O deputado Saullo Vianna defende que o Amazonas e o Brasil precisam incentivar os negócios da floresta com desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis

Um dos autores do requerimento da reunião, deputado Saullo Vianna acredita que Brasil e o Amazonas não podem perder a oportunidade única de criar Fundo de Desenvolvimento para incentivar negócios sustentáveis

O deputado federal Saullo Vianna (União-AM), um dos autores do requerimento que pediu audiência pública para avaliar as perspectivas da economia verde na Reforma Tributária, avalia que o Amazonas e o Brasil precisam incentivar os negócios da floresta na direção do desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis.

“Propus esta audiência pública porque entendo que a Reforma Tributária deve considerar a inclusão da questão ambiental nas discussões. O país e o Amazonas não podem perder esta oportunidade de incentivar o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis, entre elas o mercado de carbono, que pode gerar ao país uma arrecadação estimada em R$ 28 bilhões ao ano”, diz Saullo Vianna.

O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discute a reforma tributária promoveu hoje (25), debate sobre os impactos da reforma na economia verde, setor que abrange as atividades produtivas que visa ao crescimento pleno e sustentável, de baixos impactos ambientais.

O parlamentar argumenta que não se trata mais de uma opção, mas de uma imposição de que nos diversos tratados comerciais dos quais o Brasil faz parte, o fortalecimento da biodiversidade seja conservado, de forma a gerar renda e divisas. “Nesse quesito, temos muito a ganhar já que o Amazonas é campeão, porque temos a maior floresta tropical do mundo”, acrescentou Viana.

E-Commerce e economia digital

A comissão fará novo debate amanhã (26), desta vez para discutir os reflexos que a reforma tributária pode ter na economia digital, que engloba as atividades econômicas que usam tecnologias de computação digital. Na ocasião, serão debatidos os tipos de tecnologia empregados no e-commerce e serviços financeiros na América Latina.

Com informações da assessoria