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Prefeitura retira 195 toneladas de lixo da orla dos rios em operação na Balsa Trairí

Foto: Assessoria

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), concluiu ontem (13), uma operação de transbordo que durou 30 dias e retirou 195.490 toneladas de lixo acumulado da orla dos rios. Realizada na Balsa Trairí, no bairro Santo Antônio, zona Centro-Oeste, a ação teve como objetivo limpar as margens dos rios e garantir a preservação ambiental e a saúde pública.

Os resíduos, retirados das margens dos rios, foram transportados inicialmente por balsas até o Porto Trairí. No local, o lixo foi transferido para caminhões pesados que seguiram pela rodovia AM–010 por 19 quilômetros até o aterro sanitário municipal, onde o material recebeu o tratamento adequado. Essa operação logística integrada de transporte fluvial e rodoviário foi essencial para garantir o descarte seguro e eficiente dos resíduos.

Esforços para preservação e envolvimento da população

O titular da Semulsp, Sabá Reis, ressaltou a necessidade de colaboração da população para manter a cidade limpa. “A prefeitura está fazendo a parte dela, mas a população também precisa jogar junto e descartar o lixo de forma correta. Só assim conseguiremos proteger nossos rios e igarapés e preservar o meio ambiente”, afirmou. Segundo ele, o engajamento dos moradores é fundamental para o sucesso das ações de limpeza urbana e para evitar o acúmulo de resíduos nos rios.

Ecobarreiras ajudam a reduzir o lixo nos rios

Para reforçar a proteção dos cursos d’água, a Prefeitura de Manaus implantou 10 ecobarreiras em pontos estratégicos de igarapés da cidade, o que resultou em uma diminuição significativa na quantidade de lixo retirado dos rios. As ecobarreiras atuam como barreiras físicas, impedindo que resíduos sólidos descartados de forma inadequada cheguem aos rios, contribuindo assim para a preservação da fauna e flora aquáticas.

As ecobarreiras foram instaladas nos igarapés do Alvorada, Passarinho, Mindú, bairro União, avenida Brasil, bairro São Francisco, igarapé do 40, avenida do Samba, Novo Aleixo (ao lado do Parque dos Gigantes) e Coroado. Desde a sua implantação, os dispositivos têm desempenhado um papel fundamental na retenção de lixo, reduzindo a poluição nos rios e facilitando o trabalho de manutenção e limpeza.

Desafios e resultados da operação

A operação de transbordo envolveu esforços significativos, com equipes de limpeza, operadores de máquinas e motoristas mobilizados para lidar com o manejo dos resíduos de forma segura. A transferência do lixo das margens para o aterro sanitário seguiu normas ambientais rigorosas, com o uso de tecnologias de rastreamento e pesagem para garantir a eficiência do processo.

A remoção das 195.490 toneladas de lixo da orla dos rios foi essencial para melhorar as condições ambientais e evitar a proliferação de vetores de doenças, proporcionando uma maior qualidade de vida para os moradores de Manaus.

Iniciativas futuras para a gestão de resíduos

A Prefeitura de Manaus, por meio da Semulsp, continuará investindo em soluções sustentáveis para a gestão de resíduos, incluindo a expansão das operações de coleta e a instalação de novas ecobarreiras. Além disso, programas de conscientização sobre reciclagem e descarte correto de lixo serão fortalecidos para educar a população e reduzir o impacto ambiental.

A conclusão do transbordo na Balsa Trairí e a efetividade das ecobarreiras demonstram o compromisso contínuo da administração municipal em proteger os recursos naturais, tornando Manaus uma cidade mais limpa, sustentável e resiliente.

Com informações da assessoria

Expedição Amazônia mostra recursos naturais ‘mágicos’ da floresta em novo documentário

Um pescador transporta exemplares do peixe pirarucu perto do Lago Serrado, uma comunidade no Rio Juruá, um afluente do Amazonas (Foto: André Dib / National Geographic)

A beleza única e a riqueza de recursos naturais da Amazônia chamam a atenção do mundo inteiro há anos, porém estudar a fundo todas as possibilidades sustentáveis para trazer soluções e esperança ao planeta diante das mudanças climáticas é uma tarefa que alguns Exploradores da National Geographic têm levado a fundo dentro do projeto Amazon Expedition do Perpetual Planet da Nat Geo Society.

Um grupo desses exploradores NagGeo registrou sua viagem pela floresta para mostrar uma pesquisa inovadora e surpreendente feita em expedições que navegaram por toda a bacia do rio Amazonas, dos Andes ao oceano Atlântico. O resultado é o novo documentário especial Expedição Amazônia, disponível no Disney+, e no qual a água é a grande protagonista.

Expedição Amazônia no Disney+: o que mostra o documentário

Com foco no ecossistema de água doce da Amazônia, equipes multidisciplinares lideradas por um grupo de Exploradores da National Geographic realizaram ao longo dos últimos dois anos e meio pesquisas intensivas que passaram por todo o território amazônico em seis diferentes países.

Eles também contaram contando com a colaboração de cientistas, comunidades e formuladores de políticas locais para “desenvolver soluções inovadoras e viáveis voltadas para a comunidade a fim de garantir a proteção, a restauração, a revitalização e a sobrevivência desse ecossistema vital”, como explica a página do projeto Amazon Expeditionde Nat Geo Society.

De seus rios voadores a seus riachos e florestas inundadas, a água é o elemento vital que sustenta o ecossistema amazônico e cerca de 40 milhões de pessoas que dependem dele em todo o continente. Durante as expedições, os Exploradores seguiram o fluxo dos cursos d’água da Amazônia, desde a nascente do rio Amazonas até chegar bem próximo das águas caribenhas, passando das típicas florestas de manguezais aos botos-cor-de-rosa do rio e à migração dos ursos andinos.

Foram expedições em diferentes locais da Amazônia e que reuniram equipes dedicadas a buscar soluções esperançosas para o planeta em uma grande missão documentada no especial da National Geographic Expedição Amazônia, que o público já pode conferir no Disney+.

Com informações da National Geographic Brasil

Iniciativas de bioeconomia podem contribuir para redução de catástrofes ambientais

Foto: Rodolfo Pongelupe

Neste domingo, 13 de outubro, é o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes. A data ganha ainda mais relevância diante dos eventos climáticos extremos que estão sendo vivenciados no mundo, a exemplo das secas recordes na Amazônia, as enchentes no Rio Grande do Sul e as chuvas torrenciais no deserto do Saara, além do maior furacão registrado nos últimos 100 anos na Flórida (EUA).

A data reforça a importância de ações para a redução do risco de catástrofes. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o impacto dos perigos naturais pode ser reduzido por meio de esforços proativos e sistemáticos para analisar e diminuir os fatores causadores desses desastres.

“A adaptação climática é a nossa nova realidade. Não nos preparamos para os efeitos das mudanças climáticas. Seja na Amazônia ou nos Estados Unidos, tudo está ocorrendo de forma nunca antes vista. No Amazonas, há poucos dias chegamos a mais uma seca histórica, com o Rio Negro batendo o recorde de 12,11 metros. Me pergunto qual futuro que nos aguarda, se não começarmos a realmente levar a sério a conservação e preservação do meio ambiente”, comenta a superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS, Valcléia Solidade.

De acordo com a também ambientalista, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) vem promovendo uma série de articulações para implementar em comunidades amazônicas soluções que ajudem a proteger as florestas, rios e, principalmente, as pessoas que vivem nessas regiões e são as primeiras afetadas pelos extremos das mudanças climáticas.

Bioeconomia

Entre as soluções que agregam valor e tradição está o fortalecimento da bioeconomia, que pode ser uma das medidas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e contribui para a redução do desmatamento, além de gerar renda para as populações tradicionais.

Uma das iniciativas da instituição é o projeto “Empreendedoras da Floresta”, que está beneficiando 60 mulheres atuantes na cadeia do artesanato em três Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas. A iniciativa será executada em três anos e realizará uma jornada empreendedora, por meio de oficinas, incentivando a desenvolver produtos inovadores da bioeconomia, empoderamento feminino e mentoria financeira, além de capital semente para seus projetos. O projeto é executado pela FAS, em parceria com a L’Oréal Fund for Women.

A artesã Ingrid Diniz, moradora da comunidade indígena Três Unidos, do povo Kambeba, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, destaca os benefícios que vem recebendo por meio da iniciativa.

“O projeto veio em uma boa hora para nós, artesãs, para conhecer pessoas novas e desenvolver ainda mais o nosso trabalho. Hoje, a venda online é importante. Então, com o curso estamos aprendendo a vender nosso artesanato pelas redes sociais. No primeiro módulo, conhecemos várias artesãs de outras comunidades onde a Fundação [FAS] atua. [Foi muito bom] conhecer novas mulheres que trabalham no mesmo ramo, mas com sementes diferentes, fibras diferentes. Isso acaba agregando em nosso trabalho”, comenta Diniz.

Outra liderança feminina que também atua na cadeia do artesanato é Izolena Garrido, vice-presidente do Conselho Administrativo da FAS, que aborda sobre os desafios enfrentados pelas mulheres ribeirinhas, indígenas, quilombolas e extrativistas.

“Mulheres empreendedoras das florestas têm grandes desafios na Amazônia e as mudanças climáticas afetam diretamente o processo de coleta de matéria-prima, especialmente, quando se trata de fibras, pigmentos, cipós e outras matérias orgânicas usadas na confecção dos produtos artesanais. Saber respeitar a vida das espécies, frente a esses eventos extremos onde extrair pode significar extinguir, sacrificar, matar uma espécie, é muito necessário no mundo empreendedor. É preciso conhecer o momento de armazenar para continuar produzindo”, revela.

Segundo ela, um dos legados do projeto é a visibilidade que está sendo proporcionada aos produtos da floresta. “Essa iniciativa nos permite defender cada vez mais a importância da responsabilidade ambiental, o cuidado com as espécies e a multiplicação das mesmas. No cenário atual, faz-se necessário pensar a vida de todos seres vivos, principalmente daqueles que nos fornecem fibras, cores, escamas, folhas, etc. O projeto nos abre a oportunidade de pensarmos sobre nossos produtos: como os produzimos, o que queremos fazer, mostrar, ganhar. Mas é primordial que nós, artesãs empreendedoras, possamos pensar, cada vez mais, a melhor forma de manter as espécies para que elas também possam aparecer conosco em nosso sucesso”, finaliza.

Com informações da assessoria

Felix Valois conta o ‘causo’ de irmã Euzébia e sua imaginação fantástica sobre o comunismo

Foto: Márcia Costa Rosa

No ‘Artigo de Domingo’ de hoje, o advogado Felix Valois conta a história da irmã Euzébia, uma freira com imaginação tão fantástica quanto absurda sobre os perigos do monstro a quem aprendeu chamar de comunismo. Um ‘causo’ que retrata a realidade muito mais comum do que uma sociedade sadia deveria admitir.

Anticomunismo (Por Felix Valois)

À simples audição da palavra “comunismo” (ou seus derivados), a moça entrava em estado de pânico e tinha que ser socorrida com sais aromáticos para evitar um delíquio. Não que ela se preocupasse com a propriedade dos meios de produção ou com a distribuição de renda. Nada disso. Comunismo para ela não era uma doutrina socioeconômica oposta ao regime capitalista. No seu imaginário, tratava-se apenas da encarnação da besta do Apocalipse, capaz de levar a humanidade à extinção pura e simples, por via da prática de atrocidades indescritíveis. O estupro de freiras e a degustação de cérebros humanos infantis, por exemplo, eram as atividades preferidas dos comunistas, conforme afirmava com a mais absoluta convicção a nossa heroína, de nome Euzébia, produto perfeito e acabado da Guerra Fria e vítima de massiva propaganda.

Alie-se a isso a formação intensamente religiosa da moça, interna que fora em colégio católico. Sua professora de catecismo, Irmã Eugênia, não se cansava de repetir nas aulas diárias, que todo cuidado era pouco com os comunistas porque estes, insidiosos e hipócritas, não perdiam nenhuma oportunidade de se infiltrar mesmo nos lares mais bem estruturados. “Comunista não é gente”, bradava com ênfase a boa freira, sempre disposta a contar um pesadelo recidivo que a atormentava durante as noites, depois das orações na capela. Era assim a alucinação: em fila, as freiras se dirigiam à igreja para o serviço das matinas. Na semiobscuridade da noite de lua minguante, eis que lhes é dado divisar, na porta principal do templo, uma horrenda e gigantesca figura, misto de homem e dragão. Ajoelham-se as freiras, em oração e em prantos, sem conseguir desviar as vistas do monstro, que lançava fogo pelas narinas. A prioresa, num rasgo de coragem e fé, ergue-se e proclama: “Somos filhas de Deus e esposas de Cristo. Quem és tu, infame criatura, que ousas atormentar a nossa paz?” Não era uma voz o que se ouviu em resposta. Era, antes, um grunhido pavoroso, roufenho e malévolo, a dizer: “Ora, quem sou. Sou o comunismo e não tardará o momento em que vereis desabar sobre a vós toda a minha ira destrutiva e avassaladora”. Como veio, assim se foi a aparição e Irmã Eugênia despertava entre suores frios e um medo desumano.

Por cima de tudo, a nossa Euzébia não era figura que primasse por dotes de beleza física. Os mais inclementes diziam mesmo que ela era feia como a justiça de Tefé. Tendo escolhido a enfermagem como profissão, não lhe foi difícil compreender a natureza de certas manchas que lhe apareceram na pele. Era vitiligo. Socorreu-se, como era natural, dos serviços de um dermatologista de sua confiança que, após lhe explicar a natureza e a evolução da doença, teve a modéstia de lhe afirmar que, em Cuba, ela poderia encontrar tratamento mais adequado e mais avançado. Foi o mesmo que cutucar o cão com vara curta. A moça ficou uma fera e, dedo em riste, vociferou para o esculápio: “Admiro-me do senhor, doutor. Conhecendo-me, como o senhor me conhece, ter a ousadia de sugerir que eu, esta serva de Deus, vá me submeter a tratamento com aqueles comunistas (o sinal da cruz veio em seguida). Deus me livre. Antes uma boa morte do que permitir que um barbudo nojento daqueles toque no meu corpo”.

Era inevitável: Eusébia se tornou membro da TFP. Essa organização (Tradição, Família e Propriedade) era o que podia haver de mais cretino e reacionário na segunda metade do último século. Desfraldando agourentas bandeiras pretas, saíam em bandos pelas ruas, a fazer pregações e a visitar famílias, tudo com o intento primacial de prevenir a todos contra os perigos do comunismo. Nessa faina, entra o grupo de fanáticos na humilíssima residência de uma velha, num dos bairros periféricos de Manaus. Chão batido, desprovida de qualquer superfluidade, a casinha era a própria imagem da pobreza, raiando a miséria. O porta-voz do bando exorta a velhinha: “Minha boa senhora, tenha muito cuidado com o comunismo”. Sentada num caixote de madeira, a anciã indaga: “O que é comunismo?” A resposta não se fez esperar: “É um bando de malvados que não tem piedade de ninguém. Eles tiram o que é da gente para distribuir e não pagam nada”. A réplica foi mortal: “Tomara que já venha, então, esse tal de comunismo. Pode ser que eu acabe ganhando uma cadeira de balanço”. Pano rápido. A horda deu marcha a ré e foi atormentar em outra freguesia.

 

Lançamento do BNI Amazônia marca nova era de networking empresarial no Amazonas

Foto: Assessoria

Manaus será palco, no dia 17 de outubro, do lançamento do BNI Amazônia, o mais novo grupo da maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do Brasil. O evento será realizado no restaurante Terra e Mar (Av. Mario Ypiranga 1309, Manaus), a partir das 6h30, e promete reunir empresários de diferentes segmentos para uma manhã de oportunidades e conexões estratégicas.

O Business Network International (BNI) é uma organização global com 39 anos de história, presente em 78 países e com mais de 329 mil membros em todo o mundo. Seu modelo de negócios exclusivo permite que apenas um representante de cada setor participe de cada equipe, garantindo um ambiente de referências qualificadas e negócios em expansão. Em 2023, a organização gerou US$ 23,3 bilhões em negócios fechados por meio de indicações entre seus membros.

O BNI se diferencia pela filosofia Givers Gain®️ (Contribuir para Receber). O conceito, baseado na troca mútua de negócios e oportunidades, estabelece um ecossistema de crescimento para todos os membros envolvidos. O sucesso dessa filosofia é comprovado pelos resultados globais do BNI, que conta com 11.200 equipes espalhadas pelo mundo.

Segundo o diretor executivo do BNI Amazônia, Alberto Martin Frioli, o lançamento do BNI Amazônia marca um ponto de virada para os empresários locais.

“Trazer o BNI para Manaus é oferecer uma ferramenta poderosa de crescimento para as empresas da nossa região. O poder do networking e da troca de referências qualificadas permite que negócios de todos os portes prosperem em um ambiente colaborativo e de confiança mútua”, destaca.

A diretora executiva do BNI Amazônia, Tânia Silveira Soares, também ressalta a importância do evento. “Esta é uma oportunidade interessante para os empresários do Amazonas se conectarem de maneira estratégica e eficaz. O BNI Amazônia será um pilar para aqueles que buscam expandir seus negócios e construir relacionamentos sólidos, baseados em confiança e colaboração”, afirma.

Além de promover a troca de referências, o BNI também incentiva o desenvolvimento contínuo de seus membros. A organização valoriza o aprendizado contínuo, inovação, atitude positiva, responsabilidade e a importância de construir relacionamentos sólidos. Essas diretrizes formam a base do BNI e moldam o sucesso de cada participante.

Com o lançamento do BNI Amazônia, empresários da região terão a oportunidade de fazer parte dessa rede de sucesso e alavancar seus negócios por meio do poder do networking qualificado. O evento de inauguração promete ser uma experiência transformadora para os que buscam expandir suas conexões e aprender com a tradição e inovação que o BNI oferece.

Serviço:

Evento: Lançamento do BNI Amazônia
Data: 17 de outubro de 2024
Local: Restaurante Terra e Mar
Horário: 6h30
Ingressos: Adquira seu ingresso com os nossos membros do BNI Amazônia

Com informações da assessoria

 

Popó ganhou mesmo? Brasileiro sofre com argentino mas vence por decisão no quinto round

Popó é declarado vencedor na luta contra El Chino (Foto: Jhony Inácio e Danilo Fernandes)

“É isso mesmo que estou vendo?”, se perguntou um torcedor presente ao Ginásio da Portuguesa, em São Paulo, ao ver El Chino aplicando uma série de golpes em Popó durante a luta principal do Fight Music Show 5.

O brasileiro também machucou o rival, mas o cenário de preocupação era geral: por que o tetracampeão mundial, que dominou as outras quatro edições do FMS, estava sendo incomodado por um adversário pouco conhecido no Brasil?

A luta, prevista para terminar após seis rounds, acabou depois do quinto com vitória para o dono da casa. O UOL questionou a organização do FMS sobre a mudança repentina e atualizará a nota assim que houver retorno.

Euforia vira tensão

Popó entrou no ringue, como de praxe, ovacionado pela multidão. Já El Chino, que evitou provocações após rasgar a camisa da seleção brasileira há três semanas, entrou em cena vaiado.

A euforia se transformou em tensão durante os mais de 15 minutos de trocação. O argentino sofreu com a mão pesada do oponente, mas se impôs e deixou os fãs, literalmente, de queixo caído.

As reações no Ginásio da Portuguesa eram um misto de apoio e tentativas de desestabilização. Tanto o tradicional grito de “Popó, Popó, Popó” quanto as ofensas ao desafiante foram ouvidas em coro.

El Chino não se incomodou. Como um bom argentino, não caiu na provocação e chegou, inclusive, a colocar a mão na testa ao ver que o adversário havia errado um soco.

Popó foi valente e, aos 49 anos, machucou o rival oito anos mais novo até o fim. Ele venceu por decisão unânime dos juízes — mas dividida pelo público, que evitou vaiar o desafiante quando o brasileiro foi consagrado ganhador.

Com informações do Uol

Israel ignora pressão internacional e bombardeia há três dias bases da ONU no Líbano

Fumaça é vista acima do vilarejo libanês de Khiam, alvo de um bombardeio israelense (Foto: AFP)

Tanques das Forças Armadas de Israel invadiram uma base da missão de paz da ONU no Líbano neste domingo (13), segundo as Nações Unidas em mais um ataque de Tel Aviv contra a Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) em poucos dias.

Israel bombardeou na quinta (10) e na sexta-feira (11) posições das tropas da ONU no sul do Líbano, país que invadiu no último dia 30, e feriu cinco capacetes azuis, ações que geraram forte condenação da comunidade internacional.

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu voltou a dizer no domingo que os soldados da missão de paz da ONU devem se retirar das áreas de combate no Líbano, acrescentando que a presença das tropas no local as torna reféns do Hezbollah.

“Chegou a hora de o senhor retirar a Unifil das fortalezas do Hezbollah e das zonas de combate”, disse Netanyahu em um comunicado endereçado ao secretário-geral da ONU, António Guterres — declarado persona non grata em Israel desde o início do mês por, segundo Tel Aviv, não condenar o Irã após os lançamentos de mísseis contra o Estado judeu no último dia 1º.

“As Forças Armadas de Israel pediram [a retirada da Unifil] repetidas vezes, e receberam repetidas recusas, algo que tem o efeito de dar ao Hezbollah escudos humanos”, disse Netanyahu.

Tel Aviv diz mirar alvos do Hezbollah —no domingo, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, acusou o grupo armado libanês de utilizar bases da Unifil “como fachada para suas atividades terroristas”, sem apresentar provas. O Hezbollah nega utilizar instalações da ONU para lançar ataques.

Em conversa com o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, Gallant disse que seu país vai continuar tomando medidas para proteger as tropas da ONU no Líbano. Washington é o principal aliado e fiador militar e diplomático de Israel na região. O presidente Joe Biden tem pedido publicamente que Tel Aviv não ataque a Unifil; na prática, porém, segue apoiando o governo Netanyahu mesmo com a invasão do Líbano e a abertura de um novo front na guerra entre o Estado judeu e os grupos apoiados pelo Irã.

Ignorando a pressão internacional, Tel Aviv insiste que a Unifil deve se retirar das zonas de combate —os soldados da missão de paz estão lá com o objetivo de evitar que qualquer um dos dois lados do conflito atravesse a chamada Linha Azul, delimitada pela ONU entre Israel e o Líbano. A força das Nações Unidas se recusa a sair do local, dizendo que a bandeira da ONU “precisa continuar hasteada” na região.

Países que contribuem com militares para a Unifil, principalmente da Europa ocidental, fizeram coro às críticas contra Israel. A Itália falou em possíves crimes de guerra e disse que não obedecerá ordens de Tel Aviv, e a França convocou o embaixador israelense para dar explicações — um movimento diplomático que expressa grave insatisfação.

No sábado (12), 40 países que contribuem diretamente com a Unifil, incluindo o Brasil, emitiram uma nota condenando os ataques contra a missão de paz sem citar Israel. Assinaram o texto países como Alemanha, Reino Unido, China, Turquia, Itália, França e Espanha.

O Itamaraty também disse em nota na sexta-feira (11) que os ataques de Israel são inaceitáveis e violam o direito internacional, voltando a pedir por um cessar-fogo no Oriente Médio, e o papa Francisco pediu neste domingo respeito aos capacetes azuis no Líbano.

Socorristas da Cruz Vermelha no Líbano também foram feridos por um bombardeio israelense no sul do país. De acordo com a organização, ambulâncias da Cruz Vermelha foram enviadas para resgatar sobreviventes de um ataque aéreo contra uma casa, mas o local foi bombardeado uma segunda vez enquanto trabalhavam, ferindo os profissionais de saúde e danificando as ambulâncias.

Os ataques aéreos de Israel contra posições do Hezbollah no Líbano se intensificaram no domingo. A imprensa do país diz que um bombardeio israelense destruiu por completo uma mesquita histórica na cidade de Kfar Tibnit, e o Hezbollah diz ter repelido uma tentativa de invasão por terra próximo do vilarejo de Ramia. Foi a primeira vez que a milícia apoiada pelo Irã reportou combates diretos em solo com tropas israelenses desde o início do conflito atual.

Tel Aviv, por sua vez, afirma realizar uma operação limitada no sul do Líbano, e diz ter entrado em “combate corpo a corpo” contra o Hezbollah. As Forças Armadas do país anunciaram ter matado dezenas de combatentes e destruído infraestrutura militar do grupo.

Israel tem repetido que seu objetivo na invasão do Líbano é garantir a volta dos residentes do norte de Israel, fora de casa há meses —a região é o principal alvo de foguetes do grupo armado Hezbollah vindos do outro lado da fronteira.

Até aqui, a invasão de Tel Aviv contra o Líbano já forçou mais de 1,2 milhão de libaneses a deixar seus lares e matou mais de 2.000 pessoas desde o 7 de outubro de 2023, de acordo com Beirute —nove pessoas morreram no sábado depois de bombardeios de Israel, e o país ordenou que civis se retirem de outros 21 povoados no domingo.

Com informações da Folha de S.Paulo

Festival de Teatro da Amazônia 2024 anuncia espetáculos premiados neste domingo

Na edição de 2024, o Festival de Teatro da Amazônia (FTA) apresentou uma mostra em homenagem ao teatrólogo Chico Cardoso (Foto: Divulgação)

O Festival de Teatro da Amazônia 2024, referência na região norte, encerra a programação neste domingo (13), às 19h, com o espetáculo internacional “La Vorágine”, de La Tierra, da Colômbia, e a premiação da Mostra Competitiva Jurupari, no palco do Teatro Amazonas. A entrada é gratuita.

Os espetáculos da Mostra Competitiva Jurupari concorrem a 20 prêmios, divididos em dez prêmios para categoria adulto e dez para a categoria das infâncias, no valor de R$ 2.200, cada.

Nas modalidades de adulto e teatro das infâncias, a premiação consiste em dez categorias fixas, divididas entre prêmios artísticos e técnicos, além de quatro prêmios abertos, a serem definidos pela Comissão de Seleção.

Com prêmios artísticos vão ser contemplados “Melhor Espetáculo”, “Melhor Direção”, “Melhor Atuação de Ator ou Artista Não-Binárie”, “Melhor Atuação de Atriz ou Artista Não-Binárie” e “Melhor Dramaturgia”, enquanto os prêmios técnicos destacam “Melhor Cenário”, “Melhor Figurino”, “Melhor Visagismo”, “Melhor Iluminação” e “Melhor Design de Som”.

O Festival de Teatro da Amazônia é apresentado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, via Ministério da Cultura – Governo Federal: União e Reconstrução, e pelo Nubank, realizado pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), com apoio da WEG e do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Icbeu Manaus, Amazonas Shopping, Faculdade Martha Falcão Wyden, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Teatro Lambe-Lambe Estudo, Pesquisa e Prática-UEA, Ibis Styles e Abaré Central.

Serviço

Data: HOJE – 13 de outubro de 2024 (Domingo)

Horários:

19h – Início do espetáculo

20h30 – Cerimônia de premiação

Local: Teatro Amazonas – Largo de São Sebastião, no Centro

Com informações da assessoria

Boulos diz que casa está sem luz há mais de 12h, critica gestão Nunes e chama Enel de ‘tragédia’

Foto: Reprodução / Instagram

A casa de Guilherme Boulos (PSOL) faz parte do grupo de 906 mil unidades que ainda estão sem energia elétrica em São Paulo e na região metropolitana após a tempestade de sexta-feira, 11. O candidato a prefeito da capital paulista classificou como “descaso completo” o fato dele e mais de 1,6 milhão de pessoas estarem sem luz há mais de 12 horas.

O deputado federal mora no Campo Limpo, bairro da Zona Sul, um dos mais afetados pela tempestade. Boulos cancelou a agenda de campanha para visitar os locais atingidos pela chuva. Ele mostrou o local pela vizinhança em que uma árvore em cima de um carro e de uma perua escolar.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o candidato do PSOL criticou a gestão de Ricardo Nunes (MDB), que é candidato a reeleição, e afirmou que o adversário na corrida eleitoral ficou “3 anos e meio sentado na cadeira de prefeito e não planejou a cidade para tempestades”. Segundo Boulos, a publicação precisa esperar meses para ter os chamados para podas de árvores atendidos.

“Aconteceu um apagão em novembro do ano passado. Na época, o Nunes foi curtir o camarote da Fórmula 1 e do UFC. Agora, como está perto da eleição, ele está fingindo que está comandando. Definitivamente o que tinha sido feito não é agora, que é quando ele faz cena. Ele tinha que ter feito como prefeito, mas não fez, ele se omitiu”, criticou.

Boulos ainda afirmou que vai entrar com uma ação no Ministério Público para apurar as responsabilidades da Prefeitura e da Enel, concessionária de energia elétrica que atende a região metropolitana. “[Responsabilidade da] Prefeitura, que não fez a poda de árvore, e da Enel, que todo mundo sabe que é uma tragédia, privatizaram a luz, a conta ficou mais cara e só piorou.”

Resposta de Ricardo Nunes

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) também cancelou a agenda que teria neste sábado, 12, na Missa no Santuário Nacional de Aparecida, para acompanhar as equipes de zeladoria que trabalham para reestabelecer serviços na capital paulista. O candidato à reeleição criticou a “ineficiência da Enel” em agir rapidamente e minimizar os transtornos causados pelas chuvas e ventos da noite desta sexta-feira, 11.

Na conversa com os jornalistas na Central de Monitoramento do Smart Sampa, no Centro da capital, Nunes criticou a Enel: “Estou desde ontem falando (com a Enel). Virei a noite inteira acompanhando essa tempestade (…) O que a gente tem de problema na cidade hoje é por conta da ineficiência da Enel.”

Segundo o prefeito, a capital paulista amanheceu com “960 mil unidades consumidoras sem energia na cidade, 17% do total. Essas questões foram ocasionadas por conta de problemas em 17 estações de Enel, que inclusive não ficam na cidade de São Paulo, e foram atingidas”. Além disso, 168 semáforos estão inoperantes, “todos eles por falta de energia, por conta da Enel”.

Balanço da chuva

A forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo e municípios do interior do Estado na noite de sexta-feira, 11, deixou ao menos sete pessoas mortas, segundo informou na manhã deste sábado, 12, a Defesa Civil.

A tempestade provocou uma morte na capital, devido a uma queda de árvore em um condomínio. Na cidade de Diadema, foi registrado um outro óbito em decorrência também de uma queda de uma árvore.

De acordo com os dados históricos (registros desde 1995), as rajadas de vento registradas ontem na Região Metropolitana de São Paulo foram recorde, com ventos na casa dos 107,6 km/h. O Corpo de Bombeiros registrou cerca de 150 chamados para atendimentos de quedas de árvores na Grande São Paulo até o início da manhã deste sábado.

A chuva também casou deslizamento e desmoronamento. Em Cotia, duas pessoas foram socorridas em estado grave em um desmoronamento e, em seguida, faleceram. Em Bauru, foram registradas três mortes, onde um muro caiu em cima de um homem, uma mulher e uma criança.

*Com informações de Terra

Estrelando drama gay, Daniel Craig critica as próprias cenas de sexo hetero

Daniel Craig será homenageado em Hollywood - Foto: Reprodução / Instagram

Daniel Craig, 56, falou sobre as cenas de sexo gay que protagoniza no drama “Queer”, de Luca Guadagnino, 53.

Segundo o ator, ele e a equipe tentaram tornar as sequências eróticas o mais reais possível. “Fomos em busca de vulnerabilidade? Tentamos que fosse o mais real possível. Sexo é maravilhoso, mas ao mesmo tempo confuso e complicado. Espero que tenhamos conseguido retratar isso na tela, porque é o que acontece dentro de um quarto”, filosofou ele, em declaração divulgada pelo jornal Daily Mail.

Craig admitiu ainda considerar ‘terríveis’ muitas das cenas de sexo que fez ao longo de sua carreira no cinema. “Fiz algumas cenas terríveis de sexo na minha carreira. Elas estão por aí, para todo mundo ver”, acrescentou, sem especificar a quais trabalhos se referia.

Eva Green, Monica Belucci e Lea Seydoux foram algumas das atrizes com quem Craig estrelou momentos tórridos na franquia “007”. Ele também teve cenas quentes com a própria esposa, Rachel Weisz, 54, no longa “A Casa dos Sonhos” (2011).

*Com informações de Uol

POLÍTICA

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