Pastor causa polêmica ao afirmar que o diabo "é preto" - Foto: Reprodução
A fala de um dos pastores mais influentes da Assembleia de Deus em São Paulo provocou forte reação nas redes sociais. Durante um encontro com obreiros, José Wellington Bezerra da Costa afirmou que “o capeta é preto” ao criticar templos com paredes escuras.
No vídeo que circula na internet, o pastor questiona a escolha de cores escuras nas igrejas e diz: “Já tem templo da Assembleia de Deus pintado de parede preta? Preto é treva, rapaz! O capeta que é preto. Jesus é luz!” .
O discurso foi considerado racista por fiéis e lideranças religiosas, que cobraram um posicionamento da Confradesp, entidade presidida por José Wellington. Até o momento, a convenção não se pronunciou oficialmente.
Entre os que se manifestaram está o farmacêutico e ativista Anicet Okinga. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele lembrou que a Bíblia não atribui aparência física ao diabo e criticou o uso de metáforas espirituais como justificativa para ideias racistas.
“A Escritura apresenta Satanás como uma realidade espiritual, não como alguém com cor de pele. Paulo diz que ele pode se disfarçar de anjo de luz. Isso fala de conduta, não de pigmento. Chamar o diabo de preto não é interpretação teológica. É um ato de preconceito”, afirmou o ativista.
Pesquisadores destacam que a figura do diabo como um ser escuro surgiu muito depois dos textos bíblicos, influenciada por mitos e representações medievais. Segundo especialistas, associar o mal à cor preta reforça estereótipos raciais e distorce a mensagem cristã.
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