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78% das mulheres nordestinas buscam independência financeira com negócio próprio

78% das mulheres nordestinas buscam independência financeira com negócio próprio - Foto: Pexels / Andrea Piacquadio

Marisqueiras, agricultoras, cozinheiras, esteticistas, artesãs — essas mulheres e tantas outras em todo o Brasil, principalmente as da região Nordeste, sentem o peso das mil e uma tarefas executadas no dia a dia e da desigualdade de gênero quando o assunto é empreender. Muitas delas, o equivalente a 78,14% das entrevistadas, relatam que seus negócios surgiram pelo desejo de independência e ter seu próprio negócio.

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O dado faz parte da pesquisa Perfil das Mulheres Empreendedoras do Nordeste, relatório inédito lançado nesta segunda-feira (24), pela Be. Labs, uma aceleradora de negócios e mentoria de empreendimentos femininos do Nordeste.

Das 600 mulheres ouvidas pela pesquisa, 92% afirmam que não deixariam de empreender para aceitar uma vaga de trabalho no regime CLT, isto é, dentro das regras da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) inserida na legislação brasileira.

A fundadora da Be. Labs, Marcela Fujiy, afirma que o relatório revela dados invisibilizados pelos principais institutos de pesquisa do país. “A maior dor do empreendedorismo feminino é ser mulher. Muitas de nós acabam sendo engolidas pelo mar de responsabilidades e tarefas relacionadas principalmente à sua vida doméstica e familiar, e não recebem o apoio necessário para seguir com suas realizações pessoais e profissionais. Muitas delas encaram seus negócios tendo pelo menos um filho, o que exige cuidados e as leva à exaustão. O que queremos propor com este levantamento é o resgate dessas mulheres por meio da valorização de seus talentos, do perfil empreendedor e, principalmente, da sua importância na economia”.

Perfil das Mulheres Empreendedoras do Nordeste

Ao analisar o cenário formado por receios e principais dificuldades das empreendedoras nordestinas, a pesquisa aponta que 52,77% das mulheres disseram ter medo constante de fracassar em seus negócios, e que 33,16% encontram dificuldades em conciliar trabalho, estudo, família e vida pessoal. Há ainda um percentual de 18% de mulheres que dizem não serem reconhecidas em seus trabalhos.

Para dar o pontapé inicial nos empreendimentos, 71,70% das nordestinas usaram recursos de fonte própria como capital, sendo que 47,49% delas ainda possuem dívidas no cartão de crédito. Esse dado corrobora uma pesquisa do Sebrae, segundo a qual o valor médio de empréstimos bancários concedidos às mulheres empreendedoras é cerca de R$ 13 mil inferior à média dada aos homens, o que significa mais uma barreira impedindo o avanço de mulheres no projeto de ter negócio próprio e uma possível fonte de renda. Outro dado que diz muito sobre o empreendedorismo produzido por essas mulheres é sobre a monetização do negócio. A maioria das mulheres ouvidas, o correspondente a 84,24%, informou que trabalha com venda direta.

Sobre as áreas de atuação das empreendedoras participantes, se sobressaem os negócios relacionados à produção dos mais variados tipos de artesanato, confeitaria e alimentícios, com o equivalente a 41,56% dos negócios listados. E a maior parte desses negócios (82,9%) fatura na faixa de R$ 1 mil a R$ 50 mil ao ano.

O relatório também traz dados sobre a situação civil das empreendedoras nordestinas: 57,31% das entrevistadas são casadas ou vivem em união estável. Destas, 31% delas são integralmente responsáveis pelo sustento de suas famílias, mesmo tendo um companheiro, e 27,82% revelam poder contar com a ajuda financeira de seus parceiros. Outro dado importante é que 71,70% das mulheres ouvidas têm filhos.

Destaca-se no perfil das empreendedoras nordestinas o fato que 26,22% são mulheres pós-graduadas, o que não garante a elas maior retorno financeiro. Mais da metade das entrevistadas (56,11%) relatou receber de um a três salários mínimos (de R$ 1.212 a R$ 3.636 mensais de acordo com o mínimo vigente à época da pesquisa), e 28,05% delas recebem, por mês, menos até que o piso legal. Quando questionadas sobre o negócio ser sua única fonte de renda, quase 72% das mulheres responderam que não.

Esses dados reforçam a precariedade em que se encontra a estrutura financeira dessas empreendedoras, fato que compromete a longevidade de muitas iniciativas e explica a maioria dos negócios femininos ter entre um e três anos de operação, o equivalente a 36,08%. Outro informação relevante aponta que 34% dos negócios femininos não ultrapassam 12 meses.

Números nacionais podem ajudar a entender as diferenças de gênero no mundo do empreendedorismo. Mesmo quando as mulheres apresentam perfil mais preparado em relação ao dos homens, em termos de qualificação profissional e de escolaridade, há disparidade de remuneração e ganho entre os gêneros. Apenas 17% dos homens que empreendem têm ensino superior completo e, ainda assim, mais da metade consegue ganhar mais de três salários mínimos com seus negócios, o correspondente a 65% dos empreendedores do sexo masculino, enquanto apenas 46% das mulheres empreendedoras do país chegam a esse rendimento mensal.

No entanto, quando perguntadas sobre o impacto de gênero sentido em relação ao empreendedorismo e à aceitação do mercado com os negócios gerenciados por mulheres, um fato curioso vem à tona: 49,33% das entrevistadas discordaram totalmente da afirmação: “Foi mais difícil abrir meu negócio por ser mulher”, enquanto 30,47% das mulheres concordaram totalmente com essa afirmação.

Marcela Fujiy explica que muitas mulheres só se dão conta da desigualdade de gênero depois que passam por um processo tardio de tomada de consciência. “Essas mulheres relatam num primeiro momento que não são afetadas pela falta de oportunidades e de incentivos, porque ainda estão em um processo muito particular de entendimento do seu papel na sociedade e do machismo estrutural em que estamos inseridos. Só depois que entram em contato direto com o mercado e com as dinâmicas de trabalho, que são tão distintas entre homens e mulheres, é que a ficha cai. Há muitos vieses inconscientes baseados na maneira como fomos criadas e programadas para assumir posições no mundo, que só conseguimos derrubar depois de muito tempo”.

Recorte racial

A desigualdade no Brasil afeta a população como um todo nos mais variados níveis e camadas, mas, ao olhar para os dados de forma mais criteriosa, é possível perceber que as empreendedoras nordestinas que se autodeclaram negras, um percentual total de 64,41%, entre pretas e pardas ouvidas pela pesquisa, são atingidas de forma ainda mais cruel pelo racismo estrutural.

A pesquisa revela que, quando se estabelece uma relação entre raça/etnia e renda, das mulheres que recebem menos de um salário mínimo, as mulheres negras são as mais afetadas com o baixo orçamento. Elas representam 81,75% das entrevistadas, enquanto que essa porcentagem cai drasticamente para 18,25% quando se trata de mulheres brancas que recebem menos de um salário mínimo.

Outro recorte pode ser feito quando se relaciona raça/etnia com as mulheres que são “chefes de família”, ou seja, mulheres que precisam prover totalmente ou parcialmente o sustento da casa. As empreendedoras nordestinas negras chefes de família representam 68,1% das entrevistadas, enquanto as empreendedoras brancas precisam cumprir essa função em apenas 26,4% dos casos.

Quando o assunto é endividamento, as negras também aparecem em desvantagem em relação às brancas na região. Empreendedoras negras possuem mais dívidas que empreendedoras brancas, com percentuais de 71,4% e 23,7%, respectivamente.

Sobre a pesquisa

Realizada entre setembro e outubro de 2022, a pesquisa se desenvolveu em seis etapas: estruturação e planejamento, elaboração do instrumento de pesquisa (questionário), pré-teste do instrumento, aplicação do questionário, validação dos dados e redação do relatório.

Foram entrevistadas 600 mulheres empreendedoras nas áreas de comércio, serviços e produção em cinco estados da região Nordeste que apresentaram representatividade de amostra. São eles: Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia e Alagoas. Foram consideradas mulheres empreendedoras aquelas que gerem algum negócio.

Os resultados da amostragem foram obtidos por meio da aplicação de um questionário online com perguntas baseadas na literatura acerca da temática do empreendedorismo feminino.

“Quisemos trazer aqui uma radiografia das mulheres empreendedoras do Nordeste, para que outras radiografias e panoramas possam ser obtidos em todo o Brasil, como uma forma de colocar as mulheres no centro da economia do país, mas acima de tudo no controle de suas próprias vidas”, finaliza Marcela Fujiy.

*Com informações de IG

Gusttavo Lima recebe R$ 1,1 milhão por comercial para Caixa Econômica Federal

Foto: Reprodução / Instagram

Gusttavo Lima recebeu R$ 1,1 milhão da Caixa Econômica Federal para participar da divulgação da Mega da Virada de 2020. O contrato foi divulgado nesta segunda-feira (24), pela agência Fiquem Sabendo, via lei de acesso à informação.

O banco pagou o valor para o cantor compor o jingle da campanha do sorteio, um dos maiores prêmios de loteria do ano. O contrato também exigiu que Gusttavo participasse de comerciais televisivos e peças publicitárias para divulgar a Mega da Virada nas redes sociais.

A informação vem à tona após polêmicas do sertanejo com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na época em que Gusttavo Lima participou da divulgação, surgiram rumores sobre o cachê do cantor ser colocado em um sigilo de 100 anos a pedido de Bolsonaro.

O cantor acumula outras polêmicas envolvendo política . Em 2018, Lima se posicionou a favor do armamento da população e participou da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro. Já em 2022, se envolveu em controvérsias sobre as quantias milionárias de dinheiro público que recebeu por shows.

*Com informações de IG

Artistas visuais e artesãos participam de mais uma Reunião Setorial da Lei Paulo Gustavo

Foto: Márcio James / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

A reunião aconteceu na tarde de hoje (24) no Cineteatro Guarany; Amanhã haverá novo encontro, agora com artistas do hip-hop

A reunião setorial com artistas visuais e artesãos aconteceu na tarde de hoje (24) e faz parte da série de encontros programados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, com objetivo cumprir as exigências do Ministério da Cultura (MinC) e para facilitar o entendimento dos participantes sobre a lei.

De acordo com a assessora jurídica da Secretaria de Cultura, Anne Paiva, as reuniões estão facilitando a compreensão dos artistas sobre a lei e como podem participar.

“Aproveitamos as reuniões para debater de forma setorial para ajudar a todos na preparação de editais e conseguir maior entendimento da aplicação da lei, pois muitos participantes não têm essa facilidade de entender a linguagem jurídica e nós tentamos simplificar e tirar as dúvidas para democratizar a participação de todos”, informa.

Para o quadrinista e artista visual Evaldo Vasconcelos a reunião é uma oportunidade de aprendizado para a preparação de obras para os editais. “Eu não sei muitas informações sobre a lei e as reuniões são uma oportunidade para nós, artistas, nos prepararmos para o edital e saber como vai funcionar”, conta Evaldo. “Além disso, será um grande incentivo ao nosso trabalho receber apoio financeiro do Governo do Estado para realizar nossas obras e contratar pessoas também”, ressaltou.

O artesanato também ganha espaço nas reuniões setoriais, e para a artesã Thaysa Cardoso, a Lei Paulo Gustavo chegou em um momento necessário e poderá ampliar o desenvolvimento de suas artes.

“Eu acompanho muitos os trabalhos da cultura e essas reuniões são uma iniciativa muito importante, pois é o momento que conseguimos nos enxergar no projeto da lei e ver onde nos encaixamos para fazer parte do edital. Eu uso muitos materiais artesanais e ter essa possibilidade de incentivo, melhoraria a qualidade dos meus materiais, quem sabe comprar uma máquina de costura para produzir as bolsas de couro e até contratar outras pessoas para aumentar a produção. Estou super empolgada com essa possibilidade”, disse Thaysa.

Próxima reunião setorial

A reunião setorial de Hip-Hop acontecerá amanhã (25), das 14h às 17h, também no Cineteatro Guarany, localizado na avenida Sete de Setembro, Centro.

Mais informações das reuniões podem ser encontradas nas redes sociais @culturadoam e Portal da Cultura (https://cultura.am.gov.br/).

Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Bolsonaro recebe lata de leite condensado personalizada; Nestlé nega iniciativa

Nestlé afirma que não fez lata personalizada de leite condensado recebida por Bolsonaro - Foto: Reprodução / Redes Sociais

Após a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro fazer uma publicação em que mostrava um leite condensado personalizado recebido pelo marido, Jair Bolsonaro (PL), a Nestlé afirmou que não fez a personalização do produto que foi dado de presente ao ex-presidente. Na postagem, Michelle explicou que o político recebeu um café da manhã de boas-vindas dos seus vizinhos do Condomínio Solar de Brasília.

Dentre as cestas de café da manhã que ela mostrou ter ganhado e recebido em casa, além de flores, bolos e presentes, a ex-primeira dama postou uma foto de latas de leite condensado com rótulos semelhantes aos do tradicional Leite Moça, da Nestlé. Na embalagem personalizada do produto, aparecia o rosto de Bolsonaro e a escrita: “Nosso eterno presidente desde 2019”.

A publicação foi compartilhada neste domingo, 23, nas redes sociais de Michelle. Segundo ela, as latas de leite condensado estavam entre os presentes que o casal recebeu na manhã deste domingo dos vizinhos.

Em nota, a Nestlé destacou que não fez a personalização do produto. “A Nestlé esclarece que não realizou ação de personalização e envio das latas de Leite Moça. A embalagem original e a identidade visual do produto foram usadas de forma indevida por terceiros”, afirmou a empresa, em posicionamento enviado ao Terra.

*Com informações de Terra

Globo encurta salário de atores e terá pequena elite ganhando mais de R$ 1 milhão

Alanis Gullen, Rafael Cardoso e Marina Ruy Barbosa estão entre os privilegiados com contrato renovado na Globo - Foto: Fotomontagem: Blog Sala de TV

A dramática reestruturação financeira do Grupo Globo, com a demissão de centenas de profissionais, achatou os valores de salários nas emissoras da companhia.

No caso dos atores, os novos contratos – a maioria de curto prazo, com menos de 1 ano de duração – estão abaixo dos R$ 100 mil. Antes, era comum contratados ganharem entre R$ 150 mil e R$ 300 mil.

A saída de estrelas construídas na Globo, como Juliana Paes e Giovanna Antonelli, confirma a nova política de não manter artistas recebendo salário sem trabalho agendado.

Acabou o privilégio de ficar meses ou até anos em casa, à espera de novo papel, com rendimento garantido. Quem saiu voltará somente com datas certas de início e fim do vínculo com o canal.

Os poucos com contrato renovado – sem reajuste ou com redução de valor – deverão apresentar maior produtividade. Será comum estabelecer férias curtas entre uma novela e outra. Assim, o canal não precisará fazer muitas contratações novas.

Haverá uma pequena elite ganhando acima de R$ 1 milhão. Entre eles, os apresentadores mais antigos que atraem grandes anunciantes e numerosas ações de merchandising, como Ana Maria Braga do ‘Mais Você’ e Luciano Huck do ‘Domingão’.

No jornalismo, William Bonner é o único desta casta. Enquanto isso, nas redações, os repórteres jovens recém-contratados chegam com salário algumas vezes menor do que o dos veteranos demitidos.

No início de abril, em conversa com o Sindicato dos Jornalistas do Rio, um representante da Globo alegou que os ganhos mais altos estavam “incompatíveis com o mercado”.

As demissões e reduções salariais na maior emissora do País já influenciam outras TVs. A ordem geral é diminuir os custos da folha de pagamento e ‘desinflar’ as faixas de rendimentos mais altos.

*Com informações de Terra

Tarifa 10: faturas de água com valor de R$ 10 começam a ser entregues a famílias em Manaus

A Águas de Manaus começou a entregar a Tarifa 10 à população que terá direito à cobrança unificada de R$ 10 nas contas de água e de esgoto. A estimativa é que, neste primeiro mês de vigência do benefício, aproximadamente 15 mil famílias sejam alcançadas, o que representa mais de 75 mil pessoas alcançadas.

Ao longo dos próximos meses, o trabalho seguirá para realizar os 28 mil cadastros de famílias contempladas. O projeto, lançado no Dia Mundial da Água, em 22 de março deste ano, é resultado da parceria entre a concessionária e a Prefeitura de Manaus.

“Essa nova tarifa é mais um passo na nossa missão diária de levar dignidade à população. Começamos com um remanejamento automático de famílias que já estavam na Tarifa Manauara, e que se encaixam nos pré-requisitos para a Tarifa 10. Realizamos um estudo que mostrou a necessidade de uma tarifa especial para grupos em situação de extrema vulnerabilidade”, explica Semy Ferraz, Relações Institucionais da Águas de Manaus.

Desde o início desta semana, os leituristas da empresa iniciaram as entregas das tarifas já com o valor de R$ 10. Um dos locais com moradores contemplados é a comunidade das Flores, no bairro Nova Cidade, zona Norte da cidade.

Mãe de três filhos, a dona de casa Ronilde Soares está cadastrada para receber o benefício. “Poxa vida, é muito bom poder participar deste programa. Nem sempre a gente tem o valor para pagar as contas e este valor de R$10 ajuda muito. Desde o ano passado começamos a receber água nas nossas torneiras todos os dias e nossa vida melhorou muito. Agora com esse valor fica melhor ainda porque eu economizo para comprar outras coisas para a casa”, sintetiza.

Critérios para adesão

O benefício é exclusivo a famílias ocupantes de residência cadastrada na faixa de renda na linha da extrema pobreza do CadÚnico, tendo renda familiar mensal per capita no valor de até R$ 105,00 (cento e cinco reais), nos termos do Decreto Federal nº 10.852/2023.

A inclusão dependerá, ainda, pelo menos mais um dos seguintes critérios:

  • Mulheres em exercício de chefe de família;
  • Mulheres vítimas de violência doméstica;
  • Pessoas com 60 (sessenta) anos ou mais;
  • Ter, na família, crianças de até 12 (doze) anos incompletos;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC) como principal fonte de renda familiar;
  • Famílias residentes em áreas de moradias precárias.

Justiça nega alegação de pobreza de Andressa Urach em ação contra Universal

Andressa Urach (Reprodução / Instagram) - Foto: Mais Novela

A Justiça do Rio Grande do Sul rejeitou a alegação de pobreza da modelo Andressa Urach e determinou que ela pague cerca de R$ 14 mil em honorários aos advogados da Igreja Universal.

A decisão foi tomada em um dos processos que Andressa move contra a Universal na tentativa de reaver cerca de R$ 2 milhões em doações feitas à instituição entre 2015 e 2019.

A modelo declarou que foi “abduzida” pela Igreja após um problema grave de saúde e que, “iludida pelas promessas de solução espiritual”, passou a contribuir financeiramente com a Universal, o que lhe teria causado “a perda desenfreada do seu patrimônio”.

No processo, a modelo pedia que a Universal lhe pagasse uma pensão de R$ 12 mil enquanto a ação principal não fosse julgada.

O pedido, no entanto, foi rejeitado e houve a ordem para que ela pagasse os R$ 14 mil em honorários aos advogados da Universal.

Andressa recorreu argumentando não ter condições de arcar com os valores sem prejudicar o seu sustento e o da sua família. Afirmou ser uma pessoa “pobre”.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul não aceitou a alegação. A desembargadora Walda Pierro, relatora do processo, afirmou na decisão que a modelo possui um patrimônio declarado de mais de R$ 900 mil.

“Ademais, é fato público e notório que Andressa é pessoa pública, escritora, modelo, apresentadora de TV e possui canal no YouTube com muitos inscritos, bem como conta com perfil público no Instagram com muitos seguidores, plataforma na qual, inclusive, impulsiona vendas próprias (livros e coleção de roupas, etc) e de terceiros.”

A ação principal, em que ela cobra a devolução das doações, ainda não foi julgada. Andressa afirma que foi coagida a fazer as doações pelos pastores e que sofreu “lavagem cerebral”.

A Universal disse à Justiça que o processo é um ato “maquiavelicamente” criado pela modelo para se promover. Disse que Andressa é ingrata e que ela ganhou muito dinheiro ao escrever um livro contando sobre a sua conversão espiritual e que fez as doações por livre vontade.

“É evidente que tinha condições de discernir e poderia ter deixado de frequentar a igreja”, afirmou a defesa da Universal no processo.

A Universal declarou que a modelo frequentou a igreja por mais de cinco anos e que o auxílio espiritual lhe trouxe “paz, conforto, mudança de vida, princípios, diretrizes tracionais e ascensão financeira”.

*Com informações de Uol

Vereador Peixoto anuncia filiação ao Agir36 e assume vice-presidência estadual da legenda

Foto: Emerson Olliver

Após quase um mês sem partido, depois de anunciar desfiliação do Pros, o vereador Peixoto volta ao partido Agir36, antigo Partido Trabalhista Cristão (PTC), pelo qual foi eleito em 2020. O parlamentar também será o vice-presidente estadual da legenda. A notícia foi divulgada ontem (23).

O vereador explica que a escolha se deu por acreditar na bandeira do partido, que é servir as pessoas de bem e por acreditar que pode colaborar muito para o crescimento da sigla.

“Eu tenho uma história com o partido, no passado acreditei nas pautas e ideais e consegui ser eleito à Câmara Municipal de Manaus (CMM). Agora, após encerrar meu ciclo no Pros, aceitei o convite de retornar ao Agir e contribuir de forma mais incisiva. Além de vereador, também estarei atuando no diretório estadual, como vice-presidente. Acredito que faremos um belo trabalho de difundir o Agir no Amazonas e ser mais uma opção para o pleito de 2024”, afirmou Peixoto.

A posse como membro do diretório acontece hoje (24), às 19h, no Beer Dance Eventos, na região central de Manaus.

Sobre o Agir36

Apesar de ser um partido novo, o Agir36 já faz parte da história política brasileira. Ele é o antigo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). O PRN, na verdade, é a sigla que passou o bastão para o PTC.

A alteração estatutária do Partido Trabalhista Cristão (PTC) para a mudança da sigla, que passou a ser chamada oficialmente de Agir, foi aprovada pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 31 de março de 2022.

Com informações da assessoria

Alunos da rede estadual conquistam 9 medalhas no ‘Brasileiro de Badminton’

Foto: Arquivo Pessoal

A disputa aconteceu no Rio Grande do Sul. No total, foram 4 ouros e 5 bronzes conquistados pelos atletas amazonenses

Na segunda etapa do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) de Badminton, 12 alunos da rede estadual do Amazonas foram destaque com nove medalhas conquistadas na competição. Em Caxias, no Rio Grande do Sul, os estudantes brilharam e subiram ao pódio nas categorias sub-15, sub-17, sub-19 e sub-23, além das duas modalidades, Simples e Duplas. A disputa integra o Circuito Nacional de Badminton 2023.

Em março deste ano, os alunos já tinham realizado a primeira etapa do CBI, em Toledo, no Paraná. O campeonato, que contou com mais de 400 competidores de todo o país, marcou o início do calendário das competições nacionais do esporte.

“Fazendo um comparativo, tivemos um aumento significativo no número de medalhas em relação à primeira etapa do circuito, além de chegarmos em mais ‘quartas de finais’, que é a fase prévia à disputa de medalha. Cumprimos nossa meta, que era a de manter a crescente. Agora, é se preparar para as próximas competições”, comentou o professor de Educação Física, Moisés Fabiano, um dos treinadores dos atletas.

Destaque na competição, o atleta Gustavo Cruz, de 14 anos, foi medalhista de ouro no sub-17 da modalidade Duplas. Gustavo, que é aluno do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Sérgio Alfredo Pessoa, é o atual campeão da categoria sub-15 nos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), além de ser figura tarimbada em campeonatos internacionais, como o Pan-Americano de Badminton Júnior, realizado em 2018.

“Graças a Deus, conquistei uma medalha de ouro nesse circuito. Me preparei muito, porque sabia que o nível seria muito alto. Quero agradecer aos meus treinadores e a quem me apoia no esporte. Seguirei treinando para realizar meu sonho, que um dia é poder representar o Brasil em uma Olimpíada”, comentou o jovem atleta.

Campeonato Sul-Americano

As etapas do Circuito Nacional representam as qualificatórias para o Campeonato Sul-Americano de Badminton, previsto para ocorrer em dezembro. A terceira e última etapa, chamada de Top-16, acontecerá em setembro, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Nessa etapa, os 16 melhores qualificados de cada categoria disputam três vagas para a competição internacional.

Para a última etapa de classificação, a rede estadual do Amazonas está com três competidores já confirmados e com a expectativa, ainda, de classificar outros, com a divulgação do ranking nacional nos próximos dias.

Confirmada na etapa final, a atleta Emily Benevides, 12, aluna da Escola Estadual Eunice Serrano, foi medalhista de bronze em Caxias e vai disputar o Top-16 na categoria sub-15.

“Para mim, o Sul-Americano representa muito. São muitas experiências esportivas únicas, além do lado financeiro, com os auxílios dados pela confederação brasileira. Então, com muito esforço e dedicação, eu espero a classificação para esse campeonato”, afirmou Emily.

Iniciativas campeãs

As medalhas amazonenses são fruto de projetos que acontecem dentro das escolas estaduais. Esse é o caso do projeto “Badminton na Escola”, desenvolvido na Escola Estadual Cacilda Braule Pinto e que, em Caxias, rendeu três medalhas de ouro, além de duas de bronze.

“Nosso projeto acontece há oito anos e temos mais de 40 alunos ativos hoje. Estamos muito felizes com o resultado aqui em Caxias, nos dá força para seguirmos em frente”, salientou o treinador do projeto, Taffarel Assis.

Outra iniciativa é o “Badminton Escolar”, que ocorre desde 2015 na Escola Estadual Prof. Francisco das Chagas Souza Albuquerque e que, hoje, alcança unidades escolares adjacentes, com mais de 100 alunos ativos.

Com informações da assessoria

Haddad diz que Shein pretende produzir 85% das peças no Brasil em até 4 anos

Foto: Wilton Júnior / Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira, 20, que a varejista chinesa Shein pretende nacionalizar 85% das vendas em até quatro anos, com sua produção sendo feita no Brasil. Segundo Haddad, a plataforma também se comprometeu a aderir ao plano de conformidade da Receita Federal.

“Hoje nós tivemos uma reunião a pedido da Shein, que veio nos anunciar duas coisas muito importantes. A primeira é que eles vão aderir ao plano de conformidade da Receita Federal e fazer aquilo que for necessário para, com outros portais do comércio eletrônico, normalizar as relações com o Ministério da Fazenda. Segundo, eles pretendem em quatro anos nacionalizar 85% das suas vendas. Os produtos serão feitos no Brasil”, anunciou o ministro a jornalistas em São Paulo.

De acordo com ele, a própria plataforma dará os números de investimento e de geração de oportunidades no mercado brasileiro. “É muito importante para nós que eles vejam o Brasil não apenas como um mercado consumidor, mas como uma economia de produção”.

Imposto digital

Na mesma entrevista Fernando Haddad também mencionou a criação de um imposto digital para compras internacionais de até US$ 50 que, segundo ele, não afetará o consumidor final. “Para evitar qualquer tipo de problema, nós vamos seguir o exemplo dos países desenvolvidos, que é o que chamam no exterior de ‘digital tax’, um imposto digital. Ou seja, quando o consumidor comprar, ele está desonerado de qualquer recolhimento de tributos”, afirmou.

“O tributo terá sido feito pela empresa sem repassar para o consumidor nenhum custo adicional”. acrescentou. “Então, quando você comprar na plataforma, você vai receber na sua casa um produto legal. Inclusive, se receber [o produto] com problema, você terá com quem reclamar”.

*Com informações de Terra

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