Foto: Zé Paulo Cardeal / Globo

Visivelmente indignada, a atriz falou através de seus advogados, que prometeram tomar medidas judiciais para resolver a situação. De acordo com os representantes da atriz, esse tipo de ação pode significar “o fim da publicidade no Brasil”. Nem ela nem seus colegas deveriam sofrer consequências de empresas das quais apenas foram embaixadores.

“Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda – e pelas quais sequer continuem contratados – significaria o fim da publicidade no Brasil”, explica o comunicado.

Além disso, o comunicado reforça que a quebra de sigilo é “absurda” e “descabida”. Por fim, reforça que tomará medidas judiciais para reverter a situação.

“Motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis”, explica.

Vale lembrar ainda que tanto Tatá quanto Cauã receberam intimação para depor na CPI, contudo, o Ministro do STF André Mendonça considerou a ação “incomum” e concedeu habeas corpus aos artistas.

A empresa de criptomoedas Atlas Quantum está sob investigação por desviar dinheiro de mais de 200 mil investidores, que somam uma quantia em torno de R$7 bilhões. Tatá Werneck e Cauã Reymond eram garotos-propaganda da companhia.

Então, a CPI das Criptomoedas intimou os dois para depoimento no dia 15 de agosto. Os dois fizeram ações de publicidade para a marca, no entanto, não necessariamente se envolveram no esquema de pirâmides da empresa. Então, o caso seria estritamente de credibilidade dos artistas, que se envolveram com uma marca de origem duvidosa.

Ainda assim, há quem duvide do envolvimento deles no caso. O Deputado Federal Paulo Bilynskyi (PL-SP) deseja investigar mais a respeito da participação de ambos, por isso o requerimento para a quebra de sigilo bancário. Dessa forma, a Comissão Parlamentar de Inquérito poderá entender se os famosos tiveram algum tipo de benefício com o negócio duvidoso.

*Com informações de Famosando