Operação da PF em setembro de 2019 resultou na destruição de 60 balsas utilizadas na extração ilegal de ouro no Amazonas (Foto: Ibama)

Região tem sido alvo constante da atividade ilegal; detalhes serão divulgados ao término da ação

A Polícia Federal realizou hoje (12), uma operação em pontos do rio Madeira, nos estados do Amazonas e de Rondônia, para destruir balsas e dragas utilizadas no garimpo ilegal na região.

A corporação não vai se manifestar até a finalização da operação, que pode nem terminar hoje, diante da extensão das áreas a serem fiscalizadas.

As operações na região têm sido frequentes na tentativa de frear a atuação ilegal de garimpeiros.

O rio Madeira fica na bacia do rio Amazonas, sendo um de seus mais importes afluentes, e banha os estados de Rondônia e do Amazonas.

Em 19 de setembro, operação da PF cumpriu 43 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de prisão temporária e preventiva, em Rondônia, Amazonas, Acre, Pará, Mato Grosso e São Paulo, para desarticular uma organização criminosa que extraía ouro de forma ilegal nos rios de Rondônia e Amazonas e comercializava de forma ilegal, além de movimentar valores incompatíveis com a renda e patrimônio declarados.

No dia 4 de agosto, a corporação fez uma operação conjunta com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para interromper o garimpo de ouro na calha do Madeira, próximo ao município de Autazes, a 111 km de Manaus, no Amazonas. Na ocasião, foram destruídas 23 balsas e dragas utilizadas no garimpo ilegal.

À época, a PF disse que “toda a atividade de lavra de ouro no Rio Madeira é ilegal e que, portanto, as ações objetivando a desintrusão dessa importante hidrovia federal continuarão a ser realizadas”.

Em 20 de julho, em operação na região de Jutaí, no Amazonas, policiais cumpriram dez mandados de busca e apreensão contra membros de organização criminosa que prática de garimpo ilegal, corrupção ativa e passiva, crimes ambientais, segundo a PF. Na ocasião, balsas do garimpo ilegal também foram destruídas.

Com informações da Folha de S.Paulo