios do Amazonas. Instituições podem submeter projetos até 30 de setembro

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) reuniu-se hoje (22) com instituições de pesquisas e ensino para apresentar o edital de projetos relacionados ao desenvolvimento da produção do Amazonas. A demanda é uma solicitação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que filtrará e avaliará as propostas. A reunião ocorreu no auditório da Sedecti, na Cachoeirinha.

De acordo com o documento enviado pela Sudam à Sedecti, o objetivo do edital é estimular o desenvolvimento de territórios, cidades e regiões, ampliando a estruturação produtiva e urbana, e a provisão de serviços públicos para redução das desigualdades socioeconômicas em múltiplas escalas.

Os pesquisadores interessados em submeter seus projetos, devem enviar proposta até o dia 30 de setembro para o e-mail: [email protected]. Após o envio, a Sudam fica responsável pela captação.

O secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) da Sedecti, Luiz Herval, contou como surgiu o convite para a Secretaria ser proponente e gestora de recursos.

“A Sudam enviou um ofício ao secretário Angelus Figueira, ofertando linhas de financiamento para diversas cadeias produtivas no Amazonas. O orçamento de cada projeto será de R$500 mil. Convidamos as instituições de pesquisas e ensino, tanto públicas, quanto privadas, para que fizéssemos os projetos no prazo estipulado. Professores e coordenadores, estiveram na Sedecti para tirarem dúvidas sobre o edital. O intuito é trabalhar juntos as cadeias produtivas prioritárias”, esclareceu Herval.

A reunião contou com a presença de mais de 30 pesquisadores e representantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

“É uma oportunidade para podermos complementar projetos que estão já iniciados. Temos cadeias produtivas bastantes consolidadas, mas que precisam ainda de determinados apoios. Vejo como uma grande oportunidade em fazer com que todos os envolvidos nesse processo possam dialogar da melhor forma”, disse o secretário executivo.

Eleições 2022 terão recorde de mesários voluntários, diz TSE

(Foto: Roberto Jayme/TSE)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (22) que as eleições de outubro terão cerca de 830 mil mesários voluntários. O número é 93% maior em relação ao pleito de 2018, quando 430 mil pessoas pediram para exercer a função.

No total, 1,7 milhão de mesários vão trabalhar nas eleições. 52% do total foram convocados e 48% são voluntários.

Em relação às eleições municipais de 2020, o aumento no número de mesários voluntários foi de 23%.

Além de colaborar com a democracia, os mesários voluntários recebem diversos benefícios, como contagem dos dias trabalhados como horas complementares em cursos universitários, desempate em concursos públicos, além de dois dias de folga no trabalho, se concluir o treinamento.

*Com Agência Brasil

Indígenas vão à Justiça contra 60 demandas de garimpo que podem afetar 45 mil

Indígenas contestam processos com intenção de exploração de ouro em terras do médio e alto rio Negro. (Foto: iStock)

Organizações indígenas contestam na Justiça a existência de 60 processos ativos na ANM (Agência Nacional de Mineração) com intenção de exploração de ouro em terras do médio e alto rio Negro.

Os empreendimentos, se levados adiante, vão impactar a vida de 45 mil indígenas, conforme documento da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) protocolado em julho na Justiça Federal no Amazonas. A petição leva em conta um levantamento feito pelo ISA (Instituto Socioambiental).

A região no noroeste do estado, que engloba a fronteira com Colômbia e Venezuela, é uma das mais preservadas da Amazônia.

Conhecido como Cabeça do Cachorro, pelo formato no mapa, o lugar abriga indígenas de 23 etnias. Eles vivem em 750 comunidades de nove terras indígenas, nas imediações de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos.

Às margens esquerda e direita do rio Negro estão 61 comunidades, onde vivem 3.800 indígenas que sofreriam os impactos dos garimpos de ouro. Às margens dos afluentes do rio estão outras comunidades, o que amplia a população atingida para 45 mil, segundo os dados compilados pelas organizações.

Os 60 requerimentos ativos na ANM buscam autorizações para pesquisa e exploração de ouro em áreas que somam 149 mil hectares, quase o tamanho da cidade de São Paulo.

A manutenção desses requerimentos contraria decisões da Justiça Federal no Amazonas, que já determinou a invalidação desses processos diante da ilegalidade da exploração de ouro e outros minérios em áreas de terras indígenas.

A Constituição Federal estabelece que uma lei deve prever as “condições específicas” para pesquisa e lavra de minerais nesses territórios. Além disso, o Congresso deve aprovar eventuais projetos de mineração. Como nunca houve essa regulamentação, a mineração em terras indígenas é vedada na prática.

O governo Jair Bolsonaro (PL) atua para a liberação dessas atividades. Em 2020, um projeto de lei foi enviado ao Congresso pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O texto regulamenta os pontos previstos na Constituição e libera a exploração. Apesar da aprovação de urgência no Congresso, a proposta não avançou mais.

Dos 60 pedidos da ANM, 25 foram protocolados no governo Bolsonaro, na esteira da expectativa de regulamentação. Se levados em conta outros processos de exploração mineral, referentes a estanho, cassiterita, nióbio, cascalho e areia, o número de requerimentos ativos chega a 77.

Procurada, a agência não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Em dezembro de 2021, uma série de reportagens do jornal Folha de S.Paulo revelou que o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, autorizou o avanço de sete projetos de exploração de ouro na região da Cabeça do Cachorro.

Os projetos englobam áreas que somam 12,7 mil hectares e estão em trechos e ilhas do rio Negro que cortam duas terras indígenas, onde vivem povos de 11 etnias.

O ministro do GSI é secretário-executivo do Conselho de Defesa Nacional, a quem cabe autorizar projetos de mineração na faixa de fronteira -até 150 quilômetros adentro.

Depois da revelação, partidos e congressistas apresentaram pedidos a STF (Supremo Tribunal Federal), PGR (Procuradoria-Geral da República), MPF (Ministério Público Federal) e Congresso para derrubar os atos de Heleno.

O MPF passou a investigar as autorizações. Duas ações passaram a tramitar no STF.

Heleno, então, recuou e decidiu cancelar as medidas, diante da constatação por órgãos do governo de que os chamados assentimentos prévios liberaram projetos em áreas de terras indígenas.

A contestação feita pela Foirn se dá no curso de uma ação popular em tramitação na Justiça Federal no Amazonas. A ação foi movida por parlamentares após a publicação das reportagens e já teve manifestação favorável do Ministério Público, que pediu a suspensão dos requerimentos que incidem em duas terras indígenas.

O levantamento do MPF apontou 33 requerimentos para lavra, pesquisa ou licenciamento, a grande maioria para exploração de ouro. Os dados usados pela Foirn, que pede para fazer parte da ação, mostram que o problema é ainda mais abrangente.

As organizações levaram em conta os requerimentos ativos nas áreas das terras indígenas Jurubaxi-Téa, Rio Téa, Yanomami, Médio Rio Negro I, Médio Rio Negro II e Cué-Cué Marabitanas -um dos assentimentos prévios assinados por Heleno incidia sobre esta última.

A região é um “mosaico de áreas ambientalmente protegidas”, segundo a petição da Foirn. Além das terras indígenas, fazem parte da região o Parque Nacional Pico da Neblina -também afetada pela autorização do ministro do GSI- e a Floresta Nacional do Amazonas. “É a maior região úmida do mundo”, cita o documento protocolado na Justiça.

“O rio, além de ser fonte de recursos naturais para estes povos, compreende a dimensão da territorialidade ancestral dos indígenas que milenarmente ocupam a bacia do rio Negro”, afirma a Foirn na petição. “É, ainda, um local sagrado, que integra a cosmovisão indígena, sendo palco de diversos mitos de origens dos diferentes povos que habitam a região.”

Em 2021 e 2022, houve uma intensificação de garimpo ilegal no médio rio Negro, conforme a federação. Denúncias foram apresentadas ao MPF e ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Os próprios processos que tiveram assentimentos prévios anulados pelo ministro do GSI continuam ativos na ANM. Um único empresário tenta explorar ouro em 36 mil hectares na região, inclusive em terrenos da União. O pedido mais recente foi formulado no último dia 16.

“O garimpo ilegal traz, além da degradação ambiental, impactos sociais expressivos à região. Casos de estupros, brigas e assassinatos voltaram a fazer parte do cotidiano dos moradores do médio rio Negro, que se encontram ameaçados também pelo aumento da atuação de narcotraficantes”, afirma o documento. Para a organização indígena, autorizações de garimpos vão piorar a situação.

Presidente da federação, Marivelton Barroso afirma que qualquer exploração minerária no rio Negro impacta as terras indígenas e os povos que moram nesses territórios. Segundo ele, cada vez mais surgem balsas e dragas de médio e grande porte.
“Os mais afetados seremos nós. Não são o governo, as empresas, a sociedade urbana, mas a gente que está dentro do território. Não temos proteção do Estado, e o assédio acaba chegando às comunidades”, diz.

O projeto Planeta em Transe é apoiado pela Open Society Foundations.

*Com Folhapress

 

Voluntários da Lacc promovem manhã de solidariedade e afeto a pacientes da FCecon

O mastologista Jesus Pinheiro, explica que esse tipo de atividade contribui para a recuperação dos pacientes. “Não custa nada e faz muito bem a todos”, afirma

A Liga Amazonense Contra o Câncer (Lacc) mobilizou voluntários que visitaram na manhã de hoje (22), pacientes em tratamento na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), no bairro Dom Pedro, para exercitar mais uma vez a solidariedade, com a entrega de brindes alusivos ao Dia dos Pais, e reforçar a humanização no ambiente hospitalar, com acolhimento às pessoas que lutam contra o câncer. O presidente da instituição, mastologista Jesus Pinheiro, explicou que esse tipo de atividade contribui para a recuperação dos pacientes e amplia o vínculo entre eles e os profissionais que atuam na oncologia.

Foram entregues durante a visitação aos leitos e aos setores de Oncologia Clínica, Radioterapia e Ambulatório, cerca de 70 kits de higiene pessoal, além de bonés doados a partir de uma campanha desenvolvida pelo Departamento de Call Center da Lacc, nas últimas semanas.

“Procuramos levar carinho e estimular esses atos de amor ao próximo, uma vez que a luta contra o câncer é árdua e muitas vezes prolongada. Muitos pacientes acabam passando mais tempo no hospital do que em casa, com seus familiares e amigos. Então, acaba sendo uma forma de confortá-los e de mostrar que eles não estão sozinhos nessa batalha”, explicou Pinheiro.

Na sede da Lacc, também no Dom Pedro, houve, no último fim de semana, a tradicional comemoração de Dia dos Pais, com sorteio de brindes aos pacientes acolhidos pelos projetos sociais da entidade, oferta de lanches, atividades recreativas e muita interação. Os funcionários e voluntários da ONG também estiveram presentes.

“Nossos projetos sociais buscam levar apoio às famílias dos pacientes oncológicos. Alguns deles vêm do interior e não têm onde ficar e nem condições financeiras de se manter em Manaus. Por isso, oferecemos um quarto custeado pela Lacc, nas proximidades da FCecon, para pessoas selecionadas pelo Serviço Social do hospital, que atendem os requisitos necessários e que estão em situação de vulnerabilidade. Também doamos, semanalmente, cerca de 100 cestas básicas às famílias cadastradas, além de contribuir com a destinação de passagens fluviais e terrestres para os que precisam retornar a Manaus para tratamento. É uma forma de garantir que elas não abandonem o tratamento”, destacou Jesus pinheiro.

Conheça a Lacc e saiba como doar

A Lacc foi fundada há 64 anos e desenvolve ações sociais e educativas no Amazonas, através de recursos doados pela população. Entre os projetos, estão: a destinação mensal de cestas básicas a pacientes com câncer, que se encontram em situação de vulnerabilidade social; o aluguel de quartos nas proximidades da FCecon, para acolher pacientes vindos do interior; o transporte de pacientes em tratamento de quimioterapia e radioterapia; a aquisição de alimentação especial para pacientes com restrição alimentar, em decorrência do câncer; o custeio de passagens terrestres e fluviais aos que moram em outras cidades do Amazonas, entre outros.

Para doar à Lacc, basta ligar para os telefones (92) 98484-5436 / 2101-4900, acessar o site www.laccam.org.br ou fazer uma transferência de qualquer valor via PIX , com a seguinte chave: CNPJ 04.499.182/0001-48 .

Com informações da assessoria

‘Negócio Cultural’ abre 200 novas vagas para empreendedores em busca de oportunidades

O projeto Negócio Cultural oferece oportunidades de transformação em empreendimentos e na própria vida dos empresários

Iniciativa é gratuita e resultado de parceria entre a Águas de Manaus e a Prefeitura de Manaus

O caminho do empreendedorismo ainda assusta muita gente que não sabe por onde começar ou se possui os recursos para concretizar o negócio próprio. Após quase duas décadas de jornalismo, Márcia Silveira, 52 anos, hoje tem uma história de sucesso para contar enquanto empreendedora do segmento de gastronomia, e o projeto “Negócio Cultural” faz parte disso. Promovido desde junho através de uma parceria da Águas de Manaus e da Prefeitura de Manaus, a iniciativa está com 200 novas vagas abertas. Atualmente, mais de 1.200 pessoas participam do projeto.

A reinvenção profissional de Márcia começou sob as mesmas condições que as mudanças profissionais de milhares brasileiros. Por conta da pandemia de Covid-19, ela não tinha mais como manter o ritmo do blog “Casa de Doda”, no qual falava sobre as viagens que fazia e as cidades em que morou. Ela viu uma oportunidade no aumento da demanda de produtos com entrega a domicílio e, a partir daí, nasceu a “Márcia Silveira – Comida Com Afeto”.

“Por que Comida Com Afeto? Porque era o que mais as pessoas precisavam naquele momento: afeto, carinho, algo que as fizesse presente na vida de seus familiares e amigos, mesmo que à distância”, resume.

Em 2021, ao retornar para Manaus, cidade onde morou no fim dos anos 1990, a gaúcha começou a colocar em prática a ideia de vender tábuas de frios e cestas de café da manhã. “Fiz uma pesquisa sobre a concorrência, sobre o mercado local, sobre os possíveis clientes. Identifiquei que já existiam algumas empresas bem estabelecidas nesse segmento, mas não me intimidei! Acredito que concorrência é algo muito saudável pois não nos deixa ficar parados, precisamos sempre estar inovando para cativar o cliente. Depois de chegar aqui em Manaus ainda esperei uns 3 meses antes de iniciar o trabalho”, diz.

Nesse meio tempo, ela fez cursos livres para entender mais sobre plano de negócios. Foi quando viu o anúncio do Negócio Cultural. “Achei a iniciativa maravilhosa, pois dava a oportunidade de empreendedores, tanto pequenos quanto grandes, de poderem ter acesso a uma trilha de conhecimento de tudo o que norteia a criação de uma empresa, ensinando inclusive como abrir um MEI, quais as informações buscar para entender o que estamos vendendo, produzindo etc.”, afirma a empreendedora.

Dinâmica

Um dos maiores programas privados gratuitos do Brasil, o Negócio Cultural tem o intuito de conscientizar os participantes sobre a importância de se ter um empreendimento voltado para a sustentabilidade e oferecer facilidades para quem já possui o próprio negócio. Trata-se de uma ação com apoio da Secretaria Especial da Cultura, patrocinada pela Aegea Saneamento por meio do Instituto Aegea, pela concessionária Águas de Manaus, e realizada pela Ecotransforma Produções e NTICS Projetos.

“Acho importantíssimo que as empresas tenham essa consciência de levar para a comunidade onde atuam essas oportunidades de conhecimento, principalmente para alavancar pequenos empreendedores, pois nem todos têm acesso a esse conhecimento. Às vezes, os cursos são pagos e muitos não conseguem dispor desse valor. Um curso desse nível e gratuito, é a cereja do bolo, para podermos deixar nossas pequenas empresas redondinhas e no caminho certo para alcançarmos o sucesso”, sintetiza Márcia.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site https://negociocultural.com.br/. Podem participar microempreendedores locais, pequenos produtores e jovens a partir de 15 anos que queiram abrir um negócio para geração de renda ou otimizar um negócio já existente.

Com informações da assessoria

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