A China anunciou um avanço importante nos planos do país de impedir o avanço da desertificação. Segundo Pequim, o deserto de Taklamakan foi totalmente cercado pelo plantio de mais de três mil quilômetros de florestas.
A ideia dos chineses é criar uma verdadeira Grande Muralha Verde, que se estenderá também pelo deserto de Gobi. A vegetação servirá para interromper o fluxo de ventos e tempestades de areia do deserto, que causam danos substanciais à agricultura do país.
Grande Muralha Verde será formada por 100 bilhões de árvores
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O projeto envolveu o plantio em larga escala de salgueiros vermelhos, sacsaoul e outras espécies de árvores em uma faixa ao longo da orla sul do deserto de Taklimakan, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China.
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Os esforços fazem parte do chamado Programa Florestal do Cinturão de Abrigo dos Três Norte da China, uma iniciativa massiva para conter a expansão da desertificação por meio do reflorestamento.
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Os trabalhos foram iniciados em 1978 e a previsão é que só sejam concluídos em 2050.
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De acordo com Pequim, quando finalizada a Grande Muralha Verde terá cerca de 100 bilhões de árvores e será o maior projeto de engenharia ecológica do mundo.
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O problema é que muitos especialistas criticam a medida, afirmando que o plantio de árvores que não são nativas da região pode trazer problemas no futuro.
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Eles ainda destacam que os cinturões verdes podem ser ineficazes na redução da ocorrência de tempestades de areia.