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Brasileiras presas na Alemanha são soltas após mais de um mês detidas

Kátyna Baia e Jeanne Paolini tiveram a bagagem trocada por malas com drogas no aeroporto de Guarulhos, no início de março. IMAGEM: REPRODUÇÃO

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou nesta terça-feira (11) que as duas brasileiras presas havia mais de um mês em Frankfurt, na Alemanha, foram libertadas. Kátyna Baia e Jeanne Paolini foram detidas 38 dias atrás por tráfico internacional de drogas.

As goianas tiveram as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos (SP) por bagagem com cocaína, o que impulsionou uma operação da Polícia Federal que desmantelou uma quadrilha que agia no aeroporto internacional mais movimentado do país.

A organização trocava a etiqueta das malas dos passageiros após elas terem sido despachadas. Na área restrita do aeroporto, os funcionários pegavam essas mesmas etiquetas e colocavam na bagagem com drogas.

Ao pousar em Frankfurt, 38 dias atrás, as duas brasileiras foram detidas pela polícia da Alemanha, que encontrou 40 kg de cocaína na bagagem que seria das goianas.

A mãe de Jeanne, Valéria Paolini, e a irmã de Kátyna, Lorena Baia, embarcaram na segunda-feira (10) para a Alemanha. As duas foram acompanhadas da advogada das brasileiras, Luna Provázio.

O R7 tentou contato com a defesa das goianas no Brasil e na Alemanha e com o Consulado brasileiro em Frankfurt, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.

FONTE: R7

 

Justiça mantém legitimidade da cobrança do IPTU 2023 pela Prefeitura de Manaus

FOTO: ANTÔNIO PEREIRA/SEMCOM

A Prefeitura de Manaus, por meio da Procuradoria-Geral do Município (PGM), obteve uma vitória, nesta segunda-feira, (10), após o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) reconhecer a legitimidade da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2023. A decisão, assinada pela juíza da Vara Especializada da Dívida Ativa Municipal, Ana Maria de Oliveira Diógenes, vai validar a recente atualização cadastral implementada na capital amazonense.

O procurador-geral do Município, Rafael Bertazzo explicou que a decisão só confirma a legitimidade da atualização realizada pela gestão municipal em sua base de dados, que aconteceu após um minucioso levantamento em toda a área urbana da cidade, com auxílio de tecnologias de geoprocessamento, imagens aéreas métricas, perfilamento a laser, varredura por mapeamento móvel terrestre em 360° e vistorias em campo.

“Houve alguma polêmica em relação ao cadastramento da base da prefeitura em relação ao IPTU, mas a Semef conseguiu esclarecer para a população que não ocorreu um aumento de tributo, mas sim uma atualização da base nos terrenos com áreas construídas. Apesar disto, houve uma demanda da Defensoria Pública que visou suspender a cobrança do imposto, mas essa vitória da prefeitura mantém a cobrança por comprovar a legalidade desta atualização. Caso haja, por parte do contribuinte, algum questionamento, os canais da Semef ainda estão abertos para que haja uma correção nos casos que foram comprovados o equívoco por parte do município”, enfatizou Bertazzo.

Como resultado, mais de 320 mil imóveis da capital amazonense tiveram seus dados atualizados junto à base do cadastro imobiliário municipal. Desse total, também foram incluídos cerca de 10 mil imóveis que ainda não faziam parte da base cadastral imobiliária da prefeitura. Outros 247,8 mil cadastros imobiliários tiveram valores reajustados para cima, devido às ampliações e construções realizadas nos últimos 12 anos. Já 68 mil cadastros refletiram redução no seu cálculo de IPTU, devido a demolições ou decréscimos em suas estruturas.

Rafael Bertazzo destacou que essa vitória irá impactar positivamente toda a cidade de Manaus, uma vez que entrando recursos para a prefeitura, novas obras serão realizadas visando melhorar a realidade dos moradores da capital amazonense.

“Existiam muitos terrenos que ainda estavam como terra nua no cadastro da prefeitura que hoje tem prédios de cinco, seis andares, mas pagavam uma quantia irrisória. Hoje, a pessoa paga o seu tributo justo. Essa é uma vitória de todos, porque entrando recursos para a prefeitura, entra recursos para asfalto, para construção de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), para educação, que possibilita a prefeitura continuar avançando e trazendo ganhos para a sociedade”, afirmou o procurador.

Justiça feita

De acordo com o titular da Semef, Clécio Freire, a atual gestão municipal irá correr atrás do tempo perdido uma vez que essa ação da Defensoria Pública causou uma insegurança no contribuinte que ficou com receio de honrar com o seu tributo reduzindo assim a arrecadação do município.

“Nós tínhamos uma expectativa muito grande desta arrecadação ser recorde, mas por conta desta politização, alguns atores do processo da política local especularam a possível suspensão da cobrança do IPTU. Isso causou um certo alvoroço no contribuinte e alguns deixaram de honrar o pagamento em cota única ou a primeira parcela até o fim de março. Essa inquietação foi danosa à arrecadação do município. Mesmo tardio, ainda sim nos causa alegria porque faz justiça. O TJAM entendeu, da melhor forma possível, que o processo teve lisura, está correto e legitivo, e não poderia se esperar nada mais que isso da gestão do prefeito David Almeida e da sua equipe”, revelou Freire.

*Com informações da assessoria

 

Com Lula na China, Alckmin assume a presidência pela terceira vez

FOTO: Pedro Ladeira / Folhapress

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), assume a Presidência da República pela terceira vez nesta terça-feira (11). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou o Brasil por volta das 7h com destino a Lisboa (Portugal), onde fará uma escala de duas horas e depois seguirá para a viagem oficial à China .

A agenda de Alckmin ainda não foi divulgada, mas ele deve despachar do Palácio do Planalto, da sala da presidência.

A primeira vez do vice assumindo o cargo foi em janeiro deste ano, quando Lula foi a viajou para a Argentina e para o Uruguai. No mês seguinte, o petista foi ao encontro de Joe Biden, nos Estados Unidos, deixando Alckmin no comando pela segunda vez.

Na ida à Argentina, Lula pediu para que Alckmin sentasse na cadeira do presidente e o vice negou, dizendo que poderia utilizar a sala, mas a cadeira não.

“Dito isso, eu vou passar a palavra para o meu companheiro Geraldo Alckmin, que foi presidente agora por três dias que eu fui na Argentina, e não quis sentar na minha cadeira. Eu pedi para ele ficar na minha sala; ele disse: não; na sala eu posso ficar, mas a cadeira é do presidente, nela eu não sento! E ele foi despachar numa sala vizinha da sala do presidente; e eu volto a repetir na frente de todos os governadores; eu vou viajar muito, e quando eu viajar, na minha cadeira eu vou escrever Geraldo Alckmin, para você poder sentar, sem nenhuma preocupação, porque a minha cadeira “não morde, ela afaga”, está bem?”, disse Lula em janeiro.

Viagem à China

O presidente foi à China acompanhado de uma comitiva composta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ministros e deputados . Ao todo são 40 autoridades.

Os chefes das pastas são:

Fernando Haddad (Fazenda)
Marina Silva (Meio Ambiente)
Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)
Mauro Vieira (Relações Exteriores)
Alexandre Silveira (Minas e Energia)
Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)
Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
Margareth Menezes (Cultura)

O objetivo da viagem é tratar das relações comerciais com a China, maior parceiro de negócios do Brasil, e questões como a guerra na Ucrânia e governança global.

FONTE: ÚLTIMO SEGUNDO

 

Amazonas cria comitê de segurança para fortalecer monitoramento das escolas

FOTO: LUCAS SILVA

O Governo do Amazonas anunciou, nesta segunda-feira (10/4), a criação do Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar e o Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (Nise), que vai atuar nas escolas públicas estaduais monitorando e coibindo ameaças e a ocorrência de ataques a unidades de ensino da rede estadual.

O comitê reforça as ações já adotadas pela Secretaria de Estado de Educação e Secretaria de Segurança, para resguardar o convívio pacífico e seguro nas escolas do estado.

O grupo de trabalho é baseado nas diretrizes do “plano de ações integradas para a segurança nas escolas”, idealizado pelo Governo em uma ação conjunta entre as secretarias estaduais.

A secretária de Educação, Kuka Chaves, disse que, estão sendo tomadad todas as providências para evitar e combater qualquer tipo de ação que venha causar algum dano aos profissionais de educação e estudantes.

A SSP já possui um termo de cooperação técnica com a Secretaria de Educação para a realização de palestras e outras ações de combate à violência. Esse trabalho será reforçado em parceria com as unidades de ensino, além das rondas escolares.

*Com informações da assessoria

 

Chefe da Receita de Bolsonaro envolvido no caso das joias pede demissão

FOTO: EDU ANDRADE / RF

O ex-secretário da Receita Federal Julio César Vieira Gomes, que conversou com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a liberação das joias presenteadas pela Arábia Saudita, pediu a sua exoneração do órgão. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (10).

De acordo com o órgão, a saída se deu “a pedido”. Ele estava lotado na Superintendência Regional da Receita no Rio de Janeiro.

Julio César é suspeito de ter pressionado fiscais para liberarem as joias apreendidas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Ele nega a tentativa de interferência. Procurado pela coluna para comentar o pedido de exoneração, o ex-chefe da Receita não respondeu às ligações.

De acordo com pessoas familiarizadas com o caso, sua saída não afeta ou altera as investigações. A diferença é que, distante do órgão, Julio César terá mais tempo para trabalhar a sua defesa.

Em nota, o ex-secretário já afirmou que a solicitação feita em ofício pelo ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, “não tinha como objeto a sua liberação a quem quer que seja, mas a doação pela Receita Federal para a incorporação dos itens à documentação histórica, órgão da Presidência da República”.

Ele afirmou também que, após discussão interna sobre o tema, ficou concluído que a entrega dos bens à Presidência dependia de solicitação da Secretaria Especial de Administração, e não de pedido do ajudante de ordens.

Gomes ainda declarou ter informado sobre a decisão antes de ser nomeado adido na Embaixada do Brasil em Paris.

“Ainda no dia 30 de dezembro, comuniquei a decisão à autoridade signatária do ofício [tenente-coronel Cid], antes de minha designação como adido. Dessa forma, o ato formal para a destinação de mercadorias -ADM- sequer foi iniciado. Reitero meus elogios à equipe do aeroporto de Guarulhos, devidamente externados à época”, afirma o ex-secretário.

A atuação de Gomes se tornou alvo de suspeitas após o site G1 revelar que o ex-secretário encaminhou à Superintendência da Receita em São Paulo email solicitando o atendimento ao ofício em que Cid pedia a entrega das joias “a este órgão da União”.

Ele afirma que a mensagem que enviou à superintendência tinha como objetivo iniciar a análise do caso.

“Assim, iniciado o processo com a análise preliminar, iniciou-se a análise técnica mais aprofundada. Após estudos e amplas discussões sobre o tema, concluiu-se que a incorporação a órgão da Presidência da República competiria à Secretaria Especial de Administração ou instância superior.”

Gomes confirma ter falado ao telefone com o militar designado por Cid para buscar as joias no dia 29 de dezembro, mas afirma que o alertou de que a avaliação do caso pela Receita ainda não estava concluída.

FONTE: FOLHAPRESS

 

Presidente da Câmara alerta para urgência em debater o bullying nas escolas de Manaus

Foto: Diego Caja (Dicom / CMM)

Vereador aponta a necessária mobilização da sociedade, inclusive de pais e alunos, para o enfrentamento à violência no ambiente escolar e coloca a Câmara Municipal de Manaus a serviço dessa discussão

O presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Caio André (PSC) manifesta preocupação em relação à ocorrência envolvendo um aluno do 7º ano, de apenas 12 anos, que atacou colegas com uma arma branca na tarde de hoje (10), deixando feridos em uma escola particular do bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus.

Para o parlamentar, a segurança pública nas escolas das redes pública e particular de Manaus deve ser colocada como prioridade no legislativo municipal e estadual, bem como receber atenção especial do poder executivo.

Em nota à imprensa, Caio André ressalta que “para além das questões relacionadas à segurança de alunos e profissionais da educação, há urgência em ampliar o debate acerca da saúde mental de crianças e adolescentes no ambiente escolar, combatendo o bullying e envolvendo escola, família e a sociedade como um todo”.

Ainda na nota, Caio André reafirma que o parlamento municipal está à disposição para a discussão e o fortalecimento de políticas públicas que resultem em condutas saudáveis no convívio escolar, onde são formados cidadãos e cidadãs manauaras.

Primeiro complexo habitacional do Prosamin+ é inaugurado no Japiim

FOTO: LUCAS SILVA / SECOM

O governador do Amazonas, Wilson Lima, inaugurou nesta segunda-feira (10/04), o Parque Residencial General Rodrigo Otávio, no bairro Japiim, zona sul de Manaus. Este é o primeiro habitacional entregue pelo governo. Os novos moradores também receberam, pela primeira vez na história, o Habite-se, certidão exigida para financiamentos, compra e venda de imóveis.

O novo residencial conta com um total de 32 apartamentos e é destinado aos moradores de áreas de risco de alagação nas comunidades da Sharp, zona leste, e Manaus 2000, zona sul, onde o novo Prosamin+ está atuando.

“A partir de hoje, quem começa a ocupar estes apartamentos, tem uma nova perspectiva de vida. É um novo momento para essas pessoas que sofreram tanto, pessoas que estavam desacreditadas que pudessem sair da condição em que estavam. O que a gente está fazendo em nosso programa de habitação é para dar dignidade para as pessoas. O que nós estamos entregando aqui é moradia digna”, enfatizou o governador Wilson Lima.

Uma das 32 famílias contempladas com o apartamento é a de José Roberto, que morava na comunidade Manaus 2000 há quase 20 anos. Hoje, com dois filhos e a esposa, o novo morador pretende começar uma nova vida.

“A gente vem para um lugar digno para criar nossos filhos. Eu já esperava isso já há 19 anos, porque, quando surgiu o Prosamin, eu já tinha esperança de receber um apartamento desse. E vinha só promessa, mas hoje está se concretizando” disse José Roberto.

1º Residencial do Prosamin+

Com investimentos de R$ 11,7 milhões de recursos estaduais, o Parque Residencial General Rodrigo Otávio começou a ser construído em junho do ano passado. Um outro residencial de 72 unidades habitacionais com a mesma destinação começou ser erguido em 2023 no bairro Cachoeirinha, zona sul. O programa vai construir, em quatro anos, 752 unidades habitacionais. O governo também está reassentando, pelo Prosamin+, com diversas soluções de moradia, mais de 2,3 mil famílias das comunidades da Sharp, Manaus 2000 e Conjunto Industriário.

Desde outubro de 2022, o Governo do Amazonas já realizou o pagamento de 491 famílias do Prosamin+. Quarenta e duas delas recebem os cheques nesta segunda-feira, durante a inauguração do Residencial Rodrigo Otávio. O trabalho está sendo intensificado por conta da previsão de aumento das chuvas neste mês de abril.

Nova identidade e inovações

Com a entrega do Parque Residencial Rodrigo Otávio, o governador Wilson Lima apresenta uma nova identidade ao programa, criado há 16 anos para sanear e recuperar áreas degradas pela ocupação desordenada ao longo de igarapés de Manaus. O novo habitacional tem tipologia moderna e mais integrada à arquitetura da cidade apresentando várias inovações, em comparação com outras edições do programa.

Diferente de outros nove conjuntos construídos, em gestões anteriores,  os residenciais do novo Prosamin+  estão sendo entregues regularizados, com habite-se e título definitivo emitido pela Superintendência de Habitação (Suhab).

“O governador Wilson Lima está dando início a uma nova fase para a entrega de unidades habitacionais que é uma prioridade no governo dele. Unidades que são dignas de moradia, já com regularização, que antigamente não era entregue dessa forma, com apartamentos perfeitamente habitáveis e sem dúvida é a melhor unidade habitacional sendo entregue em nosso estado” disse o diretor-presidente da Suhab, Jivago Afonso Domingues.

Também é o primeiro residencial da história do Prosamin com vaga de estacionamento por apartamento. Também é o primeiro com iluminação em LED, de alta eficiência energética, nas áreas comuns e preparado para receber ar condicionado split, sem precisar quebrar as paredes, como nos antigos.

O residencial ocupa uma área de 3.881,59 metros quadrados, possuindo 2.327,04 metros quadrados de área construída. São 32 unidades habitacionais distribuídas em quatro blocos de quatro pavimentos e dois apartamentos por andar. Cada apartamento tem 50,65 metros quadrados de área. São unidades com dois quartos, sala e cozinha em conceito aberto, banheiro com acessibilidade e varanda. O nome do residencial também é uma escolha dos moradores, que decidiram por votação.

PoderData: 22% consideram Haddad ruim ou péssimo e 24% bom ou ótimo

Foto: Marle Bergamo / Folhapress

Segundo pesquisa do PoderData, 24% dos brasileiros consideram que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad , realiza trabalho “bom” ou “ótimo” à frente da pasta. Ao mesmo tempo, 22% consideram seu desempenho “ruim” ou “péssimo”. Outros 23% disseram não saber.

O ministro completa nesta segunda-feira (10) cem dias no comando da economia brasileira. A pesquisa, no entanto, foi realizada entre 2 e 4 de abril, poucos dias após a apresentação do novo arcabouço fiscal , que, se aprovado pelo Congresso, substituirá o teto de gastos.

O novo conjunto de regras permitirá ampliação do gasto, casa haja aumento da receita, o que era impossível com a regra antiga. A expectativa é que o crescimento dos investimentos aumente a percepção positiva do governo. Para isso acontecer, no entanto, o ministro precisa concretizar propostas para elevar a arrecadação, como a tentativa de taxar casas de apostas, e aprovar a reforma tributária.

Entre beneficiários do Bolsa Família, 25% acham Haddad “ruim” ou “péssimo”, enquanto 24% o avaliam como “ótimo” ou “bom”; 24% o consideram “regular” e 27% não sabem.

O ministro também é mais bem-visto por homens (25%), do que por mulheres (23%). Por região, o Norte é o que mais aprova o ministro (33%), enquanto o Sul (29%) é o com maior reprovação do trabalho do ministro.

Os dados foram coletados de 2 a 4 de abril de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 233 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

A pesquisa diz ainda que o ministro é conhecido por 73% da população. O dado é a soma dos que afirmaram que conhecem o ministro da Fazenda “de ouvir falar” (46%) e os que disseram “conhecer bem” (27%). Outros 27% responderam que “não conhecem”.

Haddad, atualmente, é o integrante do governo com maior visibilidade. Sua aprovação, no entanto, é menor que a do presidente, que é de 39%.

Segundo a pesquisa, as taxas altas de “regular” e “não sei” indicam que o ministro tem o benefício da dúvida, mas seu nome também não tem grande carga positiva inicial.

Em comparação com seu antecessor, Paulo Guedes, o ministro de Lula está atrás. Em 2020, Guedes era “ótimo” ou “bom” para 34% dos eleitores.

*Com informações de IG

Por que futuro dominado por carro elétrico está a um passo de virar utopia

Foto: Reprodução / Volvo

O dieselgate, como ficou conhecido o escândalo sobre fraude aos testes de emissões de carros a diesel protagonizado pela Volkswagen, foi um divisor de águas na indústria automobilística mundial. O caso explodiu durante o Salão de Frankfurt (Alemanha) de 2017. De lá para cá, o discurso sobre o carro elétrico, que até então era fraco, ganhou protagonismo.

E, aos poucos, o protagonismo se transformou em uma peça teatral de um ator só. O carro elétrico se transformou na única aposta de grande parte das montadoras. Aos poucos, fabricantes de veículos foram anunciando seus planos de ter apenas modelos 100% a eletricidade (chamados de BEVs) a partir de uma determinada data.

Os prazos variam, mas são próximos: a próxima década. Em 2035, entraria em vigor a proibição das vendas de carros zero-km que emitem poluentes na União Europeia, medida que determinaria a morte do veículo a combustão nos países do bloco. Mas, duas semanas atrás, a UE recuou.

Atendendo um pedido da Alemanha, que foi corroborado por diversos outros países, a União Europeia determinou que os carros a combustão podem continuar sendo vendidos de 2035 em diante, desde que usem combustíveis sintéticos – um exemplo é desse tipo de produto é o etanol brasileiro (leia mais abaixo). A notícia foi um baque para o futuro da mobilidade imaginado até então: totalmente elétrico.

Mercado dos EUA resiste

O pedido para que os carros a combustão continuem sendo vendidos, acatado pela UE, vem do país que concentra a maior parte das importantes montadoras da Europa (a maioria comprometida com uma gama completa de BEVs), a Alemanha. Das marcas alemãs, Volkswagen e Audi, que fazem parte do mesmo grupo, foram uma das primeiras anunciar que, na próxima década, não terão mais modelos a combustão em suas linhas.

A Mercedes-Benz fez anúncio semelhante, mas deixando uma entrelinha: a manutenção dos carros a combustão para alguns mercados específicos (sem mencionar quais). Na Porsche, o plano é que em 2030 a gama de zero-km vendidos seja 80% BEV, restando os outros 20% para híbridos e veículos sem eletrificação.

Já a BMW jamais planejou tirar os carros a combustão de sua gama. A marca os manterá junto com os elétricos. Ainda assim, anunciou que suas controladas inglesas, Mini e Rolls-Royce, caminham para uma linha 100% BEV na próxima década.

Não será nenhum espanto, no entanto, se em breve todas essas marcas, inclusive as que anunciaram caminhar para um futuro exclusivamente de BEVs, em breve divulgarem uma mudança de planos. O que pode ser, aliás, um grande alívio para as empresas, que têm um grande entrave em seus planos eletrificados: os Estados Unidos.

Trata-se do segundo país que mais vende carros no mundo, atrás da China. Por isso, é grande o impacto do consumidor americano nas decisões mundiais das empresas.

O presidente dos EUA, Joe Biden, vem batendo forte no discurso de eliminar emissões de poluentes por automóveis. O fato, no entanto, é que poucos Estados estão seriamente comprometidos com a meta – e, no país, a maior parte das leis é estadual. Entre eles, há a Califórnia, onde modelos que geram poluição ao rodar estão banidos a partir de 2035.

Washington também já aprovou essa legislação. Outros 13 Estados estudam o comprometimento com essa meta, mas em nenhum deles ela virou lei. E sem a obrigatoriedade, são escassas as chances de o consumidor americano se comprometer com o carro elétrico.

Por que o americano não quer o carro elétrico

O NADA Show é uma feira anual de concessionários americanos, que cobri em 2022 e 2023. No primeiro ano de cobertura, ainda no início do pós-pandemia, o desafio de revendedores era se adaptar à uma realidade apenas com BEVs. Isso porque, além das marcas europeias, as dos Estados Unidos também anunciaram caminhar para esse futuro – a General Motors, maior do país, é uma delas.

Em 2023, o discurso mudou. Ponte entre montadora e cliente, concessionárias fizeram pesquisas que mostram o desinteresse do consumidor americano pelo BEV. Nesse contexto, os próprios revendedores já começam a se colocar contra eles.

A principal questão do consumidor é a autonomia. Os EUA são um país de dimensão continental, diferentemente da pequena Noruega, um exemplo contemporâneo de adesão ao BEV. E o americano tem o hábito de viajar de carro pelo país, trajeto feito pelas inúmeras interstates – rodovias interestaduais de pista dupla e velocidade alta.

Um carro a combustão atinge até 800 km por tanque. O mais eficiente dos elétricos, em uma rodovia de velocidade alta, dificilmente chega aos 400 km. Montadoras vêm divulgando autonomias cada vez maiores, de mais de 600 km. No entanto, só dá para alcançar esses números em cidades, com velocidades mais baixas e a possibilidade de regeneração da bateria por meio de frenagem e desaceleração.

A autonomia vem evoluindo, mas ainda é muito limitada em estrada. E aí está o segundo ponto: a infraestrutura. Independentemente da instalação de postos de recarga em rodovias – ainda muito ineficiente na maior parte dos países -, recarregar um veículo elétrico demora, quando comparado ao carro a combustão.

Encher totalmente o tanque de um carro na bomba leva de três a cinco minutos. Recarregar a bateria de um carro que está próximo do zero vai demorar pelo menos 40. Esse fator afasta ainda mais o consumidor dos EUA do desejo de ter um carro elétrico.

Problema ambiental

Desde que o carro elétrico ganhou protagonismo, estudos vêm sendo feitos sobre o impacto ambiental desse tipo de veículo. Na teoria, o BEV é uma solução perfeita. Afinal, ao rodar, não emite gás nenhum.

Os grandes centros têm problema de poluição concentrada, e os gases nocivos que saem dos escapes dos veículos representam parte da culpa por essa realidade.

Para evitar o acúmulo de gases nocivos no ambiente urbano, onde vivem milhões de pessoas, já há cidades europeias que não permitem a circulação de veículos a combustão em algumas partes. Porém, o carro elétrico não resolve o problema da descarbonização.

As emissões de gás carbônico são medidas de maneira diferente no impacto ambiental. O CO2 afeta a camada de ozônio e é um dos causadores do efeito estufa. No entanto, seu impacto pode ser compensando por meio de ações como o cultivo de matéria-prima no agronegócio, o plantio de florestas e até a produção de combustíveis sintéticos.

Nesse contexto, o carro elétrico funciona muito mais como uma solução de mobilidade urbana do que uma resposta para os problemas ambientais. Isso porque o BEV tem uma pegada de carbono alta, tanto ao rodar quanto no processo de produção.

Na Europa, a principal fonte de energia é termoelétrica, alimentada por carvão, com altas emissões. Diversos estudos, entre eles da SAE, sociedade de engenheiros automotivos, e da Stellantis, mostram que o BEV tem metade da pegada de carbono de um carro a gasolina, mas maior que a de um veículo a etanol que roda na Europa.

Isso porque a pegada de carbono mede não apenas o rodar, mas também o processo de produção (do carro e do combustível) e a compensação. O etanol é proveniente de culturas agrícolas – no caso do Brasil, a cana-de-açúcar. Isso compensa parte de suas emissões de CO2.

O carro elétrico é reabastecido, na Europa, por energia proveniente de termoelétricas, que não têm compensação. Já no Brasil, em que 70% do abastecimento é por meio de hidroelétricas, o BEV consegue ter pegada de carbono levemente inferior à do veículo a etanol.

No caso de outros combustíveis sintéticos, a compensação pode ser maior. A Porsche inaugurou este ano uma fábrica de gasolina sintética no Chile. Trata-se de um projeto piloto mas, na teoria, o processo de produção do combustível, usando hidrogênio, é capaz de compensar toda a emissão de CO2.

E é esse tipo de combustível, que neutraliza o gás carbônico, o aprovado pela União Europeia em veículos a combustão a partir de 2035. A Porsche já estuda plantas em outros locais, como Austrália e África. O pré-requisito é eficiência em energia eólica, já que a planta tem de ser neutra em emissões.

Emissões neutras no processo de produção são um empecilho para a Europa. O continente não tem capacidade de gerar energia eólica com eficiência. Também não há condições para apostar na solar.

Brasil vai na contramão do BEV

Quando uma marca divulga um posicionamento global, não é um processo simples para a subsidiária anunciar que vai na contramão desse direcionamento. No Brasil, a primeira a fazer isso foi a Volkswagen, dois anos atrás. O então presidente da montadora no País, Pablo di Si (hoje à frente da operação da fabricante nos EUA), se tornou uma voz ativa na ideia do híbrido a etanol como solução de eficiência energética para o mercado brasileiro.

De acordo com o discurso de Di Si, o BEV, para a Volkswagen no Brasil, é uma das respostas, mas a curto e médio prazo apenas com produtos importados. A principal aposta tecnológica da marca é o híbrido a etanol. O executivo foi além: procurou costurar acordos com países que também não vão aderir ao 100% elétrico, para vender o conhecimento brasileiro na produção ao álcool combustível.

Entre os principais alvos está a Índia, que figura entre os maiores mercados automotivos do mundo. Di Si pontuou, aliás, que o etanol pode ser peça fundamental para os carros a célula de combustível – solução vista por muitos especialistas como mais ecologicamente viável que o elétrico recarregado na tomada.

“Se o etanol já está em emissões próximas às do BEV (em ciclo brasileiro), imagine a combinação desse combustível com eletrificação”, disse o presidente da Stellantis América do Sul, Antonio Filosa, ao anunciar os planos da marca para a descarbonização no Brasil. Nos bastidores, o conglomerado formado no País por Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram já vinha comentando que não apostava no BEV como principal solução para o mercado nacional.

Porém, mundialmente, a Stellantis anunciou que, a partir de 2030, 50% de seus carros serão BEV na Europa. Nos EUA, 50%. No Brasil, 20%, mas esse número é de eletrificados – ou seja, inclui híbridos. No início de março, o presidente mundial do conglomerado, Carlos Tavares, já havia apontado que o etanol é o caminho para o País.

E, no fim do mês, Filosa fez isso oficial. A Stellantis aposta, no mercado brasileiro, no protagonismo do híbrido a etanol, não do BEV. De acordo com Filosa, “cada país tem de se comprometer a resolver o problema da descarbonização com as fontes e as limitações de custo que tem.”

Assim como a Volkswagen, a Stellantis não divulga a data de lançamento de seu primeiro híbrido flex. Porém, de acordo com Filosa, entre 2026 e 2027 já haverá difusão dessa tecnologia no mercado nacional.

No ano passado, a Stellantis obteve cerca de 34% das vendas no Brasil. A Volkswagen ficou com 14%, aproximadamente. Juntas, representam 48% do mercado. 48% que já descartaram o BEV como solução principal para o futuro do automóvel no País.

A GM, que detém 15% do mercado brasileiro, por enquanto adequa seu discurso à diretriz mundial da marca. O conglomerado terá apenas BEVs a partir de algum momento na próxima década. Não será surpresa, no entanto, se em breve a empresa surgir com uma diretriz diferente para o Brasil.

Futuro BEV na berlinda

Na divulgação dos planos da Stellantis para a descarbonização no Brasil, Antonio Filosa foi questionado sobre o híbrido a etanol. “Você considera essa tecnologia uma transição para o 100% BEV?”, perguntou um jornalista. “Não”, ele respondeu.

“No início do século, havia o carro a combustão, a vapor, e até o elétrico. Acabou se optando pelo a combustão, pois havia baixo volume, e poucos fornecedores”, Filosa diz. Para o executivo, o mundo vai agora em uma direção oposta, mas não com uma, e sim com várias matrizes.

Entre elas, estão o BEV e o híbrido combinado a combustíveis ecológicos (como o etanol). A adoção de cada tecnologia dependerá de fatores como os recursos (energéticos e econômicos) da região.

E é mesmo para essa direção que o mundo parece caminhar. Em vez de adotar o carro elétrico como solução para o futuro, cada vez mais o veículo na tomada parece ser uma das respostas, mas não a única. Os combustíveis sintéticos, e ecológicos, surgem como uma alternativa sustentável à complementação da mobilidade.

Chegar à emissão zero, ainda mais em um tempo tão curto (a próxima década), se mostra cada vez mais uma utopia. E não é o elétrico carregado na tomada a resposta para esse fim.

*Com informações de Uol

Aluno de 12 anos fere professora e colegas com uma faca no Colégio Adventista de Manaus

Estudante da Escola Adventista de Manaus causa pânico ao atacar professora e colegas

Conforme o Colégio Adventista, os alunos sofreram machucados superficiais

Um estudante, de 12 anos, atacou os colegas com uma arma branca na tarde de hoje (10). O caso aconteceu dentro de sala de aula da Escola Adventista, na avenida Carvalho Leal, no bairro Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus. Dois alunos ficaram feridos.

Conforme informações preliminares, o aluno do 7º ano do fundamental tirou uma arma branca da mochila e desferiu golpes em uma menina, que ficou ferida. Em nota, o colégio Adventista confirmou a agressão física em sala de aula. Também informou que as vítimas sofreram machucados superficiais. Uma professora sofreu tentativa de ataque.

A conselheira tutelar Kyky Anjos destacou que uma das vítimas ficou com os braços machucados. Outro aluno também foi atacado. Ela também pontuou que o estudante admitiu para ela que planejou o atentado, e pretendia matar cinco crianças e ferir outros sete alunos.

“Eu não cheguei a ser acionada, mas vim aqui porque minha filha me ligou desesperada dizendo que estava tendo atentado na escola. Vim pra cá, com a emoção muito aflorada. Vim saber o que estava acontecendo. Eu conversei com o adolescente e ele já estava planejando, porque foi o que ele falou pra mim. Ele disse ter planejado matar cinco crianças e matar sete dentro da escola. Ele não conseguiu matar ninguém. A tensão é muito grande aqui dentro e está todo mundo muito desesperado”, afirmou a conselheira tutelar.

Bullying, histórico de surtos e afinidade com massacres

A mãe de um dos alunos afirmou que já houve diversos casos de práticas de bullying na escola, e destacou que o menino, autor do atentado, era uma das vítimas.

“Teve uma menina que saiu agora desta escola que fez bullying com todo mundo. Esse menino [autor do crime] surtou por cauda dessa menina. É a segunda vez que ele surta”, contou a mãe.

Ainda de acordo com a mãe, no primeiro surto psicótico da criança a escola realizou uma reunião com os pais, mas não tomou outras providências. “Morreu por ali”.

Um dos alunos da escola afirmou que o autor do atentado “adorava massacres e essas coisas”. “Uma vez um amigo perguntou se ele ia fazer algo assim e ele falou que não, e que era brincadeira. Ele sempre teve problema de raiva“.

Veja a nota do Colégio Adventista na integra:

O Colégio Adventista de Manaus (IAM) informa que houve uma agressão física hoje, 10 de abril de 2023, em sala de aula, onde um aluno agrediu outros dois estudantes no ambiente escolar. Lamentamos profundamente o ocorrido e, no momento, a polícia está investigando o caso na escola. As vítimas sofreram lesões superficiais e já foram atendidos e liberados pelo SAMU no local. Estamos dando suporte aos estudantes e familiares.

As aulas estão suspensas e informamos que os filhos já estão liberados.

Estamos dando todo o apoio às autoridades e nos colocamos à disposição para mais esclarecimentos.

Aumento de atentados no mundo

Dados do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP) apontam que dos 22 atentados realizados desde 2002 em escolas do Brasil, dez deles aconteceram nos últimos 13 meses no país. A pesquisa mostra que a onda de violência nas escolas não é algo exclusivo de outros países, mas, na verdade, é uma realidade nos estados brasileiros.

Ao Em Tempo, o especialista em segurança pública, Walter Cruz, afirmou que uma das razões para a escalada de violência nas escolas é o estímulo de jogos e brincadeiras violentas na internet sem qualquer controle de autoridades e das famílias. “Essas psicopatias que estão acontecendo são frutos desta falta de controle também dos pais. Ninguém está fiscalizando os seus filhos”, explicou.

Conforme Walter Cruz, para combater a violência nas escolas é necessário a promoção de reuniões escolares. “É necessário o esclarecimento dos pais e professores”. Também defende o monitoramento eletrônico nas salas de aula e equipes de segurança na entrada das escolas.

A prática de bullying, de acordo com o especialista em segurança pública, é uma questão que precisa ser discutida. “Precisa ser abolido”.

Com informações do Em Tempo

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