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“Conselho e Fundo Municipal do Esporte, irão nortear políticas”, diz Caio André

Foto: Emerson Olliver

O projeto de Lei (PL), enviado à Câmara Municipal de Manaus (CMM), pela Prefeitura, para a criação do Fundo Municipal de Esporte e do Conselho Municipal Desportivo, foi aprovado na casa com o voto do vereador Caio André (PSC). O parlamentar destacou a importância desses órgãos para o setor e parabenizou o Executivo Municipal pela iniciativa. Ele informou ainda as vantagens que o desporto municipal terá, inclusive com o direcionamento das políticas públicas e a captação de recursos.

Ao encaminhar seu voto favorável a criação do Fundo e do Conselho, o vereador Caio André explicou os benefícios que o setor poderá alcançar a partir disso, inclusive com a captação de recursos e a volta do programa Bolsa-atleta.

“Este PL que o executivo encaminha a esta casa legislativa, é de fundamental importância para que nós possamos, a partir de agora, conseguirmos não só capitanear recursos para desporto municipal, mas, mais do que isso, abre uma janela importante para que possamos a voltar a legislar sobre o Bolsa-atleta municipal, um programa que foi extinto ainda na antiga administração da cidade de Manaus, de suma importância para ao atletas manauaras e que teremos a oportunidade, a partir desta propositura, de ter de volta”, contou.

O parlamentar, que já atuou nas pastas de esporte do município e do estado, inclusive na confecção de programas que tratavam do fomento desportivo, inclusive do Bolsa-atleta, frisou a importância que o Conselho terá no direcionamento do esporte na capital.

“O Conselho terá papel importante para desenvolver o esporte. Ele vai nortear os programas e as ações que o executivo deverá realizar através, agora, da Fundação Manaus Esporte, e assim desenvolver as políticas públicas voltadas para o esporte na cidade de Manaus. O fundo dará uma infinidade de possibilidades para o avanço dessas políticas, uma delas é firmar convênios e receber recursos, inclusive da iniciativa privada. Parabenizo o prefeito David Almeida por essa propositura e me coloco a disposição para ajudar no que for possível”, finalizou.

Com informações da assessoria

INSS: autorizado concurso para técnico de seguro social

(Foto: Victor Soares)

O Diário Oficial da União publica, nesta segunda-feira (13), portaria da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, que autoriza a realização de concurso público para o provimento de mil cargos de Técnico do Seguro Social do quadro de pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A responsabilidade pela realização do concurso será da presidência do Instituto Nacional do Seguro Social, a quem caberá editar as respectivas normas, mediante a publicação de editais, portarias ou outros atos administrativos necessários”, diz ainda o documento.

O prazo para a publicação do edital de abertura do concurso público será de seis meses, contado a partir de hoje, data da publicação da portaria.

*Com Agência Brasil

PL de Wilker que garante reembolso de faturas em duplicidade é aprovada na CCJR

PL prevê ressarcimento do valor pago no prazo de até cinco dias úteis

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa do Amazonas (CCJR-Aleam) aprovou hoje (13), o Projeto de Lei nº 696/2021 que garante ao consumidor o direito de reembolso no caso de pagamento de fatura de energia elétrica em duplicidade. A matéria é de autoria do deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) e prevê o ressarcimento do valor pago no prazo de até cinco dias úteis, contados a partir da data de solicitação feita pelo cliente junto à concessionária.

De acordo com a propositura, fica assegurado ao usuário de energia elétrica que pagar a fatura do serviço público em duplicidade o direito de ser reembolsado do valor excedente, em espécie ou por depósito bancário. Para isso, o usuário terá que solicitar o reembolso na concessionária, seja de forma presencial ou por meio de canal eletrônico ou internet, e após feito o pedido, a prestadora do serviço terá 5 (cinco) dias úteis para pagar o valor ressarcido, sob pena de aplicação de multa com valor fixado pelo órgão competente e aplicada em dobro a cada 30 dias do vencimento do prazo.

Atualmente, quando ocorre o pagamento em duplicidade pelo consumidor, a concessionária transforma o valor excedente em crédito para ser abatido nas próximas faturas. Para Wilker, tal conduta descumpre o Código do Consumidor, tendo em vista que a empresa não oferece uma opção para o cliente ter seu dinheiro ressarcido.

“Vê-se um claro abuso por parte da empresa, ao passo que tira do consumidor uma opção legal de ter seu dinheiro ressarcido. Diz-se que a conduta é abusiva pelo fato de que, conforme o Código do Consumidor, quando ocorre pagamento em duplicidade, a empresa tem a obrigação de devolver o valor pago”, afirma Wilker.

Segundo o PL, nos casos em que o usuário não fizer a solicitação, a concessionária realizará a compensação do valor excedente nas próximas faturas. “O valor excedente poderá ser abatido nas próximas faturas, caso seja da vontade do consumidor. Entretanto, se o usuário preferir que o referido valor seja devolvido em forma de pecúnia, a empresa deverá acatar a vontade dele”, justificou o autor da matéria.

Aprovada pela CCJR, o Projeto de Lei nº 696/2021 tramitará agora para as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e Defesa do Consumidor (CDC) da Casa Legislativa.

Com informações da assessoria

ONU soa alerta sobre eleição no Brasil e pede processo ‘sem interferência’

Alta comissária de direitos humanos das Nações Unidas, Michelle Bachelet. (Foto: Daniel Johnson/ONU News)

Num ato poucas vezes visto em relação ao Brasil, a ONU cobra independência das instituições nacionais em um ano de eleição, faz um apelo por um processo “democrático”, “sem interferência” e alerta para a violência contra mulheres, negros e representantes do movimento LGBTI+ que concorram ao pleito, em outubro.

O alerta é da Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, que incluiu o Brasil em seu informe sobre situações que preocupam a entidade e que está sendo apresentado nesta segunda-feira diante do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra.

Duas horas depois de fazer seu discurso, em uma coletiva de imprensa, Bachelet aumentou o tom da cobrança ao ser questionada sobre o Brasil. “Em outubro vocês têm eleições. E peço a todas as partes do mundo que as eleições sejam justas, transparentes e que as pessoas possam participar livremente”, disse. “Será um momento democrático muito importante e não deve haver interferência de nenhuma parte para que o processo democrático possa ser atingido”, insistiu.

Bachelet, ex-presidente do Chile e que se chocou com o presidente Jair Bolsonaro desde 2019, escolheu fazer o alerta sobre as eleições em seu último discurso diante do órgão internacional. Ela anunciou na mesma reunião que não continuará no cargo máximo de direitos humanos da ONU, depois de quatro anos no posto. Ela teria o direito a um segundo mandato, mas tem sido alvo de duras pressões por conta da crise na China. Bachelet, porém, insiste que já tomou essa decisão há dois meses e que chegou a comunicar sua opção ao secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, em abril.

Atritos com Bolsonaro

Em relação à situação brasileira, ela não poupou críticas sobre diversos aspectos durante seu discurso. “No Brasil, estou alarmada com as ameaças contra os defensores dos direitos humanos ambientais e os povos indígenas, incluindo a exposição à contaminação por mineração ilegal de ouro”, declarou a chilena.

Ela também criticou a situação do racismo e da violência policial, um tema que já abriu uma crise entre o governo de Jair Bolsonaro e a entidade internacional. O presidente, há três anos, rebateu a chilena fazendo um elogio ao ditador Augusto Pinochet. O pai de Bachelet havia sido assassinado quando o general tomou o poder e a própria representante da ONU foi torturada.

Ela, porém, manteve suas críticas em relação à situação de direitos humanos no Brasil e, agora, alerta para a situação eleitoral. “Os casos recentes de violência policial e racismo estrutural são preocupantes, assim como os ataques contra legisladores e candidatos, particularmente os de origem africana, mulheres e pessoas LGBTI+, antes das eleições gerais de outubro”, disse.

Bachelet, num raro gesto, também fez uma cobrança sobre as instituições, ainda que não tenha citado textualmente o nome de Jair Bolsonaro e seus ataques contra o Judiciário e as instâncias responsáveis pelas eleições. “Apelo às autoridades para que garantam o respeito aos direitos fundamentais e instituições independentes”, completou Bachelet.

Na semana passada, Bolsonaro sinalizou ao presidente americano Joe Biden que respeitaria o processo democrático. Mas, um dia depois, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal e retomou sua retórica de ataques.

As críticas da ONU ainda surgem poucos dias depois de a ONU acusar o governo brasileiro de ter agido de forma “extremamente lenta” ao lidar com o desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips. Tanto a entidade como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos cobraram o Brasil a “redobrar” os esforços nas buscas.

Brasil incluído em locais com “situações críticas” no mundo

Ao citar o Brasil, Bachelet ainda incluiu o país numa lista de cerca de 30 locais pelo mundo considerados como preocupantes em relação às violações de direitos humanos. Ao longo dos últimos três anos, o governo de Jair Bolsonaro foi criticado em diversas ocasiões por parte de organismos internacionais, ampliando a pressão sobre a diplomacia brasileira.

O Brasil foi citado entre locais que, segundo Bachelet, vivem “situações críticas e que exigem ações urgentes”.

No caso específico do Brasil, ela mencionou o país ao falar de “tendência perturbadora de redução do espaço cívico, incluindo ataques a defensores dos direitos humanos e jornalistas, e restrições indevidas à liberdade de expressão e da mídia”.

A lista de países mencionados ainda inclui a Rússia, Estados Unidos, Turquia, Haiti, México, Guatemala, Mali, China e vários outros. Bachelet deixou claro que relatórios separados ainda serão apresentados como Síria, Venezuela, Iêmen e outros.

Se a ONU não tem o poder de impor sanções ou adotar medidas efetivas contra o país, o constrangimento internacional tem levado a um questionamento por parte de governos estrangeiros, ativistas e mesmo fundos de investimentos.

Bachelet pede que aborto seja descriminalizado

Em outro trecho de seu discurso, ela tocou num dos pontos mais polêmicos no Brasil: o aborto. Sem citar a situação nacional, a chilena indicou que está “cada vez mais alarmada com os significativos reveses relacionados aos direitos das mulheres, particularmente na área da saúde e direitos sexuais e reprodutivos”.

O Brasil lidera uma aliança internacional que tenta impedir que tais termos sejam incluídos em documentos, resoluções e decisões de organismos multilaterais. O argumento é de que tais assuntos seriam “portas de entrada” para o debate sobre o aborto, o que seria rejeitado pelo governo de Jair Bolsonaro.

Bachelet também criticou “leis restritivas ao aborto e barreiras práticas representam uma ameaça aos direitos humanos, com impacto desproporcional sobre as mulheres com recursos limitados”.

“Os abortos inseguros são uma causa principal – mas evitável – de morbidade materna. A saúde e os direitos sexuais e reprodutivos são críticos para o bem-estar das mulheres e para o desenvolvimento”, disse.

Em seu discurso, ela elogiou a decisão do Tribunal Constitucional colombiano, em fevereiro, de descriminalizar o aborto, seguindo os “desenvolvimentos positivos em todo o mundo, inclusive, mais recentemente, na Argentina e no México em relação a esses direitos”.

Mas criticou a situação em outras partes do mundo. “Este é um momento de progresso e não de maiores restrições a estes direitos essenciais, como está sendo considerado nos Estados Unidos da América”, disse.

Espaço cívico encolhe

Nos últimos anos, Bachelet tem insistido sobre o encolhimento do espaço cívico no Brasil. No discurso desta segunda-feira, sem citar o caso nacional explicitamente, ela deixou claro o motivo pelo qual acredita que o tema é fundamental para garantir a “resiliência em temos de crise”.

“Estes são tempos de maior – e não menos – transparência e maior espaço para o engajamento e participação cívica, se levarmos a sério nossos compromissos de construir sociedades transformadoras e mais verdes. Um espaço cívico vibrante é uma alavanca de uma sociedade estável e segura. No entanto, continuamos documentando ataques contra defensores e jornalistas, off-line e on-line, em todo o mundo”, alertou.

“Não podemos separar o progresso em metas econômicas, como a redução da pobreza, dos direitos daqueles que são os beneficiários pretendidos desses desenvolvimentos – incluindo o direito dessas pessoas de serem ouvidas”, disse.

Segundo ele, os direitos ao trabalho, à moradia, à alimentação, à água e ao saneamento “só podem ser protegidos e cumpridos se as pessoas tiverem espaço para expressar suas opiniões e para exigir a mudança que desejam ver”.

“Juntos, estes direitos são o sangue vital de uma sociedade vibrante, justa e pacífica.

Em contraste, prender aqueles que protestam pacificamente, fechar a mídia independente, deter advogados – estas são medidas que não só violam os direitos, como também corroem os alicerces de nossa prosperidade e segurança”, alertou.

“As lições aqui são claras, e são visíveis nos países mais poderosos do mundo, ocidentais e orientais. Quando adotamos leis que discriminam com base na religião, tomamos atalhos por grupos que traçam perfis, damos ampla licença à aplicação da lei sem supervisão independente suficiente, prejudicamos não apenas nossa credibilidade, mas nossa estabilidade”, disse.

“Eleições livres e justas são críticas, mas as pessoas medirão o sucesso da democracia pela medida em que sentirem diferenças tangíveis em suas vidas”, afirmou Bachelet.

Ela ainda completou: “sociedades abertas podem ser caóticas, com suas falhas visíveis para todos, e seus resultados não são imediatos. Mas é um caminho firme”.

*Com UOL

Orquestra de Câmara do Amazonas comemora seus 20 anos com temporada de concertos

A temporada comemorativa traz estreias mundiais, maestros convidados e comprova a atuação versátil da orquestra. (Foto: Michael Dantas/SEC-AM)

A Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA) completa 20 anos em 2022 e, para celebrar a data, uma programação de concertos gratuitos segue até novembro, com apresentações no Teatro Amazonas e no Teatro da Instalação. A temporada inicia nesta terça-feira (14/06), às 20h, com a estreia de “As Estações dos 20 anos de OCA”, no Teatro Amazonas.

O concerto inédito apresenta trechos de obras de Antonio Vivaldi, Astor Piazzolla e Max Richter, tem a participação de solistas da própria orquestra e do músico Átila de Paula, no cravo e sintetizadores.

A temporada comemorativa traz estreias mundiais, maestros convidados e comprova a atuação versátil da orquestra, que tem como identidade a mistura entre a música clássica e a popular.

Composta por 11 músicos, a OCA pertence aos Corpos Artísticos do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Segundo o diretor artístico e regente titular da orquestra, Marcelo de Jesus, o DNA da orquestra é não ter preconceito musical. Ele destaca que o grupo é pioneiro na execução de crossover, a junção de dois ou mais gêneros musicais.

“O primeiro concerto que abriu o leque de possibilidades musicais foi com o Raízes Caboclas. O evento ‘Rocka’, em que a orquestra tocou com uma banda de rock, clássicos do Led Zeppelin, Rolling Stones, Beatles, também foi um marco”, comenta o maestro.

O repertório da OCA se destaca ainda pela execução de músicas do século 20 e 21, com ênfase nos compositores minimalistas.

Espetáculos da temporada

A programação alusiva aos 20 anos da orquestra traz destaques, entre as quais a participação de maestros amazonenses convidados se dedicando a repertórios diferenciados. À frente da OCA, Átila de Paula investe na música barroca; Bruno Nascimento, na música das Américas; e Hilo Carriel, na novíssima música brasileira.

A temporada também se destaca com a apresentação de crossovers. Em julho, o espetáculo “Nossa Voz” traz Lucilene Castro, Marcia Siqueira e Aline Fagan e, em setembro, tem um tributo a Linkin Park com a OCA e a banda Bates.

Segundo o maestro Marcelo de Jesus, o auge da programação será o dia 16 de agosto, com o espetáculo “Noite Transfigurada”, que apresenta duas obras importantes dos compositores Arnold Schönberg e Dmitri Shostakovitch.

“‘Noite Transfigurada’ e ‘Sinfonia de Câmara em dó menor’ são de extrema dificuldade, exigem muita técnica e mostram a excelência dos nossos músicos”, acrescenta.

Entre as estreias mundiais, está a da obra do compositor Alexandre Guerra, “Contemplação para cordas”, além de parcerias com o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) nos “Festejos de Halloween” e no espetáculo “Solistas da Amazonas Filarmônica”.

Confira a programação

Terça, dia 14
“As Estações dos 20 anos da OCA”
20h, no Teatro Amazonas

Dia 25/06
“As Quatro Estações de Vivaldi Op.8”
19h, no Teatro da Instalação

Dias 1º e 02/07
“Nossa Voz”
19h, no Teatro Amazonas

Dia 09/07
“Bachianas”
19h, no Teatro da Instalação

Dia 16/08
“Noite Transfigurada”
20h, no Teatro Amazonas

Dia 19/08
“Noite Transfigurada”
19h, no Teatro da Instalação

Dia 31/08
“Contos de Alexandre Guerra”
20h, no Teatro Amazonas

Dia 13/09
OCA e Banda Bates no Tributo a Linkin Park
20h, no Teatro Amazonas

Dia 24/09
“Novíssima Música Brasileira para cordas”
19h, no Teatro da Instalação

Dia 29/10
Orquestra de Câmara do Amazonas e Corpo de Dança do Amazonas
20h, no Teatro Amazonas

Dia 11/11
Solistas da Amazonas Filarmônica
20h, no Teatro Amazonas

Dia 26/11
Ripper e Mehmari
19h, no Teatro da Instalação

*Com assessoria

 

Ex-secretário do Tesouro dos EUA alerta para risco de recessão no país

(Imagem: Prensa Latina)

Os Estados Unidos precisam estar preparados para o risco de recessão com a inflação no país no maior nível desde dezembro de 1981, disse o ex-secretário do Tesouro e consultor econômico de governos democratas Larry Summers, em entrevista ao programa State of the Union, da CNN. “Acho que, quando a inflação está tão alta e o desemprego tão baixo quanto agora, quase sempre isso é seguido dentro de dois anos por recessão. Eu olho para o que está acontecendo nos mercados de ações e títulos, para onde está o sentimento do consumidor e acho que certamente há um risco de recessão no próximo ano e acho que, dado onde chegamos, é mais provável do que não que tenhamos uma recessão dentro dos próximos dois anos”, afirmou.

A CNN divulgou trechos da entrevista

Summers fez o comentário ao ser questionado se concorda com a declaração da atual secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, de que “não há nada que sugira uma recessão econômica no curto prazo” nos EUA e dizer que não está de acordo.

Ele afirmou que os EUA precisam “estar preparados para responder rapidamente se e quando isso (a recessão) acontecer”. “Acho que os otimistas estavam errados há um ano ao dizer que não tínhamos inflação e acho que eles estão errados agora se alguém está altamente confiante de que vamos evitar a recessão.”

Questionado se a inflação atingiu o pico ou os preços podem subir ainda mais, Summers disse que “dependerá do presidente (russo) Putin” e o que ocorrerá com as cotações do petróleo. “Há um risco de que (a inflação) vá aumentar ainda mais e não acho que seja provável que vá retroceder muito rapidamente. Acho que as previsões do Fed tenderam a ser excessivamente otimistas sobre isso e espero que eles reconheçam totalmente a gravidade do problema nas suas projeções quando se reunirem nesta semana”, disse.

O ex-secretário do Tesouro defendeu a retirada de “muitas” tarifas de importação sobre produtos chineses. “Devemos focar no que é importante, não aumentar custos de matérias-primas para fabricantes norte-americanos, o que faz com que sejam menos competitivos, que é o que muitas dessas tarifas fazem.”

Summers afirmou ainda que os EUA deveriam aprovar legislação que reverta cortes de tributos feitos por Trump, se juntar ao mundo em taxar corporações “adequadamente” e reduzir preços de medicamentos sob receita. “Tudo isso contribuiria para reduzir a inflação.”

*Com NAOM

 

Com a inflação, embalagens dos produtos encolhem nos supermercados

Estratégia para reduzir custos e manter o preço dos produtos não é ilegal, mas há regras que as empresas devem seguir. (Foto: Flipar)

O pacote de sabão em pó passou de 1 kg para 800 g, o biscoito de 200 g agora tem 160 g, a aveia perdeu 35 g, o molho de tomate foi reduzido de 150 g para 120 g e até a caixa de fósforos diminuiu de 240 unidades para 200.

Com a inflação, os brasileiros também estão se deparando com a mudança do tamanho dos produtos nos supermercados, mas sem a queda dos preços.

Embora não seja novidade, a prática chamada de “reduflação” é uma estratégia das empresas que reduz o tamanho do produto em vez de elevar os preços.

Dessa forma, o consumidor não tem a sensação de que os preços dos produtos, sobretudo dos alimentos, estão subindo tanto.

Porém, a redução da quantidade significa, na prática, a mesma coisa. O consumidor paga mais por menos produto.

Segundo o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), a presença de novas embalagens com diferentes quantidades é uma forma de driblar a lei, já que confunde as pessoas, que estão acostumadas a comprar os produtos e podem acabar não percebendo a diminuição do conteúdo das embalagens.

Apesar de a prática não ser ilegal, existem regras que as empresas devem seguir para que os consumidores não sejam lesados.

O Procon esclarece quais são as obrigações das empresas:

• Informar ao consumidor qual a quantidade que havia antes e qual há depois da alteração;

• Alertar para a mudança em local de rápida e fácil visualização, em negrito, caixa alta e em cor que contrasta com o resto da embalagem;

• Informar o tamanho da redução, tanto de forma percentual quanto de forma absoluta;

• Manter a informação sobre a mudança por pelo menos seis meses.

Se houver descumprimento dessas normas, o consumidor poderá denunciar a empresa aos órgãos responsáveis, como o Procon, o Senacom e o próprio Ministério da Justiça.

No caso, a empresa poderá ser punida por agir de má-fé e em “desconformidade com os princípios do dever à informação e transparência”, segundo o Procon.

Ainda que as empresas sigam essas regras, no entanto, a reduflação pode ser vista como “maquiagem do produto” e, conforme o Idec, utilizada para “não expor a própria imagem, ocultando o aumento do preço com a redução das embalagens”.

O Idec, em nota, se pronunciou sobre a reduflação e classificou a prática como uma forma de “driblar a lei”.

Outra estratégia utilizada pelas empresas é substituir ingredientes da receita por outros mais baratos, de forma a não repassar o aumento dos preços aos consumidores.

Um exemplo disso aconteceu com o leite condensado da Nestlé, que não diminuiu de tamanho, mas teve a fórmula alterada para “mistura láctea condensada”, com ingredientes mais baratos e de menor qualidade.

O caso causou espanto e críticas dos consumidores, e o assunto repercutiu nas redes sociais, sobretudo no Twitter.

A marca se pronunciou sobre a questão. “Os consumidores da Nestlé são plurais e a empresa se preocupa em desenvolver produtos que atendam às suas diversas necessidades. O Moça pra Toda a Família é uma alternativa ao leite condensado com menor desembolso para as famílias brasileiras que querem continuar preparando suas receitas sem abrir mão da segurança do resultado e da qualidade Nestlé”, afirmou a empresa em nota.

Outro item que tem chamado a atenção dos consumidores é o sabão em pó Omo, da Unilever, que teve redução na quantidade de produto. O pacote de 1 kg, agora, vem com 800 g de sabão, redução de 20%.

Em comunicado, a empresa afirmou que mudanças na apresentação dos produtos não são uma prática recorrente.

“Cada segmento de atuação da companhia segue sua estratégia de negócio, que pode envolver alterações que são pontuais para produtos específicos, sempre seguindo as normas estabelecidas pela legislação e as tendências de mercado”, disse a empresa.

A “reduflação” é comum em tempos de inflação alta, como o que é vivenciado pelos brasileiros em 2022.

Em maio, apesar de ter havido uma desaceleração, o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial, foi de 0,47% e, nos últimos 12 meses, de 11,73%. No acumulado do ano, o índice chegou a 4,78%.

Nos últimos cinco anos, o consumidor brasileiro perdeu 30% do poder de compra, e isso pode ser visto nas reclamações em redes sociais sobre idas aos supermercados. São bastante comuns demonstrações de quantos produtos são comprados por R$ 100.

O ideal é que o consumidor fique atento quando for ao supermercado para fazer as compras, tanto no preço quanto na quantidade ofertada pelas empresas, para saber exatamente quanto está comprando e quanto está pagando.

*Com R7

Sete mil candidatos realizam segunda etapa do concurso da Polícia Militar do AM

(Foto: Bruno Zanardo/Secom)

O Governo do Estado, por meio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), realizou, na tarde deste domingo (12/06), a segunda etapa do concurso para provimento de vagas da corporação. Além da capital, a prova foi realizada em municípios do interior do Amazonas.

De acordo com o chefe do estado-maior geral da PMAM, coronel Eyderson, o concurso irá prover servidores policiais militares para atender as necessidades de segurança pública do Estado.

“É um concurso importante e, com essa medida, o governador do Estado, Wilson Lima, aparelha a segurança pública, dando mais proteção para a população do Amazonas. Todas as expectativas foram superadas, e esperamos ao final do certamente, com isso garantir e promover ainda mais a sensação efetiva de segurança para toda a sociedade, com policiais capacitados que prestarão um policiamento de excelência a todos”, ressaltou.

A candidata ao cargo de soldado da Polícia Militar, Erica Cortesão, de 21 anos, aguardava tranquilamente a abertura dos portões e expressou expectativa quanto ao certame. “Vejo no concurso da Polícia Militar uma oportunidade de estabilidade financeira, que é o que busco, além de vislumbrar uma importante carreira também”, comentou.

Outra candidata ao cargo de soldado, Lorena Assunção, 30, não escondia a ansiedade de obter um bom resultado nas provas e conquistar a tão sonhada vaga na tropa militar, pois é egressa de colégios militares e quer trilhar a carreira. “Desde que estudava já tinha isso como meta, e agora farei o melhor para conseguir”, afirmou.

Para Kalysia Vasconcelos, que é filha de uma policial militar, entrar nas fileiras da corporação do Amazonas, mais que um sonho, é um compromisso. “Não tinha para onde correr, fui muito incentivada pela minha mãe, e ela é uma das minhas maiores inspirações para estar lutando para conseguir entrar na tropa da Polícia Militar. E vou conseguir!”, exclamou.

Além de Manaus, as provas acontecem neste domingo (12/06) nos municípios de Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Parintins, Tabatinga e Tefé. Na primeira etapa do processo, foram aprovados 111 mil candidatos, e nesta segunda etapa competem 7 mil candidatos. As etapas seguintes serão divulgadas posteriormente ao resultado desta fase.

Processo

Foram ofertadas 1.350 vagas divididas em três categorias: mil vagas para aluno soldado (nível médio), 320 vagas para aluno oficial (nível superior) e 30 vagas para aluno oficial de saúde (nível superior).

 

População de Manaus terá 53 pontos de vacinação contra Covid-19 nesta semana

(Foto: Camila Batista/Semsa)

A Prefeitura de Manaus irá ofertar 53 pontos de vacinação contra a Covid-19 nesta semana, dando continuidade às ações de prevenção à doença na cidade. A campanha é coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que disponibiliza 1ª, 2ª, 3ª e 4ª doses do imunizante, respeitando os intervalos preconizados pelo Ministério da Saúde.

O secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, informou que as 53 unidades que aplicam a vacina contra a Covid-19 irão funcionar de segunda, 13/6, a quarta-feira, 15/6. Os detalhes da realização da campanha no feriado de Corpus Christi, 16/6, serão divulgados nos próximos dias.

“A Semsa continua intensificando a vacinação contra a doença, para alcançar as pessoas que ainda não iniciaram o esquema vacinal e também aquelas com doses em atraso. As unidades de saúde estão distribuídas em todas as zonas da capital, e com horários flexíveis para facilitar o acesso ao imunizante, a principalmente ferramenta de proteção contra as formas graves da Covid”, afirmou.

Djalma explicou que nove UBSs de horário ampliado irão atender o público das 8h às 20h, a sala de vacina do shopping Phelippe Daou, na zona Leste, atenderá das 9h às 16h, e as demais 43 unidades de saúde funcionam das 8h às 17h. Apenas duas unidades de saúde, na zona Leste, serão exclusivas para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

A lista com os endereços das salas de vacina, horários e públicos atendidos pode ser conferida no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br) e nas redes sociais do órgão (@semsamanaus no Instagram, e Semsa Manaus no Facebook).

Públicos

O titular da Semsa informou que todos os usuários com 5 anos de idade ou mais podem iniciar o esquema vacinal contra a Covid-19. De acordo com ele, a segunda dose precisa ser tomada, seguindo o intervalo necessário, para que o usuário complete o ciclo de imunização contra a doença.

“A gente lembra que as crianças e os adolescentes precisam, obrigatoriamente, estar acompanhadas dos pais ou responsáveis para receber a vacina. Todos os públicos devem apresentar documento de identidade com foto ou certidão de nascimento e o cartão de vacina. A orientação para quem faz parte de um grupo prioritário é que leve um documento oficial para comprovação”, detalhou.

De acordo com Djalma, a terceira dose está liberada para todas as pessoas com 12 anos ou mais. Já a quarta dose pode ser tomada apenas por pessoas com 50 anos ou mais, trabalhadores da saúde e adultos imunossuprimidos.

*Com assessoria

 

Corpos de Dom Phillips e Bruno Pereira teriam sido encontrados, informa a mulher do jornalista britânico

Autoridades ainda não confirmaram a informação. Os dois desapareceram dentro da Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, há mais de uma semana. (Imagem: Reprodução)

Segundo Alessandra, a PF lhe confirmou a localização de dois corpos, mas disse que eles ainda precisavam ser periciados para que a identificação pudesse ser feita. Ainda de acordo com Alessandra, a Embaixada Britânica, que já havia comunicado aos irmãos de Dom Phillips a localização dos corpos do jornalista e do indigenista, ratificou a informação da PF.

Bruno e Dom tinham sido vistos pela última vez no dia 5 ao chegarem a uma localidade chamada comunidade São Rafael. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino (veja no infográfico abaixo).

No domingo (12), as equipes de busca encontraram uma mochila, um notebook e um par de sandálias na área onde são feitas as buscas pelo jornalista inglês e pelo indigenista no interior do Amazonas.

Segundo as autoridades, o material estava próximo da casa de Amarildo Costa de Oliveira, suspeito de envolvimento no crime.

*Com G1

POLÍTICA

Após cobranças, Prefeitura anuncia reconstrução da passarela da Torquato Tapajos

Após intensas cobranças do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) desde o acidente que destruiu a passarela Santos Dumont, na avenida Torquato Tapajós, há um ano....

ECOLÓGICAS

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Nesta quarta-feira (09/07), a Amazonas Band promoverá um show especial para marcar a abertura da 11ª edição da Virada Sustentável Manaus, com apoio do...