A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) realizou, no Diamond Convention Center, a cerimônia do 32º Prêmio Qualidade Amazonas (PQA) 2025, considerada a maior premiação de gestão, inovação e responsabilidade socioambiental da região.
O evento marcou também a entrega inédita do Prêmio Diamante para a indústria na modalidade Gestão 500 Pontos, ampliando o nível de excelência reconhecido pelo programa e consolidando o Amazonas como referência nacional em qualidade e inovação industrial.
A noite contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador Wilson Lima, além de dirigentes de organizações industriais, parceiros institucionais, avaliadores voluntários e representantes das empresas parceiras: SESI, SENAI, Sebrae-AM, Sedecti, PAM Plásticos, Q3 Qualidade, TS Suprimentos e Tutiplast, que receberam homenagens durante a solenidade.
Ao todo, 86 organizações privadas e públicas avançaram para a fase final da premiação — um marco que reforça a relevância do Programa Qualidade Amazonas, que há mais de três décadas impulsiona melhorias em gestão, produtividade e inovação nas modalidades Processo e Gestão.
O presidente da FIEAM, Antônio Silva, destacou em vídeo institucional exibido na abertura que o prêmio se tornou “um símbolo da maturidade empresarial do Amazonas e do compromisso das organizações com resultados sustentáveis e socialmente relevantes”.
A coordenadora do PQA, Erlen Montefusco, reforçou:
“O PQA consolidou metodologias que hoje são referência no Amazonas. O que vemos aqui é a evolução real das organizações, com foco em inovação, ética, governança e transformação social. Em números, comemoramos uma edição histórica com 96 organizações inscritas, sendo 91 organizações visitadas, 86 finalistas, 76 premiadas
e dez menções honrosas”.
Sustentabilidade em foco e mobilização histórica
A cerimônia também celebrou o impacto social das instituições ao anunciar os resultados da 2ª Gincana Solidária, que arrecadou quase 5 toneladas de alimentos e itens de higiene destinados às pastorais da Saúde, Carcerária e dos Povos de Rua.
A ação reforçou o papel do PQA como instrumento de desenvolvimento responsável, indo além da melhoria interna das organizações e contribuindo para comunidades vulneráveis.

Inovação, transformação digital e projetos de impacto
Entre os finalistas, projetos de relevância destacaram iniciativas de digitalização industrial, rastreabilidade inteligente, logística eficiente, economia circular, redução de resíduos e melhorias operacionais robustas.
A BMW, por exemplo, conquistou dois troféus de ouro na categoria Melhoria de Processo. O diretor da planta em Manaus, Alex Donati, celebrou o reconhecimento.
“Participar do PQA valida nosso compromisso contínuo com a inovação e com um modelo produtivo que respeita pessoas, processos e o meio ambiente. Este é nosso quarto ano no programa e sair com dois ouros reforça a motivação dos colaboradores e a visibilidade da marca. Nossa fábrica, com mais de 300 profissionais, já opera com energia limpa certificada e projetos de economia circular que reduzem impactos ambientais.”
Visteon Amazonas
A Visteon brilhou com três troféus de ouro e um Diamante (este junto à Flex) consolidando sua liderança em tecnologia e eficiência. O gerente sênior de qualidade, Ricardo Vasconcellos, ressaltou o valor da conquista.
“Receber três ouros é um reconhecimento que surpreendeu positivamente nossa equipe. O prêmio reforça que estamos no caminho certo ao investir em tecnologia, eficiência e sustentabilidade como bases da competitividade. Esse resultado também valoriza o capital intelectual e a retenção de talentos, que veem no PQA uma oportunidade de apresentar ideias e subir ao palco para receber o maior reconhecimento da indústria.”
A Tutiplast foi destaque ao receber dois ouros e duas pratas.
A CEO da empresa, Mariana Barrela, enfatizou a cultura de inovação e os projetos ambientais da empresa.
“A transformação digital e a melhoria contínua fazem parte da nossa identidade. Receber dois ouros e duas pratas é a confirmação do esforço coletivo da equipe. Estamos avançando em projetos de bioeconomia, reduzindo o uso de plásticos por materiais biocompatíveis e ampliando nossa eficiência energética. Nossa meta é zerar a pegada de carbono até 2030, envolvendo toda a cadeia de clientes e fornecedores.”
Voluntariado e dedicação coletiva
Com a participação de 114 avaliadores voluntários, o ciclo de 2025 reafirmou o caráter colaborativo do PQA. Esses profissionais, vindos de diferentes áreas técnicas, dedicaram conhecimento e horas de trabalho para assegurar a qualidade das avaliações e a credibilidade do processo.














