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Águas de Manaus diz que manutenção na Presidente Dutra demorou mais que o previsto

Bairros próximos continuam sem água

A Águas de Manaus informa que, devido à complexidade do serviço, a manutenção emergencial para corrigir um vazamento de rede na avenida Presidente Dutra, bairro Santo Antônio, levará um prazo maior do que o previsto inicialmente para a conclusão.

O trecho da tubulação que apresentou vazamento está localizado em uma área de difícil acesso. As equipes técnicas da empresa seguem atuando no local. Duas faixas da avenida Presidente Dutra foram interditadas por agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

O abastecimento de água de algumas regiões da cidade foi interrompido temporariamente para que a manutenção seja realizada. Com isto, bairros das zonas Sul, Centro-Sul, Oeste e Leste apresentam oscilações no serviço de água desde a manhã.

A previsão é que a manutenção emergencial seja concluída durante a noite desta terça-feira (7). O abastecimento de água nas áreas impactadas será normalizado gradativamente na sequência, durante a madrugada na quarta-feira (8).

Equipes da concessionária também percorreram as residências do local para levantar possíveis danos e apresentar rápida resposta aos moradores.

A empresa também disponibilizou carros-pipa para abastecimento de hospitais e de locais que prestam serviços essenciais nos bairros abrangidos pela situação.

A Águas de Manaus reforça que qualquer ocorrência que necessite intervenção da empresa, deve ser registrada nos canais oficiais: 0800-092-0195 (SAC e WhatsApp), site aguasdemanaus.com.br e aplicativo Águas APP.

Lista dos bairros impactados

Armando Mendes, Comunidade Sharp, Cond. João Paulo IV, Cond. Vale do Sol, Japiim, Parque dos Rios II, Conj. Monte Líbano, Parque dos Rios I, Conj. Petros, Conj. Vila Gaia, Colina do Aleixo, Cond. La Ville, Conj. Acariquara, Conj. Asteca, Conj. Carijó, Conj. Der AM, Conj. João Bosco II, Conj. Ouro Verde, Resd. Parque Verde, Resd. Stillus, Conj. Tiradentes, Vila Parque, Coroado III, Crespo, Raiz, São Francisco, Colônia Oliveira Machado, Educandos, Sta. Luzia, Betânia, Cond. Ipanema, Conj. Arthur Reis, Conj. Barra Bela, Conj. Belo Horizonte, Conj. California, Conj. Jardim Yolanda, Conj. Jardim Itália, Conj. Jardim Primavera, Conj. Meridional, Conj. Nova Friburgo, Conj. Novo Horizonte, Conj. Parque Tropical, Conj. Pindorama, Conj. Vila do Reis, Jardim Oriente, União, Conj. Castelo Branco, Conj. Jauaperi, Conj. Vila Amazônia, Japinlândia, São Sebastião, Conj. Vitória Regia, Jardim dos Barés, Vila da Prata, Zumbi I, São José II, Cond. Portal Rio Negro, Conj. Bancários, Gloria, São Raimundo, Conj. Aruanã, Conj. Ipase, João Bosco, Compensa II, Compensa III, Conj. Xingu, Vila Marinho, Santo Agostinho, Conj. Morada do Sol, Conj. Vila Rica, Coroado I, Lagoa Verde, Morro da Liberdade, São Lazaro, Vila Humaitá, Parque das Laranjeiras, Conj. Anavilhanas, Conj. Jardim Petrópolis, Petrópolis, São Jorge, São Jose I, Zumbi III, Santo Antônio, Aparecida, Centro, Conj. Haydea, Conj. Tocantins, Vila Bafururu, Vila Jardim, São Geraldo, Chapada, Presidente Vargas.

Com informações da assessoria da Águas de Manaus

Dona do Facebook vai cobrir custos de transição de gênero dos funcionários no Brasil

Custos com procedimentos vão cobrir de hormonioterapia a cirurgias de redesignação de gênero. (Foto: Getty Images/nito100)

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou que vai oferecer um pacote adicional à cobertura do plano de saúde para os funcionários que estejam passando por procedimentos de transição de gênero.

A partir de agora, via convênio, a empresa irá cobrir as despesas geradas por procedimentos como a hormonioterapia, serviços e outros cuidados que as pessoas transgêneros precisam durante o processo de readequação de gênero.

A nova política já está disponível no Brasil e no México e chegará em breve à Argentina e à Colômbia. O benefício pode ser estendido, também, a dependentes inscritos no plano de saúde dos funcionários.

“Cada vez mais as empresas deverão criar soluções que sejam capazes de atender necessidades mais individualizadas. Deveremos ter uma prateleira inclusiva e disponível para os diversos momentos de vida pelos quais passamos.”, declarou Thais Mingardo, gerente sênior de Remuneração e Benefícios da Meta para América Latina, em nota.

A cobertura inclui duas modalidades distintas de atendimento: ambulatorial e hospitalar. O primeiro caso engloba serviços e procedimentos mais simples, que não necessitam de internação e podem ser realizados em consultório ou ambulatório.

São exemplos a hormonioterapia e tratamentos dermatológicos. Já o atendimento hospitalar envolve procedimentos mais complexos que requerem internação, como cirurgias e acompanhamentos pré e pós-operatório.

A criação do novo benefício contou com a colaboração do Pride@, grupo de afinidade da Meta para pessoas LGBTQIA+ e aliados. “A proximidade e o trabalho de escuta ativa junto à nossa comunidade interna é crucial para seguirmos evoluindo e oferecendo um ambiente de trabalho que permita às pessoas exercerem o melhor das suas carreiras”, completa Thais.

*Com Exame

 

Bolsonaro diz que indigenista e repórter podem ter sido mortos e cita ‘aventura’

(Foto: EBC)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 7, que o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do The Guardian, podem ter sido executados. Pereira e Phillips desapareceram quando viajavam a trabalho, no domingo, 5, e retornavam da comunidade São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte, na Amazônia. Bolsonaro afirmou duas vezes que “tudo pode acontecer” nessa região, classificada por ele como “selvagem”, e criticou o que chamou de “aventura” da dupla.

Em comunicado divulgado na manhã desta terça-feira, 7, o Ministério das Relações Exteriores disse que a Polícia Federal (PF) e a Marinha estão tomando “todas as providências” para localizar Pereira e Dom Phillips o mais rapidamente possível. O Itamaraty observou, ainda, que tomou conhecimento do assunto “com grande preocupação”.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande preocupação, da notícia de que o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira estão desaparecidos na região do Vale do Javari, na Amazônia. Mobilizado desde logo, o Departamento de Polícia Federal (PF) está atuando naquela região e tomando todas as providências para localizá-los o mais rápido possível. A PF fez repetidas incursões e tem contado com o apoio da Marinha do Brasil, que se somou aos esforços nos trabalhos de buscas de ambos os cidadãos. O governo brasileiro seguirá acompanhando as buscas com o zelo que o caso demanda e envidando os esforços necessários para encontrar prontamente o profissional da imprensa britânica e o servidor da Fundação Nacional do Índio. Na hipótese de o desaparecimento ter sido causado por atividade criminosa, todas as providências serão tomadas para levar os perpetradores à Justiça. Os familiares e colegas de trabalho dos desaparecidos serão mantidos a par do progresso das buscas”, diz o comunicado.

*Com Estadão Conteúdo

 

Presidente Figueiredo negocia com a União regularizar terras da Vila de Balbina

Município vai elaborar um plano habitacional de distribuição dos lotes

Acordo de Cooperação Técnica com a SPU para realização de um levantamento socio-econômico e georeferenciamento é ponta pé inicial para a regularização da área, onde vivem mais de 3 mil pessoas

A prefeita de Presidente Figueiredo, Patrícia Lopes (União Brasil) está construindo um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Superintendência de Patrimônio da União (SPU) para dar início ao processo de regularização fundiária do Distrito de Balbina, onde hoje vivem mais de 3 mil pessoas, amontadas em pouco mais de 400 casas, a maioria, ribeirinhos, do ramal da Morena, que tiveram suas terras alagadas pela Usina Hidrelétrica de Balbina (UHB), no final da década de 1980.

De acordo com a prefeita, a regularização fundiária da Vila de Balbina vai permitir que a prefeitura coloque em prática uma política habitacional, com a construção de moradias populares, por meio de programas habitacionais do governo federal, promovendo a efetiva compensação às famílias impactadas pela construção da hidrelétrica.

Patrícia Lopes explica que o primeiro passo para construção desse projeto já foi dado. Durante encontro com o titular da Superintendência de Patrimônio da União (SPU), Otacílio Neves, ficou acertada a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), para realização de um levantamento socio-econômico e georeferenciamento da Vila de Balbina

“De posse desse levantamento, a SPU vai se reunir com Defensoria Pública da União (DPU) e também a Advocacia da União (AGU), para deliberar o processo de desmembramento das posses da União e superintendência sobre as terras onde está fincado o distrito de Balbina. Concluída essa etapa, partiremos para negociação direta sobre a terras entre SPU e prefeitura de Presidente Figueiredo”, adianta a prefeita.

Plano de moradia

Patrícia Lopes explica ainda que, vencida essa etapa, será colocado em prática um plano de distribuição das 235 casas de madeira, onde vivem hoje cerca de 70% das famílias distrito, a maioria ribeirinhos do ramal da Morena, que tiveram suas terras inundadas pela hidrelétrica.

Segundo a prefeita, hoje, na Vila, existem cerca de 460 moradias, sendo 211 casas de alvenaria (Vila Waimiri), parte delas ocupadas por funcionários de carreira e terceirizados da Eletronorte, que administra a hidrelétrica, e outras 235 casas de madeiras (Vila Atroari), construídas de forma provisória, para abrigar os operários que trabalhavam no canteiro de obras, que estão ocupadas por mais de 300 famílias, que vivem aglomeradas, por falta de moradia.

“As casas de alvenaria, elas não podem ser doadas, porque consta como patrimônio da Eletrobras e casas de madeira, construídas como alojamentos provisórios, para controladoria da Eletrobrás, já não existem mais. Então, fechada a negociação entre SPU e prefeitura, vamos elaborar e pôr em pratica, um plano de distribuição das casas de madeira e, na paralelamente, vamos trabalhar um convenio com um agente bancário para financiar ou leiloar as casas de alvenaria”, informa Patrícia Lopes.

E para abrigar as demais famílias, a ideia da prefeitura é aproveitar as fundações de outras 600 casas, também provisórias, que foram desmontadas, à época da conclusão da obra, e levadas para o estado de Roraima.

“Vamos elaborar um plano habitacional de distribuição dos lotes com esses alicerces inservíveis, a partir de programas de casas populares através do governo federal, como o Casa Verde Amarela, que substituiu o Minha Casa Minha Vida”, antecipa a prefeita.

Da primeira reunião de trabalho com a SPU, realizada no dia 30 de maio, acompanharam Patrícia Lopes, o vereador César Amaral (PSC), do procurador-geral do município, João Bosco Maia Jr e secretário adjunto Paulo Roney, chefe do Escritório da Representação da Vila de Balbina.

Com informações da Prefeitura de Presidente Figueiredo

FAS oferece 40 vagas de emprego em municípios do interior do Amazonas

Foto: Dirce Quintino

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS), por meio do Programa Integral da Criança e Adolescente Ribeirinha da Amazônia (Dicara), está com 40 vagas abertas de emprego. As oportunidades são destinadas aos municípios do interior do Amazonas e as inscrições podem ser realizadas até nesta quarta-feira, 8 de junho, no site: www.fas-amazonia.org/oportunidades.

As vagas são oferecidas para os municípios de Itapiranga, Novo Aripuanã, Fonte Boa e Uarini. Entre os cargos disponíveis, o destaque é para as vagas de instrutores de informática, de curso sobre educação ambiental, de ensino de música (violão e teclado), de oficina de teatro, de encontro de liderança jovem, para eventos esportivos, entre outros.

As oportunidades ofertadas pelo programa Dicara são para os níveis médio, técnico e superior. No site da FAS há todas as informações sobre o edital para o preenchimento das vagas.

O instrutor do curso de Educação Ambiental, Thiego Brasil, que atuou na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uatumã, localizado entre os municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga, afirma que as atividades promovidas pelo programa resultam na ampliação da consciência ambiental, social, econômica e cultural de crianças e adolescentes.

“Com o curso de educação ambiental, por exemplo, tivemos a oportunidade de ensinar a importância dos recursos naturais e a trabalhar com o sistema agroflorestal. Depois desses cursos, eles ‘abriram mais a mente deles’ para uma consciência ambiental, social, econômica e cultural”, destacou o instrutor.

Programa Dicara

O Programa Dicara é parte integrante do Programa de Educação para a Sustentabilidade da FAS. Desde 2014, o Dicara é desenvolvido nas zonas rurais e periféricas de municípios do interior do Amazonas, atuando em aproximadamente 200 comunidades ribeirinhas, nove Unidades de Conservação (UC’s) e sete municípios.

De fevereiro a maio de 2022, foram mais de 17 atividades executadas pelo programa, com aproximadamente dois mil participantes. A FAS já beneficiou esse ano mais de 1,2 mil crianças com ações de educação e cidadania, em sete municípios. A instituição atua com a oferta de cursos de capacitação complementar para crianças entre sete e 12 anos, e adolescentes entre 13 e 17 anos. São oferecidos cursos de informática, música, liderança jovem, educação ambiental, artesanato, entre outros. As ações visam direcionar as crianças e adolescentes ribeirinhos para o enfrentamento de desafios vivenciados nas comunidades como evasão escolar, falta de oportunidades, exclusão digital, violência doméstica, exploração sexual e drogas.

Com informações da FAS

Fome faz jovem pedir para continuar preso, em MG

O rapaz estava há vários dias sem comer. (Imagem: Reprodução/Google Street View)

Um jovem de 20 anos preso por roubo na madrugada de sábado (4) ganhou a liberdade no dia seguinte, porém pediu para continuar preso para não perder o jantar no presídio de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

“Ele confessou o crime e, devido ao fato de ser réu primário, sem antecedentes criminais, solicitei a liberdade à Justiça”, explicou o promotor Luciano Sotero Santiago, que condicionou a soltura a algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento periódico ao juiz e proibição de contato com a vítima.

Segundo ele, Luan Vitor da Silva usou uma faca para tomar o celular de uma mulher, que não ficou ferida. Preso em flagrante, foi conduzido para uma delegacia e, depois, encaminhado ao presídio. O pedido de soltura do promotor foi expedido no mesmo dia por causa dos riscos a que o jovem estaria exposto no presídio, além do fato de haver evidências de que tinha cometido o crime por causa da fome.

“Poderia ser aliciado para criminalidade ou ser vítima de algum abuso sexual. Sairia pior do que entrou no sistema prisional, que não recupera os presos”, completou o promotor. No dia seguinte, domingo (5), a juíza de plantão, Elâine de Campos Freitas, da Comarca de Santa Luzia, marcou uma audiência de custódia virtual, às 15h.

Audiência

Durante a fala de Luan, desconexa e sem sentido, promotor e juíza perceberam o drama que ele vivia. “Ele contou que sofre de crise de ansiedade, tem dificuldade para dormir e para conseguir tratamento médico e psicológico”, contou o promotor, destacando ainda a decisão da juíza, que se resolveu pela soltura devido à situação vivida pelo rapaz, que faz bicos de pedreiro.

Ainda de acordo com o promotor, ao saber que ganharia a liberdade, Luan pediu para continuar preso, para não perder o jantar, a partir das 18h, porque estava havia vários dias sem comer. “A pessoa abre mão da liberdade para estar presa para ter acesso aos direitos básicos, como alimentação e saúde”, completou Luciano.

Luan saiu do presídio durante a noite, após se alimentar. A juíza ainda solicitou ao município que o encaminhe para tratamento médico.

*Com R7

 

Esposa de jornalista inglês desabafa em vídeo: ‘Esperança de encontrar ele vivo’

Esposa pede que governo use mais recursos nas buscas

Em um vídeo gravado com exclusividade à TV Bahia na manhã de hoje (7), Alessandra Sampaio se emocionou e falou sobre a esperança de encontrar o marido com vida.

A esposa do jornalista inglês Dom Phillips, que está desaparecido na Amazônia com o indigenista Bruno Pereira, fez um apelo às autoridades para que haja um reforço nas buscas. Os dois sumiram no domingo (5) na região do Vale do Javari, no estado do Amazonas.

Em um vídeo gravado com exclusividade à TV Bahia, nesta terça-feira (7), Alessandra Sampaio se emocionou e falou sobre a esperança de encontrar o marido com vida.

“Eu queria fazer um apelo para o governo federal e para os órgãos competentes, para intensificarem as buscas, porque a gente ainda tem um pouquinho de esperança de encontrar eles. Mesmo que eu não encontre o amor da minha vida, vivo, eles têm que ser encontrados, por favor. Intensifiquem essas buscas. Eu não quis falar antes porque a família toda está muito chocada e a gente não está sabendo reagir. Mas eu estou fazendo esse apelo, por favor, para intensificar essas buscas”

“Cada minuto conta”, disse, chorando, Sian Phillips, que vive no Reino Unido.

“Meu irmão Dom vive no Brasil com a mulher dele, ele ama o país e se preocupa muito com as pessoas lá. Nós sabíamos que é um lugar perigoso, mas o Dom realmente é um jornalista talentoso e estava fazendo pesquisas para um livro quando desapareceu ontem. Nós estamos muito preocupados com ele e pedimos urgência às autoridades brasileiras para que façam tudo (…) se alguém puder ajudar e aumentar os recursos para as buscas, seria ótimo, pois o tempo é crucial.”

Buscas

Nesta terça (7), as buscas são feitas pela Marinha do Brasil, com o apoio de um helicóptero, duas embarcações e uma moto aquática. Os desaparecimentos do jornalista e de Bruno Pereira estão sendo investigados pela Polícia Federal no Amazonas, que não deu detalhes sobre as apurações.
Dom Phillips e a esposa moram na Bahia desde 2007, em Salvador. O jornalista, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, está escrevendo um livro sobre a floresta amazônica. O projeto do livro é apoiado pela Fundação Alicia Patterson.

Bruno, que além de estudar e pesquisar questões relacionadas aos povos indígenas, é servidor de carreira da Fundação Nacional do Índio (Funai), e recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores.

Quando desapareceu, o indigenista não estava em uma missão institucional, mas a Funai informou que também acompanha a situação. Bruno chegou a ser coordenador regional de Atalaia do Norte, que compreende justamente a área onde ele foi visto pela última vez.

O servidor deixou o cargo em 2016, durante um conflito registrado entre povos isolados da região. O indigenista também chefiou a maior expedição para contato com índios isolados dos últimos 20 anos, em 2018, quando foi coordenador-geral de Índios Isolados e de Recém Contatados da Funai.
No ano seguinte, em 2019, ele foi exonerado do cargo após pressão de setores ruralistas ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

Com informações do G1 Bahia

Belarmino Lins destaca título de Cidadão em Apuí e presta contas de ações em favor do Madeira

Dep. Belarmino Lins (PP)

Em discurso da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (07), o deputado estadual Belarmino Lins (PP) prestou contas de recente viagem ao Vale do Rio Madeira. Em Apuí, Belarmino e o seu irmão, deputado federal Átila Lins (PSD), foram agraciados com a cidadania do município.

A viagem, conforme o líder progressista, iniciou na sexta-feira (03) em Nova Olinda do Norte, onde Belarmino participou da inauguração do Centro de Convivência do Idoso denominado Antônia Lima Reis, na companhia de Átila Lins, do prefeito Adenilson Reis, da primeira-dama Camila, vice-prefeito Noé Barros e do pré-candidato a deputado estadual George Lins (UB), além dos vereadores Orange e Lins Mendes e de secretários municipais e grande público que prestigiou o evento que contemplou a Melhor Idade.

A construção do Centro contou com recursos provenientes de emenda parlamentar de autoria de Átila, no valor de R$ 1 milhão. Conforme Belarmino, o Centro possui arquitetura moderna, dotado de auditório, piscina, chapéu de palha e outros cômodos importantes para o atendimento aos cidadãos da Melhor Idade.

Cidadania de Apuí

No sábado (04), Belarmino Lins foi homenageado com o Título de Cidadão de Apuí em concorrida solenidade realizada na Câmara Municipal de Apuí com as presenças do prefeito Marcos Lise, vereadores, secretários municipais e do pré-candidato a deputado estadual George Lins (UB), além de grande público. A mesma homenagem também contemplou o deputado federal Átila Lins por seus importantes serviços prestados ao município.

“A homenagem a mim e ao meu irmão, Átila, foi o máximo, e a minha palavra é de eterna gratidão à população apuiense”, expressou o líder do PP na Aleam.

De apuí, Belarmino e comitiva rumaram para Humaitá, onde ele, Átila e George Lins comemoraram a retomada das obras de construção do Campus Avançado do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) do município, paralisadas desde 2014 e retomadas agora pelo governo Wilson Lima.

Em Humaitá, houve reunião com o ex-prefeito Herivaneo Seixas, o professor Sidney Temo e vários outros correligionários, quando foram tratadas questões de relevância para o desenvolvimento do município.

Após Humaitá, Belarmino visitou Manicoré, ocasião em que ele e Átila prestaram contas de suas atividades parlamentares em favor do município, com destaque para emendas garantindo aquisição de ambulanchas, mutirão de saúde e aquisição de motores tipo rabeta para auxiliar o trabalho dos produtores locais. Em Manicoré, houve almoço com as lideranças locais, quando foram discutidos assuntos de especial relevância para Manicoré.

Pacotaço em Borba

O périplo de Belarmino Lins e comitiva foi encerrado na segunda-feira (06) na cidade de Borba, onde o governador Wilson Lima (UB) anunciou um pacotaço de obras, da ordem de R$ 50 milhões envolvendo infraestrutura, saúde e educação.

Conforme Belarmino, o pacotaço inclui a pavimentação da Estrada do Mapiá e a reforma de duas escolas públicas, dentre outros benefícios, sendo que R$ 23 milhões serão destinados a pavimentação da Estrada do Mapiá, “uma velha aspiração da população borbense”.

O deputado destacou também a entrega de uma usina de oxigênio e equipamentos e insumos médicos para a rede municipal de saúde de Borba. Com relação a estrada, Belarmino informou que a Seinfra já mobilizou as máquinas que vão iniciar a obra em breve.

Em Borba, segundo Belarmino, o governador Wilson Lima e o prefeito Simão Peixoto assinaram protocolo de intenções visando a recuperação do sistema viário da sede do município. Serão investidos recursos da ordem de R$ 15 milhões nas obras de revitalização do sistema viário local.

*Com assessoria

 

Antigo império do luxo, Daslu é arrematada por R$ 10 milhões em leilão emocionante

Primeira butique de alto luxo no Brasil teve trajetória de sonegação e escândalos

Oferecida por R$ 1,4 milhão, marca da butique recebeu os maiores lances nos 15 minutos finais do certame

Na manhã de hoje (7), o logotipo da Daslu ocupava um local discreto no site do leiloeiro Sodré Santoro, em uma sessão que indicava os maiores lances.

A antiga marca de luxo dos irmãos Eliana Tranchesi e Antônio Carlos Piva (conheça a história da Daslu), oferecida por R$ 1,41 milhão, dividia espaço com um imóvel residencial no Parque Petrópolis, em Mairiporã (SP), no valor de R$ 403 mil, uma Scania R540 2021 cotada a R$ 208 mil e uma Nissan Frontier 2021 por R$ 176 mil.

Até 15 minutos antes do prazo final para encerrar o leilão, às 13h, a grife —que no passado ostentou um prédio de 15 mil m² na marginal Pinheiros, na zona sul de São Paulo— recebia lances na casa dos R$ 1,45 milhão, pouco acima do lance inicial, de R$ 1,41 milhão.

Mas na reta final os lances começaram a ficar acirrados. De R$ 1,45 milhão, passaram em cinco minutos para R$ 3 milhões e foram subindo, até chegar aos R$ 6,5 milhões às 13h. De acordo com as regras do leilão, realizado online, os lances feitos nos três minutos finais vão aumentando o prazo de encerramento.

Na reta final, o leiloeiro chegou a anunciar por quatro vezes as icônicas frases “Dou-lhe uma”, “Dou-lhe duas”, mas o leilão prosseguia com novos lances. O certame foi finalmente encerrado às 13h10, em R$ 10 milhões, depois de uma sequência de 49 lances, dados por oito participantes. O vencedor, cujo nome ainda é mantido em sigilo, vai pagar mais 5% de comissão para o leiloeiro.

Segundo a Folha apurou, grandes nomes do varejo estavam interessados em usar a marca em uma linha de roupas. Ao todo, o leilão envolveu o nome Daslu e mais 50 marcas relacionadas, como Villa Daslu, Daslu Casa, Daslu Homem e Daslu Pet.

“Ficamos surpresos com o resultado, já que a marca estava avaliada em R$ 1,4 milhão, depois de enfrentar um processo de recuperação judicial, ficar inativa e finalmente ir à falência”, disse à Folha Leonardo Campos Nunes, advogado do escritório Expertise Mais, indicado pela Justiça para cuidar da falência da marca Daslu.

Ex-dona do endereço mais luxuoso do país, a marca foi vendida para que os seus recursos sejam usados para pagar dívidas do processo de falência da empresa, conforme determinação da 1ª Vara e Ofício de Falência e Recuperações Judiciais do Foro Central de São Paulo.

Em 2005, uma operação da Polícia Federal, deflagrada em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público, para apurar crimes de sonegação de impostos cometidos, prendeu os donos da Daslu. Eles foram condenados a uma pena de 94 anos por formação de quadrilha, fraude em importações e falsificação de documentos.

Eliana morreu em 2012, de câncer, e Antônio Carlos Piva está preso.

A história da Daslu

A loja de luxo —que no passado foi considerada a mais tradicional de São Paulo– foi fundada há 59 anos pelas sócias Lucia Piva de Albuquerque e Lourdes Aranha.

Até o começo dos anos 80, ela comercializava apenas roupas e acessórios nacionais. Após a morte de Lucia, sua filha Eliana.

Com a nova direção, a loja virou grife própria e, a partir dos anos 90, começou a trabalhar com marcas de luxo importadas, após liberação desse tipo de produto pelo presidente Fernando Collor de Mello. Tranchesi foi para Europa e voltou com malas repletas de bolsas e sapatos famosos que caíram no gosto dos endinheirados paulistanos.

Em seu ápice da fama, a Daslu era conhecida como “templo de luxo” e ocupava uma área de mais de 15 mil m² em um prédio estilo neoclássico com colunas gregas na Vila Olímpia, ao lado de onde seria erguido o shopping JK Iguatemi, na zona oeste de São Paulo.

Em 2005, antes de ver seu império derrubado por uma série de escândalos, a loja de Tranchesi movimentava cerca de R$ 400 milhões em vendas ao ano, segundo especialistas ouvidos pela Folha, e empregava cerca de mil pessoas.

Entre elas, havia as “dasluzetes”, vendedoras das lojas —muitas vezes vindas de famílias ricas— que recebiam até R$ 15 mil mensais, incluindo as comissões de roupas e acessórios cujos valores chegavam a ultrapassar os cinco dígitos. Uma das dasluzetes famosas era Sophia Alckmin, filha do então governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Entre 75% e 80% das pessoas que iam à loja saíam pelo menos com uma sacola em mãos. Em um shopping comum, essa taxa varia entre 15% e 30%.

Operação Narciso, da PF, foi o início do fim

O início da queda do império começou há 17 anos, no dia 13 de julho de 2005. Uma megaoperação da Polícia Federal, em parceria com a Receita levou à detenção de Tranchesi e seus sócios, todos suspeitos de importação irregular por meio de crimes de descaminho e sonegação fiscal. O esquema utilizaria empresas de fachada para subfaturar importações com o objetivo de sonegar impostos.

Nele, a Daslu era responsável por negociar a compra das mercadorias de luxo no exterior e encaminhá-las à importadora que falsificava documentos para subfaturar as mercadorias, pagando assim menores impostos.

Durante o processo, a defesa de Tranchesi afirmou que ela não era responsável pelas questões financeiras e administrativas da loja, e, portanto, desconhecia a fraude.

Em 2009, Tranchesi foi condenada pela juíza Maria Isabel de Praro, da 2ª Vara da Justiça Federal, em Guarulhos, a cumprir 94,5 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, descaminho tentado e consumado e falsidade ideológica.

Roberto Fakhouri Júnior (da importadora Kinsberg), André Beukers (Kinsberg), Rodrigo Nardy Figueiredo (Todos os Santos) e Christian Polo (By (Brasil), além de Celso de Lima, irmão de Tranchesi, também foram condenados na ação.

À época, Tranchesi enfrentava um câncer de pulmão e entrou com um recurso para recorrer da sentença. Ela chegou a ser presa no dia da condenação, mas foi solta um dia depois. Tranchesi morreu em 2012 em decorrência do câncer. Ela respondia pelos processos em liberdade.

Com uma dívida próxima ao vencimento de R$ 80 milhões, mais a pendência com a Receita Federal, estimada em R$ 500 milhões, o antigo império do luxo teve seu plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça em 2011, que previa a venda da marca.

O único interessado foi a empresa Leap Investments, que adquiriu a marca pelo valor simbólico de R$ 1.000 e se comprometeu a investir R$ 65 milhões na empresa. A venda não incluiu a pendência com a Receita.

Quatro anos após a aquisição, a Leap foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por sete crimes contra o sistema financeiro, operações fraudulentas no mercado de capitais, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa e desobediência a ordem judicial.

A sede da empresa era localizada nas Ilhas Bermudas. Segundo a acusação, os empresários causaram prejuízos de mais de R$ 2,5 bilhões ao mercado mobiliário e a investidores com operações fraudulentas no lançamento de ativos.

Em fevereiro de 2016, a fatia majoritária (52%) acabou sendo comprada por um grupo de investidores liderado pelo empresário baiano Crezo Suerdieck, que se especializou em adquirir empresas de diversos setores em dificuldade. Foi anunciado então um plano de expansão para a marca, baseado no modelo de franquias.

No ano da ordem de despejo no shopping JK, a Daslu possuía ainda quatro lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Ribeirão Preto.

Com informações da Folha de S.Paulo

‘Ilumina Manaus Rural’ chega hoje à Comunidade São Francisco do Caramuri

Foto - Márcio Melo / Seminf

A comunidade rural São Francisco do Caramuri, situada no quilômetro 125 da AM-010, na divisa dos municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara, é a 14ª beneficiada pelo programa “Ilumina Manaus Rural”, da Prefeitura de Manaus. Foram instalados na manhã de hoje (7), 100 pontos de iluminação a LED ao longo de toda a comunidade, onde vivem aproximadamente 70 famílias que sofriam com a baixa qualidade da iluminação pública.

Os serviços foram acompanhados e fiscalizados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), por meio da Unidade Gestora de Abastecimento de Energia (UGPM – Energia).

Para o superintendente da UGPM – Energia, Helder Silveira, a determinação do prefeito David Almeida é que a modernização da iluminação a LED chegue a todas as comunidades rurais da cidade de Manaus, sobretudo nas mais isoladas com a mesma qualidade do serviço realizado na capital.

“O programa ‘Ilumina Manaus Rural’ tem um papel muito importante de promover qualidade de vida às comunidades que foram esquecidas durante muitos anos pelo poder público. Estamos vencendo as distâncias e as dificuldades de acesso, trabalhando a logística e chegando com qualidade e modernização, iluminando as comunidades, as orlas, os campos e as quadras, mudando a vida das pessoas para melhor, como determina o prefeito David Almeida”, afirmou Helder.

A comunidade São Francisco do Caramuri também foi beneficiada pelo projeto “Uma luz para o esporte”, programa da Prefeitura de Manaus, por meio da UGPM – Energia, que já modernizou 350 espaços esportivos, e hoje realiza a instalação de 40 refletores de LED no campo de futebol da comunidade.

O presidente da Associação Comunitária Agrícola São Francisco do Caramuri, Daniel da Silva, afirmou que a chegada da iluminação a LED foi recebida com alegria por todos os moradores.

“Hoje é um dia histórico para a nossa comunidade, que aguardava há mais de 14 anos por esse serviço. Estamos realizando um sonho, ver nossa orla toda iluminada, o campo de futebol para a nossa juventude se divertir em segurança e trafegar pela comunidade vendo onde pisa. Isso vai diminuir o número de incidente com animais peçonhentos durante essa cheia. O sentimento é de muita felicidade e gratidão ao prefeito David Almeida, que está nos dando a devida importância”, agradeceu o presidente da comunidade.

Qualquer comunidade rural que possua baixa tensão de energia pode ser beneficiada pelo projeto “Ilumina Manaus Rural”, que tem a meta de atender aproximadamente 50 comunidades rurais da capital.

Com informações da Seminf

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