A abelha Apis mellifera que habita o Brasil, conhecida popularmente como africanizada, é resultado do cruzamento das raças europeias e africana - Foto: Adam Carvalho / Flickr / Flipar

Recentemente, um enxame de abelhas atacou o ex-presidente Jair Bolsonaro em Macaíba, região metropolitana de Natal (RN). A ideia de ser atacado por esses insetos pode ser assustadora, e não sem razão. — em alguns casos, a picada pode ser fatal.

Mas por que esses insetos, tão importantes para a polinização, picam as pessoas? A resposta está em seu instinto de sobrevivência.

As abelhas são criaturas sociais que vivem em colmeias altamente organizadas. O principal objetivo desses bichos é proteger a rainha, os ovos, o mel e o pólen que são a fonte de alimento para toda a colônia.

Apesar disso, quando sentem que estão ameaçadas — por qualquer natureza —, liberam feromônios de alarme que sinalizam para as outras abelhas do enxame que há perigo.

Esse tipo de comunicação química desencadeia uma reação em cadeia, e todas as abelhas da colmeia se unem para se defender.

O que pode ser considerado uma ameaça?

Conforma explicou o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada em uma publicação, existem condições ambientais que podem favorecer ou tornar o enxame mais agressivo.

Um desses é o dia em que a temperatura esteja quente, o ambiente onde as abelhas estão vai se tornar um ambiente hostil, e as abelhas vão ficar mais agressivas.

  • Vibrações: Ruídos altos, como o de um cortador de grama, ou vibrações causadas por passos próximos à colmeia podem ser interpretados como uma ameaça;

  • Odores fortes: Perfumes, loções e outros produtos com aromas intensos podem atrair as abelhas e, ao mesmo tempo, irritá-las.

  • Movimentos bruscos: Gestos abruptos ou tentativas de afastar as abelhas podem desencadear um ataque.

  • Invasão do território: Ao se aproximar demais da colmeia, você está invadindo o espaço delas, o que é visto como uma agressão.

*Com informações de Terra