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Fernanda Montenegro, 93, não para: atriz é confirmada para ‘O Auto da Compadecida 2’

Fernanda Montenegro é Nossa Senhora, a Compadecida (Foto: CEDOC / TV Globo)

Ela interpretou Nossa Senhora no primeiro filme, baseado na obra de Ariano Suassuna, lançado com sucesso em 2000

É a notícia que os fãs de “O Auto da Compadecida” queriam ouvir. Fernanda Montenegro, intérprete de Nossa Senhora no filme, um sucesso de bilheteria no ano 2000, estará de volta em “O Auto da Compadecida 2”.

Segredo

Além dos protagonistas Selton Mello e Matheus Nachtergaele, que anunciaram nas redes sociais a sequência do longa, pouco se sabe sobre o elenco da continuação da história, baseado na obra de Ariano Suassuna. Salvo mudanças de última hora, Fernanda, 93, volta à cena.

Salvação

Na produção de 23 anos atrás, ela aparece para salvar a vida de João Grilo (Nachtergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e do covarde Chicó (Mello). Após a morte dos personagens, ela, a Compadecida, intervém junto a Jesus Cristo para que eles obtenham o perdão. Sua atuação foi homenageada pelo próprio Suassuna à época.

Pipoca

A direção de “O Auto da Compadecida 2” é de Guel Arraes e Flávia Lacerda, e as filmagens devem começar no segundo semestre. A estreia está prevista para 2024.

Com informações da coluna de Mônica Bérgamo / Folha de S.Paulo

Estreia de Cleber Machado na Record mostra à Globo o narrador que a emissora perdeu

Cleber Machado estreia transmissão com Dodo e Renato Marsiglia na TV Record (Foto: Reprodução / Instagram)

A primeira narração de Cleber Machado fora do Grupo Globo mostrou um profissional que parece já sedento pelos próximos desafios. Com contrato assinado com a Record apenas para os dois jogos da final do Paulistão, o narrador se mostrou muito à vontade em uma nova fase depois de 35 anos na emissora carioca.

É claro que Cleber precisou tomar muito cuidado com as esperadas “gafes” de quem deixa uma empresa após décadas de trabalho. Nas primeiras vezes em que precisou chamar a “deixa” (frase que indica o momento no qual deve entrar uma inserção publicitária na transmissão), era nítido que ele falava mais pausadamente.

Afinal de contas, “Futebol na Record, sua paixão em campo” é um prato cheio para confusões com o slogan que Cleber repetiu tantas vezes: “Futebol na Globo, aqui é emoção”.

Algumas coisas ainda soavam muito estranhas e pouco naturais, como as chamadas do programa de Rodrigo Faro, que sucede o futebol na grade da Record. Para quem ouviu tantos anos de chamadas para Faustão e Huck, foi também possível perceber certo cuidado a mais.

Um momento no qual Cleber se mostrou bem mais à vontade, porém, foi na primeira chamada para a transmissão digital alternativa que a Record faz no R7 e PlayPlus. Ele até citou bordões típicos de Silvio Luiz, um dos maiores narradores da história da TV, e chamou a transmissão de um jeito mais carinhoso e com reverência ao locutor.

No geral, Cleber Machado foi o mesmo de sempre, seja com algumas trocas de nomes, brincadeiras e muita conversa com comentaristas. Que o diga o “Jojo” Todinho.

O primeiro gol narrado por ele fora da Globo foi do Água Santa, marcado por Bruno Mezenga, já nos minutos finais do primeiro tempo.

No intervalo, Cleber Machado até apresentou um “merchan” do novo filme de Mario Bros. O narrador já vinha fazendo esse tipo de ação na Globo nos últimos anos, então isso também não era novidade.

No segundo tempo, já mais acostumado, até fez uma brincadeira após a chamada de uma novela bíblica da Record exibida em vídeo com tela dividida. “É a segunda praga (do Egito), não perca”, disse Cleber.

Nos minutos finais, o narrador ia errando ao dizer que com empate (até então) na ida, quem ganhasse a final no Allianz Parque se “classificaria”, mas em questão de segundos corrigiu transformando em uma saída bem-humorada.

“Quem ganhar semana que vem se classifica. Ah, se classifica… se classifica para dar a volta olímpica”, disse Cleber em tom de quem brincou com o próprio erro.

No balanço final, Cleber Machado mostrou que não sentiu a demissão da Globo, onde pretendia se aposentar, mostrou naturalidade e vontade de seguir em frente com a carreira. E também mostrou à

Globo o narrador que ela perdeu

Um grande “senão” da transmissão de hoje foi a Record novamente não ter mandado o time de narração e comentários para o estádio.

Mas isso mudará no jogo de volta. Cleber Machado estará no Allianz Parque para narrar a finalíssima, que já tem contornos de drama.

O Palmeiras precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para ser campeão no tempo normal. O Água Santa joga pelo empate. Em caso de vitória alviverde por vantagem mínima, Cleber vai narrar uma decisão de título nos pênaltis. Cenas dos próximos capítulos.

Com informações da coluna de Allan Simon / Uol

José Aldo se irrita com desafio de McGregor após empate: ‘Nunca quis lutar de novo’

José Aldo x Jeremy Stephens empataram em luta de ontem nos Estados Unidos (Foto: Gamebred Boxing)

Brasileiro lamenta empate com Jeremy Stephens no Gamebred Boxing e dispara xingamentos contra rival irlandês

Em ação pela segunda vez no boxe profissional, José Aldo amargou um empate contra Jeremy Stephens, em luta realizada no Gamebred Boxing, ontem (1), nos Estados Unidos.

Em entrevista coletiva após o evento, o brasileiro lamentou a decisão dos juízes, pois, segundo ele, o correto seria apontarem sua vitória no confronto.

“Revi a luta agora e acho que venci. Perdi no máximo um ou dois rounds e vi uma vitória muito clara minha. Fiquei um pouco decepcionado, vinha muito bem treinado, mas fazer o que? Acho que os juízes não viram dessa maneira”, afirma.

Assim que acabou a luta, Conor McGregor foi até o twitter e lançou um desafio ao brasileiro, dizendo que gostaria de enfrentá-lo nas regras do boxe. Ao saber do desafio, Aldo se irritou e xingou seu antigo rival.

“O Conor é um cuz** do car**ho, só fala isso porque está com luta marcada e fala muito mais pra vender qualquer coisa do que querer lutar mesmo, então é um filho da p***. Vamos sentar, ver com o evento. Fiquei muito feliz de lutar aqui. Muito obrigado pelo carinho de toda produção do evento, os fãs de Milwaukee também, gostei bastante. Se tiver a oportunidade de lutar aqui com o Jeremy ou qualquer outro vai ser ótimo”, explica.

O brasileiro ressaltou que a revanche do duelo entre eles deveria ter acontecido no UFC, mas, segundo Aldo, o irlandês nunca quis uma nova luta.

“O Conor vou mandar tomar no c* de novo porque era pra gente ter lutador de novo no Ultimate e ele nunca quis. Agora tá falando merda pra car**ho”, dispara Aldo.

Com informações do Combate.com

Deputado Kim Kataguiri, líder do MBL, diz que ‘papel de Bolsonaro na oposição é sumir’

Deputado Kim Kataguiri acredita na influência negativa da imagem de Bolsonaro no projeto de oposição a Lula (Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados)

Representante da direita, parlamentar diz que acredita que ex-presidente pode ser preso e se tornar inelegível

Após três meses nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro (PL) retornou ao Brasil na última quinta-feira (30), e afirmou que retornava para fazer oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, para o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), o ex-presidente não vai conseguir exercer esse papel.

“Há todos os elementos para ele se tornar inelegível e agora cada vez mais elementos para ele ser preso. Como é que ele vai liderar a oposição? Eu não vejo nenhuma condição nele. Aí você me pergunta: qual o papel dele na oposição? Para mim, sumir”, declarou o líder do MBL em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Kataguiri afirmou que vai fazer oposição ao governo Lula, mas que pode votar com o governo nos projetos que considerar positivos para a sociedade brasileira, como o novo pacote de regras fiscais. No entanto, ele critica a relação do presidente petista com o Congresso.

“Lula não tem base até agora, tanto que nenhum projeto do governo foi pautado. A base do governo hoje é só a federação do PT. A distribuição de ministérios não funcionou. Dos 37 ministérios, salvo engano, 24 são indicações do PT ou do Lula —e são os principais ministérios. O resto, pastas menos importantes, seja pela sua competência, suas atribuições ou seu orçamento, ele distribuiu entre os outros partidos, mas isso não atendeu às bancadas”, afirmou.

“Você acha que [Gilberto] Kassab vai entregar voto porque ele está com o Ministério da Pesca? Não vai acontecer. Ou você tem uma reforma ministerial radical, o PT abre mão de ministérios, o Lula abre mão de ministérios, ou o governo não vai ter base”, completou.

Com informações do Terra

Inscritos no ‘Prêmios Literários Cidade de Manaus 2023’ superam total do ano passado

Tenório Telles, presidente do Concultura, na premiação de 2022 (Foto: Semcom)

A edição 2023 dos Prêmios Literários Cidade de Manaus, promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura) encerrou as inscrições na última sexta-feira (31), superando os números de 2022. Ao todo, 691 obras de todo o país foram inscritas e vão disputar os prêmios de R$ 8 mil e as obras impressas. Em 2022, o concurso recebeu 676 inscrições.

O presidente do Concultura, Tenório Telles, avaliou que o concurso manteve o nível e se confirma como um dos mais importantes do país com grande procura, em especial pelos autores locais que atenderam ao chamado da Prefeitura de Manaus, para que participassem do concurso literário.

“Reformulamos os prêmios, simplificando e unificando a premiação, que agora é de R$ 8 mil para autores nacionais e regionais, ao mesmo tempo em que valorizamos as obras vencedoras com a publicação. Com isso, tornamos a premiação mais atrativa para os participantes”, informou Telles.

O conselheiro do segmento de Literatura do Concultura, o poeta Dori Carvalho, afirmou que a cada ano o Prêmio Cidade de Manaus se torna mais respeitado. “A quantidade de inscritos é um indício forte da sua credibilidade. Se torna um dos prêmios literários mais importantes do Brasil”, afirmou.

A poesia, a literatura infantojuvenil e o romance continuam liderando no ranking das categorias mais concorridas em 2023.

Novidades

Além do prêmio R$ 8 mil, e o retorno da impressão em papel das obras vencedoras, outra novidade no concurso 2023 dos Prêmios Literários Cidade de Manaus é a criação de uma nova categoria regional: o prêmio Djalma Batista, destinado ao melhor texto de temática amazônica.

Prazos

Os principais prazos para os escritores participarem do concurso podem ser conferidos no link https://bit.ly/inscricaopremiosliterarios, como a análise das obras pela comissão julgadora (10/4 a 7/7); e publicação dos resultados (11/7), no Diário Oficial do Município (DOM) e portal do Concultura.

Números

Este ano as categorias mais procuradas pelos escritores foram poesia, com 176 inscritos; literatura infantojuvenil, 149 obras inscritas; romance ou novela teve 144 inscritos; contos, 93 inscritos; teatro 45 inscrições; crônicas, 32 inscritos; temática amazônica, 22 inscritos; ensaio, 18 inscrições; memória e jornalismo literário, 10 inscrições; e 2 ensaios de tradições populares.

Em 2022, o Amazonas, teve 170 inscritos, superando os Estados de São Paulo (123), Minas Gerais (62) e Rio de Janeiro (55), que habitualmente concentravam o maior número de inscritos nos anos anteriores.

O total de inscritos em 2022 foi de 676, tendo como principais Estados concorrentes: Amazonas (170), São Paulo (123), Minas Gerais (62), Rio de Janeiro (55), Paraná (50), Bahia (31), Ceará (28), Rio Grande do Sul (26), Distrito Federal (24), Santa Catarina (17), Pará (16), Goiás (11), Pernambuco (11), Paraíba (8), Rio Grande do Norte (8), Espírito Santo (7), Maranhão (6), Alagoas (5), Rondônia (4), Roraima (4), Mato Grosso do Sul (3), Amapá (2), Mato Grosso (2), Piauí (2) e Tocantins (1).

A edição 2023 dos prêmios Literários Cidade de Manaus confirma a relevância e interesse dos autores pelo concurso, ao mesmo tempo que estimula a criação e gera oportunidades de trabalho e renda para os profissionais da escrita. Além disso, contribui para promover de forma positiva o nome de nossa cidade, colocando-a em destaque no calendário literário do país.

Com informações do Concultura

Em Manaus, Rio Negro sobe apenas 1 metro em março, menos que em janeiro e fevereiro

Régua do Porto do Manaus mostra marca cheias (Foto: Leandro Guedes / Rede Amazônica)

Com o consolidado, março é, até o momento, o mês em que o rio menos encheu em 2023

O Rio Negro subiu apenas 1,82 metro em março, segundo dados do Porto de Manaus, divulgados na sexta-feira (31). Com o consolidado, março é, até o momento, o mês em que o rio menos encheu em 2023.

Em janeiro, dados do Porto da capital apontam que o rio subiu 2,38 metros. Já em fevereiro, as águas subiram um pouco mais: 2,40 metros.

No entanto, apesar de subir apenas 1,82 metro durante o mês de março, o rio não apresentou nenhum sinal de vazante, ou seja, as águas não recuaram em nenhum momento, e o mês fechou com o nível das águas em 25,95 metros.

Rio deve atingir cota de inundação

De acordo com o órgão, neste ano, o nível do rio pode variar entre 27,89 e 29,40 metros. As águas só atingem a cota de inundação quando ultrapassa a marca de 27,50 metros, e em 2023, a chance disso acontecer é de 97%.

Já o nível de inundação severa – que é atingido quando as águas ultrapassam os 29 metros – tem 27% de probabilidade de acontecer.

Com informação do g1-AM

Brasileiros recebem prêmio da Nasa por IA que encontra vazamento de óleo no oceano

Grupo desenvolveu sistema baseado em inteligência artificial para identificar vazamentos de óleo nos oceanos (Foto: Privat)

Na mitologia grega, Poseidon é o deus que protege as águas. E foi este o nome escolhido por um grupo de brasileiros para um sistema que pretende utilizar imagens de satélite, inteligência artificial e algoritmos para detectar a existência de manchas causadas por vazamentos de óleo nos oceanos.

A ideia foi uma das vencedoras do Nasa Space Apps Challenge, uma competição internacional que busca ideias inovadoras, a partir de dados produzidos pela agência espacial americana, para resolver desafios tanto espaciais quanto terrestres. A premiação ocorreu em meados de março na sede da Nasa em Washington, capital dos Estados Unidos.

O grupo brasileiro foi formado com o objetivo de participar do certame. Dois deles já se conheciam de uma competição anterior, realizada pela IBM. Os demais foram recrutados para o projeto. Recém-formados em áreas ligadas a tecnologia e informática, todos já atuavam na iniciativa privada.

Pelo regulamento da competição da Nasa, todo o projeto foi desenvolvido em 48 horas, na data estipulada para o certame, em 2019. Funcionou assim: eles souberam do desafio e, a partir de então, tiveram o prazo estabelecido para apresentarem uma solução.

De acordo com as informações do projeto inscrito no site da Nasa, uma API — sigla em inglês para interface de programação de aplicação — poderia cruzar informações captadas por satélites e, com uso de algoritmos e inteligência artificial, localizar com agilidade os pontos com vazamento de óleo em alto mar.

Segundo o descritivo do projeto, a API “poderia ser consultada por governos e terceiros” e essa detecção serviria para que órgãos competentes sejam capazes de “atuar rapidamente em resposta, minimizando o desastre ambiental e o impacto socioeconômico”.

Como funciona

Em entrevista à DW Brasil, o designer, programador e empreendedor Felipe Ribeiro Tanso, um dos membros da equipe vencedora, esclarece o funcionamento do mecanismo. “Ela possui uma inteligência artificial que checa imagens capturadas via satélite e retorna a probabilidade de haver manchas de óleo em uma determinada região do oceano, alertando os órgãos responsáveis pela fiscalização e mitigação desses acidentes. Dessa forma, o nosso objetivo é diminuir os impactos socioeconômicos e ambientais que tais desastres podem vir afetar a vida de milhões de pessoas”, explica.

Como a proposta foi concretizada em forma de API, o sistema pode ser absorvido por outros softwares ou aplicativos, tornando-se facilmente aplicável. “Isso permite com que outras ferramentas possam utilizar nossa solução como algo dentro de seus próprios sistemas”, explica Tanso.

O tecnólogo e cientista de dados Ricardo Ramos, outro integrante da equipe, conta que o método desenvolvido por eles se baseia nas chamadas “redes neurais”. Mas houve um aprimoramento. “Acrescentamos atalhos para saltar duas ou três camadas [no andamento] para tornar o processo mais rápido”, comenta.

Dos cinco envolvidos no grupo desenvolvedor do projeto, apenas três compareceram à premiação. Segundo Tanso, a agenda incluiu dois dias completos na sede da Nasa, “com reconhecimento e a possibilidade de ter o contato mais próximo com cientistas brilhantes e responsáveis por diversas missões relacionadas à exploração espacial, como a missão Artemis, que tem como objetivo levar o homem de volta à Lua”.

“Foi incrível”, acrescenta ele. “Só o fato de estar em Washington e ser recebido na sede da Nasa foi uma conquista enorme e emocionante. Foi como um sonho de criança sendo realizado. Assuntos espaciais sempre me chamaram a atenção e chegar até lá teve um apelo muito sentimental para mim.”

Pandemia e atraso

A equipe vencedora lamenta, contudo, que o sistema ainda não esteja em uso. E, nesse ponto, nem dá para atribuir a não adoção da plataforma pela novidade do desenvolvimento. Afinal, o prêmio da Nasa está reconhecendo um projeto de 2019 — originalmente, os brasileiros seriam condecorados em 2020, mas a pandemia de covid suspendeu o cronograma da época.

“Não conseguimos ainda implementar essa tecnologia em nenhum setor para funcionar de forma real”, afirma Tanso. “O nosso objetivo sempre foi ter o apoio governamental para implementar isso como uma solução que pudesse, de alguma forma, ajudar o nosso país, e não apenas servir como um produto privado.”

Ele destaca que “uma das coisas brilhantes” dessa iniciativa da agência espacial americana é “justamente a causa social de como podemos impactar e melhorar a vida do homem na Terra ou fora dela”. “Então, do meu ponto de vista, empatia é uma das principais características para se construir soluções eficazes e que atendam a grande parte dos desafios”, comenta.

“A maior dificuldade para isso na época foi de fato a pandemia, a atenção e o foco acabaram se perdendo, o que impactou não apenas a rotina da equipe como também das empresas e do governo”, enumera. “Do ponto de vista técnico, existe também a dificuldade em lidar com grandes dados fornecidos pelas agências espaciais que acabam necessitando de recursos financeiros e tecnológicos mais avançados para lidar, tratar e filtrar essa grande quantidade de dados.”

“[A Poseidon] não está sendo utilizada, infelizmente”, afirma Ramos. “Nosso objetivo inicial era conseguir atuar junto a algum órgão governamental”.

A viagem de premiação reanimou as expectativas do grupo. “Nosso próximo passo agora é fazer contato com a Nasa e tentar algum programa de estágio internamente”, diz Tanso. “De repente podemos compreender mais sobre os dados que eles possuem, as ferramentas, e expandir a solução. Nosso objetivo sempre foi social. Nunca foi tornar o projeto algo que de fato fosse rentável ou pudesse mudar nossas vidas, mas sim queremos ajudar pessoas.”

Petroleiro Bouboulina

“No momento em que decidimos fazer um projeto voltado ao vazamento de óleo, estávamos com o intuito de sanar uma dor que o Brasil sentia naquela situação”, ressalta Ramos.

O texto do projeto menciona que “todos os anos milhares de toneladas de óleo são despejadas nos oceanos”. “No Brasil, nós recentemente fomos afetados por uma imensa e misteriosa mancha de óleo”, prossegue o texto, dizendo que “o desastre estava afetando a biodiversidade do Atlântico Sul e prejudicando socioeconomicamente as regiões afetadas”.

A referência era às manchas de óleo que misteriosamente apareceram no litoral brasileiro a partir de 30 de agosto de 2019, uma poluição que se espalhou por mais de 3 mil quilômetros da costa, do Maranhão ao norte do Rio de Janeiro. Mais tarde, investigações concluíram que o dano havia sido causado pelo petroleiro Bouboulina, de bandeira grega, embarcação carregada na Venezuela e com destino à África do Sul.

“A pandemia acabou dificultando os planos da viagem”, comenta Tanso. “A princípio nossa viagem estava programada para 2020 com o objetivo de acompanhar o lançamento espacial do rover Perseverence, no cabo Canaveral, na Flórida. Com o fechamento dos aeroportos e a saúde em risco, a visita foi adiada até este ano de 2023, com a mudança do cronograma e local para Washington.”

Ele conta que, na época, havia apoio de algumas empresas que patrocinariam a viagem, já que a Nasa “não se envolve em nenhuma responsabilidade financeira”. “Isso, infelizmente, também acabou sendo prejudicado”, relata.

Com informações do Uol

Millennium Shopping promove sessão inclusiva no Dia de Conscientização do Autismo

Durante as sessões adaptadas, devido à hipersensibilidade da pessoa com TEA, as luzes estarão levemente acesas e o volume será reduzido

Neste domingo (2), no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, as primeiras sessões do dia em todas as salas da rede Cinepólis do Millenium Shopping serão inclusivas, com adaptação para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O filme a ser exibido será Shazam! Fúria dos Deuses.

Durante as sessões adaptadas, devido à hipersensibilidade da pessoa com TEA, as luzes estarão levemente acesas e o volume será reduzido. Além disso, as portas ficarão abertas durante a exibição do filme, para livre circulação; as luzes estarão levemente acesas e o volume será reduzido. Também não haverá exibição de trailers ou publicidade. A entrada das salas será identificada com o símbolo mundial do Espectro Autista.

A coordenadora de Marketing do Millenium, Elizandra Xavier, disse que o shopping apoia iniciativas que promovam inclusão do público que frequenta aquele espaço. “Promover uma sessão de cinema inclusiva no Dia Mundial de Conscientização do Autismo é também uma maneira de contribuir para que mais pessoas conheçam e se informem sobre o que é o Autismo”, ressaltou.

Com informações da assessoria

Barbara Domingos conquista bronze inédito na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica

Foto: Miriam Jenske / COB

A ginasta Bárbara Domingos conquistou o bronze na série de fita na etapa de Sófia, na Bulgária.

Bárbara se tornou a primeira ginasta do Brasil a conquistar uma medalha em etapa de Copa do Mundo de Ginástica Rítmica.

Babi se emocionou muito e chorou ao receber a nota 30,650 pontos.

Ela ficou atrás apenas da uzbeque Takhmina Ikromova e da cazaque Elzhana Taniyeva.

Bárbara foi escolhida a “Rainha” da etapa de Sófia, em uma votação entre jornalistas e fotógrafos credenciados e por membros da Associação Búlgara de Jornalistas Esportivos.

Babi recebeu uma coroa cravejada de diamantes da famosa joalheria eslovena Zlatarna Celje, de posse transitória.

Com informações do Uol

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