Tedros Adhanom, , diretor-geral da OMS

Os dados regionais da agência da ONU mostram que apenas a Europa com apresenta um aumento nos casos de coronavírus na última semana que terminou em 2 de outubro. Nesse período, as infecções aumentaram 8% em relação à semana anterior, última de setembro.

A OMS e o ECDC observaram que milhões de pessoas em toda a Europa ainda não foram vacinadas contra o COVID-19 e uma nova onda de casos de COVID-19 parece estar se espalhando novamente na Europa, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).

“Embora não estejamos onde estávamos há um ano, está claro que a pandemia de COVID-19 ainda não acabou”, disseram o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, e a diretora do ECDC, Andrea Ammon, em comunicado conjunto na quarta-feira.

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As autoridades pedem aos países europeus que administrem vacinas contra gripe e COVID-19 antes de um aumento esperado nos casos de gripe sazonal.

“A potencial co-circulação do COVID-19 e da gripe sazonal colocará as pessoas vulneráveis em maior risco de doenças graves e morte, com a probabilidade de aumento da pressão sobre hospitais e profissionais de saúde, já esgotados por quase três anos na linha de frente do a pandemia”, disseram.

Na semana passada, uma autoridade de saúde da França disse que o país havia entrado em uma oitava onda do vírus e isso preocupa as autoridades de saúde do país.

Os números da COVID-19 da França publicados em 3 de outubro mostraram que a média de sete dias de novos casos diários atingiu 45.631 mil e está em seu nível mais alto desde 2 de agosto.

“Sim, estamos nesta oitava onda”, disse Brigitte Autran, membro do conselho estratégico de vacinação do governo.

“Todos os indicadores estão em alta.”

No mês passado, a agência de medicamentos da União Europeia disse que variantes inteiramente novas do COVID-19 podem surgir neste inverno, mas as vacinas existentes devem proteger as pessoas de doenças graves e morte.
Porém, a OMS pede às nações que mantenham esforços contra o vírus, que já matou mais de seis milhões de pessoas e infectou mais de 606 milhões em todo o mundo.