O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu que exagerou nas declarações anticientíficas que deu durante a pandemia da covid-19.
“Não falaria mais”, disse Bolsonaro ao ser questionado pelos colunistas do UOL Carla Araújo e Josias de Souza sobre as declarações. “Eu poderia ter exagerado algumas palavras, sim. Exagerado, sim”, admitiu. Indagado sobre arrependimentos em relação à forma como conduziu a pandemia, no entanto, ele disse que não.
Bolsonaro argumentou que comprou vacinas contra a covid. “Eu comprei as 600 milhões de doses. Tomou quem quis. Eu não obriguei ninguém a tomar a vacina. Eu não sou maluco de não tomar a vacina e tomar escondido”, respondeu sobre não ter se vacinado.
Sob o governo Bolsonaro, o Brasil ultrapassou as 600 mil mortes por covid. O ex-presidente chamou a doença de “gripezinha”, promovia eventos que criavam aglomerações enquanto o número de óbitos crescia, evitou usar máscara, ingressou com ações no STF para impedir governadores de tomar medidas restritivas para diminuir a disseminação do vírus e demorou a comprar vacinas, segundo as investigações da CPI da covid. Em 2023, já no governo Lula, o número acumulado de mortes por causa da doença no país passou de 700 mil.
O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis (Avante), anunciou nesta quinta-feira (15 de maio), a antecipação da primeira parcela do 13º...