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Senado aprova Auxílio Brasil de R$ 600 e Vale-gás em PEC que prevê estado de emergência

Relator Fernando Bezerra (MDB-PE) durante a sessão do Senado que aprovou PEC com benefícios sociais (Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado)

O Senado aprovou ontem (30) em primeiro turno por 72 votos a 1 e em segundo turno por 67 votos a 1 a Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um estado de emergência no país para viabilizar a criação de um voucher temporário de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos e um benefício para taxistas. O texto também amplia até o final do ano o Auxílio Brasil e o Vale-gás.

O impacto da proposta nos cofres públicos pode chegar a R$ 41,2 bilhões.

Nos dois turnos, o único voto contrário foi o do senador José Serra (PSDB-SP). “Às vésperas das eleições, o Senado tenta aprovar uma emenda à Constituição instituindo uma situação de emergência para liberar gastos da ordem de R$ 38 bilhões, passando por cima de todas as regras fiscais”, argumentou nesta quarta-feira (29) o senador, ao antecipar o teor do voto em uma rede social.

Embora critique o que chama de “caráter eleitoreiro” da medida, uma vez que o texto foi analisado a três meses da eleição, a oposição ao governo votou favoravelmente à PEC.

Conforme o que está previsto no texto aprovado, relatado por Fernando Bezerra (MDB-PE), a PEC prevê até o fim deste ano:

• Auxílio Brasil: ampliação de R$ 400 para R$ 600 mensais e previsão, segundo Bezerra, de cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa (custo estimado: R$ 26 bilhões);
• Caminhoneiros autônomos: criação de um “voucher” de R$ 1 mil (custo estimado: R$ 5,4 bilhões);
• Auxílio-Gás: Ampliação de R$ 53 para o valor de um botijão a cada dois meses — o preço médio atual do botijão de 13 quilos, segundo a ANP, é de R$ 112,60 (custo estimado: R$ 1,05 bilhão);
• Transporte gratuito de idosos: compensação aos estados para atender a gratuidade, já prevista em lei, do transporte público de idosos (custo estimado: R$ 2,5 bilhões);
• Auxílio para taxistas: benefícios para taxistas devidamente registrados até 31 de maio de 2022. O valor total dessa medida será de até R$ 2 bilhões.
• Alimenta Brasil: repasse de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil, que prevê a compra de alimentos produzidos por agricultores familiares e distribuição a famílias em insegurança alimentar, entre outras destinações
• Etanol: Repasse de até R$ 3,8 bilhões, por meio de créditos tributários, para a manutenção da competitividade do etanol sobre a gasolina.

O benefício para taxistas e o repasse para o programa Alimenta Brasil foram incluídos na última versão da proposta, apresentada por Bezerra nesta quinta-feira.

Estado de emergência

Para possibilitar a criação de novos benefícios, o texto prevê a decretação de estado de emergência no país. Esse estado de emergência, segundo o texto, decorre “da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes”.

A Lei das Eleições proíbe a criação de novos benefícios sociais em ano eleitoral. A legislação autoriza somente o pagamento de auxílios cujo orçamento já esteja autorizado no ano anterior ao das eleições — caso do vale-gás, mas que não se aplica ao voucher dos caminhoneiros e o dos taxistas.

Então, a estratégia do governo para viabilizar os novos benefícios foi a de decretar estado de emergência.
Senadores da oposição tentaram retirar esse trecho, mas não conseguiram as 27 assinaturas necessárias para que a emenda (sugestão de alteração) fosse analisada.

Eles criticaram a previsão do governo de decretar estado de emergência na tentativa de prover os benefícios e classificaram a medida como “eleitoreira”.

A PEC é aprovada após o governo, há pouco mais de um mês, anunciar o fim do estado de emergência no país, que estava em vigor devido à pandemia de Covid.

“Se a moda pega, governos em final de mandato vão criar caos no começo do ano para no final tirar o bode da sala e tentar uma recuperação eleitoral. Contra isso já me insurjo. Não pode pesar mais do que a necessidade dos benefícios. Apenas um alerta, usar estado de emergência pra qualquer coisa e, principalmente, para cobrir incompetência de governo é intolerável”, disse Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria.

“É claro que nós vamos votar nessa PEC porque quem tem fome tem pressa. Mas eu queria lembrar aqui que o governo, esse governo que aí está, o governo Bolsonaro, nunca teve interesse em política social. Aí, agora, a menos de 100 dias da eleição, ele apresenta essa PEC, uma maneira de burlar a Lei Eleitoral, certo?”, afirmou Zenaide Maia (Pros-RN).

Para o relator, Fernando Bezerra Coelho, o estado de emergência se justifica devido à “desorganização econômica” mundial causada pela pandemia.

“Nós estamos enfrentando em função da desorganização econômica que se verifica no mundo inteiro, fruto dos transtornos causados pelo pós-Covid, pelo pós-pandemia, desorganizando todo o sistema de produção mundial, que está levando inflação para todos os países do mundo. Os Estados Unidos têm a maior taxa de inflação dos últimos 40 anos, inflação no Japão, inflação na Europa, inflação no mundo inteiro, com o preço elevado dos alimentos, a fome se alastrando pelo mundo inteiro; enfim, o Congresso Nacional tinha que tomar as providências que está tomando”, explicou o ex-líder do governo no Senado.

Texto substitui ‘PEC dos Combustíveis’

A proposta analisada nesta quinta pelos senadores é uma substituição da chamada “PEC dos Combustíveis”.

Inicialmente, o texto previa uma compensação a estados que zerassem o ICMS, imposto estadual, sobre combustíveis. Mas, diante de dúvidas sobre a efetividade da medida, o relator Fernando Bezerra (MDB-PE) apresentou o substitutivo (a nova versão do texto) que prevê o conjunto de benefícios sociais.

Todo o gasto, que pode chegar a R$ 41,2 bilhões, será realizado por meio de créditos extraordinários, fora do teto de gastos, dispositivo que limita as despesas públicas.
“A despesa será financiada por crédito extraordinário e não será considerada no teto de gastos nem na apuração da meta de resultado primário prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022”, esclareceu Bezerra.

O único senador que votou contra a matéria, José Serra (PSDB-SE), criticou esse ponto.

“O ‘pacote de bondades’ é eleitoreiro, só vai até dezembro de 2022 e compromete o futuro das contas públicas. Hoje, fui o único senador a votar contra a PEC, apelidada de PEC Kamikaze. Por esse nome já sabemos que se trata de uma bomba fiscal. Essa PEC viola a Lei de Responsabilidade Fiscal e fura o teto de gastos”, disse Serra em uma rede social.

Outros pontos

Após negociar com a oposição, o relator Fernando Bezerra Coelho mudou alguns pontos:

• incluiu trecho que proíbe “qualquer tipo de publicidade institucional” do governo para divulgar a iniciativa de ampliar o Auxílio Brasil e o vale-gás;
• incluiu termo “instituições financeiras federais” no artigo que trata do pagamento dos benefícios, para esclarecer que Caixa ou Banco do Brasil serão operadores dos auxílios, como já acontece hoje;
• retirou previsão de repassar um montante específico para que a Caixa gastasse com “operacionalização e atualização tecnológica necessária à concessão” do Auxílio Brasil e do vale-gás. Oposição argumentou que o dinheiro poderia ser usado para, por exemplo, trocar cartões dos usuários do benefício;
• excluiu ponto que deixava a cargo do Ministério da Economia a escolha do banco que vai viabilizar o pagamento do voucher aos caminhoneiros. Líder da minoria, Jean Paul Prates (PT-RN), disse que isso permitiria a contratação sem licitação de empresas para executar o serviço;
• excluiu trecho que eximia a PEC de restrições impostas por normas fiscais.

Com informações do G1

Avanços da política estadual em economia verde são destaque na ExpoAmazônia Bio&Tic

Foto: Arthur Castro / Secom

Abertura do evento contou com a participação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão

Os avanços na política estadual em bioeconomia e alternativas para novos vetores econômicos sustentáveis foram destaques na ExpoAmazônia Bio&Tic, que teve início ontem (30), no Centro de Convenções Vasco Vasques, zona centro-sul de Manaus. O evento de abertura contou com a participação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

A exposição seguirá até sábado (2) e tem como objetivo discutir, integrar, consolidar e alavancar os polos de Bioeconomia e Digitais da Amazônia como dois vetores econômicos viáveis e sustentáveis, tanto para a manutenção da floresta amazônica como, também, para o desenvolvimento socioeconômico dos povos da região.

“É uma imensa satisfação poder participar de um evento em Manaus cuja temática é tão relevante para a Região Norte e para o Brasil. Iniciativas como essa contribuem para divulgar as oportunidades abertas para o desenvolvimento na Amazônia e traz um número crescente de empresas e agentes governamentais de países parceiros. Vivemos num momento em que o conceito de crescimento verde é cada vez maior”, ressaltou o vice-presidente Hamilton Mourão na abertura do evento em Manaus.

A expectativa é que 15 mil pessoas circulem pela feira, ao longo dos três dias de exposições. No total, estão programadas 80 palestras, 120 expositores distribuídos em 60 estandes, e a disponibilização de 60 totens digitais.

Hackathon Bio Amazônia

A abertura do evento levou novidades para áreas de bioeconomia, por meio do desafio Hackathon Bio Amazônia, realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) em parceria com o Instituto Visão Amazônica.

Na ação dentro da ExpoAmazônia, nove equipes com cinco competidores foram formadas para uma maratona, que tem o objetivo de desenvolver soluções inovadoras e aplicáveis para o polo de bioeconomia. As premiações variam de R$ 2,5 mil até R$ 25 mil para financiamento dos projetos, incluindo programas de mentoria com especialistas.

O secretário da Sedecti, Angelus Figueira, afirmou que tais iniciativas que tratam de economia verde são fundamentais para gerar viabilidade econômica e novas perspectivas para a região.

“O governo está voltado para a bioeconomia e iniciativas como essa em todas as frentes, na capital e no interior. É uma reinvenção, uma reconstrução. É um governo que inova, que avança verdadeiramente não somente nesse programa, mas você vê a mão do governo participando em todos os espaços aqui. É um governo que avança de forma consciente e que traz a população para participar, gerando emprego e renda de forma sustentável”, destacou Figueira.

A coordenadora de projetos do Instituto Visão Amazônica, Maurília Gomes, falou sobre a parceria com o Governo do Estado.

“Nós estamos aqui contribuindo para a melhoria e aperfeiçoamento dos processos, do ecossistema como um todo. A ideia é contribuir para o serviço público, mas também para o mercado. É importante que a gente tenha instituições sociais, iniciativa privada e o governo atuando junto para encontrar uma solução sustentável para a região e que seja viável economicamente”, afirmou a coordenadora.

Pesquisa e setor primário

O Governo do Estado apresenta, ainda, na ExpoAmazônia, iniciativas que integram as áreas de pesquisa, inovação e setor primário. As ações são levadas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e pelo Sistema Sepror.

Pela UEA, o HUB Tecnologia e Inovação será representado pelo Laboratório de Sistemas Embarcados (LSE). Também estarão no estande os projetos Arkade Reduz (jogos eletrônicos), do Laboratório de Inovação Tecnológica (Ludus Lab); a Academia Stem; e o Samsung Ocean Manaus.

Pelo Sistema Sepror, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf) exporá aos visitantes um totem interativo e oportunizará aos interessados informações das gerências de Defesa Animal (GDA), de Defesa Vegetal (GDV), de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa) e de Agrotóxicos e Insumos Veterinários (Gaiv).

Com informações da Secom

Fapeam participa da ExpoAmazônia Bio&Tic com exposição de programas e ações

Foto: Érico Xavier / Fapeam

Empresas apoiadas pelo Programa Centelha também apresentam ideias inovadoras

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) participa do evento “ExpoAmazônia Bio&Tic 2022: Economia Digital & Bioeconomia”, com exposição de importantes conquistas e avanços da ciência no Amazonas, fruto de investimentos do Governo do Estado ao longo de quase quatro anos. A exposição acontece no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, na avenida Constantino Nery, Flores.

No local, estão disponíveis para a população informações sobre os programas da Fapeam, sobre as ações e atividades da Fapeam, bem como sobre o Programas Centelha, Movimento Mulheres e Meninas na Ciência, perfil dos pesquisadores, Programa Ciência na Escola (PCE), resultados e balanço das ações, entre outros. A exposição teve início na tarde de hoje (30) e segue até sábado (02/07).

A ExpoAmazônia Bio&Tic 2022 conta com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), do Centro de Biotecnologia (CBA), do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e da Associação do Polo Digital do Amazonas (APDM). O evento tem o objetivo discutir, integrar e consolidar os polos de bioeconomia da região Amazônica e alavancar os polos digitais na região, como duas matrizes econômicas viáveis e sustentáveis para a manutenção da Floresta e desenvolvimento econômico e social desses povos.

Programa Centelha

O Programa Centelha configura-se como um mecanismo importante para o fomento ao empreendedorismo inovador, visando preencher uma lacuna existente entre a concepção de ideias nas universidades e a aplicação da ciência e tecnologia gerada em soluções inovadoras para o mercado.

A primeira edição do Centelha iniciou em agosto de 2019. Os concorrentes passaram por três fases para seleção de propostas: ideias inovadoras, projeto de empreendimento e projeto de fomento. Trinta e cinco municípios do Amazonas participaram, foram enviadas 964 ideias e teve a aprovação final de 20 projetos, que foram transformados em empresas.

Liliane Valente, do Departamento de Acompanhamento e Avaliação (Deac) da Fapeam, destacou que o objetivo da Fundação na ExpoAmazônia Bio&Tic 2022 é apresentar informações sobre ações desenvolvidas pela Fapeam, apoiadas por meio de fomentos à pesquisa, iniciação científica, base tecnológica, além da apresentação do Programa Centelha.

“O Centelha é um programa que visa à criação de empresas que surgem a partir de ideias inovadoras. Na primeira edição, o programa contratou 20 empresas, dentre as quais, cinco foram selecionadas como case de sucesso que estão sendo expostas, a partir de hoje neste evento”, ressaltou.

A empresa Hattori Tech participa do evento, no estande da Fapeam, divulgando seus produtos e serviços que contam com recursos do Programa Centelha. A Hattori tem o objetivo de ajudar no desenvolvimento do ensino-aprendizagem para crianças com autismo, através do uso da realidade virtual nas salas de aula, o que permite a interação, aprendizagem diferenciada e adaptação do ensino, considerando as necessidades individuais.

A empresa utiliza tecnologias criadas para realidade virtual no formato de óculos com o Google Cardboard, criação de conteúdos com imagens e vídeos em 360º para o YouTube e interação com a plataforma Google Expeditions para tours virtuais. Atualmente, estuda o desenvolvimento de software na plataforma UNITY tanto para construção de sistema em realidade virtual, como também em realidade aumentada.

A responsável pela comunicação e marketing da Hattori, Gabriela Carvalho, destacou que o evento é oportuno para a exposição dos produtos e serviços, resultados do apoio da Fapeam. “O primeiro passo foi a abertura da empresa através do Centelha e, hoje, estamos consolidados no mercado em termos de tecnologia, inovação, educação e inclusão social”, observou.

A Fapeam segue na programação desta sexta-feira (1º/6), com a exposição da empresa Genômica Pesquisa e Desenvolvimento Experimental em Ciências Físicas e Naturais, coordenada pelos pesquisadores Elen Betlheen e David Silva.

Com informações da assessoria

Aplicativo Ictio ajuda instituição de pesquisa a monitorar a pesca nos rios da Amazônia

Ciência e tecnologia ajudam pescadores e instituições a ampliar conhecimento sobre os peixes da Amazônia

Com o apoio de pescadores, WCS Brasil usa aplicativo para registrar dados de pesca em rios do Amazonas e Roraima

A pesca é uma das atividades mais importantes na Amazônia, sendo fonte de alimento, renda e lazer para moradores da região. Para monitorar a migração dos peixes e quais fatores ambientais influenciam neste processo, a WCS Brasil (do inglês, Wildlife Conservation Society) lidera a implementação da ferramenta Ictio, que compreende um banco de dados colaborativo e um aplicativo de celular que acompanha informações sobre a Bacia do Rio Negro nos estados do Amazonas e Roraima.

A Bacia Amazônica é o maior e mais biodiverso sistema de água doce do mundo, um sistema interligado por diversos rios e paisagens aquáticas e pelos peixes que os atravessam. Nela estão concentradas entre 2.400 e 3.000 espécies de peixes descritas, o que representa 19% da diversidade de peixes de água doce conhecidas no mundo. Por isso, uma das prioridades da WCS Brasil é estudar o funcionamento desta bacia, principalmente em relação às migrações de peixes.

“Nos unimos a populações locais na criação de uma rede colaborativa para registrar as espécies encontradas nos nossos rios. Isso permite avanços no monitoramento, no ordenamento pesqueiro e apoia também os pescadores com o acompanhamento da sua produtividade e renda”, explicou o especialista em recursos pesqueiros da WCS Brasil, Guillermo Estupiñán.

Para este trabalho, é utilizado o aplicativo móvel gratuito Ictio, um banco de dados sobre peixes migratórios na Amazônia construído por meio da colaboração entre populações locais e indígenas, pescadores individuais, grupos de manejo, associações e cientistas. Desenvolvido pelo Laboratório de Ornitologia da Universidade de Cornell em colaboração com a WCS e parceiros, o Ictio permite registrar e compartilhar observações sobre os peixes e a pesca.

“Alcançamos pescadores que atuam nos rios do Amazonas e Roraima, promovemos oficinas de treinamento e hoje monitoramos os resultados das pescas realizadas por estes usuários, que são cientistas cidadãos. Esta abordagem permite o preenchimento de lacunas de informação sobre a pesca, com potencial de gerar dados que possam ser importantes para pescadores individuais, organizações locais e representações de classe, assim como para a construção de melhores medidas de ordenamento pesqueiro. A abordagem da ciência cidadã busca tornar os pescadores protagonistas da geração e uso de informações e reforçar seu papel como guardiões dos ecossistemas aquáticos”, reforçou Guillermo.

Monitoramento no Amazonas e Roraima

Com a participação de 33 pescadores comerciais, a WCS acompanha dados dos rios Branco, Jauaperi e Anauá, em Roraima, e Rio Negro, no Amazonas. Os pescadores registram no aplicativo informações sobre suas pescarias, como espécies e número de peixes capturados, peso, localização, preço da venda e também podem enviar fotos.

Os dados coletados indicam que o jaraqui e o pacu são os peixes mais importantes nas pescarias comerciais no baixo Negro, no Amazonas. Já na bacia do rio Branco, a matrinxã (mamori), surubim e aracu são os principais destaques. “Estas são espécies muito capturadas e consumidas nestas regiões, e os dados coletados corroboram este conhecimento, indicando que o aplicativo consegue identificar tanto os tipos de peixes mais importantes para a pesca comercial, como os períodos e distribuições de suas capturas ao longo do ano”, detalhou o especialista.

No baixo Negro, o Ictio tem potencial de ser uma ferramenta importante no monitoramento de acordos de pesca e outras medidas de ordenamento que precisam de dados para sua manutenção e revisão. No Rio Branco, o monitoramento é importante para entender a pesca, apoiar pescadores em suas atividades e melhorar medidas de ordenamento.

Oficinas de resultados

A análise e interpretação de resultados junto aos pescadores é uma prática que a WCS busca desenvolver e ampliar. Em abril, Rorainópolis recebeu uma oficina para devolutiva com pescadores individuais, Embrapa, Associação de Pescadores, Agricultores, Piscicultores e Extrativistas de Rorainópolis (Apaper) e Sindicato de Pescadores de Caracaraí.

Já no Amazonas, os dados coletados no Rio Negro foram apresentados pela organização a pescadores individuais e membros da Associação de Comunidades Sustentáveis (ACS) da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, em encontro realizado no Lago do Acajatuba, zona rural de Iranduba, no último dia 25 de junho. Na reunião, os pescadores puderam tirar dúvidas e compartilhar informações importantes para a análise dos dados fornecidos por eles por meio dos registros de pescarias.

Para o pescador Josias Martins, morador da comunidade São Francisco do Bujaru, o Ictio ajuda na manutenção dos estoques pesqueiros para futuras gerações. “Melhorou porque às vezes nós pescávamos e não sabíamos a quantidade. Hoje com o Ictio podemos ver o quanto estamos pegando e daqui mais para a frente, para os nossos filhos, vai ter um controle dos peixes, preservando mais”, destacou.

Atuação em rede

O Ictio é um dos projetos em atividade da Rede Ciência Cidadã para a Amazônia, uma rede de organizações e pessoas que geram informações sobre peixes e água na Bolívia, Peru, Brasil, Colômbia e Equador.

O projeto conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, que promove a descoberta científica, a conservação do meio ambiente, um melhor atendimento aos pacientes e a preservação do caráter especial da área da Baía de São Francisco. Saiba mais sobre a rede em https://amazoniacienciaciudadana.org/.

Com informações da assessoria

Toma posse a primeira juíza negra da Suprema Corte dos EUA

Ketanji Brown Jackson tem ampla experiência no sistema penal americano e, antes de assumir o novo cargo, foi juíza da 2ª instância do país e defensora pública. (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Ketanji Brown Jackson, de 51 anos, tomou posse nesta quinta-feira (30) como a primeira juíza negra da história da Suprema Corte dos Estados Unidos. Ela foi indicada pelo presidente Joe Biden em abril, mas só pôde tomar posse com a saída do juiz Stephen Breyer, que deixou o posto também nesta quinta-feira. A indicação de uma mulher negra para a Suprema Corte era uma promessa de campanha de Biden.

“Com o coração cheio, aceito a solene responsabilidade de apoiar e defender a Constituição dos Estados Unidos e de administrar a justiça sem medo ou favor”, afirmou Kentaji em comunicado.

A magistrada assume o cargo em um momento conturbado para a Suprema Corte, que vem aprovando uma série de decisões polêmicas aprovadas por juízes conservadores. Só nas últimas duas semanas, o tribunal conseguiu ampliar o porte de armas de cidadãos em espaços públicos e revogar o aborto como um direito constitucional no país, algo que era estabelecido por lei desde 1973. Nesta quinta, foi emitida ainda uma sentença que limita os poderes do governo americano para reduzir as emissões de carbono de centrais de energia.

Ketanji tem ampla experiência no sistema penal americano e, antes de tomar posse no novo cargo, foi juíza da 2ª instância nos Estados Unidos e defensora pública, representando os réus pobres. Ela é formada em Direito pela Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do país e do mundo.

*Com iG

 

“Inflação deve subir mais”, alerta presidente do Corecon-AM sobre o cenário econômico

Segundo o presidente do Corecon-AM, a crise econômica nos EUA, a Guerra da Rússia com a Ucrânia, o novo auxílio e a própria pandemia da Covid-19 impactam a economia do Brasil

“Gerencie o seu dinheiro, porque nós temos uma forte tendência a ter novos aumentos pela frente e isso não vai parar agora. Nossa categoria em todo o Brasil prevê que somente em 2024 em diante que há uma tendência da inflação diminuir”, alertou o presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), Marcus Evangelista.

O economista afirmou que vários fatores estão ocasionando este cenário na economia no Brasil, entre elas, a crise econômica nos Estados Unidos, a Guerra da Rússia com a Ucrânia, o novo auxílio e a própria pandemia da Covid-19 que ainda afeta a China, que é o maior exportador de componentes para as indústrias brasileiras.

“São vários fatores que influenciam no aumento da inflação. Nós temos, por exemplo, a guerra na Rússia e Ucrânia, que apesar de já não dar muito Ibope, mas ela ainda está acontecendo. E a Rússia é um dos principais produtores do potássio, que é um dos componentes dos fertilizantes. Isso faz o quê? Faz o preço aumentar. Você vai perceber isso no momento que estiver comprando o seu hortifruti. Um produto que depende do adubo químico para ter uma produção escalonável. Então ele fica mais caro, e paralelo a isso nós temos a crise nos Estados Unidos, onde há uma sinalização de recessão”, explicou, acrescentando ainda que a pandemia na China ainda afeta o país.

“Nós temos também a covid que está voltando em algumas cidades da China, e lá já estão paralisando a produção e diminuindo o fornecimento de insumo principalmente para o Brasil. E no momento que você diminui a oferta a procura aumenta e o preço também. E para fechar com chave de ouro estamos aí agora no novo auxílio não que isso seja ruim para quem está precisando. Mas no momento que você induz a população a consumir mais você aumenta a procura e o preço vai aumentar. E esses fatores sinalizam que a nossa inflação vai continuar subindo”, conclui.

Com informações da assessoria

Amazonino condena atraso no pagamento do escalonamento de policiais civis no AM

Foto: Arquivo Pessoal / 2018

Pré-candidato da Federação PSDB-Cidadania usou as redes sociais e se colocou à disposição dos investigadores e escrivães

O ex-governador do Amazonas por quatro mandatos, Amazonino Mendes (Cidadania), usou as redes sociais hoje (30) para apoiar a manifestação realizada por investigadores e escrivães do estado amazonense, que estão com as promoções e a última parcela do escalonamento em atraso.

Amazonino Mendes, que é pré-candidato da Federação PSDB-Cidadania ao Governo do Amazonas, classificou como falta de respeito o tratamento ofertado pelo Executivo Estadual ao não cumprir o pagamento da última parcela do escalamento. “A falta de respeito é marca registrada deste desgoverno. Neste momento, nossos guerreiros policiais estão nas ruas lutando pelo que já devia ser deles por direito, por lei!”, disse o pré-candidato nas redes sociais.

O ex-governador Amazonino Mendes, em um mandato tampão, em 2018, garantiu, em lei, o pagamento das datas-bases (dos investigadores e escrivães) de governos anteriores. Por meio do escalonamento, os policiais garantiram as parcelas. Uma foi paga ainda em 2018, e as demais deveriam ser pagas na gestão sucessória ao seu mandato tampão. “Sempre valorizei os profissionais da segurança e hoje reforço: contem sempre comigo”, escreveu Amazonino, lembrando que nesta quinta-feira (30), os policiais civis, por meio do Sindicato que representa a categoria, vão decidir se deflagram greve no estado. “Hoje, será realizada assembleia debatendo a possibilidade de greve geral. A que ponto chegamos!”, finalizou.

Na manhã desta quinta, policiais civis amazonenses estiveram na frente da Delegacia Geral da Polícia Civil para cobrar do Governo do Amazonas o pagamento da última parcela do escalonamento e ainda a liberação das promoções de investigadores e escrivães.

Concessão de direito

No último mandato de Amazonino Mendes, que teve um período curto de duração, apenas de 14 meses, o ex-governador valorizou os policiais do Amazonas, mesmo com um orçamento menor (cerca de R$ 18 bilhões) que o executado nesta atual gestão, que bateu todos os recordes de arrecadação da história do Amazonas (previsão de R$ 24 bilhões).

Foi Amazonino quem garantiu em lei o pagamento das datas-bases atrasadas e ainda realizou promoções dos agentes da força policial. Com o projeto de lei aprovado na Casa Legislativa, Amazonino garantiu o reajuste de 11% a partir de abril de 2018 para escrivães e investigadores e assegurou o pagamento, a partir de 2019, do escalonamento que totalizava 23% de reajuste, recompondo as datas-bases não cumpridas em gestões anteriores.

O pré-candidato autorizou a promoção de 100 policiais civis para 3ª classe, o reajuste a peritos, legistas e odontolegistas. O ex-governador convocou 244 aprovados no concurso da Polícia Civil, ainda do ano de 2009. Amazonino Mendes determinou que os concursados prejudicados no certame por fraude na prova de digitação (que foi anulada) fossem chamados imediatamente e iniciassem o curso de formação.

Com informações da assessoria

Vídeo: ex-deputados Mamãe Falei e Boca Aberta brigam em rua do PR

Arthur do Val e Emerson Petriv disseram que registraram boletim de ocorrência após a discussão em Londrina, na quarta-feira (29). (Imagem: Reprodução)

O ex-deputado estadual de São Paulo Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, e o ex-deputado federal Emerson Petriv (PROS-PR), conhecido como Boca Aberta, se envolveram em uma briga numa rua de Londrina, no Paraná, nesta quarta-feira (29). O vídeo que mostra a discussão foi divulgado pelo ex-parlamentar paulista na internet.

Na mesma gravação, Arthur do Val dá a versão dele sobre o motivo da briga. Afirma que procurou Boca Aberta, junto com um amigo — João Bettega, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) no Paraná —, para falar sobre irregularidades percebidas ao longo da gestão do ex-deputado federal e do seu filho, Boca Aberta Jr. “Ele tem o Gabinete do Povo, gastou o dinheiro do povo, e nós vamos entregrar a nota fiscal”, diz Do Val na gravação, apontando para uma placa que faz referência aos gastos com cota parlamentar, que totalizam R$ 2,4 bilhões.

Quando a dupla chega ao estabelecimento e procura pelo ex-deputado federal, Boca Aberta se afasta e diz que vai “pegar um documento para mostrar”. Em seguida, Boca Aberta pega um microfone e discute com Arthur do Val falando pelo equipamento, chamando a atenção de populares que passam pela rua. “Gastou R$ 220 mil de aluguel de carro”, diz o ex-deputado federal, acusando João Bettega.

Segundos depois, Boca Aberta dá um tapa na mão do integrante do MBL paranaense e derruba o celular do rival no chão. “Violência! Para que isso?”, questiona Do Val, que é derrubado no chão por outro homem, levanta e recebe um tapa nas costas de Boca Aberta. “Vem cá! Você vem de São Paulo. Você merece levar tapa na cara, rapaz”, dispara Boca Aberta, que também chamou Arthur do Val de “estuprador”, em referência aos áudios no qual o ex-deputado estadual afirmou, na Ucrânia, que as mulheres daquele país “são fáceis porque são pobres”.

Boca Aberta também se defendeu em uma gravação publicada numa rede social (veja aqui). Ele afirmou que divulgaria “um vídeo da agressão que nós sofremos”. Na gravação, o ex-deputado federal Emerson Petriv chama Do Val de “este elemento, este indivíduo, este sujeito, este vagabundo, este bandido”.

“[Ele] veio hoje junto com quatro elementos ameaçar a família Boca Aberta. Um dos integrantes da quadrilha que veio aqui estava armado. Me acuaram. Os quatro invadiram o caminhão [onde fica o Gabinete do Povo], ameaçaram a mim e à minha família e deram fuga na hora que eu chamei a polícia”, afirmou Boca Aberta, acrescentando que registrou boletim de ocorrência.

No vídeo publicado por Arthur do Val, o amigo João Bettega, na delegacia, também diz que registrou queixa junto à Polícia Civil. “É um absurdo um deputado não dar satisfação para o povo e agredir pessoas que vão questioná-lo”, afirmou.

 

Programa de estágio da Prefeitura tem 3 mil vagas nos níveis médio e superior e para PcD

Foto – Divulgação / Semad

A Prefeitura de Manaus orienta os estudantes de níveis médio e superior, interessados em participar do programa de promoção da integração escola-empresa-governo, como estagiários, que se inscrevam nas instituições credenciadas pela Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad). Estão sendo disponibilizadas três mil vagas e cada instituto fará a intermediação de mil vagas. Do total, 10%, ou seja, 300 vagas, são destinadas a Pessoas com Deficiência (PcD), conforme estabelecido na Lei nº 11.788, de 25/9/2008.

O Instituto Trimonte de Desenvolvimento (ITD), o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e o Instituto Nacional Talentos de Inclusão Profissional (Intal), serão os responsáveis pela contratação dos selecionados. O programa de estágio funciona como uma complementação ao ensino e preparação ao trabalho, como explica o titular da Semad, Ebenezer Bezerra.

“O estágio é o primeiro contato do estudante com o mercado de trabalho dentro da sua área de atuação escolhida. É fundamental para o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, fazendo com que ele confira a rotina que provavelmente terá após sua formação e ainda uma importante oportunidade para a inclusão das pessoas com deficiência”.

O processo de contratação dos institutos está em fase de finalização e, em seguida, eles começarão a convocar os estudantes classificados nos processos seletivos, o que deve ocorrer já no mês de julho.

No novo formato, os agentes de integração deverão fazer o recrutamento e a seleção dos candidatos às vagas com base no coeficiente de rendimento escolar ou acadêmico igual ou superior a 5,0 e, no caso dos cursos de ensino superior, observando o período mínimo já cursado, o que deverá ser informado pelas instituições intermediadoras.

Lotes

Conforme previsto no Edital de Credenciamento nº 001/2022/Semad, publicado no caderno 2 do Diário Oficial do Município (DOM) de 1º/4, as vagas foram divididas em três lotes.

O Intal recebeu mil vagas para atender exclusivamente a Secretaria Municipal de Educação (Semed). O Ciee já encerrou as inscrições. E as vagas do ITD (238 de ensino médio e 762 de ensino superior) atenderão as necessidades do restante das secretarias da administração direta e indireta da gestão municipal.

O cadastro dos estudantes deverá ser feito diretamente nos institutos credenciados, por meio eletrônico, nos endereços abaixo:

ITD – http://itd.trimonte.org.br/externo/cadastro/
Intal – https://bit.ly/3FKiUDo

Com informações da Semad

Transportadoras fluviais de cargas do Amazonas podem parar atividades em 10 dias

Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma) estima que prejuízos provocados pela ação dos “piratas dos rios”, somente neste ano, já ultrapassam os R$ 20 milhões.

Durante a Assembleia Geral realizada na tarde de ontem (29), o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma), encaminhou ofício para as distribuidoras de combustível que operam no estado, solicitando apoio e auxílio imediato para reduzir os prejuízos provocados pela ação dos “piratas dos rios”, que somente neste ano já ultrapassam os R$ 20 milhões.

No documento, as empresas pontuam duas principais reivindicações que atualmente ficam a cargo exclusivamente das transportadoras: o primeiro é o pagamento das escoltas de segurança que acompanham as embarcações (e representam quase o dobro do valor das tripulações dos barcos).

A segunda reivindicação é a contratação e pagamento dos seguros das cargas pelas próprias distribuidoras, uma vez que as seguradoras estão se recusando a fazer novos acordos diretamente com as empresas contra roubos e assaltos por conta da grande incidência de ocorrências registradas nos rios amazonenses nos últimos anos.

Ainda de acordo com o documento, caso não seja possível o acordo entre distribuidoras e transportadoras, a categoria poderá paralisar suas atividades em 10 dias, por falta de condições de continuar operando.

“Não queremos chegar neste ponto, mas não temos mais condições financeiras e humanas de continuar navegando porque todo o prejuízo está recaindo somente para as transportadoras e estamos com dificuldade até de formar a tripulação porque ninguém vai arriscar a vida em certas rotas fluviais sem o apoio mínimo de uma escolta de segurança”, alertou o presidente do Sindarma, Galdino Alencar Júnior.

Acordo

O vice-presidente da entidade, Madson Nóbrega acrescentou ainda que por conta dos prejuízos acumulados e da falta de seguro para as cargas, as empresas transportadoras passam por um momento de grande dificuldade financeira e que uma possível paralisação da categoria também iria afetar o abastecimento nos estados vizinhos do Acre, Rondônia, Roraima e Oeste do Pará.

“Neste cenário, muitos empresários já estão revendo se continuam com suas atividades porque as perdas são muito grandes. Somente no último ataque dos piratas (na semana passada) foram mais de 1 milhão de litros de gasolina que terão que ser pagos pela própria empresa e ninguém sabe quem será o próximo a ter um prejuízo que não poderá arcar”, afirmou Nóbrega.

Após o envio do documento, duas das cinco maiores distribuidoras de combustível que atuam no Amazonas, já se manifestaram disponíveis para negociar com o Sindarma concordando com o pagamento das escoltas e dos seguros de suas cargas.

Com informações da assessoria

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