A Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), que presta serviços de assistência à saúde em 27 unidades da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), contabiliza a implantação de seis Protocolos de Segurança de Pacientes que têm contribuído para melhorar os atendimentos prestados pelos profissionais de saúde da associação.
Os protocolos envolvem orientações sobre procedimentos no atendimento de pacientes e abrangem: Higienização Correta das Mãos; Identificação Segura de Pacientes; Prevenção de Quedas; Prevenção de Lesões da Pele; Prescrição, Uso e Administração de Medicação; e Comunicação entre os Profissionais de Saúde.
De acordo com Anathuza Veiga Trindade, secretária executiva de Gestão da Qualidade e Projetos da Segeam, a implantação dos protocolos tem permitido à associação ampliar a eficiência e a eficácia da assistência à saúde, estimulando a cultura de segurança do paciente e fortalecendo os processos contribuindo para a melhoria do atendimento.
Anathuza Trindade explica que os protocolos de segurança são um dos vários instrumentos utilizados para estimular o raciocínio clínico dos profissionais de enfermagem.
A implantação dos protocolos também contribuiu para que a Associação Segeam se tornasse a primeira prestadora de serviços ao SUS do Norte do Brasil a adquirir a Certificação por Distinção dos Serviços de Enfermagem, emitida pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG) em 2022.
Avanços
Entre os avanços, destaca-se a implantação do Protocolo de Prevenção de Quedas, que é adotado pelas equipes de enfermagem da Segeam em unidades de saúde e que tem por objetivo avaliar a propensão do paciente à sofrer quedas devido ao seu quadro clínico. O protocolo proporciona subsídios para que o profissional enfermeiro adote condutas conforme a gravidade clínica do paciente e identifique a exposição que o mesmo tem a fatores de risco.
“A contribuição desse protocolo está na elaboração de um bom plano de cuidados, evitando incidentes evitáveis”, explica Anathuza Trindade, ao ressaltar que há um crescente conhecimento e adesão ao protocolo pelos profissionais de saúde.
Outro exemplo é o Protocolo de Identificação Segura do Paciente, que tem como foco garantir a aplicação de marcadores mínimos definidos em todos os documentos do paciente durante o período de internação. Dessa forma, o protocolo é capaz de mitigar o risco de trocas de pacientes, adoção de procedimentos equivocados e administração de medicamentos errados.
