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FUnATI começa amanhã vacinação contra Influenza para pessoas com mais de 60 anos

Foto: Edimilson Pereira / FUnATI

Vacinas serão ofertadas para os grupos prioritários

A Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), em parceria com a Prefeitura de Manaus, promove, de amanhã até sexta-feira (10 a 14), uma campanha de vacinação contra a Influenza (gripe), na Policlínica Gerontológica da FUnATI Darlinda Esteves Ribeiro, localizada na avenida Brasil, 11.430, bairro Santo Antônio, zona oeste da capital. A vacinação vai ocorrer das 8h às 12h.

A iniciativa, que adere à 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe), será destinada às pessoas idosas com 60 anos ou mais, trabalhadores das Forças Armadas, da saúde, professores, pessoas com comorbidades e Pessoas com Deficiência (PcD) permanente. As vacinas serão disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde da capital (Semsa Manaus).

De acordo com o reitor da FUnATI, Euler Ribeiro, a FUnATI continua incentivando a atualização do esquema vacinal para o público idoso. “Esta parceria com a Semsa tem sido muito importante para conscientizar sobre a importância da vacina como estratégia de proteção coletiva e individual”, destacou.

A titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe, destaca que a parceria com a FUnATI tem sido importante para uma série de ações de saúde como foi o caso da oferta da bivalente para os idosos que estudam naquela instituição.

“Temos certeza que a vacinação contra a Influenza também será bem-sucedida. Agradecemos o apoio da fundação no compromisso de proteger as pessoas do grupo prioritário contra as formas graves da Influenza”, assinala.

Documentos

Os documentos necessários para imunização são: documento oficial com foto, CPF, Cartão do SUS e carteira de vacinação na recepção da Policlínica.

Com informações da FUnATI

Shopping Manaus ViaNorte apoia 25 empreendedores em feira diária de produtos regionais

Shopping Manaus ViaNorte apoia 25 empreendedores em feira diária de produtos regionais

Aos domingos, a feira funciona das 13h às 21h

Grupo de 25 empreendedores e produtores rurais do município de Rio Preto da Eva, localizado a 80 quilômetros de Manaus, expõe seus produtos na Feira ViaNorte, realizada diariamente, a partir das 12h, com entrada gratuita no Shopping Manaus ViaNorte.

A feira fica dentro do centro de compras, ao lado das Lojas Americanas, no 1º Piso, com várias opções de frutas, verduras e outros produtos naturais sem agrotóxicos, com valores acessíveis para a população da Zona Norte.

No espaço, também são vendidos queijos, leites, tapioca, tacacá, bolos e doces, além de peças de artesanato produzidas por integrantes do Instituto Mãos Que Criam Artes, organização beneficente que apoia mulheres vítimas de câncer e que é responsável pela organização da feira.

“Estamos com grandes expectativas para 2023, principalmente porque temos colaboradores muito dedicados e porque sabemos trabalhar com a versatilidade de produtos, sempre oferecendo o melhor aos nossos consumidores”, destaca a organizadora da feira e presidente do Instituto Mãos Que Criam Artes, Auryneth Alves.

Na avaliação do gerente de Marketing do Shopping Manaus ViaNorte, Vinícius Teixeira, quando o assunto é sustentabilidade e incentivo à economia verde, a feira é um exemplo a ser seguido. “O ViaNorte sempre realiza eventos, atividades, parcerias e projetos pensando no tripé da sustentabilidade ambiental, econômica, criativa, verde e social. Logo, todos se beneficiam deste ecossistema empreendedor”, pontua.

Os interessados em expor seus produtos e serviços na feira, devem entrar em contato com o Instituto Mãos Que Criam Artes, por meio do telefone (92) 98465-8263.

A feira acontece diariamente, com variações de horários: de segunda a quarta, das 13h às 21h30; de quinta a sábado, das 12h às 22h; e aos domingos, das 13h às 21h. O Shopping Manaus ViaNorte está localizado na Av. José Henrique Bento Rodrigues, 3760, bairro Monte das Oliveiras.

Com informações da assessoria

Cem dias de governo: Lula é o único presidente sem nova marca no início da gestão

Foto: Agência Brasil

Presidente relançou programas de seus governos anteriores, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Especialistas apontam o slogan ‘União e Reconstrução’ como mote da estratégia e uma amostra de que o país continua polarizado

Sob o slogan “União e Reconstrução”, Luiz Inácio Lula da Silva é o único presidente a não criar uma nova marca em seus cem primeiros dias de governo, apenas reembalando programas de suas gestões anteriores. Ele foi também o que enfrentou as piores crises em poucas semanas à frente do Palácio do Planalto, como os atos golpistas de 8 de janeiro e a morte de indígenas na reserva ianomâmi.

Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Mais Médicos (criado pela presidente Dilma Rousseff) e Água para Todos são alguns dos programas reeditados por Lula.

Já seus antecessores buscaram imprimir novas marcas. José Sarney (1985-1990), primeiro presidente civil após a ditadura militar e que vendia a imagem de “recondutor” da democracia ao reprovar o uso de decretos-lei e por sancionar a volta das eleições presidenciais diretas, lançou mão de programas sociais de atendimento a grávidas e mães jovens de baixa renda, pacote de estímulo a novos empregos como frentes de trabalho nas áreas de saneamento e habitações populares, e projeto de melhoria da merenda escolar, todos sob o slogan “Tudo pelo Social”.

Plano Collor

Fernando Collor (1990-1992), primeiro presidente eleito após a redemocratização, iniciou o governo com o Plano Brasil Novo — popularmente chamado de Plano Collor —, que previa a recuperação da economia e o combate à inflação. Apesar de propagandas institucionais e ações de marketing, em que o então presidente aparecia fiscalizando preços em supermercados, a marca de governo rendeu uma rejeição entre a população. O motivo principal foi o confisco do saldo de contas correntes e poupanças por 18 meses a partir da quantia equivalente a pouco mais de R$ 6 mil atuais.

Itamar Franco

Sucessor de Collor após o impeachment, o vice Itamar Franco (1992-1995) lançou ações de combate à miséria e reviu demissão de servidores promovidas por Collor. Também suspendeu um cronograma de privatizações herdado do governo anterior. Foi nos primeiros cem dias que Itamar encomendou um plano econômico que se transformaria mais tarde em seu principal legado, o Plano Real.

FHC

Já Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), que integrou o governo Itamar e foi o pai do Real, procurou focar seus cem primeiros dias em um programa de austeridade econômica. Sancionou a Lei das Concessões, que permitiu a exploração privada de serviços que antes eram exclusivos do governo, como telecomunicações e energia elétrica. Vetou o reajuste do salário mínimo no período e anunciou o planejamento de programas sociais em uma rede de proteção à população de baixa renda.

FH teve como sucessor Lula (2003-2011), que implementou em seu primeiro mandato a marca do combate à fome, batizada de Fome Zero. O petista chegou a promover uma caravana de ministros que percorreu as áreas mais pobres do país para verem de perto a miséria.

Polarização

Para o pesquisador e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) José Antônio Martinuzzo, que integra os laboratórios de Comunicação e Cotidiano (ComC) e Sociedade Midiatizada e Práticas Comunicacionais Contemporâneas (Líder), a falta de uma marca específica nos cem primeiros dias do atual governo, com o resgate de programas, mostra um país ainda fortemente polarizado.

“O slogan do governo é a tradução do seu investimento em ação e comunicação nestes cem dias. Num país dividido, é aposta arriscada, ainda que justificável. De acordo com o mapa das urnas, apesar dos desmontes e retrocessos recentes, metade da população não vê o que reconstruir. Não desejam reerguer os pilares de um passado que se diz idílico, mas cujo brilho está longe do consenso”, diz Martinuzzo.

Já a pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Mônica Rodrigues, considera “acertada” a escolha de Lula de priorizar o resgate de políticas públicas extintas ou que foram apropriadas pelo governo anterior:
— Como diz acertadamente a marca “União e reconstrução”, o foco é reconstruir boas políticas públicas que ele criou e foram desmobilizadas ou extintas. E em cem dias, num cenário de devastação como o herdado do governo anterior, a decisão foi acertada.

Dilma

Sucessora de Lula, Dilma Rousseff (2011-2016) marcou seus primeiros cem dias com ações de austeridade fiscal, cortando despesas de R$ 50 bilhões. O governo procurou manter programas de Lula, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Ainda no início da gestão, ela apresentou o Plano Brasil Sem Miséria, que na metade do primeiro ano de mandato ganhou forma como programa. A meta era tirar 16,2 milhões de pessoas da pobreza extrema.

Michel Temer

Vice-presidente que assumiu a cadeira de Dilma após seu impeachment, Michel Temer (2016-2019) marcou o início de seu governo com ações de enxugamento da máquina pública que incluíram a redução de 32 para 23 ministérios e readequação das contas públicas, além de ações na área social.

Bolsonaro

Último ex-presidente, Jair Bolsonaro lançou um programa de privatizações, flexibilizou as regras de posse de armas e reduziu o total de ministérios de 29 para 22. Ainda apresentou proposta de reforma da Previdência e projeto de lei Anticrime, com mudanças nos Códigos Penal.

As marcas de cada governo

José Sarney (1985-1990): Com a slogan “Tudo pelo Social”, fez investimentos na área social que incluíram distribuição de alimentos, rede de proteção a gestantes e mães jovens e frentes de trabalho em obras públicas.

Fernando Collor (1990-1992): Teve como grande marca o Plano Brasil Novo, popularmente chamado de Plano Collor. As ações, como o confisco do saldo de contas corrente e poupança, prometiam o controle da inflamação.

Itamar Franco (1992-1995): Durante os cem dias, readmitiu servidores demitidos por Collor e encomendou um plano econômico que se transformaria, mais tarde, em seu maior legado: o Plano Real, que freou a inflação.

Fernando Henrique (1995-2003): Pai do Real, procurou focar seus cem primeiros dias em um programa de austeridade econômica. Sancionou a Lei das Concessões, que permitiu a exploração privada de áreas como telecomunicações e energia elétrica.

Lula (2003-2011): Implementou como marca o combate à fome, batizado de Fome Zero. O petista promoveu uma caravana de 30 ministros nas áreas mais pobres do país, para que a equipe olhasse de perto a miséria.

Dilma Rousseff (2011-2016): Cortou despesas de R$ 50 bilhões e procurou manter programas de Lula, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Apresentou uma de suas marcas, o Plano Brasil Sem Miséria, criado na metade na metade do ano.

Michel Temer (2016-2019): Marcou o início de seu governo com ações de enxugamento da máquina pública que incluíram a redução de 32 para 23 ministério e a readequação das contas públicas. Promoveu ações na área social.

Jair Bolsonaro (2019-2022): Manteve como marca o lançamento de um programa de privatizações, a flexibilização das regras de posse de armas e o enxugamento da máquina, reduzindo o total de ministério de 29 para 22.

Com informações de O Globo

Relatos de trabalhadores da saúde traçam memória da pandemia em livro da Fiocruz Amazônia

Foto: Ingrid Anne / ILMD Fiocruz Amazônia

Obra documenta histórias e destaca esperanças nas falas dos usuários e trabalhadores da saúde, durante enfrentamento da Covid em comunidades da Amazônia

A pandemia deixou marcas profundas na vida das pessoas, dos trabalhadores e gestores da saúde. Pensando nisso, pesquisadores do Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia (LAHPSA) do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia) desenvolveram uma pesquisa com usuários, trabalhadores e gestores da saúde. Ao mesmo tempo, foi realizado um registro das histórias da experiência da Covid-19 no trabalho.

O livro “Práticas sociais de enfrentamento da pandemia na Amazônia: esperançando novos mundos” é o resultado da pesquisa e das oficinas realizadas em 12 municípios do Estado do Amazonas. A obra foi realizada a partir de um projeto de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (FAPEAM) e desenvolvida pelo LAHPSA/Fiocruz Amazônia, com a colaboração de alunos, pesquisadores, trabalhadores e gestores de saúde de diferentes instituições e municípios do Estado do Amazonas.

Organizado pelos pesquisadores Júlio Cesar Schweickardt, Alcindo Antônio Ferla, Thalita Renata Oliveira das Neves Guedes, Izi Caterini Paiva Alves Martinelli dos Santos, Sônia Maria Lemos e, Ana Elizabeth Sousa Reis, o livro possui 309 páginas, divididas em três sessões que contam histórias, de vivências e de memórias sobre os diferentes momentos da pandemia. “Sobrevivente do Misterioso”, “Movimentos Da Saúde Em Itacoatiara, AM: da pintura na pedra às marcas da pandemia”, “o que dizem os aspectos locais sobre os efeitos da Covid na organização da vida em Tefé, AM”, “O enfrentamento à pandemia em Presidente Figueiredo, Amazonas: entre quedas d’água, movimentos intersetoriais criativos para mitigar os efeitos da Covid-19”, “Corredeira, levando a canoa: a gestão e o cuidado em saúde na pandemia em Boca do Acre, Amazonas”, são algumas das histórias e resultados apresentadas no e-livro.

Para Júlio Schweickardt, pesquisador do ILMD Fiocruz Amazônia, um dos pontos positivos propiciados através deste trabalho, foi a participação dos gestores e trabalhadores da saúde no processo de pesquisa e de escrita da obra. “O diferencial desse livro é o fato de termos envolvidos os gestores e trabalhadores nessa escrita, então eles também foram pesquisadores, participaram da coleta, na organização dos dados, ou seja, é uma abordagem metodológica participativa e colaborativa da pesquisa.

Os resultados do projeto “Prevenção e controle da Covid-19: a transformação das práticas sociais da população em territórios de abrangência da Atenção Básica em Saúde no Estado do Amazonas”, tiveram como objetivo central, analisar as transformações sociais produzidas pela pandemia. Durante o estudo, os pesquisadores observaram uma grande capacidade de resiliência tanto de trabalhadores, como dos usuários nesses 12 municípios do Amazonas e que retratam a realidade da região amazônica.

O livro está dividido em três momentos: no primeiro com os prefácios de parceiros internacionais da Itália e Nicarágua, que tem participado das pesquisas e produções do LAHPSA e, se inseriram em diferentes momentos da pesquisa, seja como dispositivo de pensamento em atividades de ensino e extensão em atividades nacionais e internacionais, seja como colaboração na pesquisa propriamente dita. Ainda nessa sessão, os organizadores apresentam dois textos mais gerais sobre a pesquisa. Na segunda sessão, estão os capítulos que discutem os resultados da pesquisa e as estratégias municipais de enfrentamento da pandemia. Na terceira sessão, os pesquisadores destacam relatos de trabalhadores e gestores de saúde.

As narrativas apresentadas na terceira sessão da publicação são emblemáticas porque trazem a experiência de quem esteve na gestão, quem ficou em casa por ser do grupo de risco, de quem atuou nos serviços nos momentos mais trágicos da nossa história recente. O convite para escrever as narrativas das experiências foi feito a todas as pessoas participantes das oficinas, embora o grupo só tenha recebido o retorno dos profissionais e gestores do município de Parintins.

Arte da capa

Retratada na capa da publicação, uma obra do artista Rai Campo, chama atenção sobre os cuidados com o planeta. Um dos maiores trabalhos de sua experiência artística: o “Mãe D’Água”, foi pintado no reservatório da Águas de Manaus, na Ponta Negra. Feito a 27 metros do chão, em parceria com outros colegas grafiteiros, o painel representa sua amiga indígena Margô, de São Gabriel, em homenagem ao espírito que gera, acolhe, ama e garante o sustento a todos.

Rai Campos, conhecido como Raiz, é uma das grandes expressões do grafitti na região Norte. Nascido na Bahia, chegou ao Amazonas ainda criança para morar na Vila do Pitinga, dentro da Área Indígena Waimiri Atroari, onde começou a grafitar aos 14 anos por esforço próprio.

Sobre a Rede Unida

A Rede Unida é uma entidade internacional, sediada no Brasil, que se estrutura por uma Coordenação Internacional, Coordenações Regionais no Brasil, Núcleos Internacionais nos quais mantém relações de cooperação e Fóruns Temáticos, sendo o de Residências em Saúde; dos Direitos Humanos, da Diversidade e da Equidade de Raça e Gênero; Fazer-SUS; Internacional da Rede Unida; e Fórum Povos. Mantém ainda a Editora Rede Unida e TV Rede Unida com importante contribuição à publicação difusão de materiais formativos, científicos, debates e seminários sobre variados temas relacionados à saúde e à vida.

A Rede Unida se propõe a promover iniciativas conjuntas entre universidades, serviços de saúde, organizações comunitárias, arte e cultura, no Brasil e países onde mantém Núcleos Internacionais. Também coloca, em papel central, a participação ativa de estudantes e professores, de profissionais, gestores, e usuários de serviços públicos de saúde, de militantes de movimentos sociais e outros representantes da sociedade civil nacional e internacional, com a perspectiva de que essas experiências compartilhadas multiplicam o entendimento sobre saúde, a defesa da vida, e seu papel na sociedade.

Com informações do ILMD Fiocruz Amazônia

Após ataques em escolas, governo federal pede exclusão de 270 contas no Twitter

Foto: Alan Marques / Folhapress

Além das contas, o ministro Flávio Dino informou que foram cumpridos mandados de busca com apreensão de 7 armas e prisão de um suspeito

Por meio de perfil oficial do Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, divulgou ontem (8), o primeiro balanço da Operação Escola Segura, deflagrada na última quinta-feira (6). O projeto é uma parceria entre estados e tem como intuito ampliar a atuação da pasta na segurança da comunidade escolar e vai realizar ações preventivas e repressivas contra-ataques nas escolas em todo o país.

De acordo com a publicação do ministro, houve a solicitação para exclusão de 270 contas do Twitter, que vincularam hashtags relacionadas a ataques contra escolas. No TikTok foi solicitada a retirada de duas contas do ar, responsáveis por viralizar conteúdos que incitam medo nas famílias.

O relatório aponta ainda que dois mandados de busca com apreensão de sete armas e a prisão de um suspeito. O pacto de ações do Ministério da Justiça prevê o investimento de R$ 150 milhões no apoio às rondas escolares ou similares. A medida foi autorizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e será feita por meio de um edital.

Os recursos deverão sair do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e serão ofertados aos estados e municípios, que detém a competência constitucional para fazer o patrulhamento ostensivo.

Com informações do Correio Braziliense

Wilson Lima anuncia Campus Party Amazônia que promete movimentar mercado da inovação

Foto: Diego Peres / Secom

O maior evento mundial de tecnologia das coisas vai chegar ao Amazonas em outubro com a expectativa de gerar oportunidades de negócios no campo dos games e da inovação

O governador do Amazonas, Wilson Lima, lançou ontem (8), a Campus Party Amazônia, que será realizada entre os dias 11 e 15 de outubro, no Studio 5 Shopping e Convenções, em Manaus. O anúncio foi feito durante a quinta edição da Campus Party Brasília (CPBSB5), no Estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal.

Em seu discurso, ao lado do diretor da Campus Party, Francesco Farruggia, o governador destacou o potencial do Amazonas para se tornar referência nas áreas de tecnologia e desenvolvimento sustentável, e destacou que eventos como a #CPAmazônia dão visibilidade, atraem investimentos e ajudam a propor soluções para demandas como a questão da internet no estado.

“É uma oportunidade que a gente tem de conciliar tecnologia e desenvolvimento sustentável, levando também em consideração a grande quantidade de empresas de perfil tecnológico que se tem na Zona Franca de Manaus”, disse Wilson Lima, ao também destacar que essas empresas terão a chance de participar e compartilhar inovações que estarão na Campus Party Amazônia.

Anunciada inicialmente para 2020, mas adiada por conta da pandemia de Covid-19, a versão amazônica do evento é planejada para o Amazonas, conforme já acontece em estados brasileiros como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal.

Segundo o governador, a #CPAmazônia deixará um legado para o estado. “Nós já temos 50 laboratórios de robótica, e esses laboratórios serão complementados com o legado que será deixado pela Campus Party, que também vai começar a montar estruturas nas nossas escolas públicas para que outros alunos possam ter acesso ao que há de mais moderno no mundo da tecnologia”, revelou Wilson Lima.

Campus Party

Em Brasília, o evento começou na quarta-feira (5), e encerra hoje (9), no Estádio Mané Garrincha. Nesta edição, a temática games é o carro-chefe, com campeonatos de e-Sports e palestras. Além disso, temas como astronomia, biomedicina, genética e empreendedorismo são abordados nos cinco dias de evento, somando mais de 200 horas de atividades.

A Campus Party é a maior experiência tecnológica em Internet das Coisas, Blockchain, Cultura Maker, Educação e Empreendedorismo do mundo. O evento conta hoje com mais de 550 mil campuseiros cadastrados em todo mundo, e já produziu edições na Espanha, Holanda, México, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador. O evento está presente no Brasil há dez anos.

Com informações da Secom

Susana Vieira fala da próxima novela das nove: ‘É a primeira vez que vou fazer uma velha’

Suzana Vieira dá exemplo de vida e encara os 80 anos com a mesma vitalidade e bom-humor de sempre

A atriz Susana Vieira, que completou 80 anos no ano passado, disse à Folha que, quando querem ofendê-la, os internautas a chamam de velha. De cabelos grisalhos, a atriz volta às telinhas da TV Globo na próxima novela das nove e disse continuar com alegria e vigor. “É a primeira vez que vou fazer uma velha, como se fosse uma pessoa bem mais velha do que eu sou, apesar de já ter 80 anos e não aparentar”, falou à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Susana Vieira fará a personagem Cândida em “Terra e Paixão”, novela de Walcyr Carrasco que substituirá “Travessia”. Cândida é dona do bar da cidade fictícia Nova Primavera. Na trama, ela é quem sabe um segredo sobre Antonio, personagem de Tony Ramos, fazendeiro que vive um confronto com a protagonista Aline (Bárbara Reis).

Após dois anos sem atuar por conta da pandemia, a atriz está de volta e, pela primeira vez, adotou cabelos grisalhos para fazer uma personagem. Na entrevista à coluna, contou que, quando pintou os cabelos, achou que ficou bonita. “Estava assustada, tinha trauma de cabelo branco, não podia ter um centímetro, que corria para cobrir. Vários preconceitos. Mas vamos falar a verdade? Se todas as mulheres gostassem de ter cabelos brancos, não existiriam as grandes multinacionais de tinta de cabelo, né?”, disse.

Vieira relatou também que os dois anos sem atuar foram “os mais esquisitos” de sua vida. “Sem o trabalho, parecia que eu tinha caído num poço”, conta. Em 2022, disse que fez peças de teatro em Portugal e no Rio, mas foi interrompida por um quadro grave de Covid.

Na última quarta-feira (5), voltou aos estúdios. “Foi o primeiro dia de encontrar todo mundo. Fiquei emocionada e feliz. Fiz 80 anos e continuo com alegria e vigor. Eu também me chateio, fico brava. As emoções estão todas vivas e bem vermelhas: tanto o amor quanto a raiva. Tudo no seu devido lugar. Aperto o botão e ela sai”, falou à jornalista Ana Cláudia Guimarães.

Com informações da Folha de S.Paulo

‘Imperfeita’, a agência de modelos que desafia os padrões de beleza da indústria da moda

O conceito da agência de modelos ‘Imperfeita’ conquistou grandes nomes da moda internacional

A proposta da agência é potencializar a inclusão ao normalizar diferenças estéticas para ajudar a construir uma nova geração de modelos que são “perfeitos por serem imperfeitos”

Nascida como um projeto digital no Instagram durante a fase mais aguda da pandemia de covid-19 na Itália, a agência de modelos Imperfetta – Imperfeita, em português –, não para de crescer e ganhar espaço.

Com mais de 100 modelos em seu casting, o foco da estrutura criada por Carlotta Giancane são as mulheres “fora do padrão estético” que domina a moda. As mulheres são de diversas idades e têm corpos gordos, magros, com deficiências físicas ou intelectuais – ou ainda com doenças de pele, como vitiligo ou grandes cicatrizes, e estão ajudando a redefinir as noções de beleza ao representar a diversidade humana.

Aliás, o nome da agência, “I’mperfetta”, é um trocadilho simples, mas emblemático, que reflete a mensagem da empresa. A agência acredita que todos são bonitos, especialmente porque são imperfeitos, e não deve haver uma busca incessante pela perfeição.

O trabalho feito pela Imperfetta chamou a atenção e conseguiu emplacar modelos também na Semana de Moda de Milão, realizada recentemente, ou em campanhas internacionais do setor. Além disso, por conta do sucesso, a agência também abriu para homens ou para pessoas de gênero fluido.

“Tudo se desenvolveu e tomou forma em plena pandemia. Nós superamos juntas tantas dificuldades, mas sem nunca perder de vista o nosso objetivo. Para mim, como para todas as modelos que fazem parte dessa iniciativa, é fundamental continuar a colaborar para encorajar as mulheres a fazerem as pazes com o próprio corpo, normalizando as imperfeições que tornam cada uma de nós única”, disse Giancane.

Segundo a fundadora da agência, “ao invés de enterrar [os corpos] na insegurança, na vergonha, no medo do julgamento, deixemos que a nossa personalidade flutue, brilhe, exploda para que todos possam nos ver porque essa é a nossa beleza”.

Com informações do Uol e da Revista Pazes

China faz advertência e simula ‘cerco total’ a Taiwan após presidente da ilha visitar EUA

Navio da Marinha chinesa cruza pelo Estreito de Taiwan enquanto turistas passeiam na orla de Pingtan, parte do território chinês mais próximo de Taiwan (Foto: Greg Baker / AFP)

Nove navios e 71 aviões chineses participam de exercícios militares, segundo Ministério da Defesa de Taipé

O Ministério da Defesa de Taiwan identificou ontem (8), nove navios e 71 aviões de guerra da China ao redor de seu território. Segundo Taipé, as aeronaves chegaram a cruzar a chamada linha mediana, que separa extraoficialmente os espaços territoriais no mar e no ar entre as partes.

A movimentação foi detectada após Pequim iniciar três dias de exercícios militares próximos da ilha, o que inclui o treinamento de um cerco total à região. O regime chinês informou que as manobras têm o objetivo de dissuadir os esforços separatistas de Taiwan.

“Eles são uma advertência severa contra o conluio entre as forças separatistas que querem a independência de Taiwan e as forças externas”, disse o porta-voz militar chinês, Shi Yin.

Contratorpedeiros, navios com lança-mísseis, caças e navios-tanque foram mobilizados durante a atividade deste sábado, segundo a emissora estatal chinesa CCTV. “O exercício de hoje se concentra na capacidade de tomar o controle do mar e do espaço aéreo para criar um cerco total a Taiwan”, informou.

O exercício é uma reação ao encontro do presidente da Câmara de Representantes dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, na quarta (5), na Califórnia. Ele se tornou o político mais importante a se encontrar com um líder de Taiwan em solo americano desde 1979, quando a Casa Branca restabeleceu relações diplomáticas com Pequim.

Os líderes não anunciaram acordos políticos ou econômicos no encontro, que teve peso simbólico ao transmitir a mensagem de que Taipé tem respaldo internacional diante das ameaças frequentes feitas por Pequim.

China, terra do meio

O regime chinês considera a ilha de Taiwan uma província rebelde e promete retomá-la pela força, se necessário. Autoridades do gigante asiático descreveram o encontro na Califórnia como uma provocação e prometeram respostas.

O governo taiwanês, por sua vez, criticou o exercício militar, afirmando que a movimentação traz impactos negativos para a segurança e o desenvolvimento econômico da comunidade internacional. Tsai descreveu o treinamento como parte do “contínuo expansionismo autoritário da China” e disse que continuará trabalhando com os EUA para defender a liberdade e a democracia.

Um dia antes, ela já havia dito que que as pressões de Pequim não iriam interromper o relacionamento da ilha com aliados estrangeiros. “Mostramos à comunidade internacional que, diante das pressões e ameaças, Taiwan estará ainda mais unida e absolutamente não cederá à repressão”.

A presidente taiwanesa fez uma escala nos Estados Unidos depois de visitar Guatemala e Belize, dois dos últimos aliados oficiais da ilha, que recentemente perdeu o apoio de Honduras. O país centro-americano rompeu laços diplomáticas com Taiwan, agora alegando que a ilha faz parte do território chinês.

Atualmente, apenas 13 países reconhecem Taipé. A lista não inclui o governo dos Estados Unidos, que, no entanto, é um dos principais aliados e fornecedores de armas para Taiwan. Neste sábado, Washington informou que monitora a situação de perto e pediu à China moderação.

“Estamos confiantes de que temos recursos e capacidades suficientes para garantir a paz e a estabilidade na região, cumprindo nossos compromissos de segurança nacional”, informou o Departamento de Estado.

Lá fora

No ano passado, uma visita de Nancy Pelosi, que comandou a Câmara antes de McCarthy, levou ao cerco da ilha pelos militares chineses. O apoio à ilha é um dos poucos consensos bipartidários no Congresso dos Estados Unidos e, durante o mandato de Tsai, essa relação se fortaleceu.

Os exercícios deste sábado repercutiram ainda em outros governos da região. O Ministério das Relações Exteriores da Malásia divulgou comunicado declarando estar “firmemente comprometido em proteger a soberania, direito e interesses do país em suas áreas marítimas no mar do Sul da China”.

O comentário veio depois que Pequim expressou preocupações com projetos da Petronas, a estatal da Malásia que opera campos de petróleo e gás. A China reivindica soberania sobre quase toda a porção marítima, onde cerca de US$ 3 trilhões (R$ 15 trilhões) em comércio passam anualmente. Malásia, Brunei, Filipinas, Taiwan e Vietnã também reivindicam áreas.

A Petronas alega que atua na zona econômica exclusiva da Malásia e que, nos últimos anos, teve vários encontros com embarcações chinesas, cada vez mais frequentes na região. As discussões entre os dois países facilitam o aumento da influência dos EUA na Ásia: no ano passado, por exemplo, o presidente americano, Joe Biden, assumiu compromissos de longo prazo com os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), da qual a Malásia é membro.

Com informações da Folha de S.Paulo

Jornal Nacional mostra pequena cidade construída por garimpeiros na Terra Yanomami

Imagens cedidas ao Fantástico pela Força Aérea Brasileira

Obtidos com exclusividade pelo Jornal Nacional, vídeos mostram a movimentação de aviões e os estragos causados à floresta. Duas pessoas foram presas numa pista de voo clandestina.

Na Amazônia brasileira, novas imagens mostram a ação ilegal de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami. Duas pessoas foram presas em uma pista de voo clandestina.

Por trás das nuvens e mais perto, no chão, o flagrante de um crime: aviões em pistas de pouso clandestinas na Reserva Yanomami. As imagens da Força Aérea, obtidas com exclusividade pelo Jornal Nacional, mostram a movimentação de aviões de garimpeiros e os estragos causados à floresta.

À noite, os radares da FAB revelam pequenas cidades erguidas pela ilegalidade do garimpo.

A Força Aérea identifica os locais de atuação do garimpo. De cima, localiza pistas e ocupações ilegais. Essas informações são repassadas aos agentes da Polícia Federal, Ibama e Polícia Rodoviária Federal, que atuam juntos para expulsar os invasores.

Na ação conjunta desta semana, os agentes conseguiram prender o piloto de um avião, João Gabriel Floriano Cardoso, e o copiloto, Hercules Freitas. A dupla estava em uma pista ilegal de garimpo. Na abordagem, o piloto destruiu o celular, mas o aparelho dele e do comparsa foram apreendidos. A aeronave foi incendiada.

Na audiência de custódia, os dois foram liberados com uso de tornozeleira eletrônica. João Gabriel era quem pilotava uma aeronave que caiu há 12 dias no rio de uma praia em Boa Vista. Ninguém ficou ferido.

As ações de apoio aos indígenas seguem. Cerca de 350 toneladas de alimentos já foram entregues em 40 aldeias. E ainda há muito a ser feito. Imagens gravadas esta semana pelo Conselho de Saúde Indígena Yanomami mostram a destruição deixada pela extração ilegal.

Mas, apesar de tudo, existe fôlego para esperança. Como a recuperação de um rio, como mostra o coordenador do Conselho de Saúde Indígena Yanomami, Júnior Hekurari: “Olha aqui! Água que era cheia de lama. Tem dois meses que os garimpeiros foram embora, foram retirados pelo governo. Então, agora, a gente vê água limpa, se curando de novo”.

Com informações do g1

POLÍTICA

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ECOLÓGICAS

Mistério submerso: continente ficou escondido no oceano por milhões de anos

Você sabia que existe um continente quase todo debaixo d'água? Pode parecer algo impossível, mas trata-se de Te Riu-a-Mãui, também conhecido como Zelândia. Atestada...