Foto: Paulo Ferraz

Na manhã de hoje (10), durante a Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, deputado estadual Cabo Maciel (PL), falou sobre o alto índice de criminalidade em Tabatinga (distante 1.108 km de Manaus em linha reta) e solicitou ao Governo do Estado uma operação investigativa para combater o avanço do crime no município.

O parlamentar destacou que o município está na região da tríplice fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru, o que o coloca na rota do tráfico de drogas internacional. “Tabatinga tem passado por muitas dificuldades nos últimos seis meses, já são mais de 35 homicídios cometidos. Nesse fim de semana uma jovem senhora de nome Adriana teve a sua vida ceifada porque não quis entregar aos criminosos o seu telefone de celular. Ela era mãe e funcionária da Yamaha, em nome dela quero deixar aqui a minha solidariedade às famílias das vítimas”, afirmou.

Cabo Maciel disse que entrou em contato com o governador Wilson Lima (UB), o secretário de Segurança Pública, General Carlos Alberto Mansur, e o Comandante Geral da Polícia Militar, Cel. Marcus Vinícius de Almeida, propondo a criação de uma Força Tarefa que possa combater os altos índices de homicídios na cidade e na região do Alto Solimões.

“Hoje eu liguei pela manhã para o governador Wilson Lima e disse que ele precisa se manifestar sobre o alto índice de criminalidade em Tabatinga e falei com o General Mansur sobre a necessidade de uma operação investigativa e de repressão dura contra a criminalidade no município. Vou reiterar o meu pedido através de documentos que serão enviados para Secretaria e o Governo do Estado”, destacou Cabo Maciel.

O deputado falou também que existe em Tabatinga o 8º Batalhão da Polícia Militar (8º BPM), comandado pelo tenente-coronel Cavalcante, que atua na defesa dos cidadãos da cidade, mas que tem limites de efetivo de pessoal e equipamentos. “Não é possível fazer milagres. A Polícia Militar de Tabatinga trabalha muito, são homens e mulheres que atuam diuturnamente, mas a falta de estrutura não tem permitido o avanço do combate à criminalidade. Por isso nós queremos essa operação investigativa para levar tranquilidade ao município”, finalizou.

Com informações da assessoria