Paulistanos pagam até passagem para carregar celular em estações de metrô

João Luiz propõe que Aleam faça documento para o Governo Federal repavimentar BR-319
O deputado estadual João Luiz (Republicanos) propôs nesta quarta-feira (9/10), que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) faça um documento ao Governo Federal para repavimentar a rodovia BR-319, que liga o Amazonas a Rondônia.
“Precisamos fazer um encaminhamento da Mesa Diretora aos ministros da Infraestrutura, Transporte e marcar uma audiência com o presidente Lula. Nós estamos aqui na ponta e ouvindo as pessoas. Os produtos estão ficando caros e precisamos de mãos dadas para ir a Brasília”, disse o deputado João Luiz.
O parlamentar também voltou a alertar sobre os problemas que os caminhoneiros estão passando ao longo da rodovia. “Os caminhoneiros estão levando dias e estão parados na estrada, por conta dos problemas nas pontes e por causa das péssimas condições da rodovia”, informou.
O republicano pontuou que a população vem sofrendo, principalmente, no Distrito de Realidade, em Humaitá, que na última terça-feira (8), ficou completamente interditada e sem energia elétrica.
“O povo vem sofrendo e não tem acesso a energia de qualidade. Nossa população está desassistida”, concluiu.
Andrea Bocelli grava participação especial para show de Roberto Carlos na Globo

A gravação de Andrea Bocelli e Roberto Carlos aconteceu em julho para o especial do ‘rei’, que em 2024, comemora 50 anos.
O show vai acontecer no Allianz Parque, em São Paulo, no dia 27 de novembro e será aberto ao público – ingressos já estão à venda.
O encontro com Bocelli será o único gravado e aconteceu em São Paulo, durante a passagem do cantor pelo Brasil, no meio do ano. Nele, Andrea e Roberto aparecem sorrindo e em clina de descontração.
A participação especialíssima, teve direção de Boninho e Angélica Campos, que estarão à frente também do especial de final de ano.
Roberto Carlos negocia sua renovação de contrato com a Globo. Existe a possibilidade do especial deste ano ser o último em 50 anos. A equipe do cantor diz que o acordo deve ser estendido normalmente.
Com informações da Folha de S.Paulo
Editora focada em mulheres indígenas quer retomar territórios pela palavra

Aline Pachamama tem se esforçado para ler o material que chega até ela por e-mail ou mensagem de texto. A escritora e pesquisadora com raízes na etnia Puri tem atravessado um período intenso de cirurgias oculares, devido, claro, a alguns problemas de visão. E embora sua condição atual requeira cuidados atenciosos, a rotina de editora de livros não foi drasticamente afetada: a vontade de se manter atuante e produzir literatura fala mais alto.
Historiadora de formação, Aline Pachamama é doutora em História Cultural pela UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e sempre esteve envolvida em iniciativas para preservação e divulgação da cultura indígena.
Ao longo dos anos pôde acompanhar de perto, na universidade e fora dela, a produção de autoras indígenas, mas percebia que muitas delas não conseguiam publicar suas obras em grandes grupos editoriais.
Para suprir esta demanda, Aline resolveu elaborar um projeto de editora para publicar novas vozes, e daí surgiu a Pachamama, no ano de 2016.
Em entrevista à Mongabay, Aline ressaltou a necessidade de contar a história de seus ancestrais: “Narrar a história como ciência do meu povo, trazer a biografia do povo Puri”.
Pachamama, que em língua quíchua significa “Mãe Terra”, é um projeto que tem como foco a publicação de obras bilíngues com ênfase em literatura indígena. O nome da editora é uma homenagem à mãe, dona Jecy, uma artesã que trabalha com tecidos.
Oralidade e memória
A editora é composta exclusivamente por mulheres – e se destacou no cenário literário brasileiro ao propor um modelo editorial que integra oralidade e memória dos povos originários por meio do texto e dos processos de escuta, fugindo das praxes do mercado editorial tradicional.
Para a historiadora Márcia Mura, autora da casa, a editora foi uma escolha coerente e natural na hora de publicar seu livro, “Tecendo Memórias”. “O livro é um recorte da minha tese de doutorado, que traz a questão da afirmação indígena e do fortalecimento cultural”, diz Márcia.
Coordenadora do coletivo Mura, em Porto Velho, que realiza um trabalho de recuperação de memória e reconhecimento dos antepassados, Márcia acredita que o trabalho da editora é pioneiro por mobilizar uma grande rede de autoras indígenas de todo o país.
“Nossa caminhada passa pela recuperação da história, da memória e do reconhecimento. Nós somos historiadoras, então temos muitas lutas em comum”, reflete Márcia Mura sobre a colega editora.
Aline concilia a produção de livros com o ativismo pela palavra. Em suas redes sociais, mantém um diálogo aberto com o público e vê com otimismo a circulação de ideias sobre os temas que lhe são caros, como a ecologia, a luta antirracista e a história dos povos originários.
Para a professora Shirlei Rodrigues, conselheira da editora, a Pachamama se diferencia de outras pequenas casas editoriais por carregar um projeto que ultrapassa a barreira editorial e assume uma luta política.
Por “honrar a ancestralidade e o convite que faz a todas as pessoas para uma caminhada de valorização dos povos originários e das causas ambientais”, ela diz.
Com uma linha editorial eclética, a Pachamama publica de obras de não-ficção, como ensaios, a histórias e poesia. “Nós publicamos livros que não apenas documentam as tradições indígenas, mas que também valorizem as línguas originárias”, diz Aline. Um dos projetos mais importantes da editora foi seu primeiro lançamento, em 2016, “Guerreiras: Mulheres Indígenas na Cidade, Mulheres Indígenas da Aldeia”.
O livro surgiu da inquietação de Aline ao questionar onde estavam os indígenas na cidade do Rio de Janeiro. O livro, fruto de uma pesquisa que envolveu entrevistas com 13 indígenas de diferentes etnias, aborda as realidades de mulheres que viviam tanto em áreas urbanas quanto em aldeias.
Entre as etnias representadas no livro de estreia, estão Anambé, Guarani, Kayapó, Puri e Xavante. O trabalho, que foi concebido por meio de um edital, mostra como as experiências dessas mulheres em suas lutas e conquistas cotidianas têm a ver com a questão de território.
Cada livro é um projeto, uma floresta
“Cada livro é um projeto, uma floresta, uma extensão. O desafio, no entanto, sempre foi se manter fora do mercado editorial tradicional, que vê o livro como um produto, e não como um espaço de memória. Tivemos muita dificuldade por não adequar o livro a esse mercado editorial que é um espaço, primeiramente, capitalista”, justifica Aline.
Para Shirlei, que é professora, a curadoria também é uma questão primordial. “A editora Pachamama requer uma mentoria bem criteriosa, pois apoia autoria de pessoas indígenas e negras que são comprometidas com esses movimentos. É muito importante que promova a qualidade dos livros e do conteúdo. A Pachamama propõe a publicação de livros multilíngues que nos leva a refletir e se sensibilizar sobre as diversas etnias que estão no Brasil, no mundo”.
A iniciativa criou raízes e Aline fundou, em 2021, o Instituto Pachamama, que tem sede em Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, onde Aline mora. O instituto foi criado também para desenvolver o projeto Inhã Uchô, que busca reparar historicamente o povo Puri da Mantiqueira. Além de ser um espaço de resgate cultural, o local, que abriga também a editora, propõe um diálogo entre a ciência e as práticas ancestrais dos povos indígenas.
Em 2023, Aline Pachamama recebeu apoio da Faperj e do Instituto Serrapilheira por meio de uma chamada conjunta voltada para apoiar cientistas indígenas e negros. O projeto intitulado “Ecologia é Ciência, e nós, indígenas, a praticamos” foi contemplado na modalidade de apoio discricionário. A iniciativa tem como objetivo desenvolver projetos inovadores em ecologia e ciência, preservando memórias e práticas ancestrais do povo Puri.
Agora em outubro, Aline relançará o livro “TAYNÔH” no Museu A Casa, em São Paulo. Considerado o livro mais ambicioso da editora Pachamama por ter sido traduzido em 13 línguas, entre elas Guarani, Xavante e Puri, além da língua crioula falada em Guiné-Bissau, na África, a edição contempla traduções para espanhol, francês, inglês, italiano e português.
Além de trazer discussões sobre o meio ambiente, a autora destaca que o propósito do livro é promover a educação antirracista e a reparação linguística, estimulando o público, especialmente professores, a olhar para as línguas indígenas existentes no Brasil e na África.
“Queremos reconquistar territórios através da palavra”, diz Aline Pachamama, que reconhece que a produção literária no Brasil é cara e desafiadora, mas vê nos seus livros uma forma de manter viva a história e a ciência de seu povo. “O livro, para mim, é vivo.”
Com informações da coluna Notícias da Floresta / Uol (Reportagem de Matheus Lopes Quirino)
Espetáculo ‘Pianíssimo’ estreia no Teatro Amazonas com entrada gratuita
Um dos espetáculos para as infâncias mais aclamados do país, “Pianíssimo – a história de um piano encantado”, será apresentado pela primeira vez em Manaus, com a participação especial da Orquestra Amazonas Filarmônica, na segunda-feira (14), às 20h. O evento tem entrada gratuita e será realizado no Teatro Amazonas, localizado no Largo São Sebastião.
“Pianíssimo” marca a estreia da programação gratuita do “Festival Sesi Cultura Infância – Uma Visão de Futuro”, que tem mais de 15 atrações gratuitas com peças de teatro, oficinas, palestras, brincadeiras e muito mais, até o dia 20 de outubro, em Manaus, Iranduba, Itacoatiara e Parintins.
O espetáculo foi escrito pelo compositor, diretor artístico, comediante, ator, regente e membro da Academia Brasileira de Música, o premiado Tim Rescala. Como diretor de teatro, ele ganhou diversos prêmios, como o Zilka Salaberry, com a peça “Makuru – Um musical de ninar” (2017). Tim também atuou na Escolinha do Professor Raimundo, com o personagem Capilé Sorriso e o bordão “Presente e sorridente”. Em Manaus, ele fará a regência da Amazonas Filarmônica em um momento único e inédito.
Além disso, o espetáculo terá a narração da atriz e cantora, Soraya Ravenle, que já fez diversas novelas e ganhou muitas premiações por sua atuação no teatro e televisão. Ela estreou na TV em 1988, na novela Vale Tudo. Desde então, não parou de fazer novelas e peças de teatro.
A obra conta a história de Clara, uma criança de nove anos, e Steinway, um piano de cauda encantado. Obrigada pela mãe, Dona Gema, a estudar piano com Dona Euterpe, professora autoritária e sisuda, a menina reage com frieza e desinteresse à chegada do piano em sua casa, mas para a surpresa dela Steinway consegue falar.
A partir daí os dois desenvolvem uma relação de carinho e confiança mútua, com a música sendo um meio para a descoberta do mundo e da realização de seus sonhos através da imaginação e criatividade.
Orquestra e solistas
Manaus vai vivenciar a apresentação inédita do “Pianíssimo”, com a Amazonas Filarmônica e seus mais de 80 músicos, brasileiros e de diversas nacionalidades.
A apresentação terá ainda os solistas convidados: a soprano Dhijana Nobre; Thalita Azevedo, que é mezzo-soprano; o tenor Wilken Silveira, e Luiz Lopes, barítono.
“Essa é uma grande oportunidade de levarmos uma experiência lúdica, na qual a música e o teatro se encontram para encantar e inspirar todas as idades. Convidamos todos, especialmente nossas crianças e adolescentes, a vivenciar uma noite mágica”, destaca Tim Rescala.
Um dos organizadores do evento e analista de cultura do Sesi, Márcio Braz, afirma que o festival tem por objetivo celebrar as infâncias, com espetáculos divertidos e interativos. “Essa é a primeira edição do ‘Festival Sesi Cultura Infância’, que conta com grandes espetáculos do Amazonas, mas também com peças convidadas”, pontua.
“Além disso, teremos palestras e mesas-redondas, tudo com o intuito de apontar caminhos e discutir as perspectivas para a cultura infância. É um evento para reunir toda a família, que proporciona uma visão especial sobre a importância do brincar, unindo artes e muita criatividade”, comenta Márcio.
Promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), o festival terá ainda uma série de atividades gratuitas, como oficinas e pesquisa sobre os hábitos culturais das infâncias. No Cine Carmen Miranda, localizado no Centro de Manaus, haverá a “Mostra Sesi de Cinema para as Infâncias” com a exibição de diversos filmes para as crianças.
E no Teatro Icbeu, serão apresentados espetáculos da companhia mineira, Giramundo, que é conhecida mundialmente por seus bonecos, além das peças da Buia Teatro Company. Outro diferencial é que o festival levará também suas atividades até os municípios de Iranduba, Itacoatiara e Parintins. Para mais informações, basta enviar mensagem para (92) 99165-8947.
O evento é uma realização do Serviço Social da Indústria (Sesi), com produção da Iai Promoções. Tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, Cine Carmen Miranda, Icbeu Manaus, Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e Buia Teatro.
Com informações da assessoria
Jovens da região Norte participam de imersão para apresentar soluções em favor da Amazônia
Um grupo de mais de 100 jovens de diversas partes da Região Norte vai participar de uma imersão, pela primeira vez em Manaus, com o objetivo de debater e apresentar soluções inovadoras em prol da Amazônia.
As ações fazem parte do UNLEASH Amazon Innovation Lab, que terá uma solenidade de abertura nesta segunda-feira (14), a partir das 15h30, no Palacete Provincial, localizado na Praça Heliodoro Balbi, s/n, bairro Centro – Zona Sul de Manaus.
O UNLEASH Amazon Innovation Lab é um programa internacional que treinará dezenas de jovens para o desenvolvimento de soluções escaláveis, inovadoras e sustentáveis.
Ao longo de seis dias, os jovens terão a oportunidade de fazer um intenso networking e pensar em projetos para solucionar várias demandas da região amazônica.
As propostas que serão criadas deverão ter como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12 e 16 (Proteção e responsabilidade ambiental), e 14 e 15 (Desenvolvimento econômico sustentável e bioeconomia), da Organização das Nações Unidas (ONU).
A iniciativa envolverá jovens indígenas, quilombolas, ribeirinhos e de outros povos tradicionais, visando incluir voz, direitos e conhecimentos milenares da Amazônia no laboratório de inovação.
A abertura terá a participação, por meio de videoconferência, de Flemming Besenbacher, presidente do UNLEASH.
Também participarão da solenidade: Jander Manauara, rapper amazonense; Jeibi Medeiros da Costa, secretário executivo na pasta de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI-AM); Michelle Guimarães, chief financial officer (CFO) da Navegam; Ana Cláudia Chaves, assessora técnica da GIZ; Tiago Maiká Müller Schwade, professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); e Denis Minev, chief executive officer (CEO) da Bemol.
Serviço
O quê: Abertura do UNLEASH Amazon Innovation Lab;
Quando: Nesta segunda, 14 de outubro;
Horário: A partir das 15h30;
Onde: Palacete Provincial, localizado na Praça Heliodoro Balbi, s/n, bairro Centro – Zona Sul de Manaus;
Com informações da assessoria
Bolsonaro e Michele voltam a Manaus no segundo turno em apoio ao Capitão Alberto Neto
Em Manaus pela terceira vez nessas eleições para apoiar a candidatura do Capitão Alberto Neto (PL) e a Professora Maria do Carmo (Novo), o eterno presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarcam na cidade na próxima terça-feira (15), para confirmar a preferência do eleitor da capital amazonense pelos candidatos da coligação Ordem e Progresso.
Bolsonaro e Michelle chegam às 10h no aeroporto internacional Eduardo Gomes e seguem numa motocarreata, à noite será realizado um grande evento da direita manauara no Studio 5, às 18h. Os demais compromissos da agenda estão sendo fechados e serão divulgados posteriormente.
“A direita tem o melhor projeto para governar Manaus com Deus, Pátria, Família e Liberdade, valores que vão estar à frente das nossas ações para dobrar o número de creches já no primeiro ano de gestão, no concurso para mil novos guardas municipais, na criação do primeiro hospital municipal e tantas outras propostas. Nossa chapa representa a esperança pela verdadeira mudança”, disse o Capitão Alberto Neto.
“Nesse segundo turno a escolha é simples: mais do mesmo, de quem não fez em quatro anos e não vai fazer, dos escândalos de corrupção, ou, o nosso lado, da ordem do progresso e do presidente Bolsonaro”, finalizou Maria do Carmo.
Com informações da assessoria
‘Boi do Povo, Boi do Povão’ será tema do Garantido no Festival de Parintins em 2025
O Boi-Bumbá Garantido revelou ontem (11), o tema que conduzirá suas apresentações no 58º Festival Folclórico de Parintins: “Boi do Povo, Boi do Povão”. Com promessa de um espetáculo vibrante e emocionante, o Boi da Baixa da Xanda mostrará sua tradição e conexão com o povo, ao mesmo tempo em que celebra a rica diversidade da cultura popular amazônica e luta em defesa da vida.
O slogan “O Boi do Povão”, criado na década de 1980 por Paulinho Faria, eterno apresentador do Boi Garantido, representa a essência do bumbá vermelho e branco. Historicamente reconhecido como o Boi da diversidade, o Boi Garantido representa os caboclos, quilombolas, pretos, indígenas e Perrechés — povos humildes e tradicionais da Ilha Tupinambarana, em especial, do Quilombo Afro-Indígena da Baixa do São José.
O Presidente do Bumbá, Fred Góes, reforça o compromisso com as raízes populares e movimentos sociais:
“Em 2025, a herança popular será o coração do Festival de Parintins. O Boi do coração na testa resgatará a essência e a resistência dos povos da Amazônia e do Brasil que nunca tiveram sua verdadeira história contada. Somos o Boi de todas as pessoas, de todas as causas e de todas as minorias, sem exceção. É uma festa do povo e para o povo, então a galera encarnada pode esperar um espetáculo grandioso e emocionante”, afirmou o Presidente.
Com essa temática, o Boi-Bumbá Garantido promete levar à arena do Bumbódromo uma celebração da resistência, da ancestralidade, da força e tradição de seus povos, reafirmando sua posição como o mais querido do povão.
Com informações da assessoria
Livro ‘Amazônia’ de Márcio Souza é lançado na França logo após a morte do escritor

O infarto de Márcio Souza no dia 12 de agosto, em Manaus, mudou de última hora os planos para o lançamento de “Amazônia” na França. Tudo estava sendo preparado para que ele estivesse presente neste mês de outubro, mas o escritor brasileiro morreu sem ver a versão francesa do livro. “Foi um choque terrível”, diz a editora Anne-Marie Métailié que tinha pressa em publicar esse livro “político” para “dar um instrumento para lutar” em defesa da Amazônia.
“Amazônia” é a terceira obra do escritor brasileiro Márcio Souza, traduzido e publicado na França pela editora Métalié, depois de “Mad Maria” e “Galvez, imperador do Acre”. O livro é uma síntese do processo histórico da Amazônia do período pré-colombiano aos desafios do século 21. Ele foi publicado inicialmente em português em 2019 e chegou às livrarias francesas em 4 de outubro, menos de dois meses após a morte de Márcio de Souza.
A versão francesa, que traz na capa uma foto de Sebastião Salgado e um prefácio do francês Erik Orsenna, é bem diferente da brasileira. Márcio Souza participou ativamente da adaptação para o francês, fazendo ajustes na narrativa e escrevendo um posfácio inédito, redigido no ano passado. O texto fala da crise ambiental de 2023 provocada pelas queimadas e pela seca histórica, uma crise que se repetiu este ano em proporções ainda maiores.
“Esse livro é um livro político”, afirma Anne-Marie Métailié. A editora lembra que a história foi escrita por quem é da Amazônia. “Ele nasceu em Manaus, viveu em Manaus, gosta da Amazônia e mostra como essa parte do mundo foi maltratada ao longo da história mundial e como os problemas atuais, essas queimadas incríveis, têm relação com à maneira como foi sempre tratada a região desde a colonização”, descreve.
Pressa em publicar o livro na França
Márcio de Souza aborda a Amazônia, presente em nove países da América do Sul, como um subcontinente e sustenta a tese da existência de “uma civilização amazônica”. A solução para a região, segundo o escritor, seria “construir a Amazônia com a gente que mora na Amazônia, para poder desenvolver as coisas de uma maneira racional, adaptada ao chão, ao clima, às necessidades das transações comerciais”, indica Métailié.
A tradução do livro de 10 capítulos e mais de 400 páginas foi feita por três pessoas (Stéphane Chao, Danielle Schramm e Hubert Tézenas) porque a editora tinha pressa em publicar “Amazônia” na França.
“Eu estava com pressa de mostrar o que é a Amazônia. Queria fazer rápido para lançar uma discussão, porque a cada ano a floresta amazônica queima, e são incêndios provocados, não é fatalidade da natureza. Esse livro é tão extraordinário que eu queria colocar ele rápido nas mesas das livrarias para dar um instrumento para lutar”, salienta.
Com informações da Rádio RFI
Roberto Cidade destaca Leis que fortalecem legislação de proteção à criança e ao adolescente
Além de ser uma data comemorativa, o 12 de outubro, Dia das Crianças, é uma oportunidade para que as leis de proteção e garantia de direitos ganhem ainda mais destaque. Por isso, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), chama atenção às Leis de sua autoria que fortalecem a legislação dedicada à criança e ao adolescente.
São de autoria do deputado presidente, as Leis nº 4.941/ 2019, que garante gratuidade no reconhecimento voluntário de paternidade; a de nº 6.319/2023, que institui a Campanha de Prevenção e Combate ao Assédio Sexual nos sistemas de ensino estadual e municipal; e a de nº 6.573/2023, que estabelece protocolos de prevenção e combate ao assédio e abuso infantil em clubes formadores e academias esportivas.
“Temos inúmeras Leis que buscam ampliar e fortalecer a legislação nacional de proteção à criança e ao adolescente e, em todas as oportunidades, devemos fazer com que essa legislação seja conhecida. Isso permitirá que mais pessoas possam se apoderar das Leis e, caso necessário, façam uso delas e, consequentemente, ajudem as crianças ou adolescentes a superarem diversos tipos de violências”, opinou.
Segurança
No que se refere à segurança, Cidade é autor da Lei nº 5.150/2020, que obriga a realização de curso de prevenção de acidentes e primeiros socorros em todas as escolas e creches públicas; da Lei nº 5.333/2020, que estabelece a formação de equipes de apoio em todas as escolas públicas do ensino fundamental e médio; e da Lei nº 6.737/2024, que autoriza o Poder Executivo a desenvolver um programa educativo de sensibilização para prevenção e combate ao uso de mídias sociais e jogos eletrônicos e virtuais que induzam crianças e adolescentes à violência, à automutilação e ao suicídio.
Saúde
Cidade também é autor das Leis nº 6.007/2022, que institui a Semana Estadual de Conscientização sobre a Depressão Infanto-Juvenil; da nº 5.788/2022, que cria o Serviço de Atendimento Móvel para realização do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil; da nº 5.725/2021, que estabelece no calendário oficial do Estado o dia 30 de agosto como o Dia De Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes; e da nº 6.323/2023, que obriga os hospitais públicos e privados a comunicarem à Secretaria de Estado da Saúde (SES/AM) sobre a presença de recém-nascidos com fissura labiopalatal.
Outras Leis de Roberto Cidade
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Lei nº 5.630/2021 – Determina a implementação de técnicas da justiça restaurativa para solução de conflitos no ambiente escolar.
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Lei nº 5.922/2022 – Cria a Campanha “Escola de Paz e Liberdade”.
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Lei nº 6.600/2023 – Cria a Política de Transição de Acolhimento para Auxiliar as Crianças e Adolescentes Acolhidos no Processo de Desligamento das Instituições.