O presidente Donald Trump durante encontro com o israelense Binyamin Netanyahu, no Salão Oval da Casa Branca - Foto: Kevin Mohatt / Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o presidente chinês, Xi Jinping, durante uma coletiva com jornalistas no Salão Oval da Casa Branca na noite de quarta-feira (9). O norte-americano diz ainda estar confiante que chegará em um acordo com Pequim, após o aumento da tensão comercial entre os países.
“Ele é meu amigo, o presidente Xi. Eu gosto dele, eu o respeito, [ele] é um cara inteligente que ama seu país, isso é um fato, eu o conheço muito bem”, disse Trump. Sobre um possível acordo para cessar a guerra tarifária, o líder estadunidense afirma: “Eu acho que ele vai querer chegar a um acordo, acho que isso acontecerá”.
No mesmo dia, Trump havia anunciado o aumento das tarifas sobre a China para 125%, logo após o governo chinês impor tarifas adicionais de 84% sobre produtos americanos, como forma de retaliação. Anteriormente, os EUA haviam imposto tarifa adicional de 50% aos produtos chineses.
Pequim também impôs restrições a 18 empresas norte-americanas, principalmente em setores relacionados à defesa, somando-se às cerca de 60 empresas norte-americanas punidas por causa das tarifas impostas por Trump. Nesta quinta-feira (10), a Embaixada da China em Washington disse que não recuará na guerra tarifária.
As disputas comerciais entre os dois países atingiram níveis sem precedentes. Os aumentos mútuos entre EUA e China têm crescido desde que Trump anunciou seu “tarifaço” — um pacote de impostos extras a dezenas de países no mundo inteiro que incluía, até então, um aumento de 34% nas taxas aplicadas a produtos chineses que entram nos EUA.
“Os EUA continuam a abusar das tarifas sobre a China. A China se opõe firmemente e jamais aceitará tais atos hegemônicos e de bullying”, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, de acordo com agências de notícias internacionais.
O ministro chinês também afirmou que, caso os Estados Unidos queiram resolver as disputas por meio do diálogo, devem adotar uma postura de igualdade, respeito e benefício mútuo. Caso insistam em uma guerra tarifária e comercial, Pequim promete reagir até o fim.
Esse novo capítulo do “tarifaço global” dos EUA começou no último dia 2 de abril, quando Trump anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo. As tarifas variam entre 10% e 50%. Trump também acusou a China de manipular “a moeda para compensar tarifas”.
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