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Coca-Cola patrocina prova no BBB 21 e quem se dá bem é a Pepsi

Karol Conká ganha prova patrocinada pela Coca-Cola e internautas não gostam (Imagem: Globo/Reprodução)

Na noite desta quinta-feira a fabricante de bebidas Coca-Cola patrocinou no Big Brother Brasil 2021 uma ação que garante a liderança de um membro da casa durante uma semana, sendo que este indica outro participante ao “paredão” eliminatório.

A prova de sorte foi ganha pela cantora Karol Conká ao formar a palavra “otimismo” com latas de Coca-Cola com letras estampadas.  Os internautas, porém, não gostaram do resultado e passaram a compartilhar frases como “Vou parar de tomar Coca” ou “Agora só tomo Pepsi“.

Apesar de “Coca” estar entre os assuntos mais comentados no Twitter ao meio dia desta sexta-feira, as pesquisas por Pepsi dispararam no Google nas horas seguintes a exibição do programa. Nas redes há comentários como “O marketing mais barato e bem feito da história da Pepsi”.

(Imagem: Linkedin/Reprodução)

No LinkedIn, a analista de social media Arielly Costa Falcão publicou a imagem acima junto com a análise: “A busca pelo termo Pepsi subiu – e ainda está subindo – absurdamente em pouco tempo. A marca está sendo citada em todos os cantos. O patrocínio (até onde sabemos) custou à Coca mais de 70 milhões. A reverberação positiva custou à Pepsi zero reais. Mais um exemplo muito bacana de como o impacto de uma marca pode respingar em outras, para o bem ou para o mal.”

(Exame)

Irmãs “fura-fila” tomam segunda dose da vacina em Manaus

Gabrielle e Isabelle Kirk Maddy Lins contrariaram uma ordem judicial que as proibia de vacinar. (Imagem: Reprodução)

As médicas Gabrielle e Isabelle Kirk Maddy Lins tomaram a segunda dose da vacina contra Covid-19 em Manaus. As duas ficaram famosas por furar a fila na capital do Amazonas. As irmãs contrariaram uma ordem judicial que as proibia de vacinar.

Isso porque a juíza Jaiza Fraxe, da 1ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, havia decidido que quem furou a fila não teria direito a tomar a segunda dose.

De acordo com a juíza, “em razão da falta de explicação para os casos de pessoas que tomaram indevidamente a vacina, ficam todos proibidos de tomar a segunda dose, podendo ficar sujeitos à prisão em flagrante delito em caso de insistirem no ilícito”.

Em consulta ao site Imuniza Manaus, site oficial da Prefeitura, os nomes das irmãs aparecem como tendo finalizado a imunização.

O governo do Amazonas também já havia anunciado e decidido, em caráter liminar, que quem recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus furando a fila de prioridades não teria direito a tomar a segunda dose.

Entenda

Apesar de serem médicas, as irmãs foram nomeadas para cargos comissionados na Prefeitura de Manaus na véspera e no dia do início da vacinação na cidade.

Em Manaus, a vacinação começou no último dia 19. Um dia antes, as duas fizeram postagens no Instagram mostrando o momento em que foram vacinadas. Assim como todo o Brasil, Manaus segue a lógica da vacinação destinada para profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19. (EM)

Mistura de máscaras pode bloquear 92% de partículas do Covid, revela pesquisa

Segundo estudo divulgado pelo órgão de saúde americano, o uso das duas máscaras pode ampliar a proteção contra o coronavírus. (Foto: Getty Images)

Usar uma máscara cirúrgica com uma de tecido por cima pode ampliar a proteção contra o coronavírus? A resposta é sim, segundo estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos.

O bloqueio de partículas emitidas pode superar 90%, segundo o experimento realizado. Embora esse percentual não possa ser aplicado a todas as situações, o estudo reforça a conclusão, que vem sendo divulgada por diversos cientistas, de que um bom ajuste da máscara ao rosto é fundamental para aumentar sua eficiência geral.

A lógica é que, se a máscara (ou as máscaras) estão bem ajustadas ao rosto, isso impede que o ar entre ou saia pelas laterais sem passar por filtragem.

Os pesquisadores avaliaram diferentes cenários: uma máscara cirúrgica, uma máscara cirúrgica com uma de tecido por cima e uma máscara cirúrgica com nó e ajuste na lateral.

A combinação da máscara cirúrgica com a de tecido por cima promoveu um bloqueio, no cenário do experimento, de 92,5% das partículas emitidas em uma tosse simulada, com partículas emitidas de 0,1 a 7 mícrons. Sozinhas e sem nós, cada uma das máscaras (cirúrgica e de tecido) bloqueou pouco mais de 40%. Neste caso, foi testado o chamado controle da fonte, ou seja, a retenção das partículas emitidas durante a tosse.

Em um segundo experimento, os pesquisadores avaliaram como modificações nas máscaras se comportariam durante um período de respiração, simulando uma fonte e um receptor.

Os cenários com maior proteção foram aqueles em que a fonte e o receptor usavam máscara dupla ou máscara cirúrgica com nós e ajuste na lateral. Nesses casos, a exposição do receptor foi reduzida em cerca de 95%.

É importante dizer que esse percentual de redução de exposição não é a mesma coisa que a capacidade de filtragem medida nas máscaras de padrão N95 ou PFF2. No caso delas, o percentual de 94% a 95% corresponde à parcela de partículas de 0,3 mícron de diâmetro (as mais difíceis de se capturar) que ficam retidas no filtro e protegem quem usa a máscara.

Limitações – Não é possível garantir, no entanto, que esses percentuais sejam iguais para qualquer situação em que uma pessoa use uma máscara de tecido por cima de uma máscara cirúrgica.

Isso porque o estudo tem limitações, segundo reconhecem os próprios autores. O primeiro ponto é que o teste foi feito com modelos específicos de máscara e em situação simulada em laboratório. Por isso, os pesquisadores dizem que “os resultados dessas simulações não devem ser generalizados para a eficácia de todas as máscaras de procedimento médico ou máscaras de pano, nem interpretados como representativos da eficácia dessas máscaras quando usadas em ambientes do mundo real”.

Os pesquisadores também não testaram outros tipos de combinações: duas máscaras de tecido ao mesmo tempo, duas máscaras cirúrgicas ao mesmo tempo ou ainda a máscara cirúrgica por cima da de tecido. Os resultados também podem não ser aplicáveis para crianças (pelo tamanho menor) ou para pessoas com pêlos faciais, como barba, já que eles interferem no ajuste.

Além disso, os pesquisadores destacam que a máscara dupla pode, em alguns casos, impedir a respiração ou obstruir a visão periférica de alguns usuários.

Assim, a principal conclusão do estudo é reforçar a orientação de que um bom ajuste pode aumentar a eficiência geral das máscaras e que uma forma de fazer isso pode ser usando uma máscara de tecido por cima de uma cirúrgica.

O estudo aponta que o uso de máscaras é “altamente eficaz para retardar a propagação do SARS-CoV-2 quando combinado com outras medidas de proteção, como o distanciamento físico, evitando multidões e espaços internos mal ventilados e boa higiene das mãos”.

N95 e PFF2 – O avanço de novas variantes do coronavírus e decisões de países europeus no sentido de exigir o uso de máscaras cirúrgicas ou de padrão equivalente à PFF2 e N95 aumentou a discussão sobre os modelos adequados.

Embora as orientações variem de país para país, cientistas e estudos apontam que as máscaras N95, PFF2 ou equivalente oferecem um grau maior de proteção do que as cirúrgicas ou de tecido e devem ser priorizadas em situações de maior risco. (BBC)

Covid-19: Estoque de vacinas pode acabar entre hoje e amanhã em Manaus e no Rio

Funcionária do Butantan segura um frasco da vacina CoronaVac. ─ Foto: Amanda Perobelli / Reuters

O estoque de vacinas contra o coronavírus está próximo do fim em algumas capitais do Brasil. Em Manaus, as doses podem acabar já nesta sexta-feira (12). No Rio, os imunizantes são suficientes até sábado (13). Caso novas doses não sejam recebidas, o calendário de vacinação pode ser alterado. As informações são da CNN Brasil.

A situação mais complicada é na capital do Amazonas. O Ministério da Saúde ainda não tem um posicionamento oficial sobre o envio de uma nova leva. Segundo apuração da analista Renata Agostini, que conversou com o governador Wilson Lima (PSC), a situação no interior é um pouco melhor, por uma situação logística, já que as localidades receberam os lotes um pouco depois da capital.

Manaus é uma das cidades mais afetadas pelo coronavírus no Brasil. O sistema de Saúde está pressionado e mais de 500 pacientes já precisaram ser transferidos para outros estados para poder encontrar leitos de UTI – desses, 52 morreram.

No Rio de Janeiro, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, uma opção analisada é aguardar uma nova remessa de doses da vacina de Oxford. Outra possibilidade é utilizar as doses da Coronavac integralmente, já que parte da remessa foi guardada para garantir a segunda dose de quem já recebeu a primeira.

Mas, para que as “doses reservadas” da Coronavac sejam utilizadas, o Rio aguarda por um aval do Ministério da Saúde sobre o envio de um novo lote até o início de março.

Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (12), o secretário estadual de Saúde do Rio, Carlos Alberto Chaves, afirmou que aguarda por um posicionamento do Ministério da Saúde e que o estado será rápido no envio dos novos lotes. “Distribuo as doses no dia seguinte se [o Ministério da] Saúde disser quando vão chegar mais vacinas.”

Balsa é apreendida com mais de 22 mil botijas de gás no rio Solimões

A embarcação trafegava sem licença. (Foto: Divulgação/SSP-AM)

Equipes da Base Fluvial Arpão, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), durante patrulhamento no rio Solimões realizaram, na última quarta-feira (10/02), a apreensão de 22,2 mil unidades de botijões de gás GLP, que trafegavam sem licença.

De acordo com a assessoria, a carga estava em uma embarcação e balsa tanque, oriunda de Manaus, e tinha como destino o município de Tefé. Na ocasião, um homem de 43 anos foi detido.

Por volta das 17h, os policiais abordaram a embarcação transportando a substância tóxica e perigosa, sem as exigências estabelecidas em leis do Órgão Ambiental Regulador para transporte, o que poderia ocasionar acidentes graves, como explosões.

A carga foi exibida para a autoridade policial, e o responsável pelo transporte foi conduzido à 10ª Delegacia do município de Coari (a 363 quilômetros da capital).

O prejuízo ao crime está estimado em R$ 1,5 milhão.

(Foto: Divulgação/SSP-AM)

A Base Arpão foi criada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e atua de forma integrada com efetivos das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Federal, Força Nacional, Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Operação “Hórus” é um dos eixos do Programa Nacional de Segurança de Fronteiras e Divisas (Vigia), do Ministério da Justiça.

As denúncias podem ser feitas através do 181, o disque-denúncia da SSP-AM. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia em todo o estado.

Denúncias

Transportar, armazenar substância tóxica, perigosa ou que causam danos à saúde humana ou ao meio ambiente, sem licença ou exigências estabelecidas em leis, é crime e pode ser denunciado ao 181, o disque-denúncia da SSP-AM.

*Com informações da assessoria

Itacoatiara receberá concentradores de oxigênio doados pela Unicef, diz Cabo Maciel

Deputado Cabo Maciel (PL)

“Além de Manaus, os municípios de Itacoatiara, Tefé, Tabatinga, Lábrea e Carauari serão beneficiados pela doação de 80 concentradores de oxigênio comprados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)”. A afirmação é do deputado estadual Cabo Maciel (PL).

Sempre atento às questões que dizem respeito ao município de Itacoatiara (a 176km de Manaus), o parlamentar liberal acompanha os projetos relacionados à saúde, educação, infraestrutura e ao setor primário.

Conforme a chefe do escritório do Unicef em Manaus, Débora Nandja, os concentradores de oxigênio doados pelo Unicef e Opas são de 5 litros e têm como objetivo suprir a demanda nos leitos das unidades de saúde. Além disso, ela explica que os equipamentos, viabilizados em parceria com as Lojas Americanas e Modern Logistics, poderão ser usados em casos de transferência e deslocamento de pacientes, principalmente do interior.

De acordo com Cabo Maciel esses concentradores vão ser distribuídos para cinco municípios escolhidos pelo próprio Governo do Estado, são os municípios que nesse momento precisam mais, e é mais uma ação do Unicef contra o enfrentamento da pandemia para garantia de saúde e direitos de crianças, adolescentes e famílias em geral aqui no Estado do Amazonas.

Serviço do Banco Central ajuda a descobrir uso de dados vazados

A preocupação do brasileiro sobre a segurança da sua privacidade na internet cresceu.

Após dois vazamentos de dados em massa no Brasil, que envolveram até mesmo autoridades da república, como o presidente Jair Bolsonaro, e a venda dessas informações na deep web, a preocupação do brasileiro sobre a segurança da sua privacidade na internet cresceu, o que proporcionou o surgimento de sites para este tipo de consulta, como o Fui Vazado.

Mas você sabia que o Banco Central do Brasil (BC) já oferece um serviço que possibilita ao cidadão consultar todas as contas bancárias, financiamentos e dívidas abertas em seu nome? Trata-se do Registrato, que fornece relatórios sobre a vida financeira de todos os correntistas dos bancos que atuam no Brasil.

Saiba como acessar o Registrato

Acessar o Registrato é simples, caso você seja correntista da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, Santander, Itaú, Bradesco, Sicredi ou Sicoob, a solicitação do acesso pode ser feita diretamente pelo pelo aplicativo do banco ou pelo internet banking. Outra opção de acesso é por um certificado digital.

Cada banco tem um caminho diferente para acessar o serviço e conseguir o PIN para finalizar o cadastro através do aplicativo, caso o cadastramento seja por meio do internet banking, você precisará preencher seus dados na página do Banco Central, que irá gerar um código alfa numérico chamado de frase de segurança, que precisa ser validada no site do banco.

Depois disso, você deverá definir o e-mail e a senha para cessar o Registrato. Dentro do site, é possível gerar quatro tipos de relatórios: Suas chaves Pix, suas dívidas, suas operações na bolsa de valores e os bancos em que você é correntista.

Os bancos digitais, como Nubank, Next e Neon, não possuem a opção de solicitação de acesso em seus aplicativos. Caso você só tenha conta em um desses bancos, será necessário fazer uma solicitação de acesso por meio de um protocolo digital, o portal por onde estão sendo encaminhados os documentos para o BC durante a pandemia da Covid-19. (UOL)

CONFIRA O TEMPO NESTA SEXTA-FEIRA

(Climatempo)

Covid-19: David Almeida comemora marca de 100 mil doses de vacina aplicadas em Manaus

Prefeito David Almeida (Avante)

O prefeito de Manaus, David Almeida, comemorou, junto ao grupo de vacinadores, o marco das 100 mil doses aplicadas de vacina contra a Covid-19, alcançado às 12h45, desta quinta-feira, 11/2. Essa é a demonstração do compromisso da gestão com a campanha de vacinação, que adotou estratégias que estão servindo de modelo para outras cidades.

“Chegamos a 100 mil doses aplicadas, e todo trabalho tem sido muito importante, tanto dos digitadores, vacinadores, os que trabalham nos postos de vacinação, as equipes de trânsito, e o trabalho de todas as secretarias, agindo de maneira integrada”, comemorou o prefeito David Almeida.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) está coordenando a campanha, que alcançou nesta quinta-feira a marca de 96 mil pessoas vacinadas com a primeira dose e 3.630 profissionais da saúde, que já tomaram a segunda dose de CoronaVac. Os públicos até então contemplados, são mais de 45 mil trabalhadores da saúde e mais de 51 mil idosos acima dos 70 anos, além de povos indígenas, ribeirinhos, idosos institucionalizados e Pessoas com Deficiência (PcD).

Ao todo, o Ministérios da Saúde já enviou 207.312 doses, nas quatro remessas destinadas a Manaus, dessas, 133.172 são de CoronaVac/Butantan (equivalentes à primeira e segunda doses) e 74.140 de AstraZeneca/Oxford (equivalente apenas à primeira dose). Para ambas, foi considerado o quantitativo do público-alvo estimado pelo Ministério da Saúde e a reserva técnica de 5%, obrigatória conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

O prefeito ainda comentou que a capital tem tratado com maior transparência e segurança a questão da vacina que compete à gestão municipal, disponibilizando pessoal e estrutura, inclusive com possibilidade de aumento, caso necessário, devido ao recebimento de novas doses.

Competências

A Prefeitura de Manaus ressalta que é competência do Ministério da Saúde realizar a compra das doses de vacina contra a Covid-19, por meio de acordos entre outros países e institutos de pesquisa. Além disso, é o próprio ministério que publica o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina, definindo a ordem de prioridade dos grupos para imunização, e recomenda de que maneira cada uma das fases deve seguir.

Cabe ao governo do Estado repassar as doses da vacina e ordenar a lista com os nomes dos que devem ser contemplados, e à Prefeitura de Manaus a aplicação da vacina e definição das estratégias, para que essa ação seja mais ágil e estruturada possível.

Grupos prioritários contemplados na fase atual da campanha

Trabalhadores da saúde; idosos com 70 anos ou mais; indígenas aldeados; idosos com 60 anos ou mais internados em instituições de longa permanência; pessoas com deficiências residentes em instituições de assistência.

*Com informações da assessoria

Eduardo cobra do ministro da Saúde uma força-tarefa para vacinar população do AM contra a Covid-19

Senador Eduardo Braga (MDB)

Em sessão de debates temáticos promovida pelo Senado, nesta quinta-feira (11/02), Eduardo Braga (MDB/AM) cobrou do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a constituição de uma força-tarefa para que seja realizada vacinação em massa da população amazonense contra a Covid-19. Pazuello afirmou aos senadores que a pasta e o Ministério da Defesa se preparam para imunizarem todos os cidadãos do Estado com mais de 50 anos.

“É preciso fazer mais, de forma objetiva e prática. A única resposta que temos, ministro, é se Vossa Excelência, as Forças Armadas, o Estado e o município se mobilizarem para essa vacinação. O nosso povo está chorando pela morte dos parentes e dos amigos”, alertou o parlamentar, que, na semana passada, apresentou um Projeto de Indicação no Senado para que sejam encaminhadas ao Estado, com urgência, 1 milhão de doses de vacinas contra o coronavírus.

Diante dos demais colegas da Casa, o senador salientou que a crise sanitária sem precedentes registrada no Amazonas, em virtude da disseminação desenfreada da Covid-19, especialmente da cepa já identificada, está longe de ser resolvida, como disse Pazuello momentos antes.

“Não está tudo bem. Não está tudo certo. E não foi feito tudo que poderia ser feito”, disse Eduardo, que lembrou o titular da Saúde a respeito de uma reunião ocorrida entre eles, na sede do ministério, ainda em dezembro de 2020. “Eu já dizia que iríamos enfrentar uma onda muito grave. Sugeri, ainda, que assumisse uma unidade hospitalar no Amazonas diante da comprovação da ineficiência do Governo do Estado durante a primeira onda da doença.”

O parlamentar esclareceu que não procede a informação repassada pelo ministro de que a falta de oxigênio nas unidades de saúde ocorreu em virtude de falhas numa rede pressurizada existente Estado. “Isso não é verdade. Essa rede não existe”, disse ele, que também alertou para a continuidade da escassez do insumo no interior amazonense. “Lá continuam sofrendo com a falta de oxigênio.”

A verdade, destacou Eduardo, é que o Amazonas registra uma média de 228 óbitos por Covid-19 a cada 100 mil habitantes, mais do que o dobro da média registrada no país: 112 a cada 100 mil.

“Em janeiro, morreram 3.529 amazonenses – uma média de 113 mortes por dia. O que é mais triste é que a média de fevereiro deve ser mais alta. O problema não está resolvido. A situação está num patamar de casos e mortes altíssimo”, afirmou. “Neste momento, estão morrendo 164 pessoas no Amazonas, em média, com certidão de óbito. O diagnóstico nem sempre é a Covid-19 porque o senhor, ministro, sabe que tem gente morrendo sem passar por hospital. No interior, tem gente morrendo em casa e sendo enterrada no quintal.”

*Com informações da assessoria

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