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Após solicitação de Kennedy Marques, conjunto Viver Melhor terá ação de castração de animais

Agendamento para a castração será realizado de forma presencial no dia 9 de julho - Foto: Divulgação

Após solicitação feita pelo vereador Kennedy Marques (MDB), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizará, do dia 10 a 12 de julho, uma ação de castração de animais no conjunto Viver Melhor 3, bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus.

O agendamento acontecerá no dia 9 de julho, a partir da 9h, na quadra de esportes do conjunto Braga Mendes, localizada na rua Lebron, zona norte. Para efetuar o agendamento será necessário apresentar documento com foto.

De acordo com o vereador, os moradores do local solicitaram o serviço devido à alta demanda de animais que precisam ser castrados.

“A demanda de animais que precisam de castração ainda é grande. Os moradores pediam muito por este serviço e chegou a vez do Viver Melhor 3 receber o castramóvel. Quem desejar castrar seu pet é só comparecer no dia do agendamento levando documento com foto”, reforçou o parlamentar.

Além da castração, o CCZ também disponibilizará nos dois dias o serviço de vacinação antirrábica para cães e gatos, de 8h às 12h.

Senado aprova projeto que cria novo título do BNDES para ampliar investimentos e gerar empregos

Com impacto significativo para a economia, matéria segue para sanção presidencial -  - Foto: Ariel Costa

Em meio a um debate que destacou a urgência e a importância de medidas para a economia nacional, o Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (26) o Projeto de Lei n° 6235, de 2023, que institui a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD). Relatado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), o projeto foi reconhecido como um passo crucial para a facilitação do crédito e o desenvolvimento econômico do país.

“A criação da LCD visa tornar as captações dos bancos de desenvolvimento menos onerosas, de modo a permitir a concessão de financiamentos a taxas mais atrativas”, explicou Aziz. O projeto também foi apreciado e aprovado nesta semana na Comissão de Assuntos Econômicos.

Omar ressaltou ainda a colaboração entre diversos senadores para ajustar o projeto às necessidades atuais, retirando emendas apresentadas para que não houvesse necessidade de retorno do PL à Câmara dos Deputados. “Eu discuti com o líder do PL, conversei com os senadores que apresentaram emendas e todos entenderam a urgência do projeto. As emendas que eles apresentaram dá para a gente discutir em um outro projeto, para que a gente possa adequar cada vez mais e assegurar a participação da população que precisa dessa letra de crédito”, reforçou Omar.

Em seu voto favorável, o senador Randolfe Rodrigues (AP) reforçou a importância do projeto para a redução do custo do crédito e seu impacto nas empresas brasileiras. “Fazemos um questionamento insistente sobre a manutenção da taxa de juros que temos no Brasil. Obviamente, o peso dessa taxa de juros encarece o nosso crédito. Qual é a vantagem da LCD? E por que o sentido dela, vocacional do desenvolvimento, está perfilada com as outras linhas de crédito que existem? É para baratear o crédito. É para possibilitar que o crédito possa chegar com mais facilidade às empresas brasileiras que mais precisam”, pontuou Rodrigues.

Além de baratear o crédito, o projeto visa fortalecer o papel dos bancos públicos no desenvolvimento nacional. “O crédito não pode ser privilégio só de uma pequena camada de ricos. O crédito é um direito para toda indústria nacional, para todo empresariado nacional”, defendeu Rodrigues.

Outro aspecto significativo do projeto é seu potencial de socorro a estados atingidos por calamidades climáticas, com apoio do BNDES. Com a aprovação do Projeto de Lei no Senado, o próximo passo da Casa é comunicar a Câmara dos Deputados e enviar o texto para sanção presidencial.

Festa dos Visitantes no Bumbódromo é sucesso absoluto pelo segundo ano consecutivo

Inovação teve início em 2023 e se mostrou uma decisão acertada do Governo do Amazonas e Secretaria de Cultura e Economia Criativa - Foto: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Em apenas dois anos, a realização da Festa dos Visitantes no Bumbódromo de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus) dá mostras de que vai se transformar em uma tradição, na noite que antecede as apresentações de Caprichoso e Garantido na arena. A Festa dos Visitantes é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com patrocínio da Eneva e apoio das empresas Bradesco, o Boticário e Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (Ciesa).

Inovação idealizada pelo Governo Wilson Lima, o novo formato foi prontamente aprovado pelo público que vem a Parintins para assistir às três noites de festival. Pelo segundo ano consecutivo, arena e arquibancadas do Bumbódromo ficam lotadas para assistir às atrações musicais. Mais de 23 mil pessoas passaram pelo Bumbódromo durante a festa, um novo recorde de público.

Este ano, passaram pelo palco 360⁰ graus, montado no centro da arena do Bumbódromo, o DJ Adelino Aguiar, Márcia Novo com participação de Paula Gomes e Márcia Siqueira, Rebecca Grana, Leonardo Castelo e Junior Paulain, Uendel Pinheiro, Rafa Militão e as atrações nacionais Thiaguinho e Belo.

O palco 360⁰, aliás, é uma atração à parte, até pela rapidez de montagem e desmontagem. Com dimensões de grandes shows: 15 metros por 13 metros, 5 metros de altura, piso de 7,5 metros quadrados, passarela de 20 metros e barricada de contenção. Tudo montado em 10 horas.

Visitante aprova

Pela primeira vez em Parintins, a paulista Vitória Matos ficou impressionada com o que sentiu na Festa dos Visitantes, no Bumbódromo. “É incrível, é uma energia que eu nunca senti na minha vida”, disse a visitante, que afirma ainda não ter um boi de preferência. “É a minha primeira vez aqui, conhecendo o festival. E ainda não tenho um boi, ainda não escolhi”, afirmou.

Pagodeira e fã declarada de Thiaguinho e Belo, Vitória disse que se emocionou na hora da queima de fogos de artifício. “Na hora dos fogos eu já estava emocionada porque foi um pouco vermelho, um pouco azul”, disse. “Quem não conhece [esta festa] tem que vir. Vale super a pena”, opinou.

Primeira atração nacional da noite, Thiaguinho afirmou ser uma grande alegria retornar a Parintins. “É uma cidade que tem uma importância muito grande para o Brasil. É uma festa que significa muito para o povo daqui. Eu me sinto honrado em fazer parte de uma festa dessa. Já venho aqui ao Amazonas há 21 anos, e é a segunda vez só que venho a Parintins, mas eu estou muito feliz”, declarou.

Belo afirmou que participar da Festa dos Visitantes foi um presente. “Eu estou ganhando um presente. Ganhei um presente de Parintins. Ano passado eu estive na Feijoada. E hoje eu venho coroar a festa num palco tão grande, o principal, que é o nosso Bumbódromo. A Festa dos Visitantes é uma festa tão grande, uma festa que tá abrindo essas festividades todas aqui do estado do Amazonas, aqui em Parintins”, disse.

Foto: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, acredita que a segunda edição da Festa dos Visitantes no Bumbódromo, com um sucesso ainda maior que a primeira edição, mostra que a decisão de transferir a festa para o principal palco do Festival de Parintins foi acertada.

“Foi uma decisão acertadíssima do governo Wilson Lima trazer a festa para cá, para que as pessoas possam viver essa experiência de assistir um grande espetáculo aqui no Bumbódromo, com conforto, com segurança e tranquilidade. A gente agradece aqui aos bois-bumbás Caprichoso e Garantido, que abriram aí essa possibilidade de utilizarmos essa data para fazermos a Festa dos Visitantes aqui dentro”, afirmou.

O diretor-executivo de Relações Externas e Comunicação da Eneva, Aurélio Amaral, pontuou que a empresa tem um compromisso sólido com o desenvolvimento cultural e econômico das regiões onde atua. “Patrocinar a Festa dos Visitantes em Parintins, um evento de grande relevância e que antecede o renomado Festival de Parintins, é uma honra para nós. Este apoio reforça nosso vínculo com o estado do Amazonas e evidencia nosso desejo de valorizar e promover a cultura local. Estamos entusiasmados em contribuir para uma celebração que une as pessoas e destaca as tradições amazônicas”, declarou.

Sobre a Eneva

A Eneva é a principal operadora privada de gás natural em terra (onshore) no Brasil, atuando desde a exploração e produção até o fornecimento de soluções de energia. Com ativos em diversos estados brasileiros, a empresa opera 14 campos de gás natural nas Bacias dos rios Parnaíba, no Maranhão, e Amazonas, totalizando uma área de concessão superior a 63 mil quilômetros quadrados, a maior do Brasil. Possui um parque de geração com 5,95 gigawatts de capacidade contratada, incluindo termelétricas nos estados do Maranhão, Ceará, Sergipe, Roraima e o Complexo Solar Futura na Bahia, que iniciou a operação em 2023.

Gracyanne relata perrengue com gases em academia: ‘Empesteou o ambiente’

Foto: Tiago Brov

Gracyanne Barbosa, 40, contou ter se incomodado com a atitude de um homem que frequenta a mesma academia que ela. O tal cidadão soltou gases várias vezes enquanto se exercitava no local e contaminou o ambiente com um cheiro muito desagradável.

A ex de Belo foi informada por uma outra frequentadora da academia sobre o que estava ocorrendo. “Gente, estava treinando e conversando com uma amiga. Ela estava me contando que tinha um rapaz lá, muito sem noção, que estava soltando ‘pum’ pela academia inteira e empesteando a academia. Eu falei para ela: ‘Bem que eu estou sentindo o cheiro'”, contou Gracyanne nos stories de seu Instagram.

A musa fit não poupou críticas ao homem inconveniente. “Isso é muito sem noção, muito desagradável. A gente sabe que quem faz dieta come muita batata doce, ovo e um monte de coisa [no estilo] e, às vezes, solta um ‘punzinho’ aqui, outro ali, mas ninguém merece ficar sentindo esse cheiro, né?”

A musa fit não poupou críticas

Ela deixou claro que, embora também faça dieta, não costuma cometer deselegâncias do tipo. “Eu como 40 ovos por dia, como um monte de batata doce, e não passo por isso, não. Não estou dizendo que é errado soltar pum, ter estufamento, todo mundo está sujeito a isso. Só que é inconveniente ficar soltando por aí e fazendo com que os outros sintam o cheiro.”

Gracyanne afirmou que costuma tomar medicamento para evitar gases e a sensação de estufamento advindos da dieta. “As minhas marmitas, tem muitos ovos, muita batata doce e isso pode aumentar os gases e o estufamento. Só que eu não tenho tempo para ter estufamento, não, gente!”

*Com informações de Uol

Políticos de todo o Brasil confirmaram presença no Festival de Parintins 2024

Número expressivo de autoridades na Ilha Tupinambarana e volume recorde de patrocínio do governo federal refletem bom momento da festa - Foto: Lucas Silva / Amazonastur

O Festival Folclórico de Parintins, uma das maiores celebrações culturais do Brasil, ganhará ainda mais destaque este ano com a presença de importantes figuras políticas. Mais de 30 autoridades, incluindo ministros de Estado e parlamentares, estão previstas para desembarcar no Amazonas nos próximos dias para prestigiar a 57ª edição do maior festival cultural a céu abeto do planeta. Todos os convidados foram chamados a prestigiar o evento pelo Ministro do Turismo, Celso Sabino e pelo deputado federal Saullo Vianna (União-AM), refletindo a crescente importância do festival no cenário nacional.

De acordo com o Ministério do Turismo, entre as autoridades que confirmaram presença na festa na comitiva oficial do governo federal estão os Ministros do Turismo, Celso Sabino (União-PA), das Cidades, Jaider Filho, das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), e do TCU, Jonathan de Jesus (Republicanos-RR).

Entre os parlamentares que marcarão presença estão os senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Davi Alcolumbre (União-AP), além dos deputados federais Elmar Nascimento (União-BA), líder do União Brasil na Câmara, Clodoaldo Magalhães (PV-PE), Júnior Ferrari (PSD-PA), e Zeca Dirceu (PT-PR). Também está confirmada a presença do presidente da Infraero, Rogério Barzellay.

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, também deve se juntar aos milhares de turistas que vão a Parintins para celebrar a cultura amazônica. Lira, que é uma figura central na política nacional, traz consigo a importância de reconhecer e apoiar eventos culturais que fortalecem a identidade brasileira.

O governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade-AP), completa a lista de ilustres convidados. Sua presença simboliza a união dos estados da Amazônia em torno de suas tradições culturais e fortalece os laços regionais.

Segundo o cerimonial do Ministério, muitas autoridades decidiram ir a Parintins, mas sem fazer parte da comitiva oficial. Todos os convites partiram do Ministério do Turismo e do deputado federal Saullo Vianna, que em 2023 levou o hoje Ministro do Turismo, Celso Sabino, ao festival. Sabino se tornou um apoiador e apaixonado pelo evento, e este ano contribuiu ainda mais, compondo uma toada para o Boi Caprichoso.

MPAM ingressa com ação civil por segurança em alegorias no Festival de Parintins

Ambos os bumbás deverão apresentar documentação técnica antes de adentrar na arena, com fiscalização a cargo do Corpo de Bombeiros - Foto: Alex Pazuello / Secom

Visando o bem-estar dos brincantes e trabalhadores, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) ingressou com uma ação civil pública (ACP), em caráter de urgência, para garantir a segurança das alegorias dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido.

A medida, ingressada na manhã desta quinta-feira (27/06), exige que ambas as agremiações forneçam a documentação técnica necessária para suas alegorias e guindastes, com o objetivo de assegurar a integridade das estruturas utilizadas durante o 57º Festival Folclórico de Parintins e evitar acidentes.

De acordo com o promotor de Justiça Caio Fenelon, da 2ª Promotoria de Justiça de Parintins, a ação visa impedir que qualquer documentação necessária fique pendente, evitando riscos à segurança pública. “Para não haver riscos de alguma documentação ficar pendente de nenhum dos dois lados, ingressamos com essa ação no plantão judicial para que os bumbás apresentem anotação de responsabilidade técnica (ART) de todas as suas alegorias”, explicou o promotor.

Fiscalização acontecerá no início das apresentações

A fiscalização das alegorias será realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) antes que as mesmas entrem na arena do Bumbódromo. A ação do MPAM se baseia em relatos de acidentes ocorridos em edições anteriores do festival, que resultaram em danos físicos a trabalhadores, artistas e brincantes.

Será exigido que os bois Caprichoso e Garantido apresentem ARTs individualizadas para cada alegoria, expedidas por engenheiros devidamente capacitados e credenciados nas áreas de engenharia civil, elétrica e mecânica e de segurança do trabalho. Essa aprovação, conforme o documento, se dá mediante a emissão de ART, exigida pela Lei Federal n° 6.496/1977. O MPAM solicita que as associações folclóricas abstenham-se de utilizar qualquer alegoria ou performance artística que não possua ART adequada.

Como última exigência, o MPAM pede relatório detalhado do CBMAM sobre a fiscalização das alegorias, a ser apresentado cinco dias após o término do festival.

Caso não cumpram as determinações, as associações folclóricas podem ser multadas e obrigadas a pagar danos morais coletivos. A ação busca assegurar a segurança dos participantes e trabalhadores, prevenindo possíveis acidentes que já deixaram mortos e feridos em edições anteriores do festival.

Plínio Valério conclama amazonenses a unirem forças com ele em defesa da BR-319

Foto: Assessoria

Em inserções de vídeos exibidos ontem nos intervalos comerciais de horário nobre, o senador Plínio Valério usou o tempo de seu partido, o PSDB, para conclamar os amazonenses a unirem forças com ele na luta pela recuperação da BR 319, principalmente para evitar um colapso de abastecimento durante a estiagem que se aproxima no estado.

Plínio disse que está nesse campo de batalha em defesa da estrada e não vai se afastar de jeito nenhum. Veja a íntegra do vídeo da propaganda partidária de rádio e TV do PSDB.

“Se tem uma coisa gratificante na política é estarmos na luta lado a lado de quem amamos, e lutarmos juntos: você e eu, senador Plínio Valério. A estiagem está vindo aí e promete ser pior que a do ano passado. Por isso, é mais uma vez, vamos lutar para garantir que a BR 319 esteja trafegável para que Manaus não sofra o problema do desabastecimento como ocorreu em 2023. Vocês me elegeram para lutar esse tipo de luta e eu estou no campo de batalha de onde não vou fugir de jeito nenhum” .

Prefeitura entrega primeira pista de skate coberta na zona Norte de Manaus

Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom

A Prefeitura de Manaus, entregou, nesta quinta-feira, 27/6, a primeira pista de skate coberta da capital, localizada embaixo do complexo viário Professora Isabel Victoria, conhecido viaduto do Manoa, na zona Norte. O novo espaço recreativo construído pela Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) atende uma solicitação da associação de skatistas do bairro, que auxiliaram na elaboração do projeto da obra.

Na oportunidade, o prefeito David Almeida, informou que o objetivo era oferecer um novo espaço de lazer e práticas esportivas em uma área que antes estava abandonada.

“Aqui era uma área que servia de moradia para pessoas em situação de rua e nós transformamos esse espaço em uma bela pista de skate. Era uma reivindicação dos skatistas da zona Norte de Manaus. A primeira pista coberta da nossa cidade e aqui aproveitamos a obra do grande viaduto. A construção da pista foi executada pelos profissionais da Semulsp, com a transversalidade das secretarias, e assim a gente conseguiu entregar esse espaço muito bonito para a prática de skate”, afirmou Almeida.

O novo espaço conta com corrimãos, rampas de vert, pirâmides, e outros diferentes tipos de obstáculos. A pista também recebeu grafismos e pinturas, dando mais vida e colorido ao espaço.

A obra foi realizada pelos servidores da Semulsp, em um período de 2 meses, sem necessidade de contratação de uma empresa, como explicou o titular da Semulsp, Sabá Reis.

“Nós temos na Semulsp um exército de pessoas comprometidas, eles foram os responsáveis por esse espaço muito bem-feito, porque não abrimos mão de fazer o melhor. E hoje, estamos todos aqui com o prefeito entregando esse presente para os skatistas da zona Norte”, disse o secretário.

Para o representante da associação dos skatistas da zona Norte, Júlio César Coelho, a nova pista é uma realização para toda a categoria, que aguardava há mais de 30 anos por um espaço para a prática.

“Esse espaço representa muito para nós skatistas, para a cultura social da rua. Estão, essa pista não vai influenciar apenas os skatistas mais profissionais, mas também aqueles iniciantes, que poderão usar esse espaço para praticar e se dedicar ainda mais à prática”, disse o skatista.

Proposta de Lewandowski quer criar ‘SUS da segurança’ e ampliar atuação da PF contra PCC

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski - Foto: Evaristo de Sa

O Ministério da Justiça quer dar ao governo federal o poder de estabelecer diretrizes de segurança pública e obrigar os estados a segui-las. A ideia está na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que incorpora o Susp (Sistema Único de Segurança Pública) ao texto constitucional.

O projeto foi enviado para o Palácio do Planalto na noite de segunda-feira (24). Segundo assessores, além da análise do teor, eles farão um filtro jurídico e político da medida para decidir sobre enviá-la ao Congresso –onde o texto pode ser aprovado com três quintos dos parlamentares de cada uma das duas Casas.

A incorporação do Susp à Constituição na proposta é pensada nos moldes do SUS (Sistema Único de Saúde). Além disso, a medida fortalecerá a PF (Polícia Federal) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

A PEC é uma das principais iniciativas da pasta liderada por Ricardo Lewandowski em resposta às crescentes demandas por melhorias na segurança pública —agenda dominada por bolsonaristas.

Segundo o ministro Ricardo Lewandowski, em evento no Ministério da Justiça nesta quarta-feira (24), o presidente Lula (PT) está examinando essa PEC e, certamente, ele é quem dirá se ela está madura ou não para ser enviada ao Congresso.

“Em suma o que nós queremos é dar competência a União para elaborar um Plano Nacional de Segurança Pública e também um plano para o sistema prisional. Hoje, nós não temos instrumentos legais para fazer isso de forma vinculante para os demais entes federados”, disse.

Nós não queremos, evidentemente, interferir na política de segurança pública dos estados e do Distrito Federal… O que nós queremos é fazer um combate ao crime organizado que está estrutura nacionalmente através da política nacional que promova uma integração das distintas forças de segurança de todo o país”, acrescentou.

A PEC prevê ainda que a PF ganhará atribuição constitucional de investigar organizações criminosas e milícias privadas quando houver repercussão interestadual e internacional.

Foto: Divulgação / PF

O objetivo é aumentar a prerrogativa da PF em casos, por exemplo, como o combate à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). o grupo hoje atua não apenas no tráfico internacional, como em atividades com roupagem lícita, como postos de gasolina. A PEC altera o artigo 144 da Constituição, dentre outros.

“Nós temos que ter muito orgulho da nossa Polícia Federal, mas o que pensamos é tornar explicito que é papel da PF combater o crime organizado, as milícias privadas e também atuar na degradação do meio ambiente. São áreas que [a PF] já atua, mas muitas vezes existem zonas cinzentas, é preciso deixar muito claro na Constituição que a atuação da PF abrange também essas áreas”, disse o ministro.

No caso da PRF, a PEC prevê que ela possa atuar também em em hidrovias e ferrovias. Hoje ela está limitada a agir apenas em rodovias.

Para isso, será necessário ampliar a estrutura da instituição. Cálculos iniciais do governo dão conta de que será necessária a contratação de cerca de 3.000 mil novos agentes, mas isso será tratado em um segundo momento.

A PEC preserva a autoridade de governadores e das policias Civil e militar, mas busca ampliar a participação do governo federal na segurança pública, com capacidade maior de ser indutor de política pública.

A proposta é que o Ministério da Justiça possa, por exemplo, determinar a adoção de determinadas políticas, como o uso de câmeras corporais por policiais. Hoje isso é feito por meio de incentivos e recursos federais.

O governo federal lançou o programa de câmeras corporais em maio deste ano. No entanto, os estados não são obrigados a seguir as diretrizes. Aqueles que optem por adotar o programa podem receber incentivos por meio de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Outra política que poderia ser determinada pela pasta é a de que os estados registrem boletins de ocorrência em um sistema unificado —hoje, menos da metade dos estados utiliza a plataforma compartilhada. Essa medida visa garantir a integração e permitir que todas as forças policiais tenham acesso ao histórico criminal de uma pessoa.

A PEC também prevê a junção do Fundo Nacional de Segurança Pública e Fundo Nacional Penitenciário. Eles hoje operam com recursos do Tesouro Nacional, repassados para os entes da federação.

Foto: Policia Federal / Divulgação

A proposta quer reformular os fundos, de forma também destinar uma fatia maior para o sistema prisional. Há uma avaliação no governo de que essa será uma demanda crescente de recursos, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

A corte determinou que o governo federal elabore em seis meses um plano nacional para resolver os problemas do sistema penitenciário brasileiro, sobrecarregado e subfinanciado. Segundo a decisão, o governo deve solucionar esses temas em até três anos.

A PEC do ministro Lewandowski vinha sendo gestada desde fevereiro e agora chegou na Casa Civil. Depois de passar pelo crivo do Palácio do Planalto, deve ser aprovada pela maioria das duas Casas, sem possibilidade de veto de Lula.

*Com informações de Folha de São Paulo

Maduro lança operação para manipular eleições diante do risco de derrota nas urnas

Manifestantes antigoverno comemoram após tomar o controle da principal rodovia de Caracas, em 2017 - Foto: Meridith Kohut / NYT

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, enfrenta um momento decisivo que determinará o destino de seu governo e o futuro de seu país.

Em 28 de julho, o líder da nação que detém as maiores reservas de petróleo do mundo — e que, no entanto, viu milhões de habitantes fugirem em meio a uma crise econômica esmagadora — enfrentará seu mais difícil desafio eleitoral desde que assumiu o cargo em 2013.

As pesquisas mostram que seu principal oponente, um ex-diplomata discreto chamado Edmundo González, está muito à frente. González é apoiado por María Corina Machado, líder da oposição que cativou os eleitores ao cruzar o país, fazendo campanha para ele com a promessa de restabelecer a democracia e reunir as famílias separadas pela migração.

Do outro lado está Maduro, um operador político habilidoso que, durante anos, superou sua impopularidade inclinando as urnas a seu favor. Ele poderia usar as mesmas táticas para obter outra vitória.

No entanto, há um risco: Ele também pode perder, negociar uma saída pacífica e entregar o poder.

Poucos venezuelanos esperam que ele tome essa atitude. Em vez disso, analistas políticos, especialistas em eleições, figuras da oposição e quatro ex-funcionários de alto escalão do governo de Maduro entrevistados acreditam, com base em seu histórico, que ele provavelmente está pensando em várias opções para manter o poder.

Segundo eles, o governo de Maduro poderia desqualificar González ou os partidos que ele representa, tirando da disputa seu único adversário sério.

Maduro poderia permitir que a votação fosse realizada, mas se valeria de anos de experiência na manipulação de eleições a seu favor para suprimir a participação, confundir os eleitores e, por fim, vencer.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exibe cédula de votação durante programa na TV do país – Foto: Zurimar Campos / Presidência da Venezuela / AFP

Mas ele também poderia cancelar ou adiar a votação, inventando uma crise — uma disputa latente na fronteira com a vizinha Guiana é uma opção — como desculpa para interromper o pleito.

Por fim, Maduro poderia simplesmente corrigir a contagem de votos, segundo analistas e figuras políticas.

Isso aconteceu em 2017, quando o país realizou uma votação para selecionar um novo órgão político para reescrever a constituição.

A empresa que forneceu a tecnologia de votação, a Smartmatic, concluiu que o resultado tinha sido “sem dúvida” manipulado e que o governo de Maduro relatou pelo menos 1 milhão de votos a mais do que o número de votos de fato obtidos.

Zair Mundaray, ex-procurador do governo de Maduro que desertou em 2017, disse que o país havia chegado a um momento crítico. Até mesmo os seguidores de Maduro, acrescentou, “têm clareza de que ele está em minoria”.

Independentemente do que Maduro fizer, a eleição será observada de perto pelo governo dos EUA, que há muito tempo tenta tirá-lo do poder, dizendo que quer promover a democracia na região, mas também procurando um parceiro amigável no negócio do petróleo.

Nos últimos meses, o desejo do governo Biden de melhorar as condições econômicas dentro da Venezuela se intensificou, já que centenas de milhares de venezuelanos se dirigiram para o norte, criando um enorme desafio político para o presidente Joe Biden antes de sua própria candidatura à reeleição.

Maduro deixou claro que não tem intenção de perder a eleição, acusando seus oponentes de planejar um “golpe” contra ele e dizendo a uma multidão de seguidores em um evento de campanha que “vamos ganhar por nocaute!” Quando isso acontecer, disse ele, seus oponentes certamente chamarão isso de fraude.

Representantes do Ministério das Comunicações e do Conselho Eleitoral do país não responderam aos pedidos de comentários.

A oposicionista venezuelana María Corina – Foto: Reprodução

Maduro, 61 anos, chegou ao poder após a morte de Hugo Chávez, fundador do projeto socialista da Venezuela.

Ex-vice-presidente, ele foi escolhido a dedo por Chávez em 2013 como seu sucessor. Mas muitos venezuelanos previram que ele fracassaria, dizendo que lhe faltavam as habilidades oratórias, o conhecimento político, os laços militares e a lealdade pública de seu antecessor. Eles estavam errados.

Maduro sobreviveu a uma crise econômica prolongada na qual a inflação anual chegou a 65.000%; a várias rodadas de protestos em todo o país; a várias tentativas de golpe e assassinato; e a um esforço em 2019 de um jovem legislador chamado Juan Guaidó para instalar um governo paralelo dentro do país.

Ele conseguiu evitar desafios dentro das fileiras de seu próprio círculo interno. Além disso, conseguiu contornar as sanções impostas pelos EUA, fortalecendo os laços comerciais com o Irã, a Rússia e a China e, de acordo com o International Crisis Group, permitindo que generais e outros aliados enriquecessem por meio do tráfico de drogas e da mineração ilegal.

Apesar de seus péssimos números nas pesquisas, “ele nunca esteve tão forte”, escreveu Michael Shifter, um especialista de longa data em América Latina, na revista Foreign Affairs no ano passado.

Mas a eleição, realizada a cada seis anos, surgiu como talvez seu maior desafio.

O governo já está tentando manipular a votação a favor do presidente. Os milhões de venezuelanos que fugiram para outros países — muitos dos quais provavelmente votariam contra ele — enfrentaram enormes barreiras para se registrar para votar. As autoridades venezuelanas no exterior, por exemplo, têm se recusado a aceitar certos vistos comuns como prova de residência dos emigrantes, de acordo com uma coalizão de grupos de vigilância.

Especialistas em eleições e ativistas da oposição afirmam que de 3,5 milhões a 5,5 milhões de venezuelanos aptos a votar agora vivem fora do país — até um quarto do eleitorado total de 21 milhões de pessoas. Mas apenas 69.000 venezuelanos no exterior conseguiram se registrar para votar.

Os grupos de vigilância afirmam que negar a um número tão grande de cidadãos o direito de votar constitui uma fraude eleitoral extensa.

Lula cumprimenta o presidente da Venezuela Nicolás Maduro – Foto: Ricardo Stuckert

Os esforços para minar a votação também estão ocorrendo dentro do país. O Ministério da Educação disse em abril que estava mudando os nomes de mais de 6.000 escolas, que são locais comuns de votação, possivelmente complicando os esforços dos eleitores para encontrar seus locais de votação designados.

Entre os partidos menos conhecidos em uma cédula já complicada os eleitores escolherão entre 38 caixas com os rostos dos candidatos — há um que usa um nome quase idêntico, e cores semelhantes, à maior coalizão de oposição que apoia González, o que pode diluir seu voto.

Talvez a maior maquinação eleitoral de Maduro tenha sido usar seu controle dos tribunais para impedir que a figura mais popular da oposição do país, Machado, concorresse. Mas ela ainda mobilizou sua popularidade para entrar na trilha da campanha com González.

O governo de Maduro, de acordo com a oposição, tem como alvo a campanha – 37 ativistas da oposição foram detidos ou se esconderam para evitar a detenção desde janeiro, de acordo com González.

O monitoramento eleitoral independente será mínimo. Depois que o governo recusou uma oferta da União Europeia para observar a eleição, apenas uma grande organização independente monitorará a votação, o Centro Carter, com sede em Atlanta.

Luis Lander, diretor do Observatório Eleitoral Venezuelano, um grupo independente, disse em uma entrevista que a eleição já se qualificava como uma das mais falhas do país nos últimos 25 anos.

Maduro aumentou os salários dos funcionários públicos, anunciou novos projetos de infraestrutura e aumentou sua presença nas mídias sociais.

A economia melhorou ligeiramente. O presidente também esteve na trilha da campanha, dançando com os eleitores em todo o país, apresentando-se como o avô pateta do socialismo e zombando daqueles que duvidavam dele.

Seu argumento persistente é que as sanções dos EUA estão no centro dos problemas econômicos da Venezuela. O movimento socialista do país, apesar das dificuldades econômicas, ainda é profundo.

Líder da oposição e deputada María Corina Machado com bandeira venezuelana durante protesto em frente à sede da Guarda Nacional Bolivariana em Caracas no ano de 2014 – Foto: Reprodução

Durante seus melhores anos, ele tirou milhões de pessoas da pobreza e tem um poderoso braço de mensagens, com muitos que votarão na causa socialista, mesmo que encontrem falhas em Maduro.

“Não se trata de um homem, mas de um projeto”, disse Giovanny Erazo, 42 anos, em um recente evento de divulgação do voto.

Outros podem votar em Maduro acreditando que isso trará ajuda para suas famílias. Há muito tempo os leais são premiados com caixas de alimentos.

Mesmo que Maduro sabotasse a votação, não está claro se isso levaria ao tipo de agitação que poderia tirá-lo do cargo.

Pelo menos 270 pessoas foram mortas em protestos desde 2013, de acordo com a organização de direitos humanos Provea, deixando muitos temerosos de sair às ruas. Muitos frustrados com Maduro já votaram com seus pés, fugindo do país.

Caso Maduro não consiga chegar ao fim em 28 de julho, ele poderia trabalhar com González para negociar uma saída favorável, segundo alguns analistas.

O presidente é procurado nos Estados Unidos por acusações de tráfico de drogas e está sendo investigado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade. Ele gostaria de ir para um país onde estaria protegido de processos judiciais.

Mas Manuel Christopher Figuera, ex-diretor do Serviço Nacional de Inteligência da Venezuela, disse que esse cenário é improvável. “Maduro sabe que se ele entregar o poder, embora possa negociar sua saída, o restante desse bando de criminosos não poderá.”

Figuera fugiu para os Estados Unidos em 2019, depois de participar de um golpe fracassado lançado por uma facção do partido de Guaidó, o legislador que liderou um governo paralelo.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, fala a apoiadores após plebiscito sobre Essequibo – Foto: Leonardo Fernandez Viloria / Reuters

Luisa Ortega, que atuou como procuradora-geral do país durante os governos de Chávez e Maduro, mas fugiu em 2017 após criticar o governo, alertou contra um “triunfalismo fatal” entre as pessoas da oposição.

“Uma avalanche de votos contra Maduro” poderia derrotá-lo nas urnas, disse ela. “E isso não se traduzirá necessariamente em uma vitória para nós”.

*Com informações de Folha de São Paulo

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