As agremiações se apresentaram na noite de ontem (18), com enredos em homenagem a artistas amazonenses, cidades, meio ambiente e lendas amazônicas
Com 70 minutos cada apresentação, o desfile começou às 20h40. Em meio à chuva e com um público tímido, a primeira escola a entrar no Sambódromo foi a Vila da Barra, com o enredo “Ratanabá: O segredo milenar da Amazônia”, fazendo menção a lenda da cidade perdida na Amazônia, que seria a “capital do mundo”.
A segunda a entrar, também em meio a chuva, foi a escola de samba Primos da Ilha, com a temática “D’Além mar, o Amazonas conquistou! José Azevedo, o legado do gajo sonhador”, homenageando o empresário que faleceu em 2018 e contribuiu com o desenvolvimento econômico em Manaus.
A escola Andanças de Cigano levou o enredo “Não deixe o samba morrer, não deixe a cultura acabar, o povo cigano clama: ‘salve’ a cultura popular!”. A temática pede por respeito à cultura popular, enaltecendo as tradições dos povos tradicionais, que construíram a cultura brasileira.
A Reino Unido da Liberdade veio em seguida com uma homenagem ao cantor Zezinho Corrêa, que faleceu em 2021, com o tema “Bate forte o tambor, Furiosa! Eu quero é Tic, tic, tac! A Reino Unido abre as cortinas para Zezinho Corrêa”. O enredo homenageia a trajetória do artista, que ganhou destaque internacional.
A Mocidade Independente de Aparecida, a última campeã do desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial, está em busca do bicampeonato com o enredo “A Essência… A Seiva… A Fonte… Vitae”, um pedido de proteção à natureza.
A Grande Família entrou com o tema “Eirunepé: O Cordel Amazônico”. O enredo conta a história da cidade do interior do Amazonas, que foi lar de nordestinos que atravessaram os rios para buscar uma vida melhor nos seringais da Amazônia.
A sétima a entrar no sambódromo, Unidos da Alvorada fez uma homenagem ao fundador do Grupo Samel, Luiz Fernando Nicolau, que faleceu em 2020, com o enredo “Obu Manaó – O alvorecer da cura, sob as bênçãos do céu. Anauê, Samel!”.
A última a entrar na avenida foi a Vitória Régia com o enredo “A nossa especialidade é ser especial – Por um mundo mais acessível e humano”. Na apresentação, a escola traz uma reflexão a políticas públicas voltadas para Pessoas com Deficiência (PCD).
Com informações do g1-AM