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FVS realiza ação de monitoramento da qualidade de água para o Festival de Parintins

(Foto: Divulgação/FVS-RCP)

No período que antecede e durante a 55ª Festival Folclórico de Parintins, de 24 a 26 de junho, da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), dá suporte ao monitoramento da qualidade da água nos principais pontos estratégicos de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus).

O monitoramento é realizado por técnicos estaduais da Gerência de Riscos Não Biológicos (GRNB), do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA), da FVS-RCP, em parceria com os técnicos municipais do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua). O objetivo é verificar a qualidade da água distribuída para a população e visitantes de Parintins.

Nesta quarta-feira (22), as equipes realizaram visitas técnicas ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Parintins e, também, ao Hospital Regional Dr. Jofre Matos Cohen. Nas duas unidades foi verificado o processo de tratamento e qualidade da água.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, reafirma o compromisso com as ações de saúde durante o festival. “Estamos acompanhando todo processo e trabalhando para obter todo o cuidado com a população residente de Parintins e aos que estarão visitando a cidade antes e durante o Festival Folclórico”, enfatiza Tatyana.

Ainda durante esta semana, a equipe estará fazendo novas coletas de amostras de água no Centro Cultural de Parintins, conhecido como Bumbódromo; nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), no Hospital Padre Colombo e principais pontos turísticos de Parintins.

A bióloga da Gerência de riscos não biológicos (GRNB) da FVS-RCP, Ana Lucy Magalhães, informa que o acompanhamento é executado por meio de coletas, análises microbiológicas e fisioquímica, seguindo os parâmetros básicos para contribuir na promoção da saúde da população.

“Com essas ações de vigilância em saúde, vamos reduzir os riscos de doenças de veiculação hídrica e tomar medidas, adotando ações de prevenção e segurança sanitária”, ressalta Ana Lucy.

Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde de Parintins, Elaine Pires, com o trabalho integrado entre o estado e o município, está sendo possível fortalecer a vigilância, evitando que ocorra a transmissibilidade das doenças infecciosas provenientes da água.

“Monitorar a qualidade da água que será consumida pela população é garantir o bem-estar dos moradores, turistas e participantes do maior evento cultural do Amazonas”, pontua a coordenadora.

Programa Vigiagua

Visando melhorar a qualidade da água de consumo humano, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água (Vigiagua), a fim de proporcionar à população acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com os padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação.

*Com assessoria

Fachin reforça transparência e segurança do sistema eleitoral

(Foto: Abdias Pinheiro/TSE)

A 100 dias para as eleições de outubro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, reforçou que a Justiça Eleitoral está pronta para realizar “eleições transparentes, limpas e seguras” e citou 19 sugestões apresentadas pelos integrantes da Comissão de Transparência Eleitoral (CTE) que serão adotadas no processo eleitoral.

Entre as medidas apontadas por Fachin estão a ampliação da etapa de inspeção dos código-fonte dos sistemas eleitorais de 6 meses para 1 ano; a implementação de projeto-piloto de acesso externo do código-fonte dos sistemas eleitorais pela Polícia Federal, Universidade Federal de Pernambuco e Universidade de Campinas; melhorias no Teste Público de Segurança com aumento da quantidade de inscritos e de dias de duração e o aumento de 100 para 600 urnas auditadas no Teste de Integridade.

“Estamos todos e todas a serviço do País e de aproximadamente 152 milhões de eleitores que, pacificamente, comparecerão às urnas no próximo dia 2 de outubro, para manifestar de modo livre e consciente o voto secreto, certos e certas de que suas escolhas serão, como sempre, colhidas e contabilizadas de modo escorreito, como preveem a Constituição e as leis”, disse.
A declaração ocorreu no início da sessão de julgamentos da Corte nesta quinta-feira.

“O papel da Justiça Eleitoral é garantir que a vontade do povo, demonstrada em cada voto digitado na urna, seja respeitada, pois numa democracia como no Brasil, a vontade do povo é soberana e deve prevalecer. E no Brasil, não há margem para dúvida: voto dado, é voto computado, somado e divulgado, consoante os parâmetros éticos e legais”, afirmou.

As eleições acontecem no dia 2 de outubro, e as urnas eletrônicas têm sido alvo de constante ataque por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2021, o TSE criou a Comissão de Transparência Eleitoral (CTE) para ampliar a “ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições”.

As Forças Armadas foram convidadas pelo ex-presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, a integrar o grupo. Isso ocorreu diante da insistência do presidente da República questionar, sem provas, a confiabilidade das urnas eletrônicas, usadas há mais de 20 anos nas eleições do país sem qualquer caso de fraude comprovado.

Em suas iniciativas recentes, o TSE tem procurado detalhar o funcionamento das urnas eletrônicas, introduzidas no país em 1996 para coibir fraudes provocadas pela manipulação humana dos votos, e desmentir afirmações incorretas sobre a apuração.

Ainda entre as 19 medidas citadas por Fachin estão a possibilidade dos partidos políticos indicarem urnas para o teste de integridade; o aumento de 3% para até 6% do número de urnas submetidas à auditoria dos sistemas eleitorais; a ampliação do número de instituições aptas a participar das auditorias; a publicação dos Registros Digitais do Voto e dos logs das urnas, que antes eram disponibilizado apenas a partir de solicitação e a publicação dos Boletins de Urna em tempo real, o que antes era feito em até 3 dias após as eleições.

*Com Agência O Globo

 

Assaltantes levam terror à cidade no interior de MG

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Cinco pessoas ficaram feridas durante ação de criminosos armados na noite de quarta-feira (22) em Itajubá, no sul de MG. Os assaltantes atacaram uma agência da Caixa Econômica Federal no centro da cidade e trocaram tiros com a polícia. A Polícia Militar (PM) confirmou que o cofre de penhor da agência foi atacado, mas não há informações se algo foi levado.

As policias Militar e Civil de Minas Gerais atuam em conjunto nesta quinta (23) na busca pelos suspeitos de envolvimento na tentativa de roubo. Em nota divulgada pela Polícia Civil por volta de 8h30, a ocorrência ainda está em andamento.

Segundo informações da prefeitura e da PM, um morador que passava pelo local no momento do ataque foi baleado na perna esquerda e foi socorrido para o hospital da cidade. O estado de saúde dele não foi informado. Além do morador, segundo a PM, um policial foi atingido por um tiro de fuzil no braço e precisou passar por cirurgia. Outros três policiais foram atingidos por estilhaços e tiveram ferimentos leves.

A Polícia Militar informou que, após a troca de tiros, os criminosos se dividiram em dois comboios que seguiram sentido a Pouso Alegre pela BR-459 e outro sentido a São Lourenço, por Maria da Fé. Os assaltantes deixaram quatro bombas dentro da agência bancária, segundo a Guarda Municipal de Itajubá.

Nas redes sociais, moradores publicaram vídeos que mostram homens armados e barulhos de intenso tiroteio pela cidade. Em outros vídeos, aparecem o que seriam reféns.

Segundo informações da Guarda Municipal de Itajubá, antes do ataque à agência bancária, os crimonosos assaltaram uma motorista de aplicativo e levaram o carro dela para o batalhão da PM depois do roubo.

Eles teriam cercado policiais militares atirando contra o quartel da PM na cidade e atearam fogo em veículos.

Segundo as primeiras informações, os criminosos não teriam conseguido abrir o cofre da agência.

Segundo o tenente-coronel Flávio Santiago, da assessoria de imprensa da PM de Minas Gerais, depois da fuga dos criminosos de Itajubá foi registrado um tiroteio na região de Brasópolis e Paraisópolis, no sul do estado; um suspeito foi preso no local. Segundo a PM, a prisão deste suspeito deve ajudar nas investigações e também para que os outros assaltantes sejam localizados e capturados — a suspeita é que ao menos 12 pessoas participaram da ação em Itajubá.

Inicialmente, foi informado que outro tiroteio havia ocorrido em SP, perto da divisa com MG, mas na PM mineira atualizou a informação e afirmou que não houve troca de tiros do lado paulista da divisa.

Em nota oficial divulgada na madrugada desta quinta (veja ao final da reportagem), a Prefeitura de Itajubá confirmou que uma pessoa ficou ferida e se encontrava em atendimento no hospital. Também pediu que a população se mantivesse calma e em local seguro, evitando circular pela cidade. Segundo a Polícia Militar, o ferido é um morador que passava pelo local no momento do ataque. Ele foi atingido na perna esquerda.

Além dele, segundo a PM, quatro militares também ficaram feridos. O estado de saúde deles não foi informado.

Segundo a Polícia Militar, a suspeita é que 12 pessoas tenham participado da ação em Itajubá. A Polícia Militar informou que concentra as buscas em Itajubá e outros municípios da área em busca dos suspeitos, com apoio de militares de outras regiões, além da Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar de São Paulo.

Ainda de acordo com a PM, os militares estão também fazendo mapeamento de toda a zona rural.

“Eles conhecem muito bem a região e acreditamos que a grande possibilidade de prisão desses infratores e continuamos nas operações. […] Nossos policiais estão preparados, foram muito treinamentos. Nós acreditamos com esse circo, nós conseguimos êxito ao longo da manhã e do dia”, afirmou o tenente-coronel Flávio Santiago, chefe do centro de jornalismo da PM.

*Com g1

Polícia prende procurador que agrediu colega

(Imagem: Reprodução)

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (23) em uma clínica em Itapecerica da Serra, interior de SP, o procurador Demétrius Oliveira de Macedo, que agrediu a procuradora-geral da Prefeitura de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, na segunda (20).

“Que a Justiça faça a sua parte agora e use contra ele todo o peso da lei. Agressor de mulher vai pra cadeia aqui em São Paulo. Denuncie sempre”, disse o governador Rodrigo Garcia.

O mandado foi expedido na quarta-feira (22) pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Registro, Raphael Ernane Neves, que justificou que “nenhuma das medidas alternativas se revela pertinente”.

De acordo com o despacho do delegado Daniel Vaz Rocha, do 1º Distrito Policial de Registro, que representou pela prisão do acusado na 1ª Vara Criminal da cidade, o acusado “vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública.”

O inquérito policial instaurado para apurar o caso reuniu fotos e vídeos da agressão, além de depoimento da procuradora-geral, para fundamentar o pedido de prisão preventiva.

 

Prefeitura oferece 30 vagas para workshop de ‘Lógica da programação’

(Foto: Altemar Alcântara/Semcom)

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), oferece, nesta quarta-feira, 22/6, 30 vagas gratuitas para o workshop “Lógica da programação”, que será realizado para três turmas, entre os dias 6 e 21/7, no Casarão da Inovação Cassina, localizado no Centro.

As turmas serão presenciais e o curso pretende conceituar programação, identificar níveis de abstração na representação e solução de problemas, além de introduzir uma linguagem de programação. O público-alvo são estudantes do ensino médio e pessoas que tenham interesse em ingressar na área de desenvolvimento de software. As inscrições podem ser realizadas por meio do link https://forms.gle/iHvfqW2T7vsXJh647.

“Essa é mais uma oportunidade de qualificação profissional que o Casarão da Inovação Cassina está apoiando, a fim de fortalecer esse ecossistema de inovação. A área de programação está em potencial crescimento aqui em Manaus, por isso é importante apresentar os conceitos básicos desse tema, para quem pretende ingressar na área”, afirmou o gestor do Casarão Cassina, Fábio Araújo.

O curso será dividido em três turmas, contando com dez alunos em cada, realizadas nos dias 6 e 7/7; segunda turma em 13 e 14/7, finalizando a terceira turma nos dias 20 e 21/7. Para participar, os candidatos devem possuir notebook e ter conhecimento básico em matemática. Toda metodologia será ministrada pelo acadêmico do curso de Ciência da Computação, Lohan Silva.

“Os conteúdos serão aplicados em dois dias. Na primeira etapa, vamos conceituar a programação, apresentar as ferramentas que os programadores usam e introduzir a área de lógica. Já no segundo dia, vamos falar sobre fluxograma e aprender mais sobre a linguagem de programação Python. Esse curso é bem introdutório, por isso vamos fortalecer essa base de ensinamentos”, pontua Lohan.

*Com assessoria

 

Corpos de Bruno e Dom serão entregues às famílias nesta quinta-feira

A Polícia Federal fez uma operação hoje (6) contra pesca ilegal na região do Vale do Javari e cumpriu sete mandados de prisão preventiva

O corpo do indigenista Bruno Pereira e o do jornalista britânico Dom Phillips serão entregues à família de cada um na tarde de quinta-feira (23), segundo a Polícia Federal (PF). Os dois foram assassinados por pescadores durante uma expedição na região do Vale do Javari, no Amazonas, enquanto realizavam entrevistas para a produção de um livro e reportagens sobre invasões das terras indígenas na região.

Nesta quarta-feira (22), a PF informou ter concluído a perícia dos restos mortais das duas vítimas. De acordo com a corporação, “as amostras biológicas apontaram a presença de dois perfis genéticos distintos nos remanescentes humanos” achados na semana passada.

“Os resultados encontrados estão em consonância com as análises de odontologia legal, da antropologia forense e da papiloscopia, que apontaram tratar-se dos remanescentes de Dom Phillips e Bruno Pereira”, disse a Polícia Federal. A corporação também declarou que “os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuarão nos próximos dias concentrados na análise de vestígios diversos do caso”.

Três pessoas já foram presas por causa dos crimes: os pescadores Amarildo da Costa Oliveira — que confessou ter matado Bruno e Dom e indicou o local onde os corpos foram enterrados —, o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, além de Jefferson da Silva Lima. Segundo a equipe de investigação, está sendo apurada a participação de, pelo menos, oito pessoas no caso.

O caso

O jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista brasileiroi Bruno Pereira desapareceram em 5 de junho, após terem sido vistos pela última vez na comunidade São Rafael, nas proximidades da entrada da Terra Indígena Vale do Javari.

O Vale do Javari, a terra indígena com o maior registro de povos isolados no mundo, é pressionado há anos pela atuação de narcotraficantes, pescadores, garimpeiros e madeireiros ilegais que tentam expulsar povos tradicionais da região.

Dom morava em Salvador, na Bahia, e fazia reportagens sobre o Brasil havia 15 anos para o New York Times e o Washington Post, bem como para o jornal britânico The Guardian. Bruno era servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), mas estava licenciado desde que foi exonerado da chefia da Coordenação de Índios Isolados e de Recente Contato, em 2019.

Na quarta-feira da semana passada (15), a Polícia Federal localizou os restos mortais dos dois. A corporação encontrou os cadáveres depois de o pescador Amarildo da Costa confessar os assassinatos e levar policiais até o local onde enterrou os cadáveres.

Segundo perícia da PF, o jornalista e o indigenista foram mortos com tiros de uma arma de caça. Segundo a corporação, Bruno foi atingido por dois disparos no tórax e no abdômen e outro no rosto. Dom foi vítima de um disparo na região entre o tórax e o abdômen.

*Com R7

Reeducandos do sistema prisional do AM são premiados em concurso nacional de redação

(Foto: Divulgação/Seap)

Foi realizada, no Centro de Detenção Provisório de Manaus 2 (CDPM II), a cerimônia de premiação do 6º Concurso de Redação da Defensoria Pública da União (DPU), em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com o reconhecimento de reeducandos que se destacaram na competição nacional, voltada a pessoas privadas de liberdade (PPLs) em instituições penitenciárias estaduais e federais. A conquista reflete políticas de ressocialização da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio da Escola de Administração Penitenciária (Esap).

A solenidade contou com a presença do secretário titular da Seap, coronel Paulo Cesar; do diretor da Esap, tenente Tales Renan; da chefe do Departamento de Reintegração Social e Ressocialização (Deresc), Keyla Prado; e do diretor do CDPM II, Magno Raposo; além dos agentes de ressocialização da empresa terceirizada RH Multi e de familiares dos participantes.

As reeducandas do Centro de Detenção Feminino (CDF), Idalina de Souza e Heliana Pereira, alcançaram a nota máxima de 10 pontos, ficando em posição de 1º e 2º lugar, representando a categoria IV. Além disso, com 7,75 de nota, Luiz Gonzaga ficou em primeiro lugar na modalidade I, de alunos do 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Na categoria II, de alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, Ensino Técnico e EJA seriado, Igor Vale alcançou o topo do pódio, com 8,88 de pontuação. Todos receberam premiação, medalhas e certificado de participação.

“Cumprindo as determinações do nosso governador, nós primamos pelo respeito e pela dignidade das pessoas privadas de liberdade. Parabenizo os premiados do nosso sistema prisional pela conquista por meio dos trabalhos que desenvolvemos, tanto pela Esap quanto pelo Deresc. Conseguimos esses resultados positivos que nos mostram o quanto nossas atividades têm surtido efeitos positivos”, pontuou o coronel Paulo Cesar.

O diretor da Esap, tenente Renan Tales, destaca a importância dos trabalhos desenvolvidos dentro do sistema prisional, visando estimular o debate, a análise e o pensamento crítico dos reeducandos participantes.

“Quando somos premiados com os primeiros colocados em uma competição nacional e de um nível tão alto, a gente percebe que o caminho está sendo trilhado de forma correta, e a Esap vem nesse sentido, de aprimorar os procedimentos e métodos para que a educação receba a sua valorização devida. E é através desses procedimentos que estamos implementando que a gente vai aumentar de nível e se tornar referência nacional em educação dentro do sistema prisional”, declarou.

“Gratidão e reconhecimento são as palavras que definem esse momento. Por meio dos projetos ofertados pela Seap, meu filho está me dando orgulho. Hoje fazendo faculdade e trabalhando de forma honesta e digna e sendo premiado em um concurso de redação de nível nacional, só me faz refletir o quanto o sistema tem melhorado e como essa melhoria tem impactado em nossas vidas de forma positiva”, finalizou Maria (nome fictício), mãe de um dos internos premiados.

Concurso de redação

O concurso de redação de abrangência nacional tem como um dos segmentos a participação de adultos em situação de privação de liberdade em instituições estaduais e penitenciárias federais.

A sexta edição, cujo tema foi “Entre o céu e o asfalto: onde está a dignidade da população em situação de rua?”, teve cerca de 30 mil redações inscritas em todo o Brasil. No estado do Amazonas, 164 apenados participaram do certame – 138 da capital e 26 do interior.

*Com assessoria

 

‘Momento indígena no país é desesperador’, diz presidente do Cimi após fala com papa

Papa recebeu cocar de bispos amazônicos (Foto: Vatican News)

O papa Francisco recebeu esta semana em Roma, 17 bispos da Amazônia. Em um encontro que durou duas horas, eles colocaram ao pontífice a questão indígena como um desafio a ser vencido da região.

Para o presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), o arcebispo de Porto Velho, dom Roque Paloschi, o momento vivido pelos indígenas na Amazônia “é desesperador”. “Nós vivemos em uma sociedade preconceituosa, discriminatória e que nós mesmo nos propomos a desrespeitar as leis que nós próprios fizemos”, diz, em entrevista à coluna.

Dom Roque tem sido, há anos, um dos porta-vozes mais atuantes da igreja na causa indigenista. Ele diz que entre os recados dados pelo papa aos bispos dos estados de Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia, o principal é que a Igreja Católica não pode deixar de defender os mais vulneráveis diante do cenário da intolerância e violência.

“O papa sempre foi tomado pela esperança e pela clareza de que a igreja não pode se omitir diante da sua missão de testemunhar a misericórdia de Deus e do amor para com as pessoas”, diz dom Roque.
No encontro, os bispos amazônicos deram a Francisco um cocar e um quadro intitulado “SOS Yanomami”, pintado ainda em 1989 por um artista indígena local.

A reunião de bispos de todo o mundo com o papa fez parte de um encontro que ocorre de cinco em cinco anos chamado “Visita ad limina Apostolorum”, que significa no liminar, nos limites ou estradas das Basílicas dos Apóstolos Pedro e Paulo.

Em entrevista, dom Roque falou sobre o encontro, a missão da igreja na Amazônia e sobre o momento “nada alentador” dos indígenas no Brasil.

Confira a entrevista:

Como foi o encontro dos bispos amazônicos com o papa Francisco?

O encontro foi marcado por muita serenidade e por um diálogo aberto e franco de nós, bispos da região Amazônica, com o papa. Tratamos muitos assuntos, e ele está sempre muito informado e atualizado do que acontece. Ele sempre tem se pronunciando com muita firmeza e clareza sobre a violência, sobretudo defendendo os caminhos de uma sociedade de diálogo de encontro.

O senhor chegou a falar do caso Dom e Bruno?

Eu pessoalmente não falei do caso, pois ele já tinha se referido em outros momentos. Falamos mais desse contexto de nossas dioceses e sobretudo o grande desafio de colocar em prática os caminhos do Sínodo da Amazônia, mas também as opções feitas agora com a criação da Conferência Eclesial Amazônica. O papa sempre foi tomado pela esperança e pela clareza de que a igreja não pode se omitir diante da sua missão de testemunhar a misericórdia de Deus e do amor para com as pessoas.

Que missão o papa mandou para a Igreja na Amazônia?

No encontro, o papa insistiu muito para que a presença da nossa Igreja Católica Apostólica Romana fosse uma presença de ternura e de respeito a culturas, tradições, línguas e espiritualidade dos povos indígenas. Não tenho direito de impor nada, mas não posso ficar indiferente quando muitos de nós, cristãos, se colocam contra sobretudo aqueles que são os mais fragilizados e mais injustiçados aqui nesse país. Isso não é caminho do evangelho do nosso senhor Jesus Cristo. Jesus veio para que todos tenham vida, e tenham vida em abundância. E para os povos indígenas, a vida é ter seus territórios respeitados.

Como o senhor avalia o momento para os povos indígenas?

O momento indígena no país é desesperador. Desesperador porque nós vivemos em uma sociedade preconceituosa, discriminatória e que nós mesmo nos propomos a desrespeitar as leis que nós próprios fizemos.

A Constituição de 1988 dizia, nas questões transitórias, que as terras indígenas deveriam ser registradas e homologadas em cinco anos. E nós estamos aqui, já são 34 anos… Os indígenas não estão pedindo, nada mais, nada menos, que seus direitos originários e constitucionais Mas infelizmente estamos vivendo neste tempo, onde a opção do atual governo foi não demarcar nenhum centímetro mais das terras indígenas, dando um aval para todos os interesseiros ocuparem essas terras tradicionais e acima de tudo, alimentar política de destruição.

E como o senhor avalia essa postura?

Os indígenas não são contra o progresso. O que eles se perguntam, e ouço isso de muitas lideranças indígenas, é que: desenvolvimento é esse que precisa destruir o meio ambiente envenenando as águas, a terra e o ar para concentrar renda nas mãos de poucos? O que estamos vendo é um enfraquecimento dos organismos do estado que deveriam zelar e cuidar da questão, seja Ibama, Funai e outros institutos que têm a missão de cuidar e preservar as terras da União. Pelo contrário, eles favorecem o avanço de grandes grupos na Amazônia, destruindo-a.

O momento é crítico, não é nada alentador; mas as comunidades, os povos e as organizações indígenas têm demonstrado toda força e coragem de lutar contra esses que acham que são donos do mundo.

Como líder cristão, que mensagem o senhor gostaria de passar aos católicos sobre a questão indígena e política adotada pelo governo Bolsonaro?

Como cristão, preciso respeitar a todos, mas não podemos ficar omissos diante de situações onde vamos alimentando uma injustiça que se perpetua há mais de 500 anos. Não podemos esquecer que esses povos já estavam aqui quando chegaram os povos de outros continentes, e que fizeram nos julgar no direito de nos apossar o que tradicionalmente foi deles. Gostaria de dizer, com muita liberdade, que a palavra de Deus nos leva para caminhos de vida, de respeito, de aceitar aquilo que é diferente de mim. Eu não tenho o direito de lhe fazer com o outro ser aquilo que eu sou.

Nós precisamos talvez ter mais clareza da nossa própria condição de cidadãos, cristãos e, sobretudo, de respeito às leis desse nosso próprio país. Não é porque alguém se acha no direito de desrespeitar [as leis] que devo entrar no mesmo barco. A história vai nos julgar.

Com informações do Uol

Passagem de som do Garantido emociona torcedores e diretoria faz últimos ajustes

Foto: Lucas Silva / Secom

O 55º Festival Folclórico de Parintins acontece entre os dias 24 e 26 de junho

A emoção tomou conta da galera vermelha e branca durante a passagem de som do boi-bumbá Garantido no Centro Cultural Bumbódromo, na noite desta quarta-feira (22/06). O evento antecede a realização do 55º Festival Folclórico de Parintins, que acontece entre os dias 24 e 26 de junho.

De acordo com o presidente do Garantido, Antônio Andrade, o ensaio serve para a direção realizar a preparação da parte técnica do projeto de arena. Andrade reforça que Parintins vive de cultura e o Festival representa fonte de renda para os moradores da cidade e, também, contribui com a economia da ilha tupinambarana.

“A gente se sente preparado para esse festival, tudo conspira a favor, a saudade que a gente estava do festival, aquilo que a ausência do festival nos tirou, emprego, renda. Perdemos muita gente e a gente está aqui para se reconstruir, para fazer um recomeço, para dizer que o festival voltou, a cultura do festival voltou”, disse Andrade.

O evento é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC). O boi do povão levou todos os itens oficiais para a arena durante o ensaio técnico.

Para o apresentador do boi do coração na testa, Israel Paulain, hoje é o pontapé inicial para o bicampeonato e o retorno do festival que será o maior da história. “É o ensaio final pra gente energizar todo o nosso elenco, toda a nossa nação inigualável na arquibancada, no Brasil todo, no mundo todo, para que a gente adentre aqui dia 24 e faça o espetáculo afinado, o espetáculo maravilhoso, impactante e com a marca do Garantido, que é da emoção, do início ao fim”, destacou.

Torcedora apaixonada do boi-bumbá Garantido, a indígena Nilce Gomes, do povo Sateré-Mawé, confessa que o amor pelo boi vermelho e branco veio desde a infância. Nilce fala da emoção de estar na arena após dois anos de espera. “Estar aqui presente é uma honra em meio a essa pandemia que passou. Muitos se foram, então é uma honra para todo mundo estar aqui nesse momento, vivendo esse momento”, completou.

Investimento

Para colocar os bois na arena em 2022, depois de dois anos sem a realização da festa por conta da pandemia de Covid-19, os bois receberam aporte histórico do Governo do Amazonas. Foram repassados R$ 10 milhões, sendo R$ 5 milhões para cada agremiação.

Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Morre Danuza Leão, modelo e colunista influente que marcou época no Brasil

Foto: O Globo

Famosa pela beleza e pelas festas na juventude, ela se tornaria um farol do comportamento em livros e colunas de jornal

Danuza Leão, que fez carreira como uma das modelos e colunistas mais destacadas de sua geração, morreu ontem (22), aos 88 anos. Ela sofria de enfisema pulmonar e teve uma insuficiência respiratória. Estava internada na clínica São Vicente, na zona sul do Rio de Janeiro.

Conhecida na juventude pelas passarelas e pela produção de festas badaladas, ela deu uma guinada posterior em direção ao colunismo de comportamento e estilo de vida. Escreveu para a Folha de S.Paulo por mais de uma década, até que a colaboração foi encerrada em 2013.

Entre seus principais livros, se destacam reuniões de crônicas como “Na Sala com Danuza”, volumes de comportamento como “É Tudo Tão Simples” e a autobiografia best-seller “Quase Tudo”, publicada em 2005.

A vida pessoal de Danuza sempre foi alvo do interesse das páginas de celebridades. Além de irmã de outro ícone cultural, a cantora Nara Leão, ela foi casada com o influente jornalista Samuel Wainer, fundador do revolucionário jornal Última Hora, depois com o cronista e compositor Antônio Maria e com o jornalista televisivo Renato Machado, que fez carreira na Globo.

Danuza também fez colaborações como roteirista na mesma emissora. Ainda que sua relação com filmes e televisão tenha sido lateral, sua carreira também ficou marcada pela participação num dos filmes mais importantes da cinematografia brasileira, “Terra em Transe”, de Glauber Rocha.

Deixa dois filhos, a artista plástica Pinky Wainer e o empresário cinematográfico Bruno Wainer. Seu filho Samuel Wainer Filho, jornalista como o pai, morreu num acidente automobilístico em 1984.

Com informações do Uol

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