Convidados e a equipe do hospital no casamento civil da paciente Bruna Costa, internada com crise na vesícula no RJ - Foto: Guilherme Silva / HMAS

Faltando menos de 48 horas para seu casamento, Bruna Costa, 40 anos, de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, começou a sentir fortes dores abdominais e vômitos. Foi às pressas para a emergência do Hospital Municipal Albert Schweitzer (HMAS), em Realengo, e acabou internada com crise aguda de vesícula, o que não impediu o casamento, realizado no hospital.

A paciente contou com a boa vontade da Comissão de Humanização, que autorizou o casamento e providenciou bolo e docinhos. Ainda autorizou a presença do noivo, do pastor, de familiares e testemunhas na enfermaria, além do tabelião, que formalizou a cerimônia civil.

O supervisor de enfermagem Adílio Abreu conduziu a noiva ao altar improvisado. Os profissionais da enfermaria ajudaram na organização, participaram da cerimônia e fizeram coro nos louvores em 18 de maio, um domingo.

Também teve discurso de uma enfermeira, falando em nome de todos os profissionais do HMAS, para desejar felicidades aos noivos. E o buquê da noiva, claro, foi jogado e disputado pelas profissionais do plantão.

Declaração do hospital evita prejuízo com a festa

Referência em urgência e emergência na zona oeste, a mais populosa da capital fluminense, o Hospital Municipal Albert Schweitzer atende mais de 16 mil pacientes por mês, e investe em programas de humanização.

“Quando acolhemos histórias como a da Bruna e do Flávio, atestamos que a saúde também é feita de afeto, empatia e respeito”, explica a diretora da unidade, Kamila Conde.

A noiva realizou o casamento civil, mas ainda tinha uma preocupação: a festa organizada antes de ser internada. O que fazer com os convidados, salão, buffet e vestido?

O hospital forneceu declaração comprovando a internação de Bruna, que o casal apresentou aos fornecedores da festa original e conseguiu adiar a prestação dos serviços para outra data.

*Com informações de Terra