A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) anunciou, nesta semana, durante a 307ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), realizada que o Polo Industrial de Manaus (PIM) vai produzir 1,5 mil módulos de baterias de fosfato de lítio para uso em ônibus elétricos. O projeto aprovado é liderado pela subsidiária brasileira BYD. O investimento de origem asiática para a Zona Franca de Manaus é resultado da articulação do governador Wilson Lima durante sua agenda na China em janeiro deste ano.
De acordo com o titular da Sedecti, Serafim Corrêa, os ônibus elétricos circularão nas cidades brasileiras durante todos os meses, com custo menor, visando mudar completamente o perfil da frota de 107 mil ônibus em, no máximo, 70 meses, contribuindo para a transição energética. O investimento concentra-se em R$ 154,1 milhões e aproveitará 61 postos de trabalho já existentes na própria fábrica da BYD.
“Desde quando o projeto foi apresentado aos governos federal e estadual, houve sensibilidade tanto do governador Wilson Lima quanto do presidente Lula sobre a sua relevância social. A nível federal, registro o empenho do vice-presidente Geraldo Alckmin. Já a nível estadual, após uma reunião com a BYD, o governador Wilson Lima determinou à Sedecti, que déssemos todo o apoio para que esse projeto se implantasse aqui em Manaus”, pontuou.
O coordenador de compras e planejamento da BYD, Kleber Costa, destacou que com a aprovação do projeto, a BYD pode usufruir de benefícios, como o impulsionamento da produção nacional de baterias para veículos pesados e o fortalecimento da cadeia de produção local.
“Também destaco a geração de novos empregos qualificados, a diversificação da economia da Zona Franca de Manaus, a promoção da tecnologia industrial 4.0 no Brasil, e a redução da emissão de gases poluentes associada ao combate às mudanças climáticas”, ressaltou.
Ele destacou ainda que a fábrica de Manaus é considerada a primeira do Brasil com tecnologia industrial 4.0 para produção de baterias, com capacidade para produzir até 54 mil módulos por ano e uma capacidade de produção atual de 3 GWh de baterias por ano.
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