Bombeiros fazem resgate de vítima ferida no desabamento da ponte da BR-319 em 28 de setembro

Uma ponte desabou na altura do km 12 da BR-319 no Amazonas na noite de ontem (8). Segundo o governador do estado, Wilson Lima (União Brasil), não havia informação a respeito de feridos. É a segunda ponte da rodovia que desaba em menos de duas semanas.

“Acabo de falar com o ministro da infraestrutura, Marcelo Sampaio, sobre a ponte do KM 12 da BR-319 que desabou agora à noite. Ela já estava interditada e não há notícia de feridos”, afirmou em sua conta no Twitter, por volta das 23h de ontem.

Um trecho da BR-319 já havia sido interditado em razão do desabamento de uma outra ponte que ocorreu em 28 de setembro e que passa pelo rio Curuçá. No momento do acidente, os veículos que trafegavam pela estrutura caíram na água e ao menos quatro pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas.

Na época do desabamento, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão responsável pela manutenção adequada das pontes junto ao Ministério da Infraestrutura, publicou uma nota informando que uma ponte metálica será instalada no lugar.

“O objetivo é restabelecer o tráfego no local o mais rápido possível. A autarquia já possui empresa contratada e mobilizada para execução dos desvios”, afirmou o departamento.

No entanto, a retomada do tráfego da ponte sobre o rio Curuçá continua indefinida. Na sexta (7), o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) afirmou, por meio de uma nova nota, que continuava atuando nas buscas e na retirada de veículos após o acidente.

“Em paralelo, a autarquia está executando os serviços de terraplenagem nas margens do Paraná Curuçá para o reestabelecimento do tráfego”, completou o departamento.

O Dnit e o Ministério da Infraestrutura ainda não comentaram sobre o novo desabamento no Amazonas. Mesmo assim, o governador do estado afirmou no Twitter que contará novamente com a ajuda do governo federal para lidar com o desmoronamento.

“Amanhã mais uma equipe do governo federal chega ao Amazonas para avaliar como resolver o acesso na área”, escreveu na rede social.

Com informações da Folha de S.Paulo