Na volta às aulas presenciais, alunos de escolas municipais de Presidente Figueiredo foram recebidos com melhorias na infraestrutura das unidades de ensino, novos equipamentos e material didático; toda mão de obra empregada nas obras foi de moradores da cidade
Ainda durante a pandemia da covid-19, quando a maioria dos alunos estava no sistema de ensino remoto, a prefeitura deu início à execução do maior pacote de obras da rede municipal de ensino, afirma a prefeita Patrícia Lopes (União Brasil). “Das 25 escolas, 19 delas foram reformadas, revitalizadas e ampliadas, melhorando a qualidade de ensino e aprendizado criando cerca 1 mil novas vagas nas escolas, da sede e comunidades rurais do município”, explica.
Até ontem (25), foram reinauguradas oito escolas, cinco na sede, e três na zona rural e as demais já estão com as obras concluídas, prontas para serem entregues à comunidade estudantil. “O pacote de obras da educação, contempla a reforma, ampliação e revitalização de 19 escolas, aquisição de equipamentos como freezer, bebedouros, aparelhos de ar condicionado, material esportivo e distribuição de kits escolares e pedagógicos, para todos os mais de 8 mil alunos e professores da rede municipal”, comemora Patrícia Lopes que faz questão de reforçar o alcance do programa que gerou centenas de empregos diretos e indiretos, já que, em todas as obras realizadas, os trabalhadores são contratados na própria comunidade ou, em outras vizinhas as áreas onde os serviços estão sendo executados, avaliou a prefeita.
Ao fazer uma avaliação desta primeira etapa de reinauguração de escolas, a prefeita Patrícia Lopes falou das escolhas que um gestor precisa fazer quando precisa administrar prioridades, situação que ela e o vice-prefeito Anderson encontraram pela frente ao assumir o comando da prefeitura, cerca de um ano e meio atrás, em plena segunda onda da pandemia da covid-19.
“O município tem muitos problemas e, não haverá momento algum na história que não existam problemas a serem resolvidos. Agora, existem problemas que eles gritam pela urgência, que precisam
Ser resolvidos imediatamente. Naquele momento crítico da pandemia, em que assumimos a gestão, nossa escolha foi concentrar esforços para atender a população no nosso hospital, nas unidades básicas de saúde e, essas escolhas, fizeram toda a diferença, porque ninguém perdeu a vida, por falta de assistência”, afirmou em tom incisivo. “Direcionamos os nossos investimentos para salvar vidas”.
Passado o período mais difícil da crise de saúde pública, Patrícia Lopes disse que não teve dúvida em priorizar a educação com ponto de partida na recuperação das escolas da rede municipal de ensino, que se encontravam em situação impróprias para receber os alunos que retornariam ao ensino presencial.
“Tínhamos em mãos um levantamento feito pelas secretarias municipais de Infraestrutura e Serviços Públicos e da Educação, sobre a realidade de cada uma das 25 escolas do município, que não deixava dúvida sobre a urgência da realização de reformas e revitalização dessas unidades para receber alunos, professores e funcionários, no retorno às salas de aula. Fizemos um processo licitatório, onde foram contempladas e já estamos inaugurando 19 escolas e, eu tenho certeza, que esse é um marco importante hoje para a educação de nosso município”, destacou Patrícia Lopes.
A prefeita cita o caso da escola municipal Ministro Marcos Freire, localizada no Km 13 da AM 240 (Estrada de Balbina) que as paredes vieram a baixo, quando foram iniciadas as obras de reforma do telhado e o prédio teve que ser reconstruído. E ainda da escola municipal Carla Jeanne de Souza Oliveira, localizada no ramal da Micade, no Km 134 da rodovia federal 174, que, por diversas vezes os funcionários de serviços gerais e da cozinha precisavam ir até o igarapé para lavar as louças da merenda e também recolher agua da chuva para limpar o único banheiro existente para atender aos alunos da educação infantil e ensino fundamental, sem contar que nos dias mais quentes, alguns professores ministravam suas aulas, embaixo das arvores.
Após a reforma e ampliação, a escola ganhou duas novas salas de aula – abrindo 130 novas vagas – refeitório, cozinha, secretaria, diretoria, sala de informática, banheiros exclusivos para os alunos do maternal e para aqueles com deficiência, que agora contam também rampa de acessibilidade, além de um poço artesiano, com caixa d’ água de 5 mil litros, que será compartilhado com a comunidade.
“Nós não fizemos apenas pintura, pequenos reparos. Em todas as escolas foram recuperados sistemas elétricos e hidráulicos, feitas adequações para acessibilidade de todos, todas as salas de aula e setores administrativos estão climatizadas, foram instalados novos bebedouros, as cozinhas ganharam novos freezeres para armazenar corretamente a merenda escolar, em muitas unidades, onde a área física permitiu, criamos espaços para lazer e pratica de atividade física. Estamos entregando unidades com mais conforto e segurança para tenhamos qualidade de ensino”, afirma Patrícia.
Com informações da prefeitura de Presidente Figueiredo