O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida - Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou nesta que as pessoas que se preocupam com a família são aquelas que defendem os direitos da população LGBTQIA+. A declaração de Almeida foi feita em uma sessão solene da Câmara dos Deputados que relembrou o Dia do Orgulho.:

“Quem realmente se preocupa com as famílias, defende as pessoas LGBTI+. Se as pessoas acham que elas podem viver uma vida indigna, sem trabalho, sem emprego, a mercê da violência, viver para a morte, elas são hipócritas e não defendem a família. Defender a família é defender as pessoas LGBTI+. Não há outra opção”, afirmou o ministro dos Direitos Humanos.

Ao longo do discurso, Silvio Almeida defendeu que o Dia do Orgulho LGBTQIA+, que é comemorado neste dia 28 de junho, deve servir como memória das pessoas que foram vítimas de LGBTfobia. Segundo o ministro, o Brasil será digno apenas quando essa população tiver acesso aos direitos básicos.

“A gente não pode ter uma fantasia organizada, a gente não pode alcançar a utopia concreta de ter um Brasil digno se as pessoas LGBTQI+ não estiverem colocadas nessa equação. Não há projeto de País, não há projeto de desenvolvimento econômico e social se nós admitimos, aceitamos e, muitas vezes, alguns celebram, a violência que acomete as pessoas LGBTI+”, afirmou o ministro.

A sessão solene desta quinta-feira foi solicitada pelas deputadas Erika Hilton (PSOL-SP), Laura Carneiro (PSD-RJ), Odair Cunha (PT-MG) e Zeca Dirceu (PT-PR). A sessão também contou com a participação da deputada Duda Salabert (PDT-MG) que, com Hilton, são as duas deputadas trans da atual legislatura. Também esteve na solenidade a deputada Dandara (PT-MG), que é bissexual e Daiana Santos (PCdoB-RS), que é lésbica.

*Com informações de Terra