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Lula termina primeiros 90 dias de mandato com aprovação de 38% e reprovação de 29%

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao fim dos seus primeiros três meses de governo com aprovação de 38% da população, reprovação de 29%, avaliação regular de 30% e outros 3% de pessoas afirmando que não sabem avaliar.

Isso é o que mostra a pesquisa do DataFolha divulgada nesta sábado, 1º. O levantamento entrevistou 2.028 eleitores em 126 cidades na quarta-feira, 29, e na quinta, 30. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

A aprovação de 38% significa que para essa fatia da sociedade, o governo de Lula tem sido bom ou ótimo. E a desaprovação abrange aqueles que consideram a atual gestão ruim ou péssima.

Segundo o levantamento, a desaprovação a Lula ficou igual à registrada pelo seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no mesmo momento de seu governo, em 2019.

O Datafolha mostrou ainda que o desempenho de Lula está pior do que nos seus últimos dois mandatos. Nos primeiros três de 2003, ele era aprovado por 43%, tendo somente 10% de reprovação; enquanto no mesmo período de 2007, teve 48% e 14%, respectivamente.

Já na comparação com outros ex-presidentes, a pesquisa apontou que a aprovação atual de Lula é parecida à de Fernando Henrique Cardoso (39% em 1995), Fernando Collor (36% em 1990) e Itamar Franco (34% em 1992), mas abaixo da sua sucessora, Dilma Rousseff (47% em 2011).

FONTE: FOLHAPRESS

 

Curso de Libras gratuito é ofertado pelo Projeto Mais Acesso da UEA

O curso também será transmitido ao vivo pelo Youtube do Projeto Mais Acesso e IPTV

O Projeto Mais Acesso, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), irá ofertar um curso intensivo de Libras a partir do dia 4/4, das 9h às 12h, de forma presencial, na sala 501 da Escola Superior de Artes e Turismo (Esat/UEA), localizada na avenida Leonardo Malcher, 1.728, Praça 14 de Janeiro. Também será transmitido ao vivo pelo Youtube do Projeto Mais Acesso e IPTV.

É aberto para o público interno e externo. As vagas para curso presencial estão esgotadas. Os interessados podem ser inscrever para a transmissão, on-line, por meio do link. Os participantes terão aulas gratuitas do Módulo I Básico, às terças, quintas e sextas, até o dia 28/4. Ao final do curso, será emitido um certificado de 40 horas complementares para quem tiver 80% de frequência e ter realizado todas as atividades solicitadas.

Além disso, após o término do curso serão alinhadas novas datas para os Módulos II, Intermediário e III, Avançado. A proposta é qualificar docentes, discentes, técnicos administrativos e comunidade para a língua de sinais. Confira o cronograma abaixo:

Semana 1: 4 e 6 de abril
Semana 2: 11, 13 e 14 de abril
Semana 3: 18 e 20 de abril
Semana 4: 25, 27 e 28 de abril

*Com informações da assessoria

 

PC-AM divulga imagens de envolvidos em morte de cabo da PM

FOTO: Divulgação/PC-AM

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), solicita ampla divulgação das imagens de Alexandre de Souza Batista, 27, conhecido como “Teteco”, e Samuel Souza dos Santos, 22, por envolvimento na morte do cabo da PM João Marcos Torres, que tinha 39 anos. O crime ocorreu na quinta-feira (30/03), no bairro Nova Cidade, zona norte.

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da unidade especializada, Alexandre é apontado como um dos autores dos disparos que vitimou o policial militar, e Samuel deu apoio para a fuga dos infratores após a ação criminosa.

“Ainda na quinta, efetuamos a prisão de Jussier Nascimento Lopes, 38, conhecido como “Juca”. Ele foi responsável por tirar a atenção do cabo, para que Alexandre e outro indivíduo, identificado como Rudson Castro da Gama, 23, morto durante confronto policial, alvejaram a vítima”, disse.

Denúncias

Quem tiver informações acerca da localização dos indivíduos, deve entrar em contato pelo número (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). “A identidade do informante será preservada”, garantiu a autoridade policial.

*Com informações da assessoria

Prefeitura de Manaus convoca mais 23 médicos aprovados no concurso da Semsa

FOTO: Divulgação/Semcom

O prefeito de Manaus, David Almeida, nomeou, por meio do Decreto de 30 de março de 2023, publicado na edição 5557 do Diário Oficial do Município (DOM), mais 23 médicos aprovados no concurso da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para o cargo de clínico geral em regime de 40 horas semanais de trabalho. Os médicos nomeados foram classificados entre a posição 101 e a 123, conforme resultado final do concurso (Edital 001/2021), que ofereceu 124 vagas exclusivas para a categoria.

De acordo com o Edital de Convocação, publicado na Edição 5558, de 31 de março, os profissionais nomeados devem se apresentar a partir da próxima segunda-feira, 3/4, para os procedimentos de posse. O prazo final para apresentação é no dia 28/4.

O decreto de nomeação e o edital de convocação podem ser consultados no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br), no item Concursos, ou diretamente pelo link https://semsa.manaus.am.gov.br/servico_cidadao/?t=concursos.

“Esta é a oitava nomeação de médicos feita desde julho do ano passado, quando o município deu início ao chamamento dos aprovados”, observa a titular da Semsa, Shádia Fraxe, destacando que a prefeitura estabeleceu um cronograma definindo que até o próximo ano todos os aprovados para as 2.001 vagas oferecidas pelos três editais do concurso sejam chamados. “Até o momento, foram convocados aproximadamente 1.200 profissionais. Temos mais uma grande convocação prevista para o segundo semestre deste ano e o restante dos aprovados será chamado ao longo de 2024”, detalha a secretária.

Procedimentos

A Diretoria de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (Dtrab), Mircleide Santana, explica que os profissionais nomeados devem, primeiramente, acessar o site pssemsa.manaus.am.gov.br para realização de cadastro e inserção digital de documentos, listados no Anexo II do edital de convocação. “São documentos de identificação, comprovantes e certidões considerados obrigatórios para o procedimento de posse, por isso, orientamos que os convocados reúnam todos eles e façam a inserção nos campos corretos”, ressalta a diretora.

Fazem parte da lista itens como identidade, CPF, título de eleitor (com comprovantes de votação das últimas eleições ou certidão de quitação eleitoral), certificado de reservista ou carta patente, comprovante de residência, documento de identificação e CPF dos filhos menores de idade, CPF do cônjuge, certidões negativas de antecedentes criminais (estadual e federal), atestado de sanidade física e mental, comprovante de imunização contra a Covid-19, com o esquema vacinal completo.

Além desses, são exigidos diploma de graduação, com histórico, registro no Conselho Profissional, com comprovante de quitação da anuidade, comprovante de residência com CEP (de Manaus) e extrato ou cartão de conta bancária do Bradesco em Manaus, e uma foto 3×4.

Como documentos extras, devem ser apresentados o Protocolo de Exoneração de Cargo, se houver acúmulo de cargos não permitidos; e a declaração e Acúmulo de Cargo Público, se houver, com carga horária de trabalho.

“Concluído o cadastro, o profissional deve comparecer à sede da Semsa, com a cópia dos documentos indicados no edital e os originais, para conferência, atentando para o prazo final de 28 de abril”, orienta Mircleide.

Os convocados devem se dirigir ao auditório da instituição (avenida Maceió, nº 160, bairro Adrianópolis), de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, onde serão dadas as orientações quanto aos procedimentos pré-admissionais e verificados os pré-requisitos para a posse.

 

Flamengo e Fluminense iniciam final do Campeonato Carioca neste sábado

FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

A decisão do título do Campeonato Carioca começa neste sábado (1º), às 20h30 (de Brasília), quando Flamengo e Fluminense se enfrentam no Maracanã pelo jogo de ida das finais.

Mandante, o Flamengo chega à decisão após duas vitórias contra o Vasco nas semifinais – resultados que deram mais tranquilidade para o trabalho de Vítor Pereira. O Rubro-Negro venceu por 3 a 2 na ida e por 3 a 1 na volta, com direito a três gols de Pedro na soma das partidas.

Já o Fluminense teve uma semifinal de altos e baixos – na realidade, baixos e altos. O Tricolor das Laranjeiras voltou a perder para o Volta Redonda na ida, chegando a duas derrotas seguidas para o adversário, mas contou com quatro gols de Germán Cano para golear por impressionantes 7 a 0 na volta, no Maracanã.

Para a partida, o Flamengo não contará com o meia Arrascaeta, que se lesionou na volta das semifinais, no último dia 19, e não deve jogar durante todo o mês de abril. Everton Ribeiro, Vidal e Matheus França são os principais candidatos ao lugar do uruguaio.

Pelo Fluminense, Fernando Diniz não deve ter desfalques para a partida, já que o atacante Jhon Arias se reapresentou nesta sexta-feira (31) após defender a seleção da Colômbia na data Fifa. O lateral-esquerdo Marcelo pode aparecer entre os relacionados, mas não deve ser titular mesmo se estiver à disposição.

O primeiro Fla-Flu de 2023 também foi uma decisão de título. Pela 11ª rodada do Campeonato Carioca, o Fluminense venceu por 2 a 1 de virada e conquistou a Taça Guanabara, que premia o líder da primeira fase do estadual.

FICHA TÉCNICA
Flamengo x Fluminense
Local:
 Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data e hora: sábado (1º), às 20h30
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone e Michael Correia
Árbitro de vídeo: Carlos Eduardo Nunes Braga

FLAMENGO: Santos; Rodrigo Caio, David Luiz e Fabrício Bruno (Filipe Luis); Thiago Maia, Gerson, Everton Cebolinha e Ayrton Lucas; Everton Ribeiro (Vidal), Gabigol e Pedro. Técnico: Vítor Pereira

FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier, Nino, David Braz e Alexsander; André, Martinelli e Ganso; Keno, Jhon Arias e Cano. Técnico: Fernando Diniz

FONTE: R7

 

Saúde do Amazonas reforça a importância da Segurança do Paciente em ambiente hospitalar

Medidas são adotadas para garantir assistência segura. FOTO: LAÍS POMPEU/FCECON

No dia 1º de abril é celebrado o Dia Nacional da Segurança do Paciente e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), reforça a importância desse conjunto de medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde do estado.

A Segurança do Paciente é um atributo da qualidade do cuidado em ambiente hospitalar que tem adquirido grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência em saúde segura.

A coordenadora da Comissão Estadual de Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde (Ceciss) da FVS-RCP, Evelyn Campelo, destaca a importância do envolvimento dos familiares do paciente na estratégia. “Conhecer todo o processo de assistência, do diagnóstico à terapêutica, é importante para os familiares, que são os mais interessados na segurança do paciente que está sendo atendido”, pontua.

Evelyn comenta, também, que a notificação relacionada à Segurança do Paciente pelas unidades de saúde contribui para melhorar a qualidade da assistência ofertada. “A notificação é essencial para a investigação e correção, para assim garantir a segurança do paciente e a qualidade da assistência que é prestada nas unidades hospitalares”, conclui.

Protocolos de Segurança do Paciente

Entre os protocolos adotados para garantir a Segurança do Paciente nas unidades de saúde estão: higienização correta das mãos; cirurgias realizadas segurança; prevenção de quedas em ambiente hospitalar; prevenção das lesões por pressão; uso seguro de medicações; comunicação efetiva entre os profissionais de saúde e identificação correta do paciente.

Dia Nacional

O dia 1º de abril é lembrado como o Dia Nacional da Segurança do Paciente. A data visa conscientizar profissionais de saúde, gestores, órgãos governamentais, pacientes e a sociedade sobre a importância da adoção de práticas de segurança dentro dos serviços de saúde.

*Com informações da assessoria

 

George Lins destaca a inauguração do Ceti Naíde Lins de Albuquerque, em Fonte Boa

FOTO: LEANDRO CASTRO

Ao lado do governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), do deputado federal Átila Lins (PSD) e do ex-deputado Belarmino Lins (PP), o deputado estadual Dr. George Lins (União Brasil) participou, nesta sexta-feira (31/03), da inauguração do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Professora Naíde Lins de Albuquerque, no município de Fonte Boa, no Alto Solimões. O evento fez parte de uma vasta programação organizada pelo prefeito Gilberto Lisboa, o Biquinho, em comemoração aos 132 anos do município.

O Ceti, que vai abrigar mais de mil alunos, é uma homenagem à mãe de Átila e Belarmino Lins e avó do deputado estadual George Lins. Naíde Lins é considerada uma das maiores educadoras de Fonte Boa, reconhecida por seu brilhante trabalho no município servindo à rede estadual de ensino nas décadas de 1950 a 1980.

 

Naíde Lins de Albuquerque foi esposa de Belarmino Gomes de Albuquerque, com quem teve e criou nove filhos: Terezinha Lins de Albuquerque, Ademar Lins de Albuquerque, Maria da Conceição Lins de Albuquerque, Belarmino Lins de Albuquerque, José de Jesus Lins de Albuquerque, Átila Sidney Lins de Albuquerque, Wellington Lins de Albuquerque, Maria de Jesus Lins de Albuquerque e George Lins de Albuquerque.

FOTO: LEANDRO CASTRO

“Estamos entregando esta obra que leva o nome de alguém muito importante para o estado do Amazonas, de alguém muito significativa para Fonte Boa. Em nome do deputado Átila Lins, deputado Belão e deputado George, eu agradeço a toda a família Lins por ter emprestado o nome da professora Naíde para ser a patrona dessa escola. Todas as vezes que alguém entrar nesse Ceti, vai lembrar da dona Naíde e entender a importância que ela teve para a educação do município de Fonte Boa”, disse o governador ao entregar o 13º Ceti da sua gestão.

A construção do Ceti foi resultado de reivindicação do ex-deputado Belarmino Lins, com base em exposição de motivos da professora fonteboense Ana Fermin, junto ao governo do hoje senador Omar Aziz. As obras estiveram paralisadas durante certo período até que o governador Wilson Lima as retomou, atendendo a pedidos de Belarmino e Átila Lins.

“Antes de tudo, parabenizo o povo fonteboense pelo aniversário de 132 anos do município, terra natal do meu pai, Belarmino Lins, e do meu tio, Átila Lins. Estou feliz com a inauguração do Ceti que leva o nome de minha avó, Naíde Lins de Albuquerque, e que é um marco histórico para a educação local. E parabenizo também o governador Wilson Lima pelo Ceti pois reconheço os esforços da sua gestão para que essa grande obra se tornasse realidade, uma obra que vai honrar gerações”, disse o Dr. George Lins.

FOTO: LEANDRO CASTRO

O ex-deputado Belarmino Lins também destacou a importância do Ceti para a juventude fonteboense e relembrou a trajetória da obra até sua entrega. “O Ceti é fruto de pedido feito por nós ao ex-governador Omar por ocasião da inauguração do Ginásio Coberto José de Jesus Lins de Albuquerque, durante a administração do ex-prefeito Sué, sinto-me orgulhoso pela obra que vai dignificar nossa juventude estudiosa”, disse Belarmino.

Sobre o Ceti

O Ceti de Fonte Boa é o 13ª construído e entregue pelo governador Wilson Lima no Estado. Com a nova unidade de ensino, o Governo Estadual abre mil vagas para estudantes de ensino fundamental e médio no município.

O novo Centro de Ensino possui laboratórios de pesquisa, robótica e espaços que integram educação, esporte e cultura. A unidade conta com 21 salas de aula, uma sala de Recursos Especiais equipada para atender alunos da Educação Especial, sala de dança, música, lutas, piscina, fanfarra, auditório, quadra de esportes, biblioteca e refeitório.

 

Caetano Veloso receberá título de doutor honoris causa este ano em universidade da Espanha

Caetano Veloso foi definido por um portal espanhol como “um dos melhores músicos mundiais dos séculos XX e XXI” (Foto: Ricardo Nunes)

No mesmo mês, em setembro, cantor apresentará turnê “Meu Coco” em países da Europa

O cantor Caetano Veloso receberá o título de doutor honoris causa da Universidade de Salamanca, na Espanha, em setembro deste ano. A honraria será concedida ao brasileiro em cerimônia solene, feita em latim e presidida pelo reitor da instituição Ricardo Rivero.

A candidatura do brasileiro foi apresentada pela Faculdade de Filologia e pelo Departamento de Filologia Moderna em abril do ano passado. O professor de Filologia Galega e Portuguesa Pedro Serra foi o responsável pela iniciativa de homenagear o artista, definido como cantor, compositor, arranjador, produtor musical e escritor.

O portal local Salamanca 24 horas define Caetano Veloso como “um dos melhores músicos mundiais dos séculos XX e XXI, integrando uma constelação muito seleta” com “figuras de estatura universal como Bob Dylan, John Lennon, Paul McCartney ou Patti Smith. A publicação também menciona outros músicos brasileiros, como Tom Jobin, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Djavan.

A publicação destaca, ainda, a extensa produção artística do brasileiro, com “mais de 50 discos” e “uma obra enorme e brilhante que ainda está viva quando comemora 50 anos de carreira”.

Caetano Veloso levará a turnê “Meu Coco” para pelo menos cinco grandes cidades da América Latina a partir de junho. São elas: Buenos Aires, Córdoba e Rosário (na Argentina); Santiago do Chile e Montevidéu, no Uruguai.

Depois, em setembro, o músico embarca para a Europa, onde, além da honraria a ser recebida em Salamanca, se apresentará em espaços nobres como as filarmônicas de Paris e Hamburgo (França e Alemanha, respectivamente), Ópera de Monte Carlo (Mônaco) Royal Theather Carré (Amsterdã), Palácio de Congresos (Espanha) Victoria Hall (Suíça) Oslo Konzerthaus (Noruega), dentre outros.

Com informações de O Globo

PGR: Aras pede para STF priorizar julgamentos sobre trabalho escravo

FOTO: José Cruz/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) prioridade no julgamento de ações que tratam do combate ao trabalho escravo.

O pedido foi enviado na quinta-feira (30/3) ao STF. Aras pede que ações que tratam da matéria sejam julgadas pela Corte no primeiro semestre deste ano. O procurador argumentou que 2,5 mil trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados por fiscais do trabalho no ano passado.

Na avaliação de Aras, a “escravidão contemporânea” está presente no país como uma das “piores formas de exploração do trabalho”.

“O Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 918 trabalhadores em condições análogas à escravidão entre janeiro e 20 de março de 2023, representando alta de 124% em relação ao volume dos primeiros três meses de 2022. O número, ainda, indica um recorde para um primeiro trimestre em quinze anos, sendo superado apenas pelos números coletados em 2008, ocasião em que 1.456 pessoas foram resgatadas”, afirmou.

Estão em tramitação no STF processos que analisam a tipificação das condições para configuração de trabalho degradante e a possibilidade de leis estaduais definirem sanções administrativas contra empresas flagradas mantendo trabalhadores em condições irregulares.

A principal ação trata da possibilidade de expropriação de imóveis usados para submeter os trabalhadores à condição degradante de trabalho.Não há prazo para o julgamento das ações.

DPU

No início deste mês, a Defensoria Pública da União (DPU) também entrou com ação no Supremo para garantir a expropriação de terras e o confisco de bens de empresas flagradas utilizando trabalhadores em condições análogas à escravidão.

No mandado de injunção protocolado no Supremo, o órgão defende que a medida está prevista no Artigo 243 da Constituição, mas ainda não foi regulamentada.

A ação solicita a utilização imediata da Lei 8.257 de 1991 para expropriar propriedades rurais e urbanas que utilizam trabalhadores em condição análoga à escravidão. A norma é aplicada na expropriação de casos de cultivo de drogas.

 

Revalida tem a menor taxa de aprovação em 11 edições para médicos formados no exterior

Médicos se preparam para fazer o Revalida (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Apenas 3,7% dos candidatos foram aprovados no último exame, aplicado no segundo semestre de 2022. Brasileiros ou estrangeiros formados em medicina em outros países precisam passar no Revalida para poder trabalhar no Brasil.

Médicos brasileiros que se formaram em universidades estrangeiras e que fizeram o Revalida recentemente reclamam de aumento indevido na nota de corte (pontuação mínima para o candidato ser aprovado), de inconsistências no conteúdo das provas e de falta de coerência na hora da correção.

Sem o Revalida, brasileiros ou estrangeiros formados em medicina em outros países não podem solicitar o registro nos conselhos de medicina do Brasil. O chamado ‘CRM’ autoriza o médico a trabalhar no país.

No Revalida 2022/2, mais de 7 mil candidatos estiveram presentes na primeira etapa, composta por questões objetivas e discursivas. Desses, apenas 863 passaram para a segunda etapa, que é a parte prática. Ao final, apenas 263 conseguiram passar no exame.

Candidatos afirmam que as provas são “feitas para reprovar” e apontam um possível “boicote” aos formados no exterior. Muitos tiveram recursos negados pelo órgão e acionaram a Justiça para tentar reverter o resultado.

“Estamos presenciando erros de elaboração grotescos. E isso impossibilita que os candidatos alcancem a pontuação necessária para passar nas provas”, disse ao g1 o médico brasileiro Bryan Nasato, formado no Paraguai e morador de Quatro Barras (PR).

O que é o Revalida?

O Revalida foi criado em 2011 pelo Inep para centralizar o processo de validação de diplomas de medicina no Brasil – anteriormente, isso era feito diretamente em universidades públicas brasileiras, mas cada uma adotava métodos próprios, o que bagunçava o processo.

O médico formado no exterior precisa passar por duas etapas para conseguir revalidar o diploma junto a uma universidade pública brasileira:

• Na 1ª etapa, são 150 questões: 100 objetivas e 50 discursivas;
• A 2ª etapa vale 100 pontos e testa as habilidades clínicas do médico com exercícios práticos.

A prova prática é dividida por estações que simulam atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) com a participação de atores. No total, são 10 estações, que abrangem cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, medicina da família, pediatria, cirurgia e ginecologia e obstetrícia.

Em cada local, o médico tem 10 minutos para seguir uma lista de tarefas determinada e dar as respostas corretas sobre a saúde do “paciente”, indicando diagnóstico, tratamento e encaminhamento, por exemplo. A cada acerto, o médico ganha pontos, que são somados ao final. Nessa etapa, o candidato não é avaliado no momento da prova: tudo é gravado em vídeo para posterior correção.

O médico que busca a revalidação do diploma precisa atingir a nota de corte em cada etapa. É a nota mínima para conseguir a aprovação, que é definida cerca de um mês antes da aplicação das provas

Histórico de aprovações (e reprovações)

Até agora, foram feitas 11 edições do Revalida, com mais de 65 mil inscrições e 12 mil aprovações.

Na série histórica, as taxas de aprovação do Revalida variaram de 3,7% em 2022/2 até 33,2% no exame de 2021. Até então, a mais baixa era a da edição de 2017 (4,8%). O cálculo foi realizado com base no número de candidatos presentes na primeira etapa e o número de aprovados na segunda, a partir de dados públicos do Inep.

A procura pelo exame aumentou a partir de 2020. Um dos motivos foi uma paralisação no Revalida em 2018 e 2019 por conta de atrasos no andamento da edição de 2017. Desde 2022, são dois exames por ano, após mudança na legislação; Outro foi um ‘boom’ de brasileiros que, nos últimos anos, optaram por estudar em outros países, principalmente da América Latina;

Lá fora, os cursos de medicina chegam a ser até quatro vezes mais baratos do que em universidades particulares brasileiras, onde a mensalidade ultrapassa os R$ 10 mil;

Há também a questão geográfica: em localidades de fronteira, como Acre e Mato Grosso do Sul, às vezes é mais viável morar e estudar em outro país do que se deslocar aos grandes centros urbanos do próprio estado ou para outras regiões brasileira.

Não há dados oficiais que mostram a alta pela procura pela medicina no exterior. Mas, nas 11 edições do Revalida, mais da metade dos inscritos afirmou ser brasileiro.

• No Revalida do segundo semestre de 2022, dos 7.577 inscritos, 4.954 nasceram no Brasil.
• Sobre o país de origem do diploma, os top cinco da 2ª etapa do exame do ano passado foram: Bolívia, Cuba, Paraguai, Argentina e Venezuela – quatro fazem fronteira com o Brasil.

As polêmicas do Revalida

Médicos que tentam revalidar o diploma ou que já passaram pelo exame afirmaram ao g1 que o Revalida sempre foi considerado “difícil”, mas “problemático”. As reclamações sobre o formato e correção do exame cresceram entre os candidatos a partir de 2020.

Formado em medicina no campus da Universidad del Pacífico, localizado na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com a brasileira Ponta Porã (MS), o médico Bryan Nasato reclama que, dos 100 pontos em jogo na última prova prática do Revalida, aplicada em dezembro de 2022, 40,35 apresentavam inconsistências.

Para os candidatos, os principais problemas foram:

Erros de elaboração: no gabarito, constavam itens que não apareceram na ordem de tarefas no dia da prova;
Erros de pontuação: o candidato cumpre a tarefa, mas não é pontuado;
Falta de clareza: a prova não segue as orientações do Ministério da Saúde em relação a tratamentos e diagnósticos, por exemplo, e não deixa claro qual referência deve ser usada;
Erros de correção: os candidatos verbalizam o que precisa ser dito, mas não ganham os pontos. Em alguns casos, houve problemas de áudio na gravação da prova;
Mal preparação dos atores: segundo os revalidandos, os atores que participam dos atendimentos simulados têm acesso ao roteiro de falas horas antes da aplicação da prova, o que pode prejudicar os candidatos.

Comigo aconteceu isso: eu perguntei se o filho da paciente tinha tomado a vacina da influenza. Ela me respondeu que sim. E, com isso, eu não indiquei a vacina, porque a criança já tinha tomado. Só que ela deveria ter dito que não, porque o Inep cobrava no gabarito a indicação dessa vacina. Outras atrizes, na prova de outras pessoas, responderam que não. Acabei prejudicado.

Situação parecida passou Davi Torres, formado em medicina na Universidade de Morón, na Argentina. Ele busca a revalidação do diploma após passar em primeiro lugar no concurso da Marinha do Brasil. Porém, não passou por 6,15 pontos, algo que considera injusto.

“Eu falei pedra na vesícula e na prévia do gabarito estava colelitiase. É a mesma coisa. E me tiraram pontos”, afirmou o médico, que tentará rever o resultado na Justiça para conseguir assumir a vaga.

O médico Carlos André de Castro Martins, formado na Universidad del Norte, no Paraguai, tenta revalidar o diploma de medicina desde 2017. Na prova do primeiro semestre do ano passado, conseguiu 3,25 pontos após recurso administrativo, mas foi reprovado por meio ponto.

Em uma das estações, Carlos disse ter indicado oxigênio com máscara para o paciente. Mas não verbalizou a palavra “oxigenioterapia”, que indica o procedimento. Com isso, perdeu 1 ponto. “Há questões a qual eu creio que as respostas foram adequadas e não foram corrigidas através do recurso administrativo. Foi um erro grosseiro na correção da minha prova”, disse o médico.

O g1 questionou o Inep sobre os problemas no Revalida relatados pelos candidatos, mas não teve retorno.

Há ainda reclamações de aumento indevido nas notas de corte: desde 2020, os candidatos precisam acertar mais de 60% das provas na primeira e na segunda etapa para passar no Revalida. Pelo método de cálculo estabelecido pelo Inep, a nota de corte é baseada no nível de dificuldade das questões: quanto mais difícil a prova, menor deve ser a nota de corte.

Segundo candidatos e professores de cursinhos, o exame está cada vez mais complexo, ao mesmo tempo em que a nota de corte aumenta. “Tudo caminha para a reprovação: começa com a nota de corte, passa pela prova mal elaborada até a correção inadequada”, lamentou o médico Bryan Nasato.

“É um fato que a prova está cada vez mais difícil. O nível de exigência tem crescido e isso faz com que os candidatos busquem uma preparação mais qualificada para fazer a prova”, avaliou a médica Thamyres Souza Areia, que passou no exame em 2022 e hoje dá aulas no cursinho Estratégia MED exclusivamente para candidatos do Revalida.

Na instituição, o número de alunos quase dobrou nos últimos anos: passou de 2,7 mil matriculados em 2021 para 5,1 mil no ano passado. Para 2023, a tendência também é de aumento na procura.

O valor para fazer as provas também é objeto de reclamação: são duas taxas de inscrição, de acordo com a primeira e a segunda etapas. De 2017 para 2020, o valor para fazer a prova prática subiu 640%. Hoje, o candidato precisa desembolsar R$ 4.516,09 para fazer as duas provas.

O Revalida pode mudar?

O presidente do Inep, Manuel Palácios, levantou a possibilidade de fazer mudanças no Revalida durante uma reunião com médicos revalidandos, em março deste ano. Mas nenhum prazo foi dado.

O encontro foi mediado pelo senador acreano Alan Rick (União), autor da lei que permitiu que o exame fosse realizado duas vezes ao ano. Segundo o senador, Palácios foi “muito incisivo” na necessidade de rever o atual método de revalidação de diplomas de medicina estrangeiros.

“Fizemos um levantamento das questões que consideramos equivocadas na prova prática. Na soma, deu mais de 27 pontos de erros e equívocos nas questões e no gabarito”, afirmou o senador ao g1.

Uma das mudanças propostas ao governo federal é que a segunda etapa do Revalida seja feita dentro de um posto de saúde. O médico revalidando atenderia um paciente real – não um ator – sob a supervisão de um médico-tutor, que avaliaria se o candidato está apto para atuar no SUS brasileiro.

Para Alan Rick, a busca pelo diploma de medicina no exterior já é uma realidade entre brasileiros, principalmente pela questão financeira, mas também pela alta concorrência nas universidades públicas “O governo brasileiro não pode fechar os olhos para isso. A prova do Revalida precisa ser mais dinâmica e menos burocrática”, disse.

“Eu sou de um estado que, principalmente no interior, a média de médicos por mil habitantes é de 0,6, o que é baixíssimo e prejudica demais a população. Temos que aumentar esse provimento”, falou.

Com informações do g1

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