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Pesquisa apoiada pela Fapeam vai gerar energia limpa e de baixo custo no AM

(Foto: Ellen Raphael/Arquivo pessoal)

Um projeto desenvolvido com o apoio do Governo do Estado está estudando a possibilidade da criação de uma fonte de energia à base de luz solar economicamente viável, renovável e de baixo custo, capaz de levar eletricidade a lugares remotos, uma vez que não requer cabeamentos. Intitulada “Desenvolvimento de células solares de terceira geração a partir de diferentes materiais nanoestruturados”, a pesquisa é apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) via Programa Amazônidas – Mulheres e Meninas na Ciência, Edital nº 002/2021.

O estudo tem por objetivo obter dispositivos fotovoltaicos (pequenas células solares em escala laboratorial), capazes de transformar energia incidente da luz do sol em energia elétrica, além de preparar e caracterizar diferentes nanomateriais que são utilizados na confecção desses dispositivos. Aí se incluem, por exemplo, pontos quânticos, pontos de carbono, óxidos semicondutores nanocristalinos (óxido de titânio ou óxido de zinco) e grafeno.

“Seriam células de terceira geração, ainda não disponíveis no mercado, mas que poderiam futuramente substituir as células solares, hoje disponíveis comercialmente, com custo menor e possivelmente com maior eficiência”, explica Ellen Raphael, coordenadora do projeto, doutora em Físico-Química e professora do curso de Engenharia Química na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A pesquisadora acrescenta que a iniciativa se justifica na capacidade de gerar tecnologia nacional para produção de células solares, além da formação de recursos humanos entre alunos que desenvolvem o estudo, possibilidade de patentes, entre outros.

O projeto está sendo desenvolvido na Escola Superior de Tecnologia da UEA (EST/UEA), no laboratório Ilum, do Hub de Tecnologia, e é realizado em parte com a colaboração do Departamento de Química da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

A coordenadora destaca que o apoio do Governo do Estado, por meio da Fapeam, via Programa Amazônidas, é fundamental para o avanço dos resultados, principalmente pelo apoio a projetos coordenados por mulheres. “É um grande passo para proporcionar diversos tipos de materiais inovadores, além de contribuir na formação dos alunos envolvidos na pesquisa”, completou Ellen Raphael.

Metodologia

Entre as metodologias base, de preparo e caracterização dos materiais do presente projeto está a síntese dos pontos quânticos, preparação dos fotoanodos, preparo dos compósitos óxido de grafeno reduzido/nanopartículas metálicas, preparo e caracterização de eletrólitos poliméricos, fabricação das células solares e caracterização.

Ellen Raphael explica ainda que é necessário o estudo de diferentes rotas sintéticas e condições da síntese de pontos quânticos e materiais nanocompósitos à base de óxido de grafeno reduzido, visando a obtenção de materiais com propriedades óticas e condutoras otimizadas, para que, ao serem aplicados em células solares, estas possam alcançar desempenho superior.

“Neste trabalho, pretende-se preparar e caracterizar uma pasta a partir de compósito de óxido de grafeno reduzido/partículas metálicas para serem aplicados como contraeletrodos, também preparar diferentes fotoanodos, além de utilizar eletrólitos poliméricos na forma de gel em células solares do tipo sensibilizadas, o que possibilitaria, além de baixo custo, desenvolver uma tecnologia nacional de produção de dispositivos fotovoltaicos”, esclarece.

Programa Amazônidas

O Programa Amazônidas – Mulheres e Meninas na Ciência é uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da Fapeam, que visa estimular o aumento da representatividade feminina no cenário de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) local, por meio da concessão de auxílio-pesquisa.

A iniciativa busca, dessa forma, fomentar projetos de pesquisa, tecnologia e inovação como uma ação afirmativa que visa à ampliação da participação feminina na liderança desses projetos.

*Com assessoria

 

FAS lança livro com resultados e desafios do programa Bolsa Floresta

A obra reúne a história do programa de recompensa por serviços ambientais para famílias moradoras ou usuárias de 16 Unidades de Conservação (UCs) no Amazonas, beneficiando anualmente mais de nove mil famílias. O livro ‘Programa Bolsa Floresta: trajetória, lições e desafios de uma política pública inovadora para a Amazônia’ é uma iniciativa da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) em comemoração ao seu aniversário de 14 anos, celebrado na terça-feira, dia 8 de fevereiro.

A publicação é dividida em quatro capítulos, que narram os temas: origem do Bolsa Floresta; evolução do programa; conhecimentos adquiridos sobre as realidades socioambientais nas UCs atendidas; e perspectivas de novos caminhos de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, a partir dos aprendizados do Bolsa Floresta.

De acordo com o superintendente-geral da FAS, Virgilio Viana, espera-se que o livro contribua para o futuro ainda mais exitoso do programa em sua expansão no estado.

“Olhando para o futuro podemos sonhar com um programa fortalecido com o renovado compromisso do Governo. Esperamos que isso garanta um futuro ainda mais exitoso. Afinal, trata-se do maior programa de pagamento de serviços ambientais em florestas tropicais do mundo e o mais bem avaliado internacionalmente. É dever nosso e de todos os parceiros lutar pela sua perenidade e aprimoramento contínuo”, afirma Virgilio.

O Programa Bolsa Floresta é uma política pública estadual criada em 2007. Seus beneficiários têm adesão voluntária vinculada à participação em oficinas de capacitação em mudanças climáticas e serviços ambientais, e não abertura de novas áreas de roçado em florestas nativas. A partir de então, eles têm acesso a ações complementares nas áreas de geração de renda, melhoria da infraestrutura comunitária e empoderamento das associações.

Na Reserva Extrativista do Rio Gregório (Resex do Rio Gregório), as mudanças proporcionadas pelo Bolsa Floresta são exaltadas pela comunidade. “Antes, as pessoas trabalhavam mais e ganhavam menos, à base do extrativismo ilegal de madeira”, diz o presidente da Associação de Moradores Agroextrativistas do Rio Gregório (Amarge), Delziano Pinheiro. Porém, ele reconhece que no início foi difícil trabalhar com a conscientização das famílias para o uso sustentável, porque a antiga cultura vinha dos pais e avós.

Delziano Pinheiro aponta como as ações do projeto mudaram a mentalidade dos moradores. “Jovens que antes sonhavam ir embora para estudar e ter chance de uma nova vida agora encontram motivos para ficar, com planos de se tornarem líderes locais”, completa. “Hoje temos internet, o que sequer sonhávamos, e com isso fazemos videoconferência, recebemos atendimento de saúde por telemedicina, temos contato com o resto do mundo estando em local remoto na floresta, a mais de 200 km da sede do município mais próximo, Eirunepé”, destaca.

Anualmente, o Bolsa Floresta Familiar investe R$ 600 anuais por família, depositados no cartão das famílias participantes. A iniciativa faz parte do Programa Floresta em Pé (PFP) da FAS, que trabalha com geração de renda, empreendedorismo, infraestrutura comunitária e empoderamento de comunidades do Amazonas.

O livro está disponível de forma virtual no site: fas-amazonia.org/publicacoes, na seção “Livros”.

*Com assessoria

 

Mendonça suspende julgamento sobre monitoramento de jornalistas

Ministro do STF ocupava o Ministério da Justiça quando o caso veio à tona. (Imagem: Rosinei Coutinho/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Luiz Mendonça pediu vista de um julgamento que avalia se o governo federal pode monitorar redes sociais de jornalistas e parlamentares. O julgamento começou na sexta-feira (4) por meio do plenário virtual, quando os magistrados dão seus votos num sistema interno durante sete dias. Mas, no sábado (5), Mendonça fez o pedido de vista, que suspendeu o julgamento.

A relatora, Cármen Lúcia, votou para considerar inconstitucional que o governo faça “produção de relatórios de monitoramento sobre as atividades de parlamentares e jornalistas em suas redes sociais”.

A ação foi aberta pelo Partido Verde (PV) em novembro de 2020, depois de o caso ser revelado em reportagens da revista Época e do UOL. Naquela ocasião, André Luiz Mendonça era ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Depois de mais de um ano de andamento, foi definida a data do julgamento. Em 14 de dezembro de 2021, o STF marcou o início da solução do caso. A sessão virtual começaria na última sexta-feira e terminaria em 11 de fevereiro de 2022.

Mendonça assumiu o cargo de ministro do STF indicado por Bolsonaro em dezembro passado. Mas ontem, ele pediu vista do julgamento, que, há 53 dias, estava marcado para acontecer.
Monitoramento atingiu 77 jornalistas e 116 políticos

O UOL mostrou que 77 jornalistas e influenciadores eram monitorados pelo governo. Uma espécie de “mapa” classificava jornalistas “detratores”, “neutros informativos” e “favoráveis”. O trabalho era feito por uma empresa terceirizada.

Segundo a ação do Partido Verde, há 116 políticos sob monitoramento do governo federal, sendo 105 deputados federais, nove senadores, uma deputada estadual e um vereador. As atividades dos parlamentares eram acompanhadas diariamente em relatório pela Secretaria de Comunicação (Secom), que hoje funciona no Ministério da Comunicações. Elas ficavam numa seção do relatório “Publicação dos parlamentares”. Lá, a Secom analisava notas e postagens dos quatro deputados e senadores que mais publicaram no dia, de acordo com a revista Época.
Objetivo é pesquisar base de apoio, diz ministra

No voto da relatora, a atividade foi considerada inconstitucional. Cármen Lúcia destacou que o monitoramento serve para se pesquisar “base de apoio” do governo, utilizando-se dinheiro público.

Com recursos públicos, ao invés de se dar cumprimento ao comando republicano obrigatório de se promoverem políticas públicas no interesse de toda a sociedade, o Poder Executivo federal valeu-se da contratação de empresa para pesquisar redes sociais sobre a base de apoio”
Cármen Lúcia, ministra do STF

Segundo ela, a funções da Secom não permitem monitorar mídias sociais de cidadãos e empresas. “Não está entre atribuições da Secretaria Especial de Comunicação – nem seria lícito – a função de monitorar redes sociais de pessoas, físicas ou jurídicas, até porque objetivo dessa natureza descumpre o caráter educativo, informativo e de orientação social que legitimam a publicidade dos atos estatais”, afirmou Cármen Lúcia no voto.
Pesquisa atende interesse público, afirma Aras

Durante a tramitação da ação, o governo teve o apoio do Ministério Público. O procurador geral da República, Augusto Aras, que foi indicado ao cargo por Bolsonaro, disse que é “é claro que o Estado não pode monitorar quem quer que seja —- principalmente parlamentares e jornalistas —-, confeccionando dossiês secretos, para fins de perseguição política ou algum outro tipo de constrangimento pessoal”.

No entanto, Aras disse que as pesquisas da Secom não tratam disso, mas de atividades com interesse público.

Cuida-se de trabalho de comunicação digital, que se utiliza de dados inteiramente públicos (fontes abertas) e com finalidade de atender ao interesse público (ou, ao menos, o requerente não se desincumbiu do ônus de provar o uso fraudulento dos relatórios contratados pela União)”
Augusto Aras, procurador geral da República
Monitoramento foi suspenso em 2020

A Advocacia Geral da União (AGU), que representa o governo federal, pediu a rejeição do processo aberto pelo Partido Verde. Ela destacou que “desde setembro de 2020, não há contratos vigentes para monitoramento de redes sociais”, afirmou o órgão em petição aos ministros.

A AGU disse que foi provada a “finalidade institucional dos relatórios de monitoramento digital”.

“Essa atividade (…) serviria para compreender os principais assuntos e temas de interesse do governo, não seria pessoalmente direcionada a nenhuma categoria e teria por escopo direcionar e orientar a administração das políticas públicas, especialmente em relação à comunicação governamental”, afirmou o Advocacia.

 

Mais de 8 mil crianças foram vacinadas ontem (5) nos postos da prefeitura

(Foto: Altemar Alcântara/Semcom)

A Prefeitura de Manaus registrou 18.910 doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas nos pontos que funcionaram neste sábado, 5/2, em toda a cidade. Os nove locais exclusivos para a imunização do público de 5 a 11 anos receberam 8,4 mil crianças. Só de primeiras doses foram mais de 9 mil, reduzindo para 42.558 o número de pessoas que ainda não iniciaram o esquema vacinal.

Para facilitar o acesso de alunos da rede municipal e das crianças que moram no entorno de escolas, as secretarias municipais de Saúde (Semsa) e de Educação (Semed), fizeram uma força-tarefa para assegurar o transporte até os locais de vacinação.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, classificou como positivo o movimento nos locais de atendimento. “Nossa população já entendeu que a vacina é fundamental para que possamos enfrentar a pandemia sem o agravamento de sintomas, nem mortes por Covid-19, e está procurando os pontos de vacinação. Nossas equipes trabalham há mais de um ano exatamente para isso: garantir a imunização de nossa gente”, disse.

Segundo Shádia, os pais também já estão conscientes da necessidade dessa imunização para que suas crianças não fiquem doentes e estejam protegidas dessa ameaça. “É motivo de muita alegria para nós, gestores da área de Saúde, ver as crianças recebendo a vacina, porque sabemos que dessa forma, elas não correm riscos de adoecer por este vírus. Nos dá a sensação de dever cumprido”, comentou.

O número de pessoas que já passou dos intervalos para a segunda dose era, conforme dados do Sistema Municipal de Vacinação (SMV), de 244.215, sendo 42.537 dos que tomaram a CoronaVac; 41.308 da AstraZeneca; e 160.370 do imunizante Pfizer. “Nesse caso, a redução é um pouco mais tímida, mas ainda assim, está acontecendo e o percentual de pessoas acima de 12 anos com o esquema vacinal completo já passa dos 83%”, destacou.

Na semana de 7 a 12/2, a Semsa terá 47 pontos de vacinação para pessoas a partir dos 12 anos de idade, além dos nove pontos exclusivos para vacinar as crianças de 5 a 11 anos.

Os endereços de todos os locais e detalhes sobre horários de funcionamento e doses disponibilizadas podem ser consultados no site (https://semsa.manaus.am.gov.br) e nos perfis oficiais da secretaria nas redes sociais: Semsa Manaus, no Facebook, e @semsamanaus, no Instagram.

*Com assessoria

 

Poluição do ar afeta as chuvas, afirma pesquisa da USP feita em Manaus

(Foto: Raphael Alves)

Até as menores partículas de poluição no ar podem causar desequilíbrio à Amazônia, mostra uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) divulgada na revista especializada Science Advances. O estudo, realizado em Manaus, revela que os minúsculos e tóxicos materiais produzidos por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis crescem rapidamente ao se movimentar pela atmosfera e influenciam a formação de nuvens, alterando o regime de chuvas na região.

“Entender os mecanismos de formação de nuvens e chuvas na Amazônia é um grande desafio devido à complexidade dos processos físicos e químicos não lineares que ocorrem na atmosfera”, explica Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP e um dos autores do artigo, em um comunicado emitido pela Agência Fapesp. Para dar conta dessa tarefa, os pesquisadores usaram dados coletados por uma aeronave que sobrevoou a pluma de poluição de Manaus por cerca de 100 quilômetros, durante os anos de 2014 e 2015.

Os voos se deram durante a campanha científica Green Ocean Amazon (GOAmazon). “A região de Manaus é única no mundo no sentido de ser um laboratório a céu aberto, uma megacidade cercada de floresta, a grande distância de outras cidades”, enfatiza Luiz Augusto Machado, também autor do estudo e pesquisador do IF. Os equipamentos especializados rastrearam partículas microscópicas sólidas ou líquidas que ficaram suspensas na atmosfera, chamadas aerossóis.

Há aqueles produzidos naturalmente pelas florestas — os primários — e também os gerados por atividades humanas. A equipe da USP avaliou aerossóis com menos de 10 nanômetros (nm) emitidos por escapamentos de veículos, fábricas e usinas na região de Manaus. Tais partículas geralmente não são avaliadas em estudos científicos, diz Machado. “Elas costumavam ser negligenciadas em cálculos e modelos atmosféricos. O foco sempre esteve em partículas maiores que 100nm porque elas atuam como núcleos de condensação de nuvens, nos quais o vapor de água se condensa para formar gotículas, alterando, assim, o regime de chuvas”, detalha.

Com o enfoque pouco usual, os brasileiros constataram que, enquanto se movimentam por meio de ventos em direção ao noroeste, os aerossóis minúsculos crescem em até 400 vezes. Isso ocorre devido a um processo chamado oxidação, quando as pequenas partículas perdem elétrons e têm a carga aumentada. Dessa forma, mostra a análise, a 10 quilômetros de Manaus, os aerossóis já tinham um tamanho maior que o original. A 30 quilômetros, poderiam estar suficientemente grandes para se tornarem núcleos de condensação, afetando a formação de gotas de chuva.
Ventos

A equipe também percebeu que o efeito dos aerossóis na condensação das gotas de chuva nem sempre é o mesmo, podendo intensificar ou reduzir a precipitação dependendo das condições atmosféricas e, principalmente, da formação de nuvens. De acordo com Machado, uma grande quantidade de partículas cria uma espécie de competição pelo vapor d’água presente nas nuvens e, como resultado, o tamanho das gotículas diminui. “Para que a chuva caía, as gotículas precisam ter um determinado tamanho”, diz. Também é necessário, segundo o pesquisador, uma velocidade de ar ascendente. “Sem isso, a nuvem ficará cheia de gotículas minúsculas, e não haverá chuva.”

A ação do vento também está ligada ao fenômeno oposto. Se ele for muito forte, pode levar a grande massa de gotículas a uma altitude mais alta, onde se formam partículas de gelo, gerando, assim, uma tempestade. “Em resumo, os aerossóis reduzem a precipitação. No entanto, se a nuvem se acumular e se tornar uma massa densa, alta e vertical, por exemplo, os aerossóis aumentam a precipitação”, afirma Machado.

Na próxima etapa da pesquisa, a equipe brasileira contará com o auxílio de uma aeronave alemã para uma análise mais alta, a 15 mil metros. No estudo atual, a trajetória foi a 4 mil metros. “A outra aeronave é um dos laboratórios de voo mais sofisticados existentes. Com isso, poderemos conduzir um experimento capaz de nos auxiliar na compreensão das principais questões físicas e químicas envolvidas na produção de aerossóis, nuvens e chuva”, adianta Artaxo.

Janeiro mais quente

O primeiro mês deste ano foi o mais quente na Amazônia colombiana na última década, mostra um relatório do Ministério do Meio Ambiente do país. Ainda de acordo com o texto, obtido pela agência France-Presse de notícias (AFP), isso se deu devido à escassez de chuvas na região, ligada às atividades humanas, “sendo as mais significativas aquelas associadas às frentes
de desmatamento”. Ao menos 80% dos focos de calor são incêndios florestais. A porcentagem restante inclui aquecimentos a óleo, chaminés e fornos industriais. A Amazônia é a região mais desmatada da Colômbia — 63,7% da destruição florestal está concentrada nessa parte do sensível ecossistema sul-americano compartilhado por nove países.

*Com Correio Braziliense

 

Morre menino marroquino que ficou 5 dias em poço

Rayan Awram estava preso há 5 dias na cidade de Tamorot, no norte do país... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/internacional/morre-menino-que-ficou-5-dias-em-poco-no-marrocos/) © 2022 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

O menino Rayan Awram, de 5 anos, morreu depois de ficar 5 dias preso em um poço de 32 metros de profundidade na vila de Ighran, no norte de Marrocos neste sábado (5).

Socorristas trabalhavam desde 4ª feira (2) no local. Ele chegou a ser resgatado, mas já estava morto. Um túnel paralelo ao buraco foi instalado para auxiliar no resgate. Água, comida e oxigênio foram fornecidos e uma câmera foi instalada para monitorar a criança.

Rayan Awram, de 5 anos, caiu no poço de 32 metros de profundidade na última 3ª feira (1º). Ele se encontrava em um buraco estreito de difícil acesso. O local fica na vila de Ighran, na província montanhosa de Chefchaouen, ao norte do país. Não se sabe ainda como Rayan caiu no poço.

Por 3 dias, as equipes usaram tratores para cavar uma vala paralela e, na 6ª feira (4), começaram a escavar um túnel para alcançar Rayan. O trabalho dos socorristas foi difícil devido ao receio de que o solo ao redor do poço caísse sobre o menino.

Canais de TV e jornais locais transmitiram o resgate ao vivo. Milhares de curiosos foram ao local para acompanhar as buscas.

Marroquinos usaram as redes sociais para se solidarizar e prestar depoimentos de esperança pelo resgate e sobrevivência de Rayan. No Twitter, usuários subiram a #SaveRayan.

*Com Poder360

 

Clube do Remo lança terceiro uniforme em homenagem à Amazônia

(Foto: Diego Santos)

O Clube do Remo apresentou uma novidade para o Fenômeno Azul. Em parceria com a Volt, fornecedora de material esportivo, o Leão lançou oficialmente o seu terceiro uniforme para a temporada 2022.

O novo manto azulino coloca em prática o projeto de sustentabilidade, que busca diminuir os impactos ambientais causados pelo plástico nos rios e mares. Assim, 100% do tecido do uniforme foi confeccionado com oito garrafas pets retirados de rios e oceanos. Além disso, presta uma grande homenagem à Amazônia.

Predominantemente verde, em alusão à maior floresta tropical do mundo, a camisa é produzida com tecido TrueLife ECO. Outro detalhe do uniforme que chama atenção é um selo especial, que apresenta a marca de uma folha, simbolizando a seringueira e o Ciclo da Borracha, importante período da história econômica e social do Brasil.

Um diferencial na camisa está no escudo, em tecnologia 3D. Nas laterais do uniforme, há um filete prata destacado. Já na parte inferior direita, um selo ressalta a frase ‘Sinta a Amazônia’, campanha lançada pelo Clube, com a mensagem de conscientização para promover empatia sobre sentir a Amazônia, sobre o desmatamento e as queimadas na região.

O Clube também apresenta a camisa dos goleiros, que terá o mesmo layout do terceiro uniforme. O manto dos paredões traz a cor prata com detalhes em verde.

Fábio Bentes, presidente remista, falou sobre o conceito da camisa referente à Amazônia. “Ela representa a Amazônia, região onde estamos inseridos e em alguns anos o Clube do Remo já vem resgatando e focando bastante nisso, o fato de sermos o Rei da Amazônia, o maior Clube da região. A gente vem engradecendo isso porque a marca Amazônia é conhecida mundialmente, quando se fala em Brasil já pensam na Amazônia. O Clube adotou esse slogan e essa nova camisa vem ao encontro disso para comemorar que estarmos na Amazônia e nossa origem. A camisa está muito bonita, me surpreendi com o resultado final e com certeza nossa torcida vai aprovar”, disse.

como os dois uniformes principais que lançamos no ano passado, a terceira camisa está repleta de conceitos, como o da sustentabilidade e a homenagem à floresta amazônica. Estamos muito felizes em concretizar mais um lançamento para o Remo, sempre prezando pela qualidade do material e por um produto que atinja as expectativas dos torcedores”, afirma

O torcedor pode adquirir a nova camisa a partir deste sábado, 5, em todas as lojas oficiais, no valor de R$229,90 (masculina) e R$209,90 (feminina), com desconto para os sócios.

*Com Portal Roma News

 

‘Pra Sambar Tem que Vacinar’ mobilizou 5,5 mil ‘foliões’ de escolas de samba

(Foto: Herick Pereira/Secom)

O primeiro dia da campanha “Pra Sambar Tem que Vacinar”, do Governo do Estado, mobilizou cerca de 5.542 amazonenses, que buscaram, neste sábado (05/02), uma das quadras das oito escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval para se vacinar contra a Covid-19, na capital. A ação, em parceria com a Prefeitura de Manaus, tem como objetivo incentivar a vacinação em todas as zonas da cidade.

A campanha seguiu, somente neste sábado, das 9h às 16h, nas quadras das seguintes agremiações: Unidos do Alvorada, Vila da Barra, Mocidade Independente de Aparecida, Vitória Régia, Andanças de Ciganos, Reino Unido da Liberdade, Grande Família e Sem Compromisso. Foram oferecidas, nos locais, 1ª e 2ª doses para pessoas a partir de 12 anos, além da dose de reforço.

Durante visita à escola de samba da Grande Família, na zona leste de Manaus, o governador Wilson Lima agradeceu aos presidentes das agremiações por terem aceitado o desafio e aberto as quadras para que houvesse a vacinação.

“Hoje é um dia muito importante, em que a gente dá mais um passo no processo de vacinação, a gente sabe que a nossa vida não pode parar, principalmente quando se trata de uma atividade tão importante. E o Carnaval não é só diversão pela diversão, ele tem uma participação significativa na nossa história”, afirmou o governador.

Wilson Lima também destacou que, mesmo com o tradicional desfile das agremiações suspenso, em Manaus, o Governo do Amazonas não deixará de investir no Carnaval. Ele garantiu recursos para as escolas de samba realizarem uma live, com data ainda a ser definida.

“Esse é um caminho que a gente está desenhando para poder manter viva essa tradição e também oportunizar aquelas pessoas que atuam no Carnaval e que ficaram muito prejudicadas nos últimos dois anos, porque esse evento não foi realizado. Então é a costureira, o passista, é a pessoa que mexe com som, iluminação, são esses que acabaram ficando sem a sua renda no período do Carnaval. É um artista que vive basicamente disso, então, esse é o caminho que a gente está trabalhando para que essa categoria também seja contemplada e a gente possa ter, de alguma forma, uma movimentação desse segmento”, explicou o governador.

Além da aplicação do imunizante, a mobilização contou também com apresentação dos itens de cada escola de samba, como bateria, passistas, mestre-sala e porta-bandeira, além da distribuição de feijoada para aqueles que buscaram se vacinar no horário do almoço.

Participaram da campanha “Pra Sambar Tem que Vacinar” profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Samba no pé, vacina no braço – Moradora do bairro Zumbi dos Palmares, zona leste da capital, Verônica Pinheiro, de 38 anos, foi uma das primeiras a se vacinar na quadra da escola de samba da Grande Família. Ela foi ao local para tomar a terceira dose e reforçou a importância dos esforços do Governo do Estado para que o Amazonas avance, cada vez mais, em sua cobertura vacinal.

“Para mim, [a vacina] não fez mal nenhum, só fez bem. Acho que a população deve, sim, procurar os pontos de saúde e se vacinar. Não teve problema nenhum comigo e acho que para a maioria das pessoas também não”, afirmou. “É importante para a população ficar imunizada. Já perdi parente também para esse vírus, então, você que ainda não se vacinou procure, porque não é brincadeira”.

O industriário Fábio Fialho, 51, também aproveitou a campanha “Pra Sambar Tem que Vacinar” para tomar a sua dose de reforço, na escola de samba Sem Compromisso, zona norte da capital. Ele defende a eficácia da vacina e afirma que a esposa só apresentou sintomas leves ao contrair a Covid-19 devido ao imunizante.

“Acredito que é fundamental a gente avançar, tanto na vacina, primeira, segunda, terceira dose, quantas tiverem, porque isso traz os anticorpos para melhorar caso a gente adquira novamente a Covid-19. Como a minha esposa que pegou, ela teve sintomas leves devido ela ter tomado as três doses. (…) Meu convite é que todos procurem os postos de vacinação e, assim, a gente consiga vencer essa batalha”, concluiu Fábio.

Volta às aulas – A empresária Luciana Souza, 44, levou o marido e os dois filhos, de 15 e 12 anos, para tomar a segunda dose da vacina, na escola de samba Vila da Barra, zona oeste de Manaus. De acordo com ela, é fundamental que os adolescentes estejam imunizados para a volta às aulas presenciais.

“Na nossa casa, na nossa família, a gente acha muito importante estar todo mundo vacinado. Ajuda, dá mais liberdade, dá mais conforto para você chegar a um local e saber que as pessoas também estão vacinadas”, contou a empresária, relembrando as perdas decorrentes da pandemia. “Perdemos muitos amigos, pais dos nossos amigos, foi muito dolorido”.

*Com assessoria

 

Spotify deleta podcasts com conteúdo racista e autor pede desculpas

Podcaster Joe Rogan diz que algumas falas foram tiradas de contexto, mas que conteúdo era 'horrível, até para mim'. (Foto: Carmen Mandato/AFP)

O podcaster americano Joe Rogan pediu desculpas pelo uso de linguagem racista neste sábado (5), mesmo dia em que o jornal The New York Times publicou que o Spotify, plataforma que distribui o programa apresentado por ele, deletou alguns dos episódios mais ofensivos da atração.

“Minhas mais sinceras e humildes desculpas”, afirmou Rogan num vídeo de cinco minutos no Instagram, apontando se tratar da “coisa mais lamentável e vergonhosa” que ele teve que abordar publicamente.

O pedido de desculpas ocorre após a divulgação de um compilado de vídeos antigos nos quais o podcaster aparece utilizando a palavra “nigga”, forma ofensiva com a qual brancos se dirigiam aos negros na época da escravidão, mas que hoje é utilizada de forma coloquial no hip-hop, nos Estados Unidos.

O termo, porém, continua soando pejorativo quando proferido por uma pessoa branca, e Rogan, 54, reconheceu que esta não é uma palavra para ele usar. Para o podcaster, algumas de suas falas foram tiradas de contexto, mas o conteúdo era “horrível, até para mim” e terrível também dentro do contexto.

“Nunca usei [termos racistas] para ser racista, porque não sou racista”, declarou. “Mas toda vez que você está em uma situação em que tem de dizer que não é racista, você errou feio.”

O New York Times informou que cerca de 70 episódios do programa “The Joe Rogan Experience” foram deletados pelo Spotify —o serviço de streaming não se pronunciou.

Rogan enfrenta uma outra controvérsia depois de ter publicado uma entrevista de três horas com o imunologista americano Robert Malone, que traçou paralelos entre a Alemanha nazista e os EUA de hoje, citando que a sociedade estaria sendo “hipnotizada” para acreditar nos imunizantes contra a Covid e nas medidas sanitárias para combater a pandemia. O episódio foi publicado em 31 de dezembro.

Dias depois, um grupo de cientistas e profissionais de saúde relatou ao Spotify dados falsos a respeito da vacinação e da Covid-19 no podcast, mas a empresa optou por manter o episódio na plataforma —movimento contrário ao do YouTube, que derrubou o conteúdo no canal oficial do programa e as tentativas de outros usuários de fazerem upload do vídeo.

Na sequência, vários artistas decidiram retirar suas músicas do Spotify, como forma de protesto. A iniciativa foi liderada pelo cantor Neil Young e contou com a adesão de Joni Mitchell e do trio David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash. Só Young tinha 2,4 milhões de seguidores na plataforma e mais de 6 milhões de ouvintes mensais. A mídia americana também noticiou que fãs de Taylor Swift têm pressionado a cantora a seguir a campanha.

Ao comentar a polêmica, Rogan defendeu continuar recebendo convidados com “pontos de vista controversos”, mas disse estar aberto para balancear essas perspectivas. “Não quero mostrar só a opinião contrária à narrativa corrente. Quero mostrar todas as opiniões, para que possamos entender o que está acontecendo. E não só sobre a Covid, mas tudo”, afirmou em post no Instagram

Já o Spotify anunciou no domingo (30) que todos os podcasts que mencionarem a Covid-19 terão links com informações factuais, cientificamente comprovadas sobre a pandemia –algo semelhante ao que acontece em redes sociais como o Instagram. Segundo a plataforma, já foram removidos mais de 20 mil episódios relacionados ao coronavírus desde o início da pandemia devido à desinformação.
Lá fora

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“Sabemos que temos um papel crítico a desempenhar no apoio à liberdade de expressão do criador [de conteúdo], ao mesmo tempo que temos que equilibrá-la com a segurança de nossos usuários”, escreveu o CEO e um dos fundadores da empresa, Daniel Ek, em carta pública.

“Nesse papel, é importante para mim que não assumamos a posição de censurar o conteúdo, ao mesmo tempo que nos certificamos de que existem regras e consequências para aqueles que as violam.”

Estima-se que o podcast “The Joe Rogan Experience” atraia cerca de 11 milhões de ouvintes por episódio e, segundo o jornal The Wall Street Journal, o Spotify teria pago mais de US$ 100 milhões (R$ 532 milhões) pela exclusividade da atração. O podcaster tem 14,4 milhões de seguidores no Instagram e 8,2 milhões no Twitter. Como comparação, nessas redes sociais, o presidente americano, Joe Biden, soma 17,6 milhões e 32,3 milhões de seguidores, respectivamente.

*Com AFP/Reuters

 

Suspeito de mandar incendiar helicóptero do Ibama é preso em GO

Aparecido foi apontado como mentor do incêndio de um helicóptero do Ibama. (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

O empresário Aparecido Naves Junior, 35, foi preso na manhã de quinta-feira (3) em uma mansão de luxo na cidade de Goiânia (GO), por suspeita de ser o mandante do incêndio que destruiu um helicóptero do Ibama no aeródromo de Manaus (AM) no último dia 24 de janeiro.

Segundo a PF, ele foi apontado por testemunhas como “envolvido em atividades de garimpo ilegal em Roraima” e quis incendiar os helicópteros em forma de represália às operações feitas pela PF e Ibama na região.

Naves Júnior foi preso em casa, no Condomínio Jardins Lisboa, em Goiânia. O local tem residências de alto padrão com imóveis no mercado sendo negociados a preços superiores a R$ 2 milhões.

O empresário não mantém qualquer perfil público nas principais plataformas digitais de redes sociais. Poucas aparições podem ser percebidas no perfil de amigos e familiares, que se referem a ele como “juninho” em alguns momentos.

Em registros oficiais, Aparecido é sócio de quatro empresas, três delas em Goiás e uma em Minas Gerais, com datas de abertura que variam entre 2011 e 2020.

Três das companhias, com capital social variando entre R$ 10 mil e R$ 50 mil, tinham relação direta com o comércio de peças de automóveis. A última, com pouco mais de um ano de criação, tinha como ramo a “reciclagem de resíduos” e o capital social de R$ 300 mil.

A companhia mais antiga e a mais nova de Aparecido têm o mesmo local de registro assinalado em documentos oficiais: um terreno vazio na esquina de duas ruas que não se cruzam.

O UOL tentou entrar em contato com todos os números fornecidos nos registros das quatro empresas de Aparecido, mas apenas um deles atendeu: o de uma pequena empresa de contabilidade de Goiânia.

Sem se identificar, um funcionário confirmou que a empresa de contabilidade tem Naves Júnior como cliente, acompanhando as contas de uma companhia de peças de automóveis aberta por ele, que “estava meio parada” nos últimos meses.

Ainda na tarde de ontem, o empresário foi encaminhado de Goiás para a Superintendência da PF em Manaus, onde deve aguardar julgamento.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do empresário até o momento.

Relembre o caso

Na madrugada de 24 de janeiro, dois homens entraram no Aeroclube de Manaus e atearam fogo em um helicóptero do Ibama que era responsável por apoiar fiscalizações ambientais na região.

Os suspeitos teriam tentado incendiar outro veículo que estava no local, mas só foram bem-sucedidos com um deles. As duas aeronaves, que eram alugadas de uma empresa terceirizada, tinham ficado guardadas em um hangar até quatro dias antes do crime e estavam sendo vistoriadas para serem utilizadas em uma nova operação.

Mais de 600 imagens de câmeras de segurança foram analisadas para identificar os suspeitos de incendiar o helicóptero e, após as primeiras prisões, duas pessoas reconheceram o empresário como o mandante do crime.

Além de Aparecido, pelo menos outras cinco pessoas foram presas por envolvimento com o incêndio: o motorista que teria levado e retirado os executores da cena do crime; os dois suspeitos que atearam fogo na aeronave e os outros dois que teriam feito a ponte de pagamento entre o empresário e os incendiários.

A estimativa da PF é de que o prejuízo com o incêndio gire em torno dos R$ 10 milhões.

*Com Terra

 

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