. FOTO: Evaristo Sá/AFP

O golpe sanitário está sendo armado pelo Congresso Nacional, pelo STF e pelos governadores.

“Em meio à omissão, ineficiência e negacionismo de Jair Bolsonaro em um ano de pandemia, articula-se em Brasília um arranjo para colocar a cúpula do Congresso no comando do combate à crise da Covid-19, com o respaldo de governadores e até a participação do próprio ministro da Saúde”, diz a Folha de S. Paulo. 

“Após dez meses de submissão à cartilha bolsonarista e agora sob investigação, Eduardo Pazuello tem sinalizado com pedido de ajuda a gestores. A costura tem sido feita nos bastidores e com cuidado para não provocar a ira do presidente.

Entre governadores, há quem defenda que a mobilização deveria isolar completamente o governo federal, deixando inclusive Pazuello de fora. João Doria escreveu no grupo de WhatsApp dos gestores que é contra qualquer relação com genocidas, mentirosos e incompetentes, segundo suas palavras.”

Flávio Dino discorda de João Doria. Ele disse para a reportagem:

“Se o governo federal não quiser participar, vamos ao Supremo para obrigá-lo. Entre os direitos de quem exerce a presidência da República não está o de se omitir criminosamente.”

O plano é transformar Jair Bolsonaro na rainha da Inglaterra em assuntos relacionados à pandemia. (O Antagonista)