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Damares tinha bunker com isolamento e cofre com armas no ministério, diz colunista

Damares Alves, ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (Foto: Dida Sampaio / Estadão)

A sala com segurança reforçada foi encontrada a poucos metros do antigo gabinete da ex-ministra dos Direitos Humanos Damares Alves

Uma sala construída com paredes reforçadas, equipada com fechadura eletrônica, isolamento acústico e cofre para armas foi encontrada dentro do prédio do atual Ministério dos Direitos Humanos, em Brasília. O local seria uma espécie de bunker, exigido pela equipe de segurança da ex-ministra Damares Alves.

Segundo o colunista Guilherme Amado, a instalação do bunker custou cerca de R$ 17 mil e foi feita a pedido do policial rodoviário federal Marco Aurélio Baierle. Ele fazia a segurança da ex-ministra, hoje senadora.

Baierle pediu que a sala fosse reformada com urgência em 28 de abril de 2021. A obra foi concluída em nove meses, tendo que atender a uma série de exigências feitas pelo policial.

Dentre as condições, Baierle exigiu o isolamento acústico – que deveria impedir também que sons dentro da sala fossem escutados fora dela -; fechadura digital biométrica; saída de ar-condicionado independente; cofre para guardar armas e documentos; e fragmentadora de papel.

Todas as exigências foram encontradas em documentos acessados pelo colunista do portal Metrópoles, através da Lei de Acesso à Informação (LAI).

A equipe da senadora Damares Alves explicou que contava “com proteção policial por sofrer ameaças à sua vida, desde o início de sua atuação à frente do ministério”. “A referida sala foi adequada, em cumprimento à orientação do Ministério da Justiça, para que os policiais federais pudessem armazenar seus equipamentos de segurança, bem como realizar as atividades necessárias a fim de garantir a devida segurança à então ministra.”

Com informações do Terra

Jiu-jítsu: 17 campeões em combates que marcaram história no Jungle Classic 8.0

Combates muito disputados marcaram a oitava edição do Jungle Classic, no Studio 5

Dezessete campeões numa noite inesquecível. Este é o resumo da oitava edição do Jungle Classic, maior evento de lutas casadas de jiu-jítsu da Região Norte do Brasil. O show foi realizado na noite de ontem (8), no Studio 5 Shopping e Convenções.

Na luta principal do evento, dois ex-atletas que têm em suas trajetórias a grife do UFC se reencontraram na única luta No Gi (sem quimono) do Jungle Classic 8.0. Desta vez, o amazonense Dileno Lopes (Nova União) levou a melhor sobre o cearense Rony Jason (Pitbull Brothers). Vitória por pontos após seis minutos de combate. O visitante tinha uma vitória num encontro entre eles numa eliminatória do reality show The Ultimate Fighter.

“Para quem me conhece, sabe que eu perdi a minha mãe umas semanas atrás. Ela sempre quis que eu continuasse lutando. Antes de tudo, essa vitória é pra ela, porque ela era a minha fã número 1. Deus a levou para ficar ao lado Dele”, disse o campeão da categoria até 77 kg.

Na segunda luta mais importante da noite, os pesos pesados Rigoney Júnior (Cia Amazonense) e Antonio Sotto (GF Team) fizeram um duelo equilibrado de jiu-jítsu. A definição foi nos pontos, com Rigoney levando a melhor sobre o oponente. A vitória valeu o cinturão da categoria.

Japiim em festa

Entre as academias, destaque para os resultados do Club Pina, a fábrica de campeões cuja matriz está localizada no Japiim, Zona Sul de Manaus, nas proximidades do Studio 5. E o fator “casa” prevaleceu com uma tripla vitória de atletas que representaram a academia: Jean Silva finalizou Fernando Barros; Aderbal Freitas superou Josafá Júnior por pontos; e Tasso Alves foi dominante sobre Erik Alencar.

“Agradeço a organização do evento, por valorizar a old school, a geração que fez história no jiu-jítsu. Agradeço ao meu adversário Erik Alencar por ter aceitado lutar comigo, foi uma grande batalha aqui. Saí da minha zona de conforto e estou pronto para novos desafios”, comentou Tasso Alves, que é faixa preta e capitão da Polícia Militar do Amazonas.

Gratidão

O presidente do Jungle Classic, João Bosco Júnior, agradeceu o público presente, além dos patrocinadores, apoiadores e parceiros que colaboraram com o desenvolvimento do esporte no Amazonas. “Obrigado a todos os envolvidos nesse grande show que é o Jungle Classic. Meu agradecimento especial aos lutadores, que são os artistas desse evento, porque sem vocês nada disso seria possível. A próxima edição será ainda melhor”, concluiu.

Patrocinadores e apoiadores

O show de lutas conta com os seguintes patrocinadores e apoiadores: Ovos São Pedro, Live Premium, Lopes Manaus Imobiliária, Gerbera, deputada estadual Alessandra Campelo, vereador Ivo Neto, Tatames Fight Shop, Vision Clínica de Olhos, Compasso Construções, Mahy Cervejaria, Old 88 Garage, CFPN e Usinorte.

Vencedores do Jungle Classic 8.0

1 – Jean Silva (Pina) venceu Fernando Barros (Nova União) por finalização;

2 – Hebert Santos (Amazonas Top Team) venceu Michel Silva (Melvin) por finalização;

3 – André Hardy (Aníbal) venceu Daniel Freitas (CT Daniel Freitas) por pontos;

4 – Albert Souza (Nabil) venceu Herivelton Barros (HBJ) por finalização;

5 – Waltercy Júnior (Team Cardoso) venceu André Rufino (Aníbal) por pontos;

6 – André Alencar (GF Team) venceu Leo Jacaré (Nova União) por finalização;

7 – Walnes Massulo (Team Cardoso ) venceu Zacarias Neto (AJ Team) por pontos;

8 – Allan Farias (Orley Lobato) venceu Roberto Pinheiro (HBJ) por pontos;

9 – Aderbal Freitas (Clube Betel Pina) venceu Josafá Júnior (Team Cardoso) por pontos;

10 – Luciano Pereira (Mutação/Orley Lobato) venceu Fúlvio Lobo (Monteiro) por pontos;

11 – Tasso Alves (Pina) venceu Erik Alencar (GF Team) por pontos;

12 – Júnior Nogueira (Gracie Barra Amazonas) venceu Breno Santos (Orley Lobato) por pontos;

13 – Alcenor Alves (White House) venceu Pablo Reis (WL Jiu Jitsu) por pontos;

14 – Robert Castro (GF Team North Fight) venceu Fernando Soares por pontos;

15 – Betinho Brito (Nabil) venceu Edson Sales (Pina) por pontos;

16 – Rigoney Júnior (Cia Amazonense) venceu Antonio Sotto (GF Team) por pontos;

17 – Dileno Lopes (Nova União) venceu Rony Jason (Pitbull Brothers) por pontos.

Com informações da assessoria

Dia Nacional da Biblioteca reforça importância da centenária Biblioteca Pública do Amazonas

A Biblioteca Pública do Amazonas é patrimônio histórico do estado e além das coleções e obras raras oferece ao visitante uma enorme riqueza arquitetônica

Bibliotecários, estudantes e leitores mantém a história da literatura amazonense viva

“A biblioteca parece silenciosa, mas é como tem que ser, pois ela é guardiã da cultura de um povo”, informa Márcio Souza, diretor do departamento de gestão de bibliotecas da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. No dia 9 de abril é comemorado o Dia Nacional da Biblioteca, e uma grande referência de preservação e cuidado é a Biblioteca Pública do Amazonas, na Rua Barroso, esquina com a Avenida Sete de Setembro, no Centro de Manaus.

O secretário de cultura, Marcos Apolo Muniz, ressalta que a biblioteca renova a história amazonense e movimenta o cenário literário do estado.

“A Biblioteca é um marco na nossa história, já passou por um incêndio e se manteve firme. Todo cuidado é encorajado para manter a cultura viva por meio da literatura. Temos um acervo gigante de viagens pelo rio, pela Amazônia, pela nossa história e isso nos mantém ricos de forma literária e cultural. O espaço recebe eventos culturais, trocas de livros e até lançamentos, a biblioteca é um instrumento que mantém a história amazonense viva e atualizada”, disse o secretário.

Para o jornalista, escritor e, agora, diretor do departamento de gestão de bibliotecas, Márcio Souza, a Biblioteca Pública do Amazonas é importante para a memória de grandes nomes da literatura e, também, das vivências de cada época.

“A biblioteca tem uma história mais do que centenária, pois teve um papel super importante na memória literária do estado, preservando a memória de grandes poetas e literatos”, conta. “Além disso, vemos muitos desmontes de bibliotecas acontecerem pelo Brasil e, por isso, temos o comprometimento de preservar essa história e valorizar a história essencial dos bibliotecários, pois sem eles a biblioteca não seria isso. Eles, junto da biblioteca, são essenciais para manter a história viva. Carrega toda a memória do Amazonas e os leitores podem mergulhar nisso a cada parte do prédio”, pontua o diretor.

Márcio Souza informa que o acervo está para além dos livros, tendo um espaço com telas antigas e um prédio preservado no centro histórico de Manaus.

“Temos até uma tela do século XIX sobre a libertação dos escravos. A biblioteca é a memória literária e emocional do povo amazonense, ela é guardiã dos sentimentos e vivências desse povo”, afirma.

“Precisamos valorizar o que temos e sei que nosso estado é muito forte, precisamos de um ensino com mais ênfase para a produção literária do estado. A nossa biblioteca tem muita semelhança com a biblioteca nacional e temos tradição de grandes editoras. Não temos livros perdidos ou esgotados, é muito preservado”, ressalta o diretor.

Visitação

A Biblioteca Pública do Amazonas recebe, em média, 12 mil visitantes ao ano e os visitantes podem encontrar no térreo da biblioteca, o balcão de atendimento ao cliente e a famosa escadaria principal em arco aberto em ferro trabalhado, que foi encomendada da cidade de Glasgow, na Escócia. Já no primeiro andar, há dois salões: Genesino Braga e Thalia Phedra Borges dos Santos, com acervo de 32 mil obras raras e amazônicas para consulta.

No segundo andar são 35 mil volumes dos mais variados temas para pesquisa, além de um lugar confortável para ler e estudar. Mais dois salões se encontram nesse andar: Salão Lourenço Pessoa, com uma coleção de mais 30 mil jornais, que datam até 1886 e que podem ser consultados e o salão Maria Luiza de Magalhães Cordeiro, onde está a Gibiteca, com uma variedade de quadrinhos infantojuvenis, e o Telecentro, onde o visitante pode usar a internet para estudos.

Segundo Márcio Souza, a participação popular no acesso aos livros é uma tradição e que traz grande retorno para o Amazonas.

“A maior valorização que uma biblioteca pode ter é um número grande de participação do povo na literatura regional. E o Amazonas tem sim uma forte influência literária e uma tradição com as bibliotecas. Antigamente o grande problema era o analfabetismo e hoje temos um nível muito mais alto de pessoas letradas e uma coisa que valorizo é a grande participação da população e empenho no ensino e só podemos valorizar ainda mais isso, porque aqui a literatura tem vida própria e por isso temos uma preservação tão intensa de produções. Quero que isso só melhore, entrelaçando o hábito com estudantes, leitores e que isso amplie por mais cidades do estado”, finaliza Márcio.

A Biblioteca Pública do Amazonas funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. O acesso é gratuito.

Com informações da assessoria

FUnATI começa amanhã vacinação contra Influenza para pessoas com mais de 60 anos

Foto: Edimilson Pereira / FUnATI

Vacinas serão ofertadas para os grupos prioritários

A Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), em parceria com a Prefeitura de Manaus, promove, de amanhã até sexta-feira (10 a 14), uma campanha de vacinação contra a Influenza (gripe), na Policlínica Gerontológica da FUnATI Darlinda Esteves Ribeiro, localizada na avenida Brasil, 11.430, bairro Santo Antônio, zona oeste da capital. A vacinação vai ocorrer das 8h às 12h.

A iniciativa, que adere à 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe), será destinada às pessoas idosas com 60 anos ou mais, trabalhadores das Forças Armadas, da saúde, professores, pessoas com comorbidades e Pessoas com Deficiência (PcD) permanente. As vacinas serão disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde da capital (Semsa Manaus).

De acordo com o reitor da FUnATI, Euler Ribeiro, a FUnATI continua incentivando a atualização do esquema vacinal para o público idoso. “Esta parceria com a Semsa tem sido muito importante para conscientizar sobre a importância da vacina como estratégia de proteção coletiva e individual”, destacou.

A titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe, destaca que a parceria com a FUnATI tem sido importante para uma série de ações de saúde como foi o caso da oferta da bivalente para os idosos que estudam naquela instituição.

“Temos certeza que a vacinação contra a Influenza também será bem-sucedida. Agradecemos o apoio da fundação no compromisso de proteger as pessoas do grupo prioritário contra as formas graves da Influenza”, assinala.

Documentos

Os documentos necessários para imunização são: documento oficial com foto, CPF, Cartão do SUS e carteira de vacinação na recepção da Policlínica.

Com informações da FUnATI

Shopping Manaus ViaNorte apoia 25 empreendedores em feira diária de produtos regionais

Shopping Manaus ViaNorte apoia 25 empreendedores em feira diária de produtos regionais

Aos domingos, a feira funciona das 13h às 21h

Grupo de 25 empreendedores e produtores rurais do município de Rio Preto da Eva, localizado a 80 quilômetros de Manaus, expõe seus produtos na Feira ViaNorte, realizada diariamente, a partir das 12h, com entrada gratuita no Shopping Manaus ViaNorte.

A feira fica dentro do centro de compras, ao lado das Lojas Americanas, no 1º Piso, com várias opções de frutas, verduras e outros produtos naturais sem agrotóxicos, com valores acessíveis para a população da Zona Norte.

No espaço, também são vendidos queijos, leites, tapioca, tacacá, bolos e doces, além de peças de artesanato produzidas por integrantes do Instituto Mãos Que Criam Artes, organização beneficente que apoia mulheres vítimas de câncer e que é responsável pela organização da feira.

“Estamos com grandes expectativas para 2023, principalmente porque temos colaboradores muito dedicados e porque sabemos trabalhar com a versatilidade de produtos, sempre oferecendo o melhor aos nossos consumidores”, destaca a organizadora da feira e presidente do Instituto Mãos Que Criam Artes, Auryneth Alves.

Na avaliação do gerente de Marketing do Shopping Manaus ViaNorte, Vinícius Teixeira, quando o assunto é sustentabilidade e incentivo à economia verde, a feira é um exemplo a ser seguido. “O ViaNorte sempre realiza eventos, atividades, parcerias e projetos pensando no tripé da sustentabilidade ambiental, econômica, criativa, verde e social. Logo, todos se beneficiam deste ecossistema empreendedor”, pontua.

Os interessados em expor seus produtos e serviços na feira, devem entrar em contato com o Instituto Mãos Que Criam Artes, por meio do telefone (92) 98465-8263.

A feira acontece diariamente, com variações de horários: de segunda a quarta, das 13h às 21h30; de quinta a sábado, das 12h às 22h; e aos domingos, das 13h às 21h. O Shopping Manaus ViaNorte está localizado na Av. José Henrique Bento Rodrigues, 3760, bairro Monte das Oliveiras.

Com informações da assessoria

Cem dias de governo: Lula é o único presidente sem nova marca no início da gestão

Foto: Agência Brasil

Presidente relançou programas de seus governos anteriores, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Especialistas apontam o slogan ‘União e Reconstrução’ como mote da estratégia e uma amostra de que o país continua polarizado

Sob o slogan “União e Reconstrução”, Luiz Inácio Lula da Silva é o único presidente a não criar uma nova marca em seus cem primeiros dias de governo, apenas reembalando programas de suas gestões anteriores. Ele foi também o que enfrentou as piores crises em poucas semanas à frente do Palácio do Planalto, como os atos golpistas de 8 de janeiro e a morte de indígenas na reserva ianomâmi.

Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Mais Médicos (criado pela presidente Dilma Rousseff) e Água para Todos são alguns dos programas reeditados por Lula.

Já seus antecessores buscaram imprimir novas marcas. José Sarney (1985-1990), primeiro presidente civil após a ditadura militar e que vendia a imagem de “recondutor” da democracia ao reprovar o uso de decretos-lei e por sancionar a volta das eleições presidenciais diretas, lançou mão de programas sociais de atendimento a grávidas e mães jovens de baixa renda, pacote de estímulo a novos empregos como frentes de trabalho nas áreas de saneamento e habitações populares, e projeto de melhoria da merenda escolar, todos sob o slogan “Tudo pelo Social”.

Plano Collor

Fernando Collor (1990-1992), primeiro presidente eleito após a redemocratização, iniciou o governo com o Plano Brasil Novo — popularmente chamado de Plano Collor —, que previa a recuperação da economia e o combate à inflação. Apesar de propagandas institucionais e ações de marketing, em que o então presidente aparecia fiscalizando preços em supermercados, a marca de governo rendeu uma rejeição entre a população. O motivo principal foi o confisco do saldo de contas correntes e poupanças por 18 meses a partir da quantia equivalente a pouco mais de R$ 6 mil atuais.

Itamar Franco

Sucessor de Collor após o impeachment, o vice Itamar Franco (1992-1995) lançou ações de combate à miséria e reviu demissão de servidores promovidas por Collor. Também suspendeu um cronograma de privatizações herdado do governo anterior. Foi nos primeiros cem dias que Itamar encomendou um plano econômico que se transformaria mais tarde em seu principal legado, o Plano Real.

FHC

Já Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), que integrou o governo Itamar e foi o pai do Real, procurou focar seus cem primeiros dias em um programa de austeridade econômica. Sancionou a Lei das Concessões, que permitiu a exploração privada de serviços que antes eram exclusivos do governo, como telecomunicações e energia elétrica. Vetou o reajuste do salário mínimo no período e anunciou o planejamento de programas sociais em uma rede de proteção à população de baixa renda.

FH teve como sucessor Lula (2003-2011), que implementou em seu primeiro mandato a marca do combate à fome, batizada de Fome Zero. O petista chegou a promover uma caravana de ministros que percorreu as áreas mais pobres do país para verem de perto a miséria.

Polarização

Para o pesquisador e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) José Antônio Martinuzzo, que integra os laboratórios de Comunicação e Cotidiano (ComC) e Sociedade Midiatizada e Práticas Comunicacionais Contemporâneas (Líder), a falta de uma marca específica nos cem primeiros dias do atual governo, com o resgate de programas, mostra um país ainda fortemente polarizado.

“O slogan do governo é a tradução do seu investimento em ação e comunicação nestes cem dias. Num país dividido, é aposta arriscada, ainda que justificável. De acordo com o mapa das urnas, apesar dos desmontes e retrocessos recentes, metade da população não vê o que reconstruir. Não desejam reerguer os pilares de um passado que se diz idílico, mas cujo brilho está longe do consenso”, diz Martinuzzo.

Já a pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Mônica Rodrigues, considera “acertada” a escolha de Lula de priorizar o resgate de políticas públicas extintas ou que foram apropriadas pelo governo anterior:
— Como diz acertadamente a marca “União e reconstrução”, o foco é reconstruir boas políticas públicas que ele criou e foram desmobilizadas ou extintas. E em cem dias, num cenário de devastação como o herdado do governo anterior, a decisão foi acertada.

Dilma

Sucessora de Lula, Dilma Rousseff (2011-2016) marcou seus primeiros cem dias com ações de austeridade fiscal, cortando despesas de R$ 50 bilhões. O governo procurou manter programas de Lula, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Ainda no início da gestão, ela apresentou o Plano Brasil Sem Miséria, que na metade do primeiro ano de mandato ganhou forma como programa. A meta era tirar 16,2 milhões de pessoas da pobreza extrema.

Michel Temer

Vice-presidente que assumiu a cadeira de Dilma após seu impeachment, Michel Temer (2016-2019) marcou o início de seu governo com ações de enxugamento da máquina pública que incluíram a redução de 32 para 23 ministérios e readequação das contas públicas, além de ações na área social.

Bolsonaro

Último ex-presidente, Jair Bolsonaro lançou um programa de privatizações, flexibilizou as regras de posse de armas e reduziu o total de ministérios de 29 para 22. Ainda apresentou proposta de reforma da Previdência e projeto de lei Anticrime, com mudanças nos Códigos Penal.

As marcas de cada governo

José Sarney (1985-1990): Com a slogan “Tudo pelo Social”, fez investimentos na área social que incluíram distribuição de alimentos, rede de proteção a gestantes e mães jovens e frentes de trabalho em obras públicas.

Fernando Collor (1990-1992): Teve como grande marca o Plano Brasil Novo, popularmente chamado de Plano Collor. As ações, como o confisco do saldo de contas corrente e poupança, prometiam o controle da inflamação.

Itamar Franco (1992-1995): Durante os cem dias, readmitiu servidores demitidos por Collor e encomendou um plano econômico que se transformaria, mais tarde, em seu maior legado: o Plano Real, que freou a inflação.

Fernando Henrique (1995-2003): Pai do Real, procurou focar seus cem primeiros dias em um programa de austeridade econômica. Sancionou a Lei das Concessões, que permitiu a exploração privada de áreas como telecomunicações e energia elétrica.

Lula (2003-2011): Implementou como marca o combate à fome, batizado de Fome Zero. O petista promoveu uma caravana de 30 ministros nas áreas mais pobres do país, para que a equipe olhasse de perto a miséria.

Dilma Rousseff (2011-2016): Cortou despesas de R$ 50 bilhões e procurou manter programas de Lula, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Apresentou uma de suas marcas, o Plano Brasil Sem Miséria, criado na metade na metade do ano.

Michel Temer (2016-2019): Marcou o início de seu governo com ações de enxugamento da máquina pública que incluíram a redução de 32 para 23 ministério e a readequação das contas públicas. Promoveu ações na área social.

Jair Bolsonaro (2019-2022): Manteve como marca o lançamento de um programa de privatizações, a flexibilização das regras de posse de armas e o enxugamento da máquina, reduzindo o total de ministério de 29 para 22.

Com informações de O Globo

Relatos de trabalhadores da saúde traçam memória da pandemia em livro da Fiocruz Amazônia

Foto: Ingrid Anne / ILMD Fiocruz Amazônia

Obra documenta histórias e destaca esperanças nas falas dos usuários e trabalhadores da saúde, durante enfrentamento da Covid em comunidades da Amazônia

A pandemia deixou marcas profundas na vida das pessoas, dos trabalhadores e gestores da saúde. Pensando nisso, pesquisadores do Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia (LAHPSA) do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia) desenvolveram uma pesquisa com usuários, trabalhadores e gestores da saúde. Ao mesmo tempo, foi realizado um registro das histórias da experiência da Covid-19 no trabalho.

O livro “Práticas sociais de enfrentamento da pandemia na Amazônia: esperançando novos mundos” é o resultado da pesquisa e das oficinas realizadas em 12 municípios do Estado do Amazonas. A obra foi realizada a partir de um projeto de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (FAPEAM) e desenvolvida pelo LAHPSA/Fiocruz Amazônia, com a colaboração de alunos, pesquisadores, trabalhadores e gestores de saúde de diferentes instituições e municípios do Estado do Amazonas.

Organizado pelos pesquisadores Júlio Cesar Schweickardt, Alcindo Antônio Ferla, Thalita Renata Oliveira das Neves Guedes, Izi Caterini Paiva Alves Martinelli dos Santos, Sônia Maria Lemos e, Ana Elizabeth Sousa Reis, o livro possui 309 páginas, divididas em três sessões que contam histórias, de vivências e de memórias sobre os diferentes momentos da pandemia. “Sobrevivente do Misterioso”, “Movimentos Da Saúde Em Itacoatiara, AM: da pintura na pedra às marcas da pandemia”, “o que dizem os aspectos locais sobre os efeitos da Covid na organização da vida em Tefé, AM”, “O enfrentamento à pandemia em Presidente Figueiredo, Amazonas: entre quedas d’água, movimentos intersetoriais criativos para mitigar os efeitos da Covid-19”, “Corredeira, levando a canoa: a gestão e o cuidado em saúde na pandemia em Boca do Acre, Amazonas”, são algumas das histórias e resultados apresentadas no e-livro.

Para Júlio Schweickardt, pesquisador do ILMD Fiocruz Amazônia, um dos pontos positivos propiciados através deste trabalho, foi a participação dos gestores e trabalhadores da saúde no processo de pesquisa e de escrita da obra. “O diferencial desse livro é o fato de termos envolvidos os gestores e trabalhadores nessa escrita, então eles também foram pesquisadores, participaram da coleta, na organização dos dados, ou seja, é uma abordagem metodológica participativa e colaborativa da pesquisa.

Os resultados do projeto “Prevenção e controle da Covid-19: a transformação das práticas sociais da população em territórios de abrangência da Atenção Básica em Saúde no Estado do Amazonas”, tiveram como objetivo central, analisar as transformações sociais produzidas pela pandemia. Durante o estudo, os pesquisadores observaram uma grande capacidade de resiliência tanto de trabalhadores, como dos usuários nesses 12 municípios do Amazonas e que retratam a realidade da região amazônica.

O livro está dividido em três momentos: no primeiro com os prefácios de parceiros internacionais da Itália e Nicarágua, que tem participado das pesquisas e produções do LAHPSA e, se inseriram em diferentes momentos da pesquisa, seja como dispositivo de pensamento em atividades de ensino e extensão em atividades nacionais e internacionais, seja como colaboração na pesquisa propriamente dita. Ainda nessa sessão, os organizadores apresentam dois textos mais gerais sobre a pesquisa. Na segunda sessão, estão os capítulos que discutem os resultados da pesquisa e as estratégias municipais de enfrentamento da pandemia. Na terceira sessão, os pesquisadores destacam relatos de trabalhadores e gestores de saúde.

As narrativas apresentadas na terceira sessão da publicação são emblemáticas porque trazem a experiência de quem esteve na gestão, quem ficou em casa por ser do grupo de risco, de quem atuou nos serviços nos momentos mais trágicos da nossa história recente. O convite para escrever as narrativas das experiências foi feito a todas as pessoas participantes das oficinas, embora o grupo só tenha recebido o retorno dos profissionais e gestores do município de Parintins.

Arte da capa

Retratada na capa da publicação, uma obra do artista Rai Campo, chama atenção sobre os cuidados com o planeta. Um dos maiores trabalhos de sua experiência artística: o “Mãe D’Água”, foi pintado no reservatório da Águas de Manaus, na Ponta Negra. Feito a 27 metros do chão, em parceria com outros colegas grafiteiros, o painel representa sua amiga indígena Margô, de São Gabriel, em homenagem ao espírito que gera, acolhe, ama e garante o sustento a todos.

Rai Campos, conhecido como Raiz, é uma das grandes expressões do grafitti na região Norte. Nascido na Bahia, chegou ao Amazonas ainda criança para morar na Vila do Pitinga, dentro da Área Indígena Waimiri Atroari, onde começou a grafitar aos 14 anos por esforço próprio.

Sobre a Rede Unida

A Rede Unida é uma entidade internacional, sediada no Brasil, que se estrutura por uma Coordenação Internacional, Coordenações Regionais no Brasil, Núcleos Internacionais nos quais mantém relações de cooperação e Fóruns Temáticos, sendo o de Residências em Saúde; dos Direitos Humanos, da Diversidade e da Equidade de Raça e Gênero; Fazer-SUS; Internacional da Rede Unida; e Fórum Povos. Mantém ainda a Editora Rede Unida e TV Rede Unida com importante contribuição à publicação difusão de materiais formativos, científicos, debates e seminários sobre variados temas relacionados à saúde e à vida.

A Rede Unida se propõe a promover iniciativas conjuntas entre universidades, serviços de saúde, organizações comunitárias, arte e cultura, no Brasil e países onde mantém Núcleos Internacionais. Também coloca, em papel central, a participação ativa de estudantes e professores, de profissionais, gestores, e usuários de serviços públicos de saúde, de militantes de movimentos sociais e outros representantes da sociedade civil nacional e internacional, com a perspectiva de que essas experiências compartilhadas multiplicam o entendimento sobre saúde, a defesa da vida, e seu papel na sociedade.

Com informações do ILMD Fiocruz Amazônia

Após ataques em escolas, governo federal pede exclusão de 270 contas no Twitter

Foto: Alan Marques / Folhapress

Além das contas, o ministro Flávio Dino informou que foram cumpridos mandados de busca com apreensão de 7 armas e prisão de um suspeito

Por meio de perfil oficial do Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, divulgou ontem (8), o primeiro balanço da Operação Escola Segura, deflagrada na última quinta-feira (6). O projeto é uma parceria entre estados e tem como intuito ampliar a atuação da pasta na segurança da comunidade escolar e vai realizar ações preventivas e repressivas contra-ataques nas escolas em todo o país.

De acordo com a publicação do ministro, houve a solicitação para exclusão de 270 contas do Twitter, que vincularam hashtags relacionadas a ataques contra escolas. No TikTok foi solicitada a retirada de duas contas do ar, responsáveis por viralizar conteúdos que incitam medo nas famílias.

O relatório aponta ainda que dois mandados de busca com apreensão de sete armas e a prisão de um suspeito. O pacto de ações do Ministério da Justiça prevê o investimento de R$ 150 milhões no apoio às rondas escolares ou similares. A medida foi autorizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e será feita por meio de um edital.

Os recursos deverão sair do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e serão ofertados aos estados e municípios, que detém a competência constitucional para fazer o patrulhamento ostensivo.

Com informações do Correio Braziliense

Wilson Lima anuncia Campus Party Amazônia que promete movimentar mercado da inovação

Foto: Diego Peres / Secom

O maior evento mundial de tecnologia das coisas vai chegar ao Amazonas em outubro com a expectativa de gerar oportunidades de negócios no campo dos games e da inovação

O governador do Amazonas, Wilson Lima, lançou ontem (8), a Campus Party Amazônia, que será realizada entre os dias 11 e 15 de outubro, no Studio 5 Shopping e Convenções, em Manaus. O anúncio foi feito durante a quinta edição da Campus Party Brasília (CPBSB5), no Estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal.

Em seu discurso, ao lado do diretor da Campus Party, Francesco Farruggia, o governador destacou o potencial do Amazonas para se tornar referência nas áreas de tecnologia e desenvolvimento sustentável, e destacou que eventos como a #CPAmazônia dão visibilidade, atraem investimentos e ajudam a propor soluções para demandas como a questão da internet no estado.

“É uma oportunidade que a gente tem de conciliar tecnologia e desenvolvimento sustentável, levando também em consideração a grande quantidade de empresas de perfil tecnológico que se tem na Zona Franca de Manaus”, disse Wilson Lima, ao também destacar que essas empresas terão a chance de participar e compartilhar inovações que estarão na Campus Party Amazônia.

Anunciada inicialmente para 2020, mas adiada por conta da pandemia de Covid-19, a versão amazônica do evento é planejada para o Amazonas, conforme já acontece em estados brasileiros como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal.

Segundo o governador, a #CPAmazônia deixará um legado para o estado. “Nós já temos 50 laboratórios de robótica, e esses laboratórios serão complementados com o legado que será deixado pela Campus Party, que também vai começar a montar estruturas nas nossas escolas públicas para que outros alunos possam ter acesso ao que há de mais moderno no mundo da tecnologia”, revelou Wilson Lima.

Campus Party

Em Brasília, o evento começou na quarta-feira (5), e encerra hoje (9), no Estádio Mané Garrincha. Nesta edição, a temática games é o carro-chefe, com campeonatos de e-Sports e palestras. Além disso, temas como astronomia, biomedicina, genética e empreendedorismo são abordados nos cinco dias de evento, somando mais de 200 horas de atividades.

A Campus Party é a maior experiência tecnológica em Internet das Coisas, Blockchain, Cultura Maker, Educação e Empreendedorismo do mundo. O evento conta hoje com mais de 550 mil campuseiros cadastrados em todo mundo, e já produziu edições na Espanha, Holanda, México, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador. O evento está presente no Brasil há dez anos.

Com informações da Secom

Susana Vieira fala da próxima novela das nove: ‘É a primeira vez que vou fazer uma velha’

Suzana Vieira dá exemplo de vida e encara os 80 anos com a mesma vitalidade e bom-humor de sempre

A atriz Susana Vieira, que completou 80 anos no ano passado, disse à Folha que, quando querem ofendê-la, os internautas a chamam de velha. De cabelos grisalhos, a atriz volta às telinhas da TV Globo na próxima novela das nove e disse continuar com alegria e vigor. “É a primeira vez que vou fazer uma velha, como se fosse uma pessoa bem mais velha do que eu sou, apesar de já ter 80 anos e não aparentar”, falou à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Susana Vieira fará a personagem Cândida em “Terra e Paixão”, novela de Walcyr Carrasco que substituirá “Travessia”. Cândida é dona do bar da cidade fictícia Nova Primavera. Na trama, ela é quem sabe um segredo sobre Antonio, personagem de Tony Ramos, fazendeiro que vive um confronto com a protagonista Aline (Bárbara Reis).

Após dois anos sem atuar por conta da pandemia, a atriz está de volta e, pela primeira vez, adotou cabelos grisalhos para fazer uma personagem. Na entrevista à coluna, contou que, quando pintou os cabelos, achou que ficou bonita. “Estava assustada, tinha trauma de cabelo branco, não podia ter um centímetro, que corria para cobrir. Vários preconceitos. Mas vamos falar a verdade? Se todas as mulheres gostassem de ter cabelos brancos, não existiriam as grandes multinacionais de tinta de cabelo, né?”, disse.

Vieira relatou também que os dois anos sem atuar foram “os mais esquisitos” de sua vida. “Sem o trabalho, parecia que eu tinha caído num poço”, conta. Em 2022, disse que fez peças de teatro em Portugal e no Rio, mas foi interrompida por um quadro grave de Covid.

Na última quarta-feira (5), voltou aos estúdios. “Foi o primeiro dia de encontrar todo mundo. Fiquei emocionada e feliz. Fiz 80 anos e continuo com alegria e vigor. Eu também me chateio, fico brava. As emoções estão todas vivas e bem vermelhas: tanto o amor quanto a raiva. Tudo no seu devido lugar. Aperto o botão e ela sai”, falou à jornalista Ana Cláudia Guimarães.

Com informações da Folha de S.Paulo

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