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Apesar de continuarem a ser maioria os que trajavam verde e amarelo entre todos que escolheram declarar seu voto pela sua vestimenta, os eleitores vestidos de vermelho foram vistos em um número muito maior que no primeiro turno, e além disso, se sentiram menos acuados graças a um aliado improvável: a camisa do Flamengo.

Tudo começou no fim da tarde de sábado com o clube carioca se sagrando tri campeão da Libertadores após vencer o Atlético Paranaense com direito a gol de Gabigol em mais uma final.

Os flamenguistas animadíssimos com o titulo e a oportunidade de enfrentar o Real Madrid no Mundial da FIFA fizeram questão de lembrar aos torcedores de outros clubes que domingo podia até ser dia de eleição do novo presidente do Brasil, mas também era o dia seguinte ao Flamengo ter se tornado campeão do torneio continental, e para alguns esse era inclusive o fato mais importante.

A quantidade grandiosa de camisas do Flamengo circulando pra lá e pra cá colaborou para transformar o cenário do ambiente eleitoral.

No primeiro turno era possível ser visto aqui e ali camisas vermelhas circulando pelos locais de votação, contudo, o clima era bem mais hostil, com essas pessoas atraindo olhares frequentes de reprovação daqueles que trajavam camisas da seleção brasileira.

Nesse domingo o clima foi bem diferente, apesar de haver bem mais camisas vermelhas presentes durante o exercício do voto, essas camisas inteiramente vermelhas se diluíram numa enormidade de camisas do Flamengo que representavam a alegria do torcedor rubro negro.

É difícil afirmar se esse apoio flamenguista, mesmo inconsciente, colaborou ou não para eleger Luis Inácio Lula da Silva, mas uma coisa é certa: o vermelho está em alta e é a cor do momento no Brasil.

Luciano Lima