O paciente Geraldo Castro venceu mais uma etapa da luta contra a covid e suas sequelas (Foto: Mauro Neto/ Faar)

Após três meses de reabilitação no projeto RespirAR, o paciente Geraldo Morais recebeu alta ao completar com sucesso o ciclo de tratamento de fisioterapia e atividades físicas. Aos 66 anos, ele teve 75% do pulmão comprometido em razão da Covid-19, tendo chegado a passar 15 dias internado em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e ingressou no projeto do Governo do Amazonas buscando melhor qualidade de vida.

“Fiquei internado vários dias muito debilitado. Esses três meses foram essenciais, hoje consigo andar melhor e fazer minhas atividades sem sentir falta de ar. O RespirAR mudou minha vida”, destacou Geraldo, paciente do projeto no núcleo Teonízia Lobo, localizado na zona leste de Manaus.

Coordenado pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o RespirAR já realizou mais de 125 mil atendimentos. Neste segundo semestre o projeto já concedeu mais de 90 altas de pacientes que completaram o ciclo de tratamento.

“O RespirAR é um projeto que vem transformando a vida de milhares de pessoas. Sabemos da responsabilidade que temos com a população amazonense, por isso nos tornamos referência internacional, e é gratificante fazer parte disso. Ver os pacientes recebendo seus certificados e readquirindo qualidade de vida, isso nos motiva para continuar o nosso trabalho”, destacou Jorge Oliveira, diretor-presidente da Faar.

Maria Suely Nascimento, de 64 anos, que precisou enfrentar as consequências de ter contraído o vírus, agradece pela oportunidade de uma vida nova, que lhe foi proporcionada por meio do RespirAR.

“Com as sequelas da covid eu não tinha nem ânimo para sair de casa, tudo me cansava. Agora, minha alegria é ver minha evolução por meio do tratamento, principalmente nas atividades físicas”, comentou Maria Suely, que também participa do projeto no Teonízia Lobo.

Unidades

Referência para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o RespirAR atualmente conta com 10 núcleos de atendimentos espalhados pela capital amazonense, entre eles as Policlínicas Antônio Aleixo, Codajás e João dos Santos Braga, e os Centros de Atenção ao Idoso (Caimis) Ada Viana e o André Araújo.

Além desses, os Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) Padre Pedro Vignola, Magdalena Arce Daou e Teonízia Lobo, o Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci) e a Vila Olímpica de Manaus, onde surgiu o projeto, também são pontos de atendimento.

Com informações da assessoria