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Peixe gigante da Amazônia invade rios e leva perigo a SP e mais regiões; saiba onde

Coletivo Pirarucu envolve comunidades tradicionais na proteção do peixe amazônico - Foto: Coletivo Pirarucu / Facebook / Reprodução

O pirarucu, um peixe gigante da Amazônia, já ocorre em rios de cinco Estados fora de seu bioma natural. Além de São Paulo e Bahia, pescadores capturaram o peixão em águas de Minas Gerais e em rios do Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os registros mostram que o peixe amazônico está se espalhando pelo País. Fora de seu habitat, a espécie, que atrai pescadores e turistas, é considerada exótica e põe em risco a fauna nativa.

Em Minas, além do Rio Grande, na divisa com São Paulo, houve registros do pirarucu no Lago de Furnas, no município de Guapé, no interior mineiro.

O peixe amazônico invadiu também a Bacia do Prata, no Pantanal, tendo sido encontrados exemplares nos rios Cuiabá e Paraguai. Há criações do peixe em cativeiro nessas regiões. O Paraguai é o principal rio pantaneiro.

No Mato Grosso, o peixe foi fisgado em rios que não compõem seu bioma natural, como o Teles Pires e o Juruena. Em 2024, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) deu aval à pesca do pirarucu nesses rios, onde este peixe é considerado exótico.

Na Bahia, o peixe gigante foi pescado este mês no município de Dom Basílio e no povoado de Pau d’Arco, em Malhada. Embora situadas na mesma região, no sudoeste baiano, as duas cidades ficam distantes 260 quilômetros, o que indica que o peixe pode ter se espalhado por rios da bacia do São Francisco. O espécime maior pesou 87 quilos.

Em Cardoso e Mira Estrela, cidades paulistas banhadas pelo Rio Grande e seus afluentes, a pesca do pirarucu atrai turistas e há relatos quase diários da captura de grandes peixes.

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), através da Diretoria de Biodiversidade e Biotecnologia, diz que a espécie é considerada exótica no Estado de São Paulo, o que caracteriza um risco para as espécies nativas. “Uma vez capturados, os peixes não devem ser devolvidos ao ambiente natural”, alerta. A pasta recomenda o envio do pescado para cativeiros autorizados e instituições de pesquisa.

A introdução de uma espécie não nativa, que se alimenta de outros peixes e de animais aquáticos, desperta a preocupação de pesquisadores. O risco é de impacto na população local de peixes e no ecossistema aquático, já que, nesses rios, não há predadores naturais do pirarucu, como alerta a pesquisadora Lidiane Franceschini, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O pirarucu é considerado peixe símbolo da Amazônia – Foto: Divulgação / Bernardo Oliveira / Instituto Mamirauá

Ela pesquisa a espécie e seu avanço em rios não amazônicos desde 2022, quando o peixão passou a ser pescado com mais frequência no Rio Grande. “Na ausência de predadores naturais ou espécies concorrentes, o pirarucu pode causar a extinção local de espécies de peixes invertebrados e competir por recursos ambientais com outras espécies. A presença dele pode causar a diminuição de espécies importantes para a pesca regional”, diz.

O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta, podendo ultrapassar três metros de comprimento e pesar até 200 quilos. Com a coordenação da professora Lilian Casatti, Lidiane desenvolve um projeto de pesquisa para investigar as consequências da presença desse predador amazônico nas águas da região Sudeste. Até agora, o pirarucu tem sido encontrado principalmente entre as barragens da usina hidrelétrica de Marimbondo e da hidrelétrica de Água Vermelha, em um trecho de 120 quilômetros do Rio Grande.

Ela aponta que o pirarucu é uma espécie de perfil carnívoro generalista ou onívoro (come de tudo), que costuma ocupar o topo da cadeia alimentar.

Uma vez introduzido no ambiente aquático, reverter essa situação é quase impossível, segundo a pesquisadora. “Atualmente, a principal medida de contenção dessas espécies é a liberação da pesca esportiva e artesanal profissional durante todo o ano, mas é medida insuficiente para conter essas invasões biológicas.”

Para a pesquisadora Lidiane Franceschini, só a pesca não está dando conta de controlar a população de pirarucu no Rio Grande. “Com base nos avistamentos de cardumes e a contínua e alta frequência de captura de espécimes de diferentes tamanhos por pescadores da região, acreditamos que não (dá conta).” Ela defende a necessidade de ampliar a fiscalização e o monitoramento das comunidades aquáticas para a rápida detecção de espécies não nativas, a fim de controlar as populações.

A liberação da captura desses peixes em todos os tamanhos e durante o ano todo pode ajudar, no entanto, há leis que limitam a quantidade e tamanho dos peixes que podem ser capturados, mesmo sendo não nativos, segundo ela.

O pesquisador Igor Paiva Ramos, docente da Unesp de Ilha Solteira e colaborador do projeto de pesquisa, lembra que, junto com o pirarucu, houve a introdução de parasitos que também conseguiram se estabelecer, mantendo seu ciclo biológico na nova área de distribuição. “Os potenciais riscos para a população que consome esse pescado e para o meio ambiente, relacionado à possibilidade de transmissão destes parasitos a outros peixes silvestres do reservatório, estão sendo avaliados e em breve serão divulgados”, diz.

O problema das introduções está relacionado ao fato de que muitas vezes a espécie é produzida em sistemas de cultivos com estrutura inadequada para contenção de escapes. Isso e outros fatores como a aquariofilia jumbo (aquários com peixes de grande porte), além de outras formas de vendas não controladas da espécie vêm expandindo sua distribuição rapidamente nos últimos anos, o que é preocupante para a biodiversidade.

Os pesquisadores lembram que as áreas de ocorrência natural do pirarucu abrangem planícies de inundação de rios das bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Essequibo, em cinco países – Brasil, Colômbia, Peru, Equador e Guiana. Devido ao declínio dos estoques naturais da espécie como efeito da sobrepesca em áreas de distribuição natural, o pirarucu passou também a ser cultivado em pisciculturas distribuídas em todo país, e atualmente apresenta alto potencial produtivo e econômico.

Feira do pirarucu – Foto: FAS

A espécie tem características biológicas que a tornam atrativa para produção comercial, incluindo seu rápido crescimento, rusticidade, capacidade de suportar altas densidades de armazenamento em viveiros, além de apresentar carne de excelente qualidade e desprovida de espinhas.

A pesquisa sobre o pirarucu invasor é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e conta com a colaboração do Laboratório de Ictiologia da Unesp de São José do Rio Preto, do Laboratório de Ecologia de Peixes de Ilha Solteira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade de Valência, na Espanha.

À beira da extinção

Nos anos de 1990, os cientistas que estudavam o pirarucu chegaram a vislumbrar a completa extinção da espécie devido à pesca descontrolada. O peixão vive em lagos da região amazônica e são raros nos cursos dos rios.

Apesar de ter brânquias com os outros peixes, a espécie apresenta uma bexiga natatória modificada, o que faz com que os espécimes precisem subir à superfície da água em intervalos de dez minutos em média para respirar. É quando se tornam presas dos pescadores, mas o hábito também serviu para ajudar o estudo e garantir a sobrevivência da espécie.

O alerta se acendeu e vários projetos de pesquisa e de manejo sustentável passaram a desenvolver a criação sustentável do pirarucu. A ação mobilizou órgãos do governo, empresas e organizações ambientais com o objetivo de envolver as comunidades ribeirinhas, organizações de pescadores e povos indígenas no socorro ao pirarucu. Houve até casos de formação de sentinelas para vigiar os lagos e impedir a pesca predatória.

Um dos projetos, o Gosto da Amazônia, trabalha com o Coletivo do Pirarucu, uma organização que, desde 2018, reúne pescadores, representantes de organizações de base, técnicos de extensão, pesquisadores e agente governamentais para fortalecer o manejo do pirarucu nas bacias dos rios Purus, Negro, Juruá e Solimões. O projeto tem ligação direta com restaurantes em algumas das principais capitais do país.

No último dia 25, quando recebeu o presidente Lula recebeu o presidente do Chile, Gabriel Boric, o prato servido no almoço oficial foi à base de pirarucu do Médio Juruá, produto de manejo sustentável do Gosto da Amazônia. A carne saborosa do peixe apelidado de ‘bacalhau brasileiro’ foi grelhada na manteiga de sálvia.

Em 2022, a Associação de Produtores Rurais de Carauari (Asproc) conseguiu a abertura de um frigorífico na cidade para processar, embalar e comercializar a carne de pirarucu. As receitas vão diretamente para os associados, que fazem a divisão dos valores de acordo com as regras de cada comunidade. Atualmente, são mais de 2,5 mil famílias envolvidas no manejo do peixe.

Em fevereiro deste ano, o Ibama lançou o Programa Arapaima para estimular práticas comunitárias de proteção dos ambientes aquáticos onde ocorrem naturalmente as populações de pirarucu, bem como fomentar a organização coletiva dos pescadores envolvidos no manejo e apoiar a geração de benefícios socioeconômicos para as comunidades envolvidas na conservação dos ecossistemas de várzea amazônica.

Foto: Divulgação /ASPROC

Da época dos dinossauros

Embora as lendas amazônicas atribuam a origem do pirarucu a um índio perverso, castigado por Tupã e transformado no peixe de cauda avermelhada que vive nas profundezas das águas, o peixão é considerado um fóssil vivo. Segundo o Portal Embrapa, o gigante da Amazônia já estava no planeta muito antes de surgir o primeiro ser humano e chegou a conviver com os dinossauros. Há registros de fósseis que datam de mais de 100 milhões de anos.

*Com informações de Terra

Corrida kids e práticas de saúde levam grande público e alegria ao mirante Lúcia Almeida, neste sábado

Foto: João Viana / Semcom

Um dia intenso de atividades marcou o encerramento, neste sábado, 3/5, da programação de práticas e serviços de saúde da corrida de rua “Manaus em Movimento”, promovida pela Prefeitura de Manaus. As ações, que atraíram um grande público, ocorreram desde as 8h30 no mirante Lúcia Almeida, no centro histórico da capital, onde a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) recebeu o público para o segundo e último dia de distribuição dos kits de corrida. No local também foram oferecidas, até as 16h, aulas de yoga e tai chi chuan, rodas de conversa, avaliações físicas, orientação do Samu 192 sobre primeiros socorros, vacinação e terapias como auriculoterapia e massoterapia.

No final da tarde, entre as 17h e as 18h, foi a vez da Corrida Kids, que mobilizou crianças e adolescentes de 2 a 12 anos para percursos de 100 metros e 200 metros no entorno do mirante, sob o pôr do sol.

A programação foi um esquenta para a corrida de 5 km e 10 km, que agora será realizada no próximo sábado, 10/5, a partir das 17h30, no complexo turístico Ponta Negra.

“Em respeito às vítimas do acidente ocorrido durante a corrida pelo Dia do Trabalhador, o prefeito David Almeida orientou o adiamento das provas dos adultos, que seriam realizadas neste domingo, dia 4. No entanto, seguimos com a corridinha das crianças e com a programação de serviços, reunindo pessoas de todas as idades para mostrar a importância da atividade física para uma vida com mais qualidade e mais felicidade”, explicou a secretária da Semsa, Shádia Fraxe.

Práticas

O movimento foi intenso durante todo o dia. A primeira atividade do evento foi uma aula de yoga, nas proximidades do píer, conduzida pela médica Marina Mota, que desenvolve a prática de forma regular na Unidade de Saúde da Família (USF) Dr. José Rayol, como atividade complementar de promoção da saúde.

A seguir, o educador físico Lucas Wiggers e o nutricionista Luís Rocildo Vieira e Silva promoveram, no auditório do mirante, um bate-papo sobre Nutrição, Alimentação e Atividade Física. Eles deram dicas práticas sobre como preparar o corpo, aliando alimentação e exercícios, garantindo a melhor performance possível e evitando problemas nutricionais e lesões.

Para o coordenador técnico do evento esportivo, médico Daniel Oliveira, a programação de práticas de saúde da corrida “Manaus em Movimento” gera um impacto significativo junto à população. Segundo Oliveira, a oferta dos serviços reforçou a mensagem principal da corrida, que é a incorporação de hábitos saudáveis à rotina, que por sua vez, criam um ciclo virtuoso, gerando uma boa qualidade de vida.

“Ano a ano percebemos um interesse maior na corrida. Seja direta ou indiretamente, a população quer marcar presença. E aproveitando esse movimento, divulgamos e ofertamos uma série de ações que reforçam que saúde não é apenas ausência de doença, mas a união de uma série de fatores que precisam estar em equilíbrio”, salientou o coordenador.

Foto: João Viana / Semcom

Na parte de práticas integrativas o movimento foi grande em todos os estandes. O industriário Fagner Matos escolheu o período da tarde para buscar seu material para a prova e ficou feliz ao encontrar uma rede de serviços à disposição do público. Após ser imunizado contra a febre amarela e influenza, ele fez bioimpedância, que sinalizou a necessidade de alguns cuidados a serem seguidos.

“Foi muito bem fazer essa checagem, porque eu achava que estava bem, mas vi que estou com o nível de gordura um pouco acima do parâmetro ideal para minha idade, que é de 33 anos, mas por outro lado, a massa magra está bem. Gostei muito dessa programação. Já fiz ventosa e vou buscar mais coisas para fazer”, afirmou o industriário.

Superação

A roda de conversa “Histórias de Superação e Inspiração” contou com a participação da triatleta Bianca Guedes, do maratonista Pedro Panilha e da corredora cadeirante Marleide Sales e com um público expressivo, que lotou o auditório do mirante Lúcia Almeida. O encontro foi mediado pela secretária Shádia Fraxe, que destacou o poder de superação física e emocional por meio da atividade esportiva.

A corredora cadeirante Marleide Sales falou que sua grande conquista foi superar condições que a impossibilitavam de caminhar. Vítima de paralisia infantil, ela precisou passar por 10 cirurgias para “andar um pouquinho, lentamente”. Mas com muito esforço, a desesperança foi dando espaço à vontade de viver.

“Passei a andar de muletas e mesmo depois, na cadeira de rodas, nunca desisti. Nesse ponto, as competições de rua deram um incentivo muito grande porque mostraram que consigo me superar e ser reconhecida. Esse é o verdadeiro ganho numa corrida”, destacou Marleide.

Pedro e Bianca contaram como incorporaram o esporte em suas vidas, evidenciando a necessidade de disciplina, boa alimentação e bom sono. Eles incentivaram a plateia, destacando que não é necessário ter as condições ideais para começar, sendo indispensável apenas a determinação de levantar e ir.

Corridinha

A programação foi encerrada no final da tarde, com a Corrida Kids, realizada em várias baterias de acordo com a faixa etária. As crianças de até 6 anos correram 100 metros na lateral esquerda do mirante. E as de 7 a 12 anos correram 200 metros na ponte do píer turístico sobre o rio Negro.

Como atividade física preparatória, as crianças participaram de uma sessão adaptada de tai chi chuan com o educador físico Lucas Wiggers e depois fizeram um aquecimento animado que também contou com a participação de animadores, caracterizados como personagens infantis e como o palhaço Tiririca de Manaus.

A comerciária Ana Regina Santos Silva estava orgulhosa da filha Ágata, de 6 anos, que participou pela primeira vez da Corridinha. “Eu gostei demais de ver minha filha participando. Foi a primeira vez dela e ela está muito feliz. Ano que vem, ela vem de novo”, ressaltou.

Foto: João Viana / Semcom

Para a secretária Shádia Fraxe, a programação prévia da corrida Manaus em Movimento foi um sucesso e demonstra o alcance do evento promovido pela prefeitura na cidade de Manaus. “É uma corrida consolidada e que, a cada ano, alcança um público heterogêneo, formado por pessoas de todas as idades, com e sem experiência em corrida, e isso é o queremos, mostrar o quanto a saúde é fortalecida pela atividade da corrida ou de qualquer outro esporte”, destacou.

Ponta Negra

Nesta edição, foram oferecidas 5 mil vagas para crianças e adultos, sendo 3 mil para a corrida de 5 km, 1,7 mil para a de 10 km e 300 para a corrida Kids, a ‘Corridinha’. “Esperamos todos os inscritos na corrida de adultos no próximo sábado, na Ponta Negra”, enfatizou Shádia.

As provas terão início às 17h30, com premiação em troféus para os três primeiros lugares nas categorias Individual Geral, Deficientes Visuais e Cadeirante (feminino e masculino) e Equipe (maior número de atletas que completarem a prova) e medalhas para todos que completarem a prova.

A secretária também agradeceu o apoio das diversas secretarias municipais envolvidas na realização do evento, como a Fundação Manaus Esporte (FME) e o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), ressaltando a importância da colaboração e a transversalidade das ações de saúde promovidas pela gestão do município.

Robert De Niro fala sobre filha se assumir trans

Robert De Niro fala sobre filha se assumir trans - Foto: Reprodução / Divulgação / Instagram

Em uma declaração emocionante, o renomado ator Robert De Niro, de 81 anos, manifestou total apoio à filha Airyn, que recentemente se assumiu como uma mulher trans. “Eu amei e apoiei Aaron como meu filho, e agora amo e apoio Airyn como minha filha”, afirmou De Niro ao TMZ. O astro ainda questionou a comoção em torno do assunto: “Não sei qual é o alvoroço todo. Eu amo todos os meus filhos.”

Airyn, de 29 anos, falou pela primeira vez sobre sua identidade de gênero em uma entrevista ao site Them, especializado em pautas LGBTQIA+. “Estou entrando em uma nova identidade”, compartilhou a jovem, que também revelou suas lutas contra a dismorfia corporal, condição que a fez questionar sua aparência ao longo da vida.

“Nunca fui magra o suficiente, negra o suficiente, branca o suficiente, feminina ou masculina o suficiente. Nunca me senti simplesmente como eu mesma”, desabafou Airyn, que iniciou a terapia hormonal em novembro de 2023.

Além de Airyn e seu irmão gêmeo, Julian, De Niro tem outros cinco filhos: Drena (58) e Raphael (49), frutos de seu casamento com Diahnne Abbott; Elliot (27) e Helen (14), com Grace Hightower; e a caçula Gia, de apenas dois anos, nascida de seu relacionamento com Tiffany Chen.

Em sua entrevista, Airyn destacou a importância de ser verdadeira consigo mesma e inspirar outras pessoas. “Há uma diferença entre estar visível e ser vista. Eu sou visível, mas acho que ainda não fui vista”, refletiu.

A jovem, que pretende seguir carreira no cinema e na televisão, rejeita o rótulo de “nepo baby” — termo usado para filhos de celebridades que supostamente se beneficiam da fama dos pais. Ela revelou já ter feito testes para produções como Euphoria — papel que acabou ficando com Hunter Schafer — e expressou seu desejo de representatividade:

“Quero ser uma inspiração para pelo menos uma pessoa como eu: negra, queer, que não veste PP. Quero ver mais mulheres trans, mais mulheres negras com corpos que fujam do padrão ‘heroin chic’.”

*Com informações de IG

Empreendedores fortalecem a economia criativa e se destacam no Bar do Boi

Durante o evento, microempresários amazonenses apresentaram produtos autorais que unem tradição, inovação e identidade cultural - Foto: Heloisa Gomes / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

A economia criativa chega com mais força durante a temporada bovina em Manaus. Mais do que festa e folclore, o período é uma vitrine para o talento de microempreendedores que transformam cultura em negócio. Foi nesse cenário, no sábado (03/05), que o Sambódromo se tornou palco não apenas de toada e celebração, mas também de criatividade e geração de renda, com dezenas de expositores locais participando do Bar do Boi, evento promovido pelo Movimento Marujada com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em preparação para o Festival de Parintins.

Entre os destaques do evento, a marca Maria Biju e Acessórios, criada por Maria Elivânia Queiroz, chamou a atenção pelas peças artesanais feitas com resina e penas regionais. “Nosso diferencial é unir o moderno ao tradicional. Fomos os primeiros a produzir brincos de resina com os emblemas dos bois aqui em Manaus. Cada peça é planejada com muito cuidado, respeitando o tempo de cura da resina e a combinação de elementos simbólicos”, explicou a empresária.

A marca surgiu há três anos, na vontade de inovar no segmento de acessórios culturais. Com loja física no bairro Alvorada, na zona centro-oeste, Maria Elivânia participa ativamente dos principais eventos da temporada, e também monta estande em Parintins durante o festival.

“O processo criativo começa logo após o carnaval. Em março já estamos produzindo nossa nova coleção. Esse ano temos uma linha maior de produtos temáticos, e a expectativa é superar as vendas anteriores”, completou.

Outra empresa veterana que marcou presença no Sambódromo foi a Fuga de Lula, referência no mercado local há mais de duas décadas. A gerente Giselle Ribeiro destaca que a parceria com os bois Caprichoso e Garantido fortaleceu ainda mais a identidade da marca. “Trabalhamos com camisas oficiais, produzidas com qualidade e exclusividade. O período bovino é, sem dúvidas, o mais aquecido para nós”, afirmou.

Com loja física no Centro de Manaus, na zona sul, a Fuga de Lula também funciona como distribuidora. Pequenos empreendedores podem revender as peças com margens que chegam a 100%. “É uma oportunidade para quem quer ter renda extra nesse período. Já temos muitos revendedores satisfeitos, inclusive em municípios do interior”, disse Giselle.

Um dos nomes fortes da cena bovina manauara, a Loja Canto Caprichoso também participou do Bar do Boi. Fundada em plena pandemia, a loja nasceu como uma rede de apoio aos artistas de Parintins. “Eles nos enviavam os produtos de lá (Parintins) e nós vendíamos aqui, repassando o valor integral. Foi uma forma de garantir renda na época em que os artistas não podiam viajar por causa do ‘lockdown’”, contou o empresário Amaury Vasconcelos.

Hoje, com sede no Manaus Plaza Shopping, a loja é a representante oficial do Boi Caprichoso na capital. Amaury também destaca o papel da loja no apoio ao espetáculo em arena. “Parte da renda é destinada à construção do boi que se apresenta no Festival de Parintins. Isso torna a compra mais do que um consumo: é uma forma de colaborar com a cultura”, explicou.

Foto: Heloisa Gomes / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

O impacto das marcas locais vai além das fronteiras do estado. A Canto Caprichoso realiza vendas on-line para todo o Brasil e, também, para o exterior. “Já enviamos para o Japão, Estados Unidos, Portugal. A cultura do boi é internacional. Às vezes nem temos noção do quanto ela repercute lá fora”, comentou Amaury.

Com milhares de pessoas circulando pelo Sambódromo durante o Bar do Boi, o espaço dedicado à economia criativa demonstrou a força dos empreendedores locais, que aproveitam a visibilidade do evento para promover suas marcas, expandir contatos e fortalecer o movimento cultural e econômico que gira em torno do boi-bumbá.

Mais do que acessórios e camisas, o que se viu foram histórias de resistência, estratégia e paixão pela cultura. Para empreendedores como Elivânia, Giselle e Amaury, cada venda carrega uma mensagem: consumir o que é local é também preservar a identidade amazônica.

No Dia das Mães, Super Nova Era sorteia um ano de compras grátis no supermercado

Foto: Assessoria

Em homenagem ao Dia das Mães (11 de maio) o Super Nova Era deu inicio a uma ação especial, que vai presentear cinco clientes com um ano de compras grátis no valor de R$ 1.000,00 ao mês, R$ 12 mil no total. Ao todo, os prêmios somam R$ 60 mil. A campanha acontece até o 23 de maio nas lojas de Manaus.

A gerente de Marketing do Nova Era, Viviane Cavalcante, ressalta que a ação é uma forma de estar próximo e se conectar com os clientes. O Dia das Mães é uma data simbólica, com muito significado, em que o Nova Era quer demonstrar todo o carinho com as homenageadas.

Essa é uma das principais datas do comércio e que movimenta o varejo de diferentes setores. As unidades Nova Era já estão preparadas para a demanda crescente do período, apostando em diversificação de produtos e valores atrativos. Durante todo o mês, o público pode conferir ofertas, com ótimos descontos, em produtos de todos os segmentos, incluindo eletroeletrônicos e itens do dia a dia. “É o momento ideal para comprar o presente da mãe. O Nova Era tem opções para todos os gostos, dos itens de beleza até caixas de som e televisores”, disse.

Para participar da promoção, é preciso cadastrar-se no aplicativo de cashback Zeuss, disponível para Android e iOS. A cada R$ 150 acumulados em compras no período, o cliente recebe um número da sorte para concorrer.

A campanha será realizada exclusivamente pelo aplicativo Zeuss, o que significa que os clientes precisam ter cadastro no app para participar. Caso ainda não possuam, o aplicativo pode ser baixado de maneira simples e rápida, e a participação estará garantida.

Os clientes têm vantagens extras se pagarem via Pix ou TeuCard, o cartão da rede, ou ainda, adquirindo produtos de fabricação própria da marca ou lava roupas Hiper Plus. Nesse caso, as chances são dobradas, passando a conquistar dois números da sorte a cada compra. O sorteio acontece no dia 28 de maio pela Loteria Federal.

Aposentadoria? LeBron vê futuro incerto após queda dos Lakers

LeBron James disputou sua 22ª temporada na NBA - Foto: Reprodução / X

O Los Angeles Lakers deu adeus aos playoffs da NBA após nova derrota para o Minnesota Timberwolves. Após a partida, o astro LeBron James admitiu que seu futuro na liga é incerto, e que precisará analisar se continuará jogando ou se encerrará a carreira.

“Eu não sei. Não tenho uma resposta sobre isso. Eu vou sentar com minha família, minha esposa e meu grupo de apoio e falar com eles para ver o que acontece. Ter uma conversa comigo mesmo sobre quanto tempo mais eu quero continuar jogando”, disse o camisa 23.

Classificados aos playoffs com a terceira melhor campanha da Conferência Oeste, os Lakers foram derrotados pelos Wolves já no primeiro round eliminatório, vencendo apenas uma partida da série que terminou em 4 a 1 para a equipe de Anthony Edwards.

Admitindo também influência na montagem do elenco, LeBron James afirmou que não sabe como será a equipe para a próxima temporada.

“Isso é um negócio também. Você não sabe como será o elenco no próximo ano, além dos caras que já estão com contratos. Eu tenho muita coisa para pensar sobre mim mesmo. Eu não sei como vai ser o elenco”, afirmou.

Aos 40 anos, LeBron James viveu neste ano sua 22ª temporada na NBA. Sob contrato até 2026, o astro recebe atualmente um montante em torno dos 50 milhões de dólares (R$ 283,7 milhões) por ano na franquia.

*Com informações de IG

Evento da OAB com ingressos a R$ 9.000 leva a Madri ministros do STF e do STJ e governo Lula

Foto: STF

Parte da cúpula do Judiciário brasileiro e de órgãos federais se reunirá em Madri na próxima semana para evento organizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

A inscrição no evento custa R$ 9.000 e, segundo a entidade, o seminário será custeado com o valor arrecadado. Questionada, a OAB não respondeu sobre eventual pagamento de cachê a palestrantes.

Cerca de 250 inscrições foram confirmadas. Considerando o valor de participação, a estimativa de arrecadação com o evento gira em torno de R$ 2,25 milhões. Cinco órgãos responderam que não estão usando dinheiro público para a ida de seus integrantes à Espanha.

Além de valores arrecadados com as inscrições, a OAB afirmou que o evento terá o apoio da Universidade Complutense de Madri. A entidade não informou, no entanto, quantas viagens está custeando, a quais autoridades e a que valores.

O Seminário Internacional de Infraestrutura, Segurança Jurídica e Jurisdição Constitucional será realizado de segunda-feira (5) até quarta (7). O evento tem as presenças confirmadas dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques.

A lista de autoridades inclui ainda 11 ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), três do TCU (Tribunal de Contas da União), um do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) —são três integrantes da corte, mas incluindo Kassio Nunes Marques e outro do STJ— , três conselheiros do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e dois do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, o advogado-geral da União, Jorge Messias, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também integram a lista das autoridades que vão para a Europa.

Há, ainda, 17 desembargadores de tribunais estaduais e federais.

Sessão da Corte Especial do STJ, em Brasília (Foto: Gustavo Lima / STJ)

O ministro da Justiça fará a conferência de abertura. Segundo o ministério, Lewandowski vai a Madri para uma série de encontros com autoridades da Espanha e também para o seminário da OAB.

“As despesas com passagens aéreas e hospedagem do ministro em Madri serão custeadas pelo organizador do seminário. O ministro abriu mão do recebimento de diárias”, diz a pasta por meio de nota.

O ministério informou ainda que ele será acompanhado por dois seguranças e o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais da pasta. Os custos totais são de R$ 75.875,21. Esse valor inclui passagens aéreas somando R$ 30.136,89 e diárias em R$ 45.738,32.

A AGU, por sua vez, será representada por Messias, que terá passagens, hospedagem, transporte e alimentação custeadas integralmente pela OAB, além do assessor internacional e um procurador-adjunto do gabinete. As despesas desses dois últimos serão pagas pelo órgão. De acordo com a assessoria, as duas passagens foram compradas a um custo de R$ 20.647.

Questionado pela Folha sobre os integrantes que participariam, com quantos assessores e quem arcaria com os gastos, o STF respondeu que não está bancando as viagens.

“O Supremo Tribunal Federal não vai custear nenhuma passagem, hospedagem e diária para ministro participar do referido evento. Em relação ao acompanhamento das autoridades, trata-se de informação reservada por questões de segurança”, diz a nota.

Já o STJ afirmou não ter as informações sobre as agendas dos ministros não relacionadas aos julgamentos e atividades na corte.

“Por isso, a não ser que os gabinetes confirmem os dados, não temos como informar sobre viagens dos ministros. O STJ não custeia despesas com passagens aéreas e diárias de viagens que não sejam para representação institucional do tribunal.”

O CNJ também informou não ter nenhum custo nas viagens dos conselheiros e que, por isso, não tem detalhes a respeito. Dois conselheiros que serão debatedores contaram estarem arcando com os próprios gastos.

Foto: Antonio Augusto / STF

O Cade respondeu que o presidente Alexandre Cordeiro representará a autarquia em um dos painéis e que a hospedagem está sendo paga pela organização. “Ademais todas as informações relativas a diárias e passagens estão disponíveis para consulta pública no Portal da Transparência.”

O evento terá a abertura, a conferência inicial, 19 debates e dois OAB Talks, que discutirão os desafios da advocacia no processo judicial eletrônico, segurança jurídica e a reforma tributária.

A reportagem também procurou a PGR, a PF, o TSE e o TCU, mas não obteve respostas.

A programação terá ainda falas do advogado-geral da Petrobras, do diretor da CVM (Comissão de Valores Mobiliário), Otto Lobo, e da presidente do Conselho de Administração do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Solange Ribeiro.

Também participarão diretores de agências reguladoras, como o diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Sandoval Feitosa, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Carlos Manuel Baigorri, a diretora da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Flávia Takafashi, e o diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Lucas Asfor.

*Com informações de Folha de São Paulo

Fiocruz Amazônia e Ministério da Saúde realizam projeto voltado para o cuidado com a saúde mental na Atenção Primária

Foto: Divulgação / Fiocruz Amazônia

O Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Ficoruz Amazônia), em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Vice-Presidência de Ambiente, Assistência e Promoção à Saúde (VPAAPS), da Fundação Oswaldo Cruz, realiza, no Amazonas, o Projeto Saúde e Bem Viver: Cuidar de si e do Território, voltado para a promoção do cuidado e formação de equipes multidisciplinares (e-Multi) e/ou equipes de saúde da família (eSF), da Atenção Primária à Saúde, com foco na saúde mental. A finalidade é ampliar e qualificar a atenção à saúde aos usuários e trabalhadores por meio de tecnologias de cuidado integral. O público-alvo são profissionais das equipes eMulti e eSF de até dez municípios, com no máximo 70 mil habitantes, por cada estado brasileiro que adote Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). No útlimo dia 28/04, tiveram início as atividades de formação dos profissionais de saúde dos 10 municípios amazonenses contemplados pela iniciativa – Careiro, Barreirinha, Eirunepé, Iranduba, Lábrea, Silves, Urucurituba, Novo Airão, Tabatinga e Tefé.

O projeto de formação em serviço de 120 horas é coordenado pelo Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco, responsável pela criação e coordenação do Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde – ObservaPICS, da Fiocruz. No Amazonas, aproximadamente 300 alunos participam do projeto sob coordenação do ILMD/Fiocruz Amazônia, em parceria com a Scretaria de Estado da Saúde (SES-AM). O pesquisador da Fiocruz Amazônia, Rodrigo Tobias, que atua como coordenador estadual do Saúde e Bem Viver, explica que as atividades formativas se estenderão até setembro/2025. Ao final, será possível realizar um diagnóstico abrangente das ações e intervenções em cuidado integral na promoção à saúde mental e uma mostra estadual de experiências que resultarão num documento reunindo exemplos de práticas integrativas e complementares que darão suporte aos trabalhadores da saúde no cotidiano dos serviços no Amazonas.

“Este curso representa uma oportunidade concreta de fortalecer o cuidado em saúde mental na atenção primária, valorizando saberes do território e promovendo práticas que colocam a vida e o bem viver no centro da ação do cuidado em saúde”, comenta Luana Alpires, coordenadora pedagógica do curso. O projeto é uma iniciativa do Núcleo de Gestão da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS do Departamento de Gestão do Cuidado Integral da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (NTG-PNPIC/DGCI/SAPS/MS), coordenado pelo ObservaPICS,

De acordo com Rodrigo Tobias, o foco está na promoção do cuidado integral às demandas de saúde mental presentes na Atenção Primária à Saúde nos municípios com equipes multiprofissionais e da Estratégia de Saúde da Família habilitadas e que possuam coordenação de Saúde Mental e registro de ofertas de sessões de PICS. Pela SES-AM, atuam no projeto as enfermeiras Lívia Lima, articuladora territorial do projeto, e Diana Oliveira, gerente da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), da SES-AM. O projeto conta com uma equipe de tutore(a)s que farão o acompanhamento das turmas no interior, com atividades virtuais e presenciais.

Sobre a PICS

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que visam a promoção, prevenção e recuperação da saúde, utilizando recursos que complementam o tratamento convencional. São práticas que enfatizam a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre o indivíduo, o meio ambiente e a sociedade. As PICS buscam a prevenção de doenças e a promoção da saúde, utilizando conhecimentos tradicionais e abordagens integrativas, baseadas em uma visão holística do ser humano, considerando a interconexão entre corpo, mente, espírito e ambiente.

São exemplos de PICS: acupuntura, yoga, meditação, fitoterapia, homeopatia, biodança, aromaterapia, arteterapia, ayurveda, entre outros. No total, 29 práticas e terapias são reconhecidas pelo SUS, tendo como benefícios prevenção e tratamento complementar de doenças crônicas – como hipertensão, diabetes, fibromialgia e depressão –, redução do estresse e da ansiedade, melhoria da qualidade de vida com a promoção do bem-estar físico, mental e emocional, fortalecimento do vínculo terapêutico, com a escuta acolhedora e a construção de laços entre o paciente e o profissional de saúde.

ObservaPICS

O Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS) está vinculado à Vice-Presidência de Ambiente, Promoção e Atenção à Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (VPAAPS/Fiocruz). Tem como objetivo gerar evidências científicas, a partir das evidências práticas acerca dos saberes tradicionais e práticas integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS), para contribuir para a tomada de decisão, no campo das políticas públicas, tanto no Brasil quanto na América Latina.

O ObservaPICS tem como missão promover a reflexão teórico-conceitual e observar, com mapeamento e análise crítica o conhecimento e modos de cuidar da saúde preservados por povos tradicionais, como indígenas e comunidades afrobrasileiras, e o diálogo dessas experiências com o SUS, bem como as 29 Práticas Integrativas e Complementares em Saúde reconhecidas pelo Ministério da Saúde no Brasil, sua validação e interação com o modelo biomédico predominante.

Foto: Divulgação / Fiocruz Amazônia

Para desenvolver suas atividades, o ObervaPICS conta com apoiadores técnicos (bolsistas) e pesquisadores colaboradores de diferentes unidades da Fiocruz e de instituições parceiras. A pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Dra. Islândia Sousa, coordenadora nacional da iniciativa e do ObservaPICS, afirma que “a formação Saúde e Bem Viver nasce da realidade dos territórios do SUS e promove o cuidado com quem cuida”.

Encontro em Manaus

Na Fiocruz Amazônia, a preparação de tutores do Projeto Saúde e Bem Viver envolveu a realização de dois encontros em Manaus, um que permitiu a aproximação desses temas para fortalecer os encontros com os alunos e o outro que estabeleceu as diretrizes de atuação pedagógica da trilha de formação em serviço. A psicóloga sanitarista Ana Elisabeth Reis, estudante de Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura na Universidade de Brasília (UNB), atua no projeto como tutora da equipe da Saúde da Família do município de Tabatinga. Para ela, a formação foi extremamente enriquecedora.

“Tivemos a oportunidade de conhecer as práticas integrativas que estão sendo desenvolvidas pelos profissionais nos municípios, práticas que estão fortalecendo e promovendo saúde mental. Isso ampliou nossa visão sobre saúde na Amazônia, evidenciando o potencial e a inovação que surgem mesmo em contextos desafiadores, como o da falta de acessibilidade, infraestrutura e qualificação. Estou na expectativa de encontrar profissionais com grande potencial, pois vejo este momento de aprendizagem como uma troca de saberes, temos muito mais a aprender com eles que promovem a saúde mesmo com tantos desafios”, afirmou.

Junto com Ana Elizabeth, atuam como tutores do projeto no Amazonas, Ândria Tavares (Barreirinha), Viviane Verçosa (Careiro), Glenda Moura (Iranduba), Diana Oliveira (Lábrea), Walessa Bentes, Carolina Fadoul (Novo Airão), Nilson Bezerra (Silves), Gustavo Zanatta (Tefé), Sandra Cavalcante (Urucurituba). Cada município terá uma turma com 30 alunos, sendo 15 de nível superior e 15 de nível médio, e ao final do curso em setembro cada turma fará uma mostra de experiências.

Operações humanitárias em Gaza estão ‘à beira do colapso’, alerta Cruz Vermelha

Foto: Anadolu / GettyImages

As operações humanitárias na Faixa de Gaza estão “à beira do colapso total”, alertou a Cruz Vermelha nesta sexta-feira (2), após dois meses de bloqueio israelense a toda ajuda ao território palestino devastado pela guerra.

“Sem uma retomada imediata da entrada de ajuda, o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) não terá acesso a alimentos, medicamentos e suprimentos vitais necessários para manter muitos de seus programas em Gaza”, disse a organização em um comunicado.

Israel, em guerra com o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza, controla a entrada de ajuda humanitária internacional no território, vital para seus 2,4 milhões de habitantes.

O bloqueio está em vigor desde 2 de março, medida que, segundo autoridades israelenses, busca pressionar o Hamas a libertar os reféns sequestrados em 7 de outubro de 2023, que ainda mantém em cativeiro.

Desde seu início, a ONU tem alertado constantemente contra a catástrofe humanitária e sanitária, além do risco de fome para os habitantes.

“Para os civis em Gaza, cada dia é uma luta difícil para sobreviver aos perigos das hostilidades, enfrentar deslocamentos incessantes e suportar as consequências de serem privados de assistência humanitária urgente”, disse o vice-diretor de operações do CICV, Pascal Hundt, na declaração desta sexta-feira.

“Esta situação não deve ? e não pode ? continuar se agravando”, acrescentou. “Se o bloqueio continuar, programas como as cozinhas comunitárias do CICV ? que muitas vezes fornecem a única refeição que as pessoas recebem por dia ? só poderão funcionar por mais algumas semanas”, alertou.

*Com informações de Uol

Camila Queiroz rebate críticas à mãe manicure

Camila Queiroz rebate críticas à mãe manicure - Foto: Reprodução / Globo

Camila Queiroz usou as redes sociais para rebater críticas relacionadas à profissão de sua mãe, que continua atuando como manicure. A polêmica surgiu após a divulgação de um trecho de sua participação no podcast PodDelas, em que a atriz falou sobre sua trajetória e o apoio da família.

Em um post no X (antigo Twitter), um perfil citou frases da entrevista de Camila, incluindo: “Minha mãe é manicure, trabalha até hoje, mas menos do que antes. Algumas pessoas querem fazer as unhas com ela só pra saber de mim.” A publicação gerou reações controversas, levando a atriz a esclarecer que suas falas foram retiradas de contexto.

“Na verdade, juntaram três frases de momentos diferentes da entrevista e montaram essa, né? Aí a narrativa muda, realmente”, explicou Camila nos comentários.

Durante o podcast, a atriz de Verdades Secretas e De Volta aos 15 destacou sua ética de trabalho e a importância da família em sua carreira. Ela negou ser “herdeira” e relembrou os desafios enfrentados antes do sucesso na TV.

“Não sou herdeira, não. Minhas irmãs trabalham comigo hoje, e isso é muito importante. Ter minha família nesses momentos é seguro para mim”, afirmou. Sobre a mãe, Camila ressaltou que Eliane optou por reduzir a carga de trabalho, mas mantém a profissão por escolha própria.

A atriz ainda brincou sobre a curiosidade das clientes: “Agora, as pessoas querem fazer a unha só pra saber de mim”, disse, em tom descontraído.

Fãs e seguidores apoiaram a posição de Camila, criticando a distorção de suas declarações. “Sempre tentam criar polêmicas onde não existem”, comentou uma internauta. Outros elogiaram o orgulho que a atriz demonstra por suas origens.

*Com informações de IG

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