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Fiscalização interdita parque de diversões sem licença, na zona norte

(Foto: Divulgação/Implurb)

A Prefeitura de Manaus, via Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), notificou e interditou um parque de diversões que estava funcionando irregularmente na área externa do shopping Phelippe Daou, na Cidade de Deus, zona Norte.

Fiscais do instituto foram acionados após denúncia, fazendo ação nesta segunda-feira, 20/6, verificando que o parque não tinha autorização expedida pela Gerência de Comércio Fixo em Áreas Públicas (GFAP). A fiscalização nos brinquedos é realizada por órgão competente, como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea-AM) e Corpo de Bombeiros. Cada parque necessita ter um engenheiro responsável por este serviço, funcionalidade dos equipamentos (brinquedos) e o que for necessário numa vistoria, além de apresentar uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Para obter a autorização junto ao Implurb, o responsável pelo parque de diversões deve apresentar Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), ART do engenheiro, laudo técnico de instalação, laudo técnico dos brinquedos, croqui de montagem dos equipamentos e ART do Crea-AM. “Com a documentação, o interessado pode dar entrada no pedido de regularização junto à Prefeitura de Manaus. O funcionamento regular só é permitido após a autorização ser liberada”, explicou o gerente da GFAP, Roberto Carvalho.

Denúncias sobre obras irregulares, obstrução de passeio público e afins são atendidas pelo número do Disque Ordem, o 161, de segunda a sexta-feira, de 8h às 14h, exceto feriados e pontos facultativos, e por e-mail, para o [email protected].

*Com assessoria

 

Justiça de São Paulo penhora carros de corrida e taças de Fittipaldi na Fórmula 1

Emerson Fittipaldi conquistou títulos na F1 e na Indy (Foto: IndyCar / Grande Prêmio)

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de troféus e carros de corrida do ex-piloto Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de Fórmula 1, em razão de uma dívida estimada em R$ 416 mil.

A decisão foi tomada pela juíza Fabiana Marini em um processo movido pela empresa Sax Logística de Shows e Eventos por conta de uma competição que Fittipaldi promoveu em 2012, a “6 horas de São Paulo”, uma prova de automobilismo do Campeonato Mundial de Marcas.

A Sax foi contratada à época para realizar o processo de liberação na alfândega dos carros e equipamentos necessários para a competição, o que incluiu o fretamento de aviões e contêineres. Os valores combinados, no entanto, não foram pagos na íntegra e a dívida, com juros e multa, é calculada hoje em cerca de R$ 416 mil.

A juíza decidiu penhorar os bens que estão em um imóvel localizado na avenida Rebouças, em São Paulo, sede da empresa de Fittipaldi que realizou o evento, até que se alcance o valor da dívida.

No imóvel estão guardados, por exemplo, o lendário carro Copersucar 1976, da Escuderia Fittipaldi, a única equipe originalmente brasileira da Fórmula 1, assim como o da Patrick Racing com o qual o piloto venceu as 500 milhas de Indianápolis em 1989.

Estão lá também a taça do bicampeonato mundial de Fórmula 1 (1974) e o troféu do Grande Prêmio Brasil de F1, realizado em Interlagos em janeiro de 1974.

Em documento enviado à Justiça, os advogados do ex-piloto contestaram a penhora. Segundo eles, Fittipaldi não é o proprietário dos bens que estão no imóvel.

Os bens, dizem, pertencem ao Museu Fittipaldi, criado em 2003 “para compor o patrimônio cultural e esportivo do país, de forma a fomentar a memória esportiva do automobilismo”.

“O museu não é parte litigante do processo, e a penhora dos bens que lhe pertencem é irregular. Fittipaldi sequer é administrador do Museu Fittipaldi, sendo apenas membro presidente do conselho de deliberação”, disseram à Justiça.

A defesa de Fittipaldi afirmou ainda que os bens não podem ser leiloados, uma vez que teriam sido trazidos ao Brasil mediante um acordo com a Receita Federal por meio do qual não houve a cobrança de impostos, mas foi acertada uma cláusula de não alienação.

A Sax Logística declarou à Justiça que as alegações da defesa de Fittipaldi são uma “nítida manobra [do ex-piloto] para ocultar seus bens e fraudar credores”.

Fittipaldi respondeu à acusação de fraude dizendo que o museu foi constituído muito anos antes da assinatura do contrato com a empresa.

A despeito da argumentação, a juíza manteve a decisão da penhora, ressaltando que o endereço do museu é o mesmo da empresa executada, o que indica, segundo ela, “evidente confusão patrimonial”.
Fittipaldi ainda pode recorrer da decisão.

O piloto responde atualmente a uma série de processos de cobrança abertos na Justiça por credores. Em 2020, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, afirmou passar por dificuldades financeiras, mas que está trabalhando para quitar todas as dívidas.

“Primeiramente, nunca escondi nenhum patrimônio. Já paguei muita dívida e estou pagando e vou liquidar tudo”, afirmou à época. “Os caras inventaram esse negócio, me deixou com uma imagem péssima, foi algo diabólico, e que não tem nada a ver com a realidade.”

Com informações do Uol

PGR acata ação proposta por bancada do AM contra o decreto que ameaça a Zona Franca

Marcelo Ramos acredita que, com mais uma vitória do Amazonas, a justiça ao modelo econômico vai se consolidando

Argumentos do governo federal contra modelo econômico industrial foram rechaçados por procuradores_

O deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM) comemorou mais uma vitória do Amazonas na batalha judicial travada entre a bancada do estado no Congresso e o governo federal pela manutenção das vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus. A Procuradoria Geral da República (PGR) acaba de se manifestar contra os argumentos da Advocacia Geral da União (AGU) para o não cumprimento integral de Medida Cautelar que suspende os efeitos de dois decretos presidenciais que reduzem o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, dos itens produzidos na ZFM.

“A PGR se manifestou acatando nossas alegações, deixando claro que não tem cabimento os argumentos da AGU de que o Amazonas é um paraíso fiscal ou de que não é possível cumprir a ação cautelar do ministro Alexandre de Moraes no sentido de excluir os produtos da ZFM dos efeitos dos decretos do IPI”, diz Ramos, acrescentando que, na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) interposta pela bancada do Amazonas, a PGR atua como fiscal da Constituição.

Marcelo Ramos acredita que, diante de mais uma vitória do Amazonas, a justiça ao modelo econômico vai se consolidando e confirmando que a liminar concedida por Moraes, relator da ADI no Supremo Tribunal Federal (STF), apresentada por meio do partido Solidariedade, poderá ser acolhida em decisão definitiva do pleno da Corte.

“Seguimos, mais confiantes do que nunca, junto com a nossa bancada do Amazonas, defendendo e salvaguardando as vantagens comparativas do modelo, que são claramente constitucionais, e assim, protegendo os empregos, a saúde, as universidades que necessitam dos tributos da ZFM para se manterem”, comemorou Ramos.

Aras a favor da ZFM

Em seu Agravo Regimental à medida cautelar, o Procurador Geral da República, Augusto Aras, rechaça os argumentos da AGU e justifica, em seu posicionamento em favor da Zona Franca, o risco à instabilidade da manutenção das empresas no Polo Industrial de Manaus face aos decretos presidenciais.

“Havendo risco aparente de os Decretos 11.047/2022, 11.052/2022 e 11.055/2022 esvaziarem o estímulo à permanência de empresas, e instalação de outras, na Zona Franca de Manaus e não sendo possível, nessa fase processual, antecipar o próprio exame de mérito da ação direta de inconstitucionalidade, a fim de afastar a plausibilidade jurídica do pedido, mostra-se prudente a preservação da medida cautelar concedida até o julgamento definitivo da ação”, diz Aras em seu parecer.

Com informações da assessoria

PAC Alvorada é entregue à população totalmente reformado

(Foto: Roberto Carlos/Secom)

O governador Wilson Lima reinaugurou, nesta segunda-feira (20/06), a unidade de Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) do bairro Alvorada, localizada na avenida Desembargador João Machado, zona oeste de Manaus. Foi a primeira vez que o estabelecimento, que reúne diversos serviços públicos de órgãos municipal, estadual e federal, recebeu reformas em 17 anos de existência.

“Nós estamos entregando reformada mais uma estrutura, esse prédio do PAC, aqui no bairro do Alvorada, e entregando com esse conceito de modernidade. Já inauguramos o PAC do bairro da Compensa, o da Vianorte, e estamos hoje entregando o Alvorada”, disse o governador.

Na semana passada, o governador inaugurou o PAC em Presidente Figueiredo, a segunda unidade do interior. Em março, a unidade de Tefé abriu as portas. Ao todo, são seis unidades instaladas em municípios do estado, sendo elas em Parintins, Iranduba, Manacapuru, Itacoatiara, Tefé e Presidente Figueiredo.

Na capital, o PAC Compensa foi revitalizado e entregue em dezembro de 2021, sendo a primeira reforma da unidade em 21 anos de existência. Com a revitalização, o PAC do Alvorada deve atender mais de seis mil pessoas por mês.

Os PACs são administrados pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). Para o titular da pasta, Emerson Lima, as unidades de atendimento multissetoriais facilitam a vida do cidadão em todo o estado. Ele exemplificou com a emissão de Registro Geral (RG), um documento básico e, ao mesmo tempo, fundamental ao exercício da cidadania.

“Observamos em muitas ações, principalmente no interior, onde a gente verifica pessoas adultas tirando a primeira via do RG, pessoas que estavam à margem da sociedade, aqueles que buscam o documento para poder se aposentar”, salientou.

Durante a revitalização, houve a substituição de forro, melhoria do mobiliário, da entrada, dos acessos, construção de banheiro acessível, além de vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e idosos. Essas mudanças adequaram os espaços para o melhor atendimento às pessoas que têm dificuldades de locomoção.

Morador do bairro Alvorada desde 1985, o motorista do José Carlos foi um dos primeiros a buscar atendimento no novo PAC do bairro. “É um progresso para nós. Poxa vida, para a gente ter que ir de um canto para outro tirar um documento não é legal. E agora, não, nós temos aqui no Alvorada”, comentou.

Serviços

O PAC Alvorada vai oferecer o serviço de emissão de 1ª e 2ª vias do Registro Geral (RG) e contará com atendimentos da Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência (SePcD) como Carteira de Identificação da Pessoa com Deficiência (CIPcD), Passe Legal e Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).

O local também ganhou um posto do Idoso Empreendedor. O programa oferece microcrédito para pessoas com 45 anos ou mais, interessadas em abrir ou ampliar o próprio negócio.

O PAC Alvorada conta ainda com uma reprografia, posto de atendimento do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), além dos serviços da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz), Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), Junta Militar, Bradesco e da concessionária Águas de Manaus.

*Com assessoria

 

Manaus começa a aplicar a 4ª dose contra Covid-19 no público a partir dos 40 anos

(Foto: Camila Batista/Semsa)

A Prefeitura de Manaus amplia, a partir desta terça-feira, 21/6, o segundo reforço (quarta dose) da vacina contra a Covid-19 para o público de 40 anos ou mais. A vacina deve ser tomada por todos os que receberam a terceira dose há, pelo menos, quatro meses. O avanço na campanha segue orientação do Ministério da Saúde descrita em Nota Técnica divulgada na última segunda-feira.

A quarta dose está disponível nos pontos de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e, para ter acesso ao imunizante, o usuário deve apresentar documento de identificação com foto e a carteira de vacinação.

O secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, recomenda que a população que se enquadra nos critérios exigidos para a quarta dose procure os pontos de vacinação o quanto antes. De acordo com o Sistema Municipal de Vacinação (SMV), 332.790 pessoas já podem receber a nova dose de reforço em Manaus.

“As doses de reforço têm o objetivo de manter a proteção individual e coletiva contra o coronavírus e foram adotadas porque a eficácia dos imunizantes começa a ser reduzida entre quatro a seis meses após a aplicação da dose”, explica o secretário.

Janssen

A chefe da Divisão de Imunização da Semsa, Isabel Hernandes, informa que mesmo as pessoas vacinadas com a vacina da marca Janssen devem seguir, a partir de agora, o esquema de reforço adotado para os demais imunizantes.

Quem recebeu a segunda dose que, neste caso, corresponde à primeira dose de reforço, e tem 18 anos ou mais também deve procurar os pontos de vacinação para receber a terceira dose, no intervalo mínimo de quatro meses. Depois disso, respeitando o mesmo intervalo, as pessoas vacinadas com a terceira dose, que estejam na faixa etária autorizada, devem tomar a quarta dose.

“O Ministério da Saúde está igualando os esquemas de vacinação de todos os imunizantes disponíveis no Brasil, então o número de aplicações recomendadas para todos eles passa a ser o mesmo”, orienta.

De acordo com Isabel, os imunizantes utilizados para as doses de reforço, independentemente dos utilizados no esquema inicial, podem ser os da marca Pfizer, AstraZeneca e da própria Janssen. A vacina CoronaVac não é recomendada como reforço e é utilizada apenas em situações especiais.

Ao longo desta semana, são 55 os locais com oferta da vacina contra Covid. A lista das unidades, com os endereços e horários de funcionamento, pode ser conferida no site da Semsa, diretamente pelo link http://bit.ly/localvacinacovid19, ou nas redes sociais da secretaria (@semsamanaus, no Instagram, e Semsa Manaus, no Facebook).

*Com assessoria

 

Avião de Neymar faz pouso em Boa Vista devido a problemas técnicos

Foi informado que houve um problema do para-brisa. (Foto: Ian Freitas/g1 RR)

O avião que trazia o jogador Neymar dos Estados Unidos para São Paulo precisou fazer um pouso não programado na madrugada desta terça-feira (21) no Aeroporto Internacional de Boa Vista, capital de Roraima. Por volta das 12h30 (horário de Brasília), a aeronave dele ainda estava parada na pista.

O pouso ocorreu por conta de um problema no para-brisa, apurou o ge.com. Para evitar risco de despressurização, a aeronave desviou a rota original e pousou por volta das 2h desta terça-feira no aeroporto da cidade e segue no local.

Estavam a bordo do avião, além de Neymar, a namorada dele, Bruna Biancardi, a irmã, Rafaella, e alguns amigos. Todos passaram a noite em Boa Vista e seguirão nas próximas horas para São Paulo.

Servidores do aeroporto disseram ao g1 que há a informação de que um jatinho partiu de São Paulo rumo a Boa Vista para buscar o atacante do PSG na cidade. O aeroporto não divulgou informações sobre o caso e orientou procurar a equipe do jogador.

Pelo sistema de monitoramento Flight Radar, o avião do jogador saiu de Las Vegas, passou pela Flórida, Barbados e, depois, aterrissou em Boa Vista.

Nas redes sociais, a tag “avião do Neymar” ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter. Perfis de fãs do jogador publicaram fotos nas quais o brasileiro aparece junto a funcionários que seriam do aeroporto de Boa Vista.

*Com G1

 

‘População do Alto Rio Negro está exposta a piratas dos rios’, diz Ricardo Nicolau

(Foto: Marcelo Cadilhe)

O deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade) afirmou que a população do Alto Rio Negro está exposta a ação de piratas e cobrou ação efetiva do governo do Estado para combater os criminosos. A constatação foi feita durante viagem aos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, no último fim de semana, para prestar contas do seu mandato e ouvir as principais reivindicações das populações ribeirinha e indígena.

De acordo com o parlamentar, sem atuação firme das forças de segurança na região, ações criminosas que culminaram no assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, ocorrido em Ataiala do Norte, podem se repetir.

“A população do Alto Rio Negro está exposta a piratas dos rios e o governo estadual não faz nada. Não há nenhuma política de segurança eficaz para coibir a ação da bandidagem. Hoje em dia, está cada vez mais difícil navegar nos rios devido aos assaltos às embarcações. Antigamente, se tinha paz nas comunidades, mas hoje não é mais assim. O tráfico de drogas está, infelizmente, no interior do estado corrompendo os jovens. Pode acontecer aqui nessa região o que ocorreu em Atalaia do Norte: a morte de Dom e Bruno é fruto da omissão do Estado que não garante a Segurança Pública para a população que vive no interior”, ressaltou.

Explosão generalizada da violência

O deputado disse, ainda, que o Amazonas vive uma escalada sem precedentes da violência, de forma generalizada, conforme evidenciado pelo levantamento divulgado nesta semana pela emissora GloboNews em parceria com o Fórum Nacional de Segurança Pública (FBSP). O documento mostra que o índice de mortes violentas no estado cresceu 52% em 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.

Na contramão do país, o Amazonas foi o único estado brasileiro que registrou alta em diferentes indicadores que monitoram a segurança pública. Segundo o Atlas da Violência, também da FBSP, o estado figura atualmente entre as maiores taxas de aumento de homicídios de homens jovens, de mulheres e de indígenas.

“Nos últimos três anos, o governo gastou quase R$ 6 bilhões na segurança e, mesmo assim, o Amazonas segue na contramão do país com esse aumento de 52% das mortes violentas. É inadmissível que, mesmo com tanto dinheiro, o nosso estado seja destaque negativo na segurança”, ressaltou Ricardo Nicolau.

Intervenção federal

Na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), tramita há quatro meses, o Requerimento nº 577/2022, de autoria de Ricardo Nicolau, que pede intervenção federal na segurança pública do Estado após o aumento de 54% no índice de mortes violentas em 2021 em comparação com o ano passado. O documento precisa ser analisado pelo plenário da Casa.

*Com assessoria

 

Festival de Parintins ganha reforço na segurança de 500 policiais militares

Tropa integra Operação Parintins 2022 e fortalece policiamento no município. (Foto: Bruno Zanardo/Secom)

Uma tropa com 500 policiais militares desembarcou, na manhã desta terça-feira (21/06), no porto de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). O efetivo da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) chega ao município para reforçar o policiamento e promover a segurança na semana do 55º Festival Folclórico da cidade, que acontece nos dias 24, 25 e 26 de junho.

Os policiais, que vieram de Manaus e de outros municípios do interior do Amazonas, se somam ao efetivo que já havia desembarcado em Parintins para atuar na Operação Hórus; e também ao efetivo regular da cidade, totalizando 670 policiais para a semana do Festival Folclórico.

“Nós vamos dividir em três grandes grupos e vamos compor os eventos dentro do Bumbódromo, no entorno e reforçando a cidade, dando apoio aos turistas e visitantes que estarão no festival”, detalhou o tenente-coronel César Andrade, da Polícia Militar.

Os militares também realizarão policiamento ostensivo nas ruas, balneários, portos e aeroporto da cidade.

A chegada dos PMs faz parte do Plano Integrado de Segurança, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e que contempla a atuação das Polícias Civil é Militar, Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, além do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM). Por determinação do governador Wilson Lima, o plano prevê ações antes, durante e depois do Festival de Parintins, que em 2022 deve atrair 100 mil visitantes.

O efetivo, que em anos anteriores alcançava, ao todo, cerca de 400 policiais, foi ampliado para atender às expectativas daquele que deve ser o maior Festival Folclórico de Parintins de todos os tempos.

“Em razão do afastamento social, da Covid-19, as pessoas estão há dois anos sem festival, isso vai trazer um apelo muito grande. As pessoas vêm em busca do lazer, de ver seu boi e a Polícia Militar, o Governo do Estado está presente aqui, para que a gente faça um excelente festival”, ressaltou César Andrade.

Em Parintins, a Polícia Militar atuará com 40 viaturas caracterizadas, além de veículos de apoio e um helicóptero para sobrevoos constantes nas áreas de maior movimento da cidade.

A Polícia Militar participa da Operação Parintins 2022 com efetivo do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), Comando de Policiamento do Interior (CPI), Comando de Policiamento Especializado (CPE), Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb) e Batalhão de Trânsito (BPTRAN).

*Com assessoria

 

Escalada da Selic deixa o financiamento imobiliário 20% mais caro

A elevação da taxa básica de juros afeta todos os novos financiamentos de imóveis. (Foto: Shutterstock)

As consecutivas altas da Selic já encarecem em 20% o valor do financiamento imobiliário de quem se prepara para pegar o crédito no banco. A elevação da taxa básica de juros afeta todos os novos financiamentos de imóveis.

Segundo simulações feitas pela Anefac (Associação Nacional de Executivos), o financiamento de um imóvel de R$ 650 mil está custando mais de R$ 1,5 milhão.

Já a renda média exigida para dar entrada em um apartamento de R$ 450 mil passou de R$ 13 mil, no ano passado, para R$ 16 mil.

Os cálculos foram feitos considerando o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), pelo qual o comprador consegue crédito de até 80% do valor total do imóvel para pagar em até 35 anos em parcelas que não podem passar de 30% da renda.

Utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação, a taxa básica de juros saiu de 2% em janeiro de 2021, está em 13,25% e deve subir novamente em agosto. Além de servir de referência para a cobrança de juros e encargos no financiamento, a Selic também impacta nas faixas de renda para contratação do crédito.

Quando a Selic estava em 2% ao ano, os bancos cobravam uma taxa de juros de 7% ao ano nos financiamentos habitacionais. Esta taxa agora está entre 8% e 10%, e os bancos ainda não a reajustaram com a nova Selic, segundo informou a Anefac. A expectativa é que a última alta da Selic só seja repassada aos financiamentos imobiliários no segundo semestre.

“Em muitos casos, quem se planejou para comprar a casa própria considerando as taxas antigas não vai conseguir arcar com o financiamento ou não atingirá a renda mínima exigida”, diz Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário.

Tapai recomenda refazer os cálculos do financiamento antes de ter correr o risco de ficar inadimplente. “Se for preciso desfazer o negócio, o melhor é repassar o imóvel”, diz.

“Se tiver que optar pelo distrato com a construtora, pelo contrato, o comprador terá que abrir mão de 50% do valor já pago mais uma taxa de corretagem. Para reduzir a multa, pode entrar com ação judicial”, afirma o advogado.

CONFIRA SIMULAÇÕES DE FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS

FINANCIAMENTO DE R$ 300 MIL

Com a Selic a 2% e taxa de juros do banco de 7% ao ano – Atualmente, com taxa de juros do banco de 10% ao ano
1ª parcela – R$ 2.529,57 – R$ 3.225,50
Última parcela – R$ 838,04 – R$ 839,97
Renda necessária (entrada de 30%) – R$ 8.431,90 – R$ 10.751,90
Total do financiamento – R$ 606.171,97 – R$ 731.799,70

FINANCIAMENTO DE R$ 450 MIL

Com a Selic a 2% e taxa de juros do banco de 7% ao ano – Atualmente, com taxa de juros do banco de 10% ao ano
1ª parcela – R$ 3.794,36 – R$ 4.838,36
Última parcela – R$ 1.257,06 – R$ 1.259,96
Renda necessária (entrada de 30%) – R$ 12.647,87 – R$ 16.127,87
Total do financiamento – R$ 909.257,95 – R$ 1.097.699,55

FINANCIAMENTO DE R$ 650 MIL

Com a Selic a 2% e taxa de juros do banco de 7% ao ano – Atualmente, com taxa de juros do banco de 10% ao ano
1ª parcela – R$ 5.480,75 – R$ 6.988,74
Última parcela – R$ 1.815,76 – R$ 1.819,95
Renda necessária (entrada de 30%) – R$ 18.269,17 – R$ 23.295,80
Total do financiamento – R$ 1.313.372,60 – R$ 1.585.566,02

FINANCIAMENTO DE R$ 1 MILHÃO

Com a Selic a 2% e taxa de juros do banco de 7% ao ano – Atualmente, com taxa de juros do banco de 10% ao ano
1ª parcela – R$ 8.431,92 – R$ 10.751,91
Última parcela – R$ 2.793,48 – R$ 2.799,92
Renda necessária (entrada de 30%) – R$ 28.106,40 – R$ 35.839,70
Total do financiamento – R$ 2.020.573,24 – R$ 2.439.332,34*Simulações feitas pelo vice-presidente da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, para o prazo de 30 anos (360 meses) pelo SAC (Sistema de Amortização Constante)

*Com Folhapress

 

Ministro nega desmonte dos órgãos de fiscalização na Amazônia

Anderson Torres afirmou que governo está fazendo o que pode para descobrir o que aconteceu com Bruno e Dom. (Foto: Agência Câmara de Notícias)

O ministro da Justiça, Anderson Torres, esteve na Câmara para prestar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe. O ministro participou de audiência pública por solicitação de deputados das comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara.

Apesar de ter sido convidado para falar do caso Genivaldo, ele não pode fugir do tema que tem sido destaque no noticiário mundial: o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do repórter e ativista inglês Dom Phillips, no Vale do Javari, uma área isolada na Amazônia. A deputada Erika Kokay (PT-DF) questionou o ministro da Justiça sobre o que chama de desmonte dos órgãos de fiscalização na área indígena, que teria sido uma das causas do aumento da violência na região. “Nós temos uma série de denúncias de que a tragédia que atingiu Dom e Bruno e que atingiu cada uma e cada um de nós, que atingiu a democracia, que atingiu a cidadania neste País, era uma tragédia anunciada”, lamentou.

Anderson Torres argumentou que a violência na região sempre existiu ao longo da história e negou que tenha havido um relaxamento nas ações de fiscalização. Torres garantiu ainda que o governo vem fazendo o que pode para descobrir o que aconteceu com Bruno Pereira e Dom Phillips. “Desde o primeiro momento, tudo que podia ser feito, nós fizemos. Nós estamos com a Marinha, com a Polícia Federal, com a Polícia Militar, com o Corpo de Bombeiros Militar, com a Funai, todos estão trabalhando na região para localizar os dois desaparecidos”, declarou. Durante a audiência, órgãos de imprensa noticiaram que dois suspeitos presos por causa do desaparecimento confessaram à polícia que haviam assassinado o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips.

Abordagem policial

O deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE) afirmou que o procedimento dos agentes da Polícia Rodoviária na abordagem a Genivaldo de Jesus Santos é inadmissível e não pode ser considerado um acidente. “Isso não foi um incidente. Porque aquele gás foi jogado dentro da mala de uma viatura e, enquanto o homem agonizava, outros policias seguraram aquele porta-malas. Não é acidente isso. Nós não podemos acreditar que isso foi um acidente”.

Genivaldo de Jesus Santos foi parado por três policiais numa blitz por pilotar uma moto sem capacete. Ele foi imobilizado e depois colocado no porta-malas de uma viatura, onde os policiais jogaram gás lacrimogênio. Genivaldo morreu por asfixia e insuficiência respiratória aguda. O ministro da Justiça concordou que o procedimento não é aceitável e afirmou que todas as medidas legais foram tomadas, como instauração de inquérito e afastamento dos agentes envolvidos. Além de apresentar números de operações de sucesso da Polícia Rodoviária, Anderson Torres garantiu que o caso é uma exceção, e não o padrão da corporação.

“Um caso grave e lamentável, mas que, da nossa parte, tudo que se poderia fazer, tudo o que poderia ser feito, realmente foi feito tempestivamente, desde o primeiro momento que vieram as imagens, que veio a notícia, nós fizemos o que nos cabia, e os atos estão em andamento.” O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, também compareceu à audiência e afirmou que a investigação policial está em “fase avançada”, e que a ação não representa a corporação.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

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