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Festival Folclórico do Amazonas segue atraindo milhares de pessoas por noite

Foto – João Viana / Semcom

A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), intensificou o trabalho de resgate do tradicional Festival Folclórico do Amazonas que, nesta 64ª edição, retornou ao conhecido “tabladão” da Bola da Suframa. Ontem (16), mais de 10 mil pessoas acompanharam as cinco apresentações de grupos de danças nordestina e internacional, quadrilhas cômica e de duelo, no Centro Cultural Povos da Amazônia (CCPA), localizado na Bola da Suframa, no bairro Distrito Industrial, zona Sul.

O diretor de eventos da Manauscult, Clemilton Pinto, esclarece que o festival é fruto do trabalho integrado realizado pela Prefeitura de Manaus e outros órgãos para fomentar a cultura e a geração de emprego e renda na capital amazonense.

“Hoje é o quinto dia e o público está nos dando a resposta. O nosso objetivo são eles e fomentar, também, o setor cultural que são as danças, os professores, coreógrafos, figurinistas etc. A festa está só começando. Hoje é o quinto dia e vai até o dia 23 de junho. A ordem do prefeito David Almeida é trabalhar para o povo e pelo povo”, ressaltou.

O macro evento promovido pela Prefeitura de Manaus, em parceria com o governo do Amazonas, conta com muitas atrações, feiras gastronômica e de artesanato, além de uma área kids com brincadeiras para as crianças.

Além das atrações folclóricas, o festival conta com 30 barracas de comidas típicas e regionais, com preços que variam de R$ 5 a R$ 35, com uma feira de artesanato coordenada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), com preços e modelos diversificados, e um espaço com brinquedos infláveis, pula-pula e barraca de tiro ao alvo para animar a criançada.

“Muitas pessoas deixam o seu trabalho formal para empreender. Já estamos no ramo há 4 anos, sempre trabalhando em festivais, e aqui está sendo muito agradável devido à segurança, a política de preço praticado também. Muitas variedades de coisas para vender, para comprar e para se divertir também”, avaliou a empreendedora Su Barbosa.

Para o autônomo Paulo César Ferreira, o festival está bem organizado e é uma ótima opção para passear com a família. “É a primeira noite que eu venho e se eu puder vir novamente, eu vou voltar porque é muito bom. A gente pode trazer a família, é um ambiente bem familiar. Quem puder vir, pode trazer a sua família. E parabéns a toda a equipe”, finalizou.

Ao todo, um público de mais de 10 mil pessoas prestigiou o quinto dia de festival. A iniciativa resgata a essência desta época do ano e mostra o empenho da Prefeitura de Manaus em preservar a cultura e os costumes desta região.

Os horários e a programação completa podem ser conferidos no portal da Manauscult, no endereço manauscult.manaus.am.gov.br.

Com informações da Manauscult

Petrobras anuncia novo aumento de combustíveis

Gasolina terá reajuste de 5,2% e diesel, de 14,2%. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. Os novos valores passam a vigorar a partir deste sábado (18).

A empresa informou que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. O último ajuste ocorreu em 11 de março, há 99 dias.

Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias depois do aumento anterior. O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio.

O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, não sofreu reajuste. Em nota para divulgar os aumentos, a Petrobras afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

“Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente”.

Repercussão
Já pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas à Petrobras pelo novo reajuste.

“O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais”, postou o presidente.

Em seguida, ele citou a possibilidade de uma greve de caminhoneiros, em decorrência do preço dos combustíveis.

“A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também criticou o reajuste anunciado nesta sexta-feira e pediu a renúncia imediata do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho.

“O presidente da Petroras tem que renunciar imediatamente”, tuitou Lira. “Ele só representa a si mesmo e o que faz deixará um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia!!!”

Na última quarta-feira (15), a Câmara dos Deputados concluiu a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, fixando-a no patamar máximo de 17% a 18%, abaixo dos valores atuais aplicados pelos estados.

A medida tem o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis para o consumidor, mas os aumentos da Petrobras podem anular os efeitos dessa desoneração. O texto aguarda sanção presidencial para entrar em vigor.

*Com Agência Brasil

 

Com vigilância reduzida e frágil, Amazônia vê narcotráfico se aliar ao crime ambiental

Policiais do Amazonas que atuam na área de proteção dos rios (Foto: SSP/AM)

A redução na fiscalização ambiental e em terras indígenas por órgãos federais na Amazônia impulsionou facções criminosas a ampliarem sua atuação, coligando-se a outras modalidades de crime e expandido lucros na região.

Entidades e pesquisadores veem o crime organizado usar cada vez mais os rios que cortam terras indígenas para circularem sem serem incomodados na região.

A conhecida rota Solimões (chamada assim em razão do rio) —disputada e usada por PCC (Primeiro Comando da Capital), CV (Comando Vermelho) e FDN (Família do Norte)— é hoje o principal corredor de transporte de drogas da Amazônia (principalmente da cocaína da Bolívia e Peru) para o lado leste brasileiro.

Para Aiala Colares Couto, professor e pesquisador da Uepa (Universidade do Estado do Pará), a novidade é que o loteamento de cargos em órgãos como o Ibama, ICMBio, Funai e Polícia Federal na região “contribuiu com o crime organizado porque fragilizou o serviço de fiscalização no combate a todo tipo de crime”.

Com essa facilidade, Couto diz que as facções também começaram a se aliar com grupos que já atuavam retirando recursos da Amazônia ilegalmente.

”O crime organizado conseguiu compreender esse cenário de fragilidade e promoveu articulações multi-institucionais em atuações que envolvem tráfico de drogas, armas, pesca, garimpo ilegal, biopirataria, que torna [o crime] muito mais rentável e eficaz com fluidez”, afirma o professor

Além das maiores facções, o pesquisador aponta grupos menores, com atuação regionalizada. Eles são:

• Cartel do Norte
• Comando Classe A
• PGN (Primeira Guerrilha do Norte)
• Os Crias

Vale do Javari tomado

O Vale do Javari, onde o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips desapareceram no dia 5, é usado com frequência por esses criminosos. “A partir do rio Javari, eles seguem em direção ao rio Solimões, a partir daí toda uma conexão existe em direção a outros mercados”, explica Couto.

O avanço do crime organizado no Javari foi denunciado em ofícios encaminhados pela Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) à Funai (Fundação Nacional do Índio) e ao Ministério da Justiça, citando ameaças e tiros disparados contra fiscais das entidades.

O indigenista Antenor Vaz, que chefiou a unidade da Funai no Vale do Javari entre 2006 e 2010, conta que nessa época o crime organizado estava começando a usar a terra indígena como rota.

“Eu me recordo que tínhamos instalado uma base de proteção em Jandiatuba, perto de São Paulo de Olivença. E, entre nossa base de proteção e a cidade de São Paulo, a gente teve conhecimento de uma rota do narcotráfico.”

Ele então produziu um relatório, em 2007, que foi encaminhado às Forças Armadas e à PF. “Em 2013, já havia uma preocupação externada do Exército, temendo que as plantações de coca do Peru invadissem a parte brasileira da Amazônia”, diz Vaz.

Entretanto, mesmo com essas informações, as bases de proteção dentro da terra foram sendo reduzidas pelo governo. O tema chegou a ser alvo de ação do MPF (Ministério Público Federal) do Amazonas, em 2019, cobrando maior atuação federal nas frentes de proteção no Vale do Javari. Entretanto, dizem entidades, a determinação não foi cumprida.

Nos últimos nove anos, o quadro fixo de servidores da Funai caiu pela metade. Em janeiro de 2013, o quadro efetivo tinha 1.360 integrantes na Amazônia Legal. Em janeiro deste ano, o número era de 689.

“Falamos de 13% do território brasileiro [terras indígenas da Amazônia] para esses servidores fazerem proteção, vigilância, fiscalização territorial e todas as outras atividades. Mesmo que fossem empregados na proteção do território, sobretudo em região de fronteira, seria insuficiente”, diz Leonardo Lenin Santos, secretário do OPI (Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato).

Problema antigo

A entrada de drogas pelas fronteiras não é novidade para as autoridades, que vinham alertando para uma alta de casos e falta de aparato para combater as ações. Relatórios do governo já alertavam para o problema.

O UOL teve acesso a um relatório intitulado “Diagnóstico Socioeconômico e Demográfico sobre Segurança Pública nas Fronteiras”, produzido em 2016 por equipe da Secretaria Nacional de Segurança Pública. O documento chama a atenção para “rios, muitos deles fronteiriços, que se constituem um dos principais meios de transporte da cocaína e pasta base da cocaína”.

Ainda segundo o relatório, aeródromos privados espalhados pelos municípios próximos às fronteiras também ajudam a receber pequenos aviões, que fazem uso de estruturas clandestinas no meio da selva. “É óbvio que os aeródromos podem ser e são usados por fazendeiros e gestores públicos, porém é igualmente razoável supor que são utilizados para outros fins”, diz um trecho.

Com informações do Uol

Corpo de Dança estreia espetáculo ‘Rios Voadores’ amanhã com entrada gratuita

Foto: Michael Dantas / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Apresentação acontece no Teatro Amazonas, amanhã (18), com entrada gratuita

O Corpo de Dança do Amazonas (CDA), estreia espetáculo inédito, “Rios Voadores”, amanhã (18), às 20h, no Teatro Amazonas, com reapresentação no domingo (19/6), às 19h. A entrada é gratuita.
No palco, mais de 20 bailarinos interpretam movimentos criados pela coreógrafa de Minas Gerais, Rosa Antuña, inspirados no fenômeno da natureza, rios voadores, que significa uma gigantesca massa de vapor de água vinda do oceano e, somada à transpiração da floresta, colabora com o equilíbrio das chuvas em diversas regiões do Brasil e da Floresta Amazônica.

“O espetáculo vem da urgência que temos com o meio ambiente e a sua importância para o equilíbrio da Floresta Amazônica, que é vital. Me inspirei no movimento do vento, das chuvas, dos pássaros no céu, na mitologia e nos guardiões da floresta, seres e animais que estão inseridos nas cenas, nos movimentos da dança”, revela a coreógrafa com 20 anos de carreira.

O espetáculo do CDA, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, é inédito e o processo de criação começou em 2019, durante a pandemia, quando as aulas aconteciam no formato on-line.

“Trabalhava com os bailarinos estímulos imagéticos para transformarem em movimentos, dava a eles músicas específicas para levá-los à criação de células coreográficas. Foi um grande desafio. As aulas remotas duravam três horas, duas vezes na semana”, lembra Rosa, que diz estar honrada pela oportunidade de assinar uma coreografia do Corpo de Dança do Amazonas. “Hoje, acredito que o CDA é a companhia de dança contemporânea que melhor representa o País, pela sua presença, jeito brasileiro no corpo, na dança e na energia”.

Segundo o diretor do CDA, Mário Nascimento, o espetáculo resultou de uma pesquisa intensa com os bailarinos, que mergulharam na proposta da coreógrafa.

“O resultado disso é uma obra repleta de simbolismos, imagens e poesia. A consistência de ‘Rios Voadores’ está na sua leveza. Um mantra em louvor à natureza e sua grandeza”, comenta.

Trilha sonora

Com a trilha sonora com autoria de Makely Ka e figurino desenhado Ian Queiroz, também integrante do elenco do CDA, “Rios Voadores” é uma proposta que agrega pessoas e ideais.

“A importância desse fenômeno para o planeta é inquestionável, o momento é muito oportuno para essa abordagem. É um grito de alerta feito pelos corpos desses artistas tão peculiares, corpos do Norte falando para o mundo”, define Mário Nascimento.

Elenco

“Rios Voadores” conta com o elenco formado por Adailton Santos, Adriana Goes, Cléia Santos, Frank Willian, Felipe Cassiano, Gabriela Lima, Helen Rojas, Huana Viana, Ian Queiroz, Júlio Galúcio, Larissa Cavalcante, Liene Neves, Luan Cristian, Nonato Melo, Pammela Fernandes, Rodrigo Vieira, Rosi Rosa, Sumaia Farias, Talita Torres, Thaís Camillo, Valdo Malaq, Victor Venâncio, Wellington Alves.

Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Bruno e Dom: PF vai concentrar investigação em circunstâncias e mandante

Perícia revelou que sangue encontrado em lancha não é do jornalista e investigação avalia existência de mandante. (Foto: Bruno Kelly/Reuters)

Após encontrar os restos mortais nos locais onde buscavam o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, no Vale do Javari, no Amazonas, a Polícia Federal se concentra agora em descobrir a dinâmica do crime. Embora os investigadores já tenham indícios de que  a ação pode envolver pesca e caça ilegal, não se descarta a possibilidade de existir um mandante.

Dois pescadores confessaram ter matado os dois. As diligências, que até agora se concentravam nas buscas, passam a focar a autoria e a motivação do crime. Os exames periciais nos restos mortais devem ser realizados em até sete dias, e os laudos deverão ser apresentados na próxima semana.

Em seus depoimentos, os pescadores Osoney da Costa e Amarildo dos Santos confessaram que atuaram nas mortes e na ocultação dos cadáveres. Alegam que Dom e Bruno chegaram em um momento em que eles pescavam em local irregular.

No entanto, as afirmações não convenceram os investigadores, que procuram outros elementos de prova e avaliam o eventual envolvimento do narcotráfico. A região fica perto da divisa com o Peru e tem forte atuação de organizações criminosas especializadas no tráfico de drogas.

A dupla desapareceu após deixar o município de São Gabriel com destino à cidade de Atalaia do Norte. A viagem, que deveria durar cerca de duas horas, não foi concluída e, assim que notaram que havia algo de errado, indígenas da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari enviaram a primeira equipe de buscas.

Perseguição

Uma testemunha ouvida sob a condição de anonimato pela Polícia Federal relatou ter visto uma lancha onde estava Dom e Bruno passando pelo Rio Taquaí. Em seguida, de acordo com o depoimento que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), outra embarcação, que levava Amarildo dos Santos, passou em alta velocidade em direção aos profissionais.

Para os investigadores, a declaração revela que a intenção de matar as vítimas pode ser bem anterior ao momento dos homicídios e ter sido planejada, ao contrário do que alegam os suspeitos em depoimento.

Sangue e vísceras

Na sexta-feira, o laudo preliminar concluiu que o sangue encontrado na lancha onde estava Amarildo não é do jornalista Dom Phillips. A análise que foi comparada com o material genético do indigenista Bruno Pereira apresentou resultado inconclusivo. Ou seja, a PF terá de realizar novos exames para descartar ou confirmar que seja sangue de Bruno — o que indicaria que as agressões começaram ainda dentro da embarcação, no caminho para o local onde ocorreram os homicídios.

Vísceras encontradas na região, que seriam um estômago, não contêm DNA humano, de acordo com informações divulgadas pelos investigadores. No entanto, o resultado pode ter sofrido interferência da degradação do material biológico, em razão da ação do ambiente em que ficou exposto e do tempo entre a retirada do corpo até o momento em que foi encontrado e levado para perícia. Ainda é necessário entender se realmente é ou não um órgão humano.

Prefeitura instala pontes na Eduardo Ribeiro por causa da cheia

(Foto: Altemar Alcântara/Semcom)

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), dentro das ações da operação Cheia 2022, iniciou a instalação de pontes e passarelas na avenida Eduardo Ribeiro, no trecho do Relógio Municipal, no centro histórico.

Com a subida das águas do rio Negro, o acesso de permissionários, lojistas e clientes foi comprometido e o trânsito na área foi interditado. A avenida Eduardo Ribeiro vinha sendo monitorada pela equipe da Defesa Civil e já constava no cronograma de atividades do órgão.

“As águas do rio Negro ainda devem subir um pouco mais, o que vai tornar inviável o acesso a essa área do Centro, sem as passarelas. A subida do nível do rio é um fenômeno da natureza e não pode ser controlado, mas a circulação das pessoas, nas áreas inundadas, isso a prefeitura pode garantir”, observou o secretário-executivo da Defesa Civil, coronel Fernando Júnior.

Devem ser construídos, só na Eduardo Ribeiro, 200 metros de pontes e até o momento mais de 7.500 metros foram erguidos em 15 bairros já afetados pela cheia, impactando ao menos 2.800 famílias, incluindo comunidades da zona rural, que já estão sendo atendidas pela gestão municipal.

A Defesa Civil segue atuando nas áreas alagadas, estendendo o comprimento de pontes nas áreas já construídas e sanitizando as águas paradas em alguns bairros, prevenindo a saúde das famílias contra a dengue e o mau cheiro causado pelos micro-organismos presentes.

A operação Cheia 2022 tem a atuação conjunta das secretarias municipais da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); de Infraestrutura (Seminf); de Limpeza Urbana (Semulsp); de Saúde (Semsa); de Educação (Semed); de Comunicação (Semcom); Casa Militar; Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e o Fundo Manaus Solidária.

*Com assessoria

 

Fichas-Sujas estão proibidos por lei de assumir gestão da saúde no Amazonas

O Projeto de Lei do deputado Delegado Péricles surgiu na CPI da Saúde da Aleam

Foi publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas a Lei 5.923 que proíbe a contratação de fichas-sujas para cargos de secretariado da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Oriunda do Projeto de Lei 439/2020, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a lei enumera itens que devem servir como filtro na hora de qualquer nomeação de gestores públicos.

“A CPI da Saúde, ano após o encerramento dos seus trabalhos, segue atuando efetivamente contra a corrupção na gestão pública do Amazonas e a publicação dessa lei é um exemplo disso. Impedir que fichas-sujas ocupem a cargos de secretariado precisa ser passo obrigatório de qualquer governo que queira uma administração limpa e zelosa com o dinheiro público”, afirmou o deputado estadual Delegado Péricles, que foi o presidente da CPI.

De acordo com lei publicada, pessoas com contas referentes ao exercício de funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável ou ato de improbidade administrativa; com declaração de ímprobo pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Contas da União; e condenadas, com decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial, por qualquer crime contra a economia popular, além de pessoas demitidas do serviço público por processo administrativo ou judicial; não ocuparão cargos de gestão.

Com informações da assessoria

Arraial da Alegria começa hoje no Shopping ViaNorte com shows e comidas típicas

O evento tem várias barracas com comidas típicas, pescaria, brinquedos infláveis, brincadeiras, apresentações das tradicionais quadrilhas

De hoje (17) até domingo (19), acontecem as últimas apresentações culturais do Arraial da Alegria, no estacionamento do Shopping Manaus ViaNorte, com entrada gratuita e programação para todas as idades.

O arraial acontece na sexta e sábado, das 18h até 22h. Já no domingo, a programação é das 18h até meia noite. O evento tem várias barracas com comidas típicas, pescaria, brinquedos infláveis, brincadeiras, apresentações das tradicionais quadrilhas e, no fim de cada noite, acontece o show de uma atração musical.

A programação da última semana de festa junina no Arraial da Alegria ViaNorte terá, nesta sexta, uma dança portuguesa e o Pistoleiro na Roça. No sábado, dia 18, será a vez das quadrilhas Kero Close, Explosão do Alvorada e Star Hits Na Roça. Já no domingo, dia 19, se apresentam a Ciranda do Aleixo e as quadrilhas Olinda na Roça e Alternativa Funk na Roça.

As bandas que farão shows são “Di Respeito” na sexta-feira, uma atração surpresa no sábado, e a banda “Xiado da Xinela”, no domingo. “O Arraial da Alegria ViaNorte garante uma programação especial para crianças e adultos, com comidas típicas de festas juninas, brincadeiras e muito mais. É a principal dica para quem busca diversão na zona norte de Manaus e tudo isso com entrada gratuita”, comentou a gerente do shopping Manaus ViaNorte, Natalia Zerbini.

Com informações da assessoria

Sedecti, Embrapa e Mapa se preparam para Fórum de Desenvolvimento Sustentável

Foto: Ramon Arcanjo / Sedecti

Evento reunirá na próxima segunda e terça-feira (20 e 21), vários segmentos da base econômica do estado e contará com a participação de órgãos, entidades e institutos do setor público e privado

Os secretários Angelus Figueira, titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), e Valdenor Cardoso, secretário executivo de Planejamento Estratégico, se reuniram na tarde de ontem (15), com representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Ocidental), Everton Rabelo Cordeiro, e com o superintendente federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Amazonas (SFA-Mapa), Guilherme Pessoa.

A pauta da reunião foi o alinhamento entre os órgãos para participação no Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, que acontece nos dias 20 e 21 de junho de 2022, no Palácio Rio Negro, no centro de Manaus.

“A Embrapa e o Mapa são nossos parceiros e representam o setor que mais tem crescido, que é o agronegócio. Estamos estartando esse evento e queremos convidá-los para incluí-los em nosso rol de parceiros, porque tanto a Embrapa quanto o Mapa são peças importantíssimas para a construção dos debates que teremos no Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas. Queremos que vocês façam parte desse plano estratégico em políticas públicas, que foi solicitado pelo governador Wilson Lima e que tem como propósito transformar a economia do Amazonas. Contamos com a Embrapa e com o Mapa e vocês podem contar conosco”, frisou Angelus Figueira.

O dirigente da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Rabelo Cordeiro, destacou que assim como a Sedecti, o Governo do Amazonas pode contar com todo o apoio que for necessário do órgão.

“Vocês podem contar conosco no que depender de todo o suporte que a Embrapa puder disponibilizar e, se existe um órgão no governo que está pensando no futuro, esse órgão é a Sedecti. Contem conosco para fortalecer essa parceria”, ressaltou o representante da Embrapa.

Fórum

De acordo com o secretário Angelus Figueira, o Fórum de Desenvolvimento Sustentável vem para apresentar um “plano estratégico de políticas públicas que deve se tornar um programa Estado, e não de governo”.

“Precisamos transformar a economia do Amazonas, e isso só será possível se tiver a participação de todos os setores que precisam ser turbinados, como é o caso do manejo florestal sustentável, uma vez que temos uma reserva florestal três vezes maior que a do Pará. Precisamos adequar uma série de questões para o Amazonas poder avançar verdadeiramente”, disse o titular da Sedecti.

O Fórum é um compromisso do Governo do Amazonas e foi desenhado para discutir e criar alternativas que gerem ocupação e renda para a população da capital e do interior, fortalecendo e complementando a economia gerada pelo Polo Industrial de Manaus (PIM). Para o interior, a ideia é trabalhar a expansão de lavouras industriais (cacau, café, açaí e outras culturas), assim como, incentivar o uso sustentável dos recursos naturais, a exemplo do manejo florestal sustentável.

Com informações da Sedecti

Marcelo Ramos expressa repúdio ao descaso de Bolsonaro com crime organizado na Amazônia

Marcelo Ramos desabafa: “falta segurança, falta comida, falta escola, falta hospital, falta Brasil”.

O deputado federal lançou hoje (16) nota à imprensa com posicionamento frente à falta de um plano estratégico para defesa da Amazônia e proteção dos povos indígenas da região

Marcelo Ramos afirma que “a violência existe em todo lugar, mas se consolida quando falta a presença do Estado e subjuga a sociedade quando o governo se faz cúmplice do crime por ação ou omissão. Na Amazônia, a narrativa permissiva do Presidente da República com criminosos – garimpeiros ilegais, grileiros de terras, milícias armadas, desmatadores ilegais, agressores de populações indígenas e ribeirinhas – gera uma permissividade e uma certeza da impunidade que mata”, reforça ondignado.

E segue a nota afirmando que “outras mortes já ocorreram na Amazônia, como Chico Mendes (governo Sarney) ou Dorothy Stang (governo Lula) mas todas foram veementemente repudiadas pelo Presidente da República.

Jamais um presidente teve a insensibilidade e a insensatez de declarar que um dos assassinados era “malvisto na região” por fazer “matérias contra garimpeiros” ou ousou colocá-los na condição de culpados por partirem para uma “aventura” em uma “área selvagem”.

A tragédia com Dom e Bruno nos sensibiliza e nos alerta. Como brasileiros e como cristãos nos ressentimos pela incapacidade do Estado Brasileiro de proteger Dom, Bruno, mas também a incapacidade de proteger as populações indígenas, os ribeirinhos e muita gente simples que não vira notícia de jornal, como meu amigo Tuta, desaparecido com seu irmão e mais duas pessoas nas águas do Rio Purus, nas proximidades do município de Ipixuna.

A forma que o Brasil tem de pedir desculpas a Dom e Bruno é repudiando quem é tolerante com o crime, é protegendo o jornalismo livre e independente, é garantindo segurança às populações tradicionais. Importante lembrar que na área do Vale do Javari (município de Atalaia do Norte, o 3o pior IDH do Brasil) não falta só segurança! Falta comida, falta escola, falta hospital, falta Brasil”, conclui o deputado federal pelo PSD.

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