O ex-jogador Romário contou, no terceiro episódio da série A Mão do Eurico, do Globoplay, o conturbado convívio com o Edmundo no Vasco. Os problemas entre os dois também abalaram a relação da dupla com Eurico Miranda e os bastidores do Cruzmaltino em 1999 e 2000.
A série relembra a volta de Edmundo ao Vasco em 1999, após um ano da passagem do “Animal” na Fiorentina. Eurico convenceu o atacante a retornar ao falar que ele seria o protagonista e principal jogador do clube. Mas quando Romário chegou a São Januário, as coisas mudaram.
O “Baixinho” foi dispensado do Flamengo no final de 99 e rapidamente acertou com o Vasco. Edmundo questionou Eurico sobre a vinda do astro, e o dirigente prometeu que Romário só ficaria na equipe para a disputa do Mundial de 2000. Os dois atacantes fizeram uma trégua para a disputa do torneio.
No campeonato, o Vasco encarou o Manchester United e venceu por 3 a 1, com dois gols de Romário e um de Edmundo. Em um dos gols do camisa 11, a assistência foi do “Animal”, na comemoração os dois se abraçaram e geraram a icônica foto.
Apesar de certa paz, o Cruzmaltino perdeu o Mundial de Clubes para o Corinthians no pênaltis, e justamente Edmundo perdeu a cobrança decisiva que deu o título para o Timão. No documentário, Romário não perdoou e criticou o ex-companheiro de time:
“Ele que tem que segurar essa p***, a gente fez o nosso. Ele que era o queridinho, se f****. O cara tem que ser brabo na hora que precisa. Esse c****, quando precisou dele, bateu o pênalti pra fora. O Vasco perdeu o Mundial por causa dele, é o culpado maior”, disparou o atual presidente do América-RJ.
Após a perda do título, o elenco do vascaíno continuou trabalhando, mas Eurico deu folga para a dupla de ataque. Edmundo foi curtir, mas Romário, que tinha acabado de chegar, seguiu jogando e participou do jogo que ficou marcado como “Chocolate”, na vitória por 5 a 1 sobre o Flamengo na Taça Guanabara. Sem a presença do camisa 10, o capitão do time e o cobrador de pênaltis virou o camisa 11.
Quando Edmundo volta, percebe que não era mais o dono do lugar, e inclusive não joga uma partida contra o Palmeiras após ver que a faixa de capitão estava na camisa do “Baixinho”. Ao ver isso, o jogador pede a passagem de volta pro Rio e vai para o aeroporto antes do jogo começar.
A relação entre os dois nunca mais foi a mesma, com o “Animal” discordando que Romário fosse o batedor oficial e intitulando Eurico de “rei” e o camisa 11 de “príncipe”. O “Baixinho” não deixou barato e depois do jogo contra o Olaria, soltou uma das frases mais icônicas do futebol:
“Agora a corte tá toda feliz, o rei, o príncipe e o bobo”, disparou Romário em 2000, que, no documentário, se elogiou sobre essa aspa:
“Mandei bem pra c******, aquela frase foi histórica, épica né, serve até hoje, principalmente pra ele (Edmundo)”, completou o ex-camisa 11
Sem condições de ter o dois no time, Eurico decide manter Romário no time e empresta Edmundo para o Santos. Perguntado sobre isso, o atual senador da República mais uma vez dispara contra o ex-companheiro:
“Eurico estava longe de ser otário né, vai deixar de ficar com Romário pra ficar com aquele c**** do Edmundo? Não tem como. Ele escolheu o melhor, escolheu o que é sangue, escolheu o que tá fechado com ele”, finalizou o senador.
Edmundo não aceitou participar do documentário.
Sem o “Animal”, Romário comandou o Vasco a vencer o Campeonato Brasileiro de 2000 e foi fundamental na virada histórica contra o Palmeiras na final da Mercosul, em que o Vasco perdia por 3 a 0 no primeiro tempo e virou no segundo com três gols de Romário e um de Juninho Paulista.
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