Antônio Fagundes reviverá seu personagem em “Deus Ainda É Brasileiro”, sequência de “Deus É Brasileiro”, filme lançado por Cacá Diegues em 2003. No longa, que começou a ser gravado no início de novembro em Alagoas, ele interpreta mais uma vez o criador.
Vinte anos depois, Deus, descontente com a humanidade, volta ao Brasil para saber o que aconteceu neste período, a quantas andam as coisas por aqui. Ele está em dúvida se deve botar um fim em tudo com um meteoro.
O ator acredita que o filme será recebido como sinal de esperança diante do conturbado cenário político nacional (e internacional). “É uma história linda”, diz Fagundes, que chama atenção para a beleza do cenário. “Alagoas é um lugar que deixa qualquer um extasiado”.
Quem também está no filme é Otávio Müller, 57, que anunciou na quinta-feira (24) o fim de seu contrato fixo com a Globo. Mais do que “estar no filme”, ele terá um papel central na história, interpretando o cunhado de Taoca (Wagner Moura), protagonista da primeira versão do longa. Desta vez Wagner ficou de fora —a história começa com o enterro de seu personagem.
Cacá Diegues, que já definiu “Deus Ainda É Brasileiro” como uma “comédia cívica”, diz que este trabalho busca representar o povo brasileiro com dignidade e como protagonista de sua própria história. Para ele, o país tem todos os elementos para voltar a ser um exemplo para a humanidade. “Cultura é uma maneira de descobrir o que o país é, e devemos nos esforçar para isso.”
Com informações da Folha de S.Paulo