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Lula parabeniza Trump, após apoiar Kamala: ‘Democracia precisa ser respeitada’

Foto: Reprodução

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou Donald Trump pela vitória na eleição presidencial nos EUA . Na manhã desta quarta-feira (6), Lula publicou a mensagem em suas redes sociais, reconhecendo a vitória do republicano e afirmando que “a democracia precisa ser respeitada”.

“Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, publicou o presidente do Brasil em seu perfil na rede social X.

Lula havia demonstrado apoio a Kamala Harris publicamente, além de criticar Trump em diferentes momentos durante o período da campanha eleitoral norte-americana.

Lula chegou a chamar Trump de “mentiroso”

Ao comentar o debate presidencial americano ocorrido no início de julho, no qual os candidatos oficiais ao cargo eram Donald Trump e o atual presidente Joe Biden, Lula chamou o republicano de “mais agressivo e mais mentiroso” em uma entrevista à Rádio Sociedade, de Salvador (BA).

As declarações foram feitas após um desempenho ruim de Biden durante o debate. Em outro momento da corrida eleitoral, no começo de novembro, o presidente brasileiro afirmou torcer para a vitória de Kamala Harris.

Na ocasião, Lula criticou Trump, e falou em “fascismo e nazismo” voltando com o “outro cara”. Na visão dele, a vitória de Kamala seria “mais segura” para a democracia, e citou os ataques ao Capitólio em 5 de janeiro de 2021. As falas foram feitas em entrevista à TV francesa TF1.

*Com informações de IG

Seringueiros debatem estratégias para fortalecer cadeia da borracha nativa da Amazônia

Borracha nativa da Amazônia (Foto: Christian Braga / WWF-Brasil)

Mais de 90 seringueiros do Amazonas, Acre, Pará e Rondônia estão em Brasília (DF) participando da terceira edição do Encontro Multissetorial da Borracha Nativa da Amazônia, que começou na terça-feira (5) e segue até amanhã (7).

Juntos, eles farão amplos debates com os diversos atores envolvidos na cadeia extrativista da borracha amazônica, incluindo produtores do Coletivo da Borracha, representantes de empresas e do setor público.

O evento é uma realização do Instituto de Manejo e Certificação Florestal (Imaflora), Origens Brasil, WWF-Brasil, Pacto das Águas, Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e Memorial Chico Mendes. Além disso, tem apoio do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS)/Programa Brasil e USAID Brasil e Fundação Zurich.

Segundo o presidente do Memorial Chico Mendes, Adevaldo Dias, o Encontro Multissetorial da Borracha Nativa da Amazônia tem o objetivo de desenvolver uma visão estratégica para a cadeia da borracha, fortalecer as associações e definir estratégias de governança para o coletivo.

“Estamos tentando engajar novos fatores e destravar políticas públicas. Além disso, destacamos que diante das extremidades climáticas, é muito importante manter essas pessoas nas comunidades apoiando na proteção das florestas. Por isso, queremos fortalecer cada vez mais as relações comerciais e definir acordos e compromissos que valorizem os modos de vida tradicionais, ampliando a visão de desenvolvimento territorial e valorizando as associações para aumento de volumes de produção”, comenta Dias.

Uma das principais pautas do evento é a formalização do Coletivo da Borracha, estruturação de governança, mapeamento dos arranjos territoriais, fortalecimento de relações comerciais, entre outras, como o lançamento de uma carta aberta oficial com o posicionamento do coletivo.

“A cadeia da borracha teve sua retomada de modo estruturado recentemente e tem atributos socioambientais importantes para contribuir com a implementação do Plano Nacional de Bioeconomia, com a agenda climática, e a transição para a economia da floresta em pé, geração de renda e valorização das populações tradicionais”, declara Natasha Mendes, Analista de Conservação do WWF-Brasil.

Em 2023, a cadeia da borracha foi fortemente retomada pelos povos indígenas em Rondônia, por meio do projeto Borracha Nativa, realizado em parceria entre a rede Origens Brasil® e a Mercur. A iniciativa, que atua há mais de 10 anos com povos do Xingu, expandiu para Rondônia e lançou um novo produto: a borracha 100% látex da Amazônia.

Em números, a Mercur comprou mais de 63 toneladas de borracha natural da rede Origens Brasil® entre 2010 e 2023. No ano passado, foram 8,65 toneladas. A previsão para os próximos anos é chegar em 30 toneladas/ano. O comércio justo com as comunidades extrativistas gerou mais de R$ 165 mil de renda para os seringueiros.

Ao todo, são oito territórios parceiros da rede Origens Brasil® fortalecidos pelo comércio ético da borracha: quatro ficam na Terra do Meio em Altamira (PA) – Reserva Extrativista Rio Xingu, Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, Reserva Extrativista Rio Iriri e Terra Indígena Xipaya – e outros quatro, em terras indígenas no Estado de Rondônia (RO) – Igarapé Lourdes, Rio Branco, Sete de Setembro e Uru-Eu-Wau-Wau.

Outro exemplo é o projeto “Juntos pela Amazônia”, que já beneficiou 4170 famílias e contribuiu diretamente para a conservação de mais de 60 mil hectares da Amazônia, a partir do manejo para a produção da borracha, somente em 2022. Indiretamente, o impacto ambiental positivo ultrapassou 1,3 milhão de hectares nas quatro Unidades de Conservação (UCs) e nos cinco municípios do Amazonas em que as atividades são realizadas: Canutama, Pauini, Manicoré, Eirunepé e Itacoatiara.

Além disso, só no primeiro ano de extração de látex com o apoio do projeto, mais de 60 toneladas de borracha nativa foram produzidas e vendidas para a Michelin no Brasil, gerando R$ 900 mil de renda para as famílias participantes. A primeira remessa da safra 2024/2025 de borracha nativa gerou mais 31,5 toneladas e R$ 441 mil de renda para famílias e associações de seringueiros dos municípios de Manicoré (a 347 quilômetros de Manaus) e Itacoatiara (a 270 quilômetros da capital), mesmo com todas as dificuldades, diante da grande estiagem que vem isolando comunidades e causando grandes prejuízos no Amazonas. Desse total, mais de R$ 378 mil foram destinados aos seringueiros e mais de R$ 63 mil para as associações.

Com informações da assessoria

 

Al-Hilal avalia rescindir contrato com Neymar em janeiro, afirma TV saudita

Foto: Al Hilal / Instagram

Segundo o programa “Action Ma3 Waleed”, da emissora “MBC Shadid”, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Saudita, o Al-Hilal estaria disposto a rescindir o contrato com Neymar já na próxima janela de transferências internacionais, em janeiro.

O vínculo de Neymar com o Al-Hilal vai até o final da atual temporada (junho de 2025). O programa, comandado pelo jornalista Waleed Al Farraj, também afirma que o clube já informou ao comitê de recrutamento da Saudi Pro League que não pretende registrá-lo na competição em janeiro.

Neymar sofreu nova lesão na última segunda-feira, durante o jogo do Al-Hilal contra o Esteghlal, pela Champions League da Ásia. O craque brasileiro entrou em campo aos 12 minutos do segundo tempo, mas precisou ser substituído aos 39 minutos da etapa final. Ele saiu de campo sentindo incômodo na coxa direita.

O atacante deve ficar fora de ação por no mínimo duas semanas.

Esse foi o segundo jogo de Neymar pelo Al-Hilal desde que se recuperou de grave lesão no joelho. O outro tinha sido contra o Al-Ain, pela terceira rodada da Liga dos Campeões da Ásia. Vale lembrar que o brasileiro está regularizado para jogar apenas esta competição neste ano de 2024. Ele não foi inscrito na Saudi Pro League 2024/25.

 Neymar ficou fora da última convocação da seleção brasileira, para os jogos contra Venezuela e Uruguai, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O técnico Dorival Júnior explicou a ausência do craque da lista: Neymar teve poucos minutos em campo nesta temporada.

O craque estava parado desde outubro de 2023, quando se lesionou durante o jogo contra o Uruguai, também pelas Eliminatórias. Ele sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo.

Com informações do ge

Grace Benayon assume compromisso com o esporte e garante incentivo a atletas advogados

Foto: Assessoria

A candidata pela chapa 22 à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM), para o próximo triênio (2025-2027), Grave Benayon, garantiu que a “Caixa de Assistência da OAB” terá um fundo exclusivo como incentivo às modalidades esportivas, principalmente aos atletas advogados que participam de competições em nível nacional. O compromisso foi firmado durante a final da Copa dos Advogados 2024, realizada no último sábado (2), na Arena da Amazônia.

A iniciativa está entre as propostas prioritárias da candidata, por se tratar da saúde e bem-estar dos advogados.

“Vamos destinar na Caixa de Assistência da OAB, um porcentual exclusivo para fomentar os times de futebol, assim como em outras modalidades do esporte, como incentivo, principalmente aos atletas que nos representam em outros estados da federação”, garante Grace Benayon.

A Caixa de Assistência da OAB foi criada em 1980 e funciona como entidade beneficente, sem fins lucrativos e tendo como uma das finalidades viabilizar benefícios reais à categoria, como auxílios maternidade, doença e funeral.

“Sabemos o quanto a atividade profissional da categoria é estressante, por isso, é imprescindível atenção para a saúde física e emocional”, observa a Grace Benayon.

A participação dela no evento ressaltou o comprometimento com os atletas e, ao mesmo tempo, evidenciou a importância da prática esportiva para a integração e confraternização entre os profissionais da advocacia. “É um momento único que nos dá oportunidade de falar com cada um de nossos colegas advogados e atletas, que nos representam em nível nacional, e dizer a eles que essa será uma das pautas prioritárias na nossa gestão”, destaca.

Tetracampeão

A Copa dos Advogados 2024 foi conquistada pela equipe “Transação”, que goleou o “Pensão Judicial” por 4 a 0, na grande final. O resultado representa o quarto título do time (tetracampeão), condecorado com o Troféu Wagner Penha.

Com informações da assessoria

Antônio Fagundes priorizou o teatro e não aceitou renovar com a Globo: ‘Não ia ser bom’

O ator Antônio Fagundes (Foto: Reprodução / Eduardo Knapp / Mais Novela)

Antônio Fagundes disse que uma cláusula em seu contrato de 44 anos com a TV Globo o fez desistir de renovar com a emissora. Em entrevista ao Uol, o ator explicou que só continuaria no canal se tivesse liberdade para escolher os dias em que gravaria cenas, de forma a não atrapalhar suas peças de teatro.

Fagundes contou que, quando assinou contrato com a Globo, impôs a condição de gravar apenas de segunda à quarta, para assim se dedicar ao teatro nos outros dias. “Talvez eu continuasse lá se a proposta que eles tivessem me feito não fosse oposta ao que quero para minha vida. Quando entrei na Globo eu já fazia teatro, a primeira condição que eu pedi para ser respeitada para que eu trabalhasse lá é a de que eu só gravasse na folga do teatro”.

“Eu tive durante 44 anos um acordo com eles que eu só gravava de segunda à quarta, porque de quinta a domingo eu fazia teatro. Mas quando a proposta de renovação não incluía essa cláusula, percebi que não seria bom para mim, porque o teatro é minha prioridade”.

Ele também disse ver com naturalidade a decisão da empresa de acabar com os contratos longos, mesmo com nomes consagrados da TV. “As coisas têm um movimento natural. A Globo, como empresa, seguiu o movimento dela, buscando novas formas de comercializar seus produtos”.

Sobre artistas no MinC: ‘Qualquer um lá vai quebrar a cara’

O ator afirmou que qualquer artista que assumir o Ministério da Cultura “vai quebrar a cara”. “Nenhum artista vai resolver o problema do MinC. O problema da pasta é que não tem dinheiro. Então se você não tem verba suficiente, você mal consegue pagar os funcionários do próprio Ministério, e o ministro não vai conseguir fazer nada, a não ser ficar bolando alternativas [para resolver os problemas]”.

Ele reforçou a importância do Ministério para o país. “O MinC cuida de muita coisa: do patrimônio histórico, patrimônio cultural, das orquestras sinfônicas, companhias de dança… Não é só teatro e cinema. Tem muita coisa envolvida na Cultura, então precisa de dinheiro”.

Crítica por ‘baixaria’ em viral sobre exame de próstata

O ator disse acreditar que o vídeo só teve repercussão devido a “baixaria”. “Eu acho maravilhoso [as críticas], porque quer dizer que [as pessoas] viram o vídeo. Se não tivesse essa baixaria, talvez desligassem em cinco segundos”, declarou, ressaltando que o público-alvo viu a gravação e foi fazer o exame da próstata. “Tenho amigos que falaram: ‘você falou aquilo e lá e eu vou fazer [o exame]”.

Com informações do Splash / Uol

Rita Prossi debate inovações sustentáveis na Amazônia na Expo Bio&TIC 2024

Foto: Assessoria

A ExpoAmazônia Bio&TIC 2024, maior evento de tecnologia, inovação e bioeconomia da região Norte, contará com a participação de Rita Prossi, renomada designer amazonense e pioneira em biojoias, em sua programação deste ano. O evento, realizado no Studio 5 Centro de Convenções, se estende até esta quarta-feira (6). Com entrada gratuita, a ExpoAmazônia reúne especialistas, empreendedores e entusiastas para discutir o futuro sustentável da Amazônia.

Na quarta-feira (6), a partir das 17h, Rita Prossi será uma das debatedoras do painel “Bioeconomia: Soluções Inovadoras e Tecnológicas para Acesso ao Mercado”. Sua apresentação, intitulada “Design e Inovação em Biojoia”, abordará como o design e a tecnologia estão transformando a criação de biojoias e ampliando o valor dos produtos amazônicos no mercado global, além de responder questões sobre as técnicas e materiais sustentáveis que incorpora visando agregar valor e expandir o alcance das suas peças.

Com mais de 30 anos de experiência, Rita é uma figura de destaque na bioeconomia, conhecida por suas criações que exaltam a biodiversidade da Amazônia. Sua marca já alcançou reconhecimento internacional, com exposições e prêmios, incluindo uma peça no Museu do Índio em Nova Iorque. Suas biojoias, que mesclam pedras preciosas e elementos naturais, já adornaram celebridades e membros da realeza.

“É um privilégio fazer parte de um evento tão importante que visa promover o desenvolvimento sustentável da nossa região. Acredito que a arte pode ser um vetor poderoso para a valorização da nossa inigualável biodiversidade e cultura”, afirma Prossi.

Além das palestras, a 3ª edição da ExpoAmazônia Bio&TIC oferece uma programação diversificada em workshops, debates e exposições que visam fortalecer a bioeconomia e o setor de tecnologia na Amazônia, e mostrar que pode haver equilíbrio entre a preservação da floresta e o desenvolvimento socioeconômico.

Serviço:

Evento: Rita Prossi debate inovações sustentáveis na Amazônia na ExpoAmazônia Bio&TIC 2024
Data e Horário: 6 de novembro, às 17h
Local: Studio 5 Centro de Convenções, Av. Rodrigo Otávio, 3555 – Distrito Industrial I
Entrada: Gratuita
Para saber mais e programação completa, acesse: www.expoamazonia.com

Com informações da assessoria

Trump é eleito presidente dos Estados Unidos e volta ao poder com ainda mais força

Donald Trump foi declarado eleito presidente dos Estados Unidos -Foto: Scott Eisen / AFP

Quatro anos após tentar se manter na Casa Branca com base em mentiras e violência, Donald John Trump, 78, volta ao comando da maior potência do mundo chancelado pelo voto dos americanos, agora como o mais velho candidato a ser eleito na história dos Estados Unidos. Ele foi o grande vitorioso de uma eleição que marcou uma guinada expressiva à direita. “A América nos deu um mandato sem precedentes”, afirmou Trump na madrugada desta quarta-feira (6) na Flórida, onde acompanhou a votação, pouco antes de seu triunfo ser projetado.

O republicano foi declarado presidente eleito dos Estados Unidos por volta das 7h30 desta quarta (6), quando alcançou a marca de 276 dos 538 votos do Colégio Eleitoral. Com a apuração ainda em curso, liderava em todos os sete estados-pêndulo. Em desempenho superior à sua vitória de 2016, também ganhou no voto popular, com 68 milhões de votos, ante 62,9 milhões de Kamala Harris. Um republicano não chegava à Casa Branca como o mais votado pela população desde George W. Bush, em 2004.

Trump teve um desempenho melhor entre eleitores negros e latinos, indicam pesquisas de boca de urna. Desde 2016, seus números nesses segmentos vêm melhorando, e, nesta campanha, republicanos investiram especialmente em homens jovens desse eleitorado. A aposta se mostrou bem-sucedida.

Ele também ampliou suas margens na Flórida, virando pela primeira vez a região de Miami para os republicanos desde 1988. Mesmo no bastião democrata de Nova York, o empresário foi melhor. O apoio a Trump também cresceu nos subúrbios, levando a melhor numa batalha acirrada com democratas por essa área.

A demonstração de força dos republicanos também foi vista no Senado, cujo controle o partido retomou ao obter 51 dos 100 assentos. Havia a expectativa de que também mantivessem o comando da Câmara, em um quadro que se desenha bastante desfavorável para os democratas.

A vitória contra Kamala marca uma reviravolta em sua história, após seu futuro político ter sido colocado em xeque quando apoiadores invadiram o Capitólio, incitados por ele, para impedir a confirmação da vitória de Joe Biden. No caminho até sua recondução à Casa Branca, também se tornou o primeiro ex-presidente condenado em ação criminal na história dos EUA.

A jornada improvável de um presidente derrotado em sua tentativa de reeleição e que retorna após quatro anos para enfim obter o segundo mandato só havia ocorrido uma vez em quase 250 anos de democracia americana. Foi com o democrata Grover Cleveland, que governou nos períodos de 1885-1889 e 1893-1897. Na eleição de 1888, ele perdeu para Benjamin Harrison e no pleito seguinte o derrotou. Agora, Trump será lembrado como 45º e 47º presidente, como Cleveland, 22º e 24º.

Aliás, Trump reedita o cenário de Cleveland em que o partido incumbente é derrotado em três eleições seguidas, o que simboliza o grau de insatisfação do eleitor americano com a condução do país.

O retorno de Trump ao comando dos EUA encerra uma disputa conturbada entre duas visões antagônicas de país, mas a turbulência está longe de ter acabado. Washington e o mundo se preparam para um novo período de imprevisibilidade na maior potência global, traço fundamental de seu primeiro governo.

Dessa vez, analistas acreditam que o republicano vá ter mais liberdade para fazer valer as suas vontades. Em seu primeiro mandato, não tinha experiência com a máquina governamental e teve que montar seu quadro às pressas. Muitas pessoas serviram como uma espécie de barreira aos ímpetos do republicano.

Nos últimos quatro anos, boa parte desse contingente se voltou contra ele.

Agora, Trump retorna à Casa Branca mais experiente, rodeado por um círculo menor, leal e mais bem preparado. Há meses, aliados no think tank conservador Fundação Heritage têm feito uma triagem de potenciais funcionários para um novo governo republicano.

No Congresso, o empresário também deve contar com uma base mais forte do que no mandato anterior, quando nomes tradicionais do establishment do partido ainda dominavam. Finalmente, a Suprema Corte, de maioria conservadora, já concedeu a ele imunidade presidencial parcial.

Trump elegeu-se com uma plataforma anti-imigrantes e pró-economia. Sua campanha culpou estrangeiros por quase todos os problemas do país –de criminalidade a aluguéis mais altos. O empresário também explorou a insatisfação dos americanos com sua vida financeira durante o governo Joe Biden. Nos últimos quatro anos, a inflação chegou a disparar para os maiores valores em 40 anos.

A memória de boa parte do eleitorado sobre a economia no governo Trump, quando o poder de compra subiu mais, suavizou a rejeição que americanos mais moderados têm em relação ao ex-presidente.

Na busca desses votos, o republicano prometeu isentar gorjetas e aposentadorias de impostos, cortar a carga tributária geral, impor tarifas de importação generalizadas e fazer a maior deportação em massa da história americana.

Trump também se beneficiou da percepção de que o cenário global saiu de controle de Biden, com a eclosão de conflitos no Leste Europeu e Oriente Médio. O republicano, que alardeia ter uma boa relação com o líder russo, Vladimir Putin, disse em campanha que pretende encerrar essas guerras antes mesmo de tomar posse, em 20 de janeiro.

Europeus, especialmente, estão aflitos com o retorno do empresário. Um crítico da Otan, a aliança militar do Atlântico Norte, Trump afirmou que os EUA dão demais ao grupo, cobrando maior participação dos aliados. Um recuo americano nesse front coloca a Europa em alerta, vendo-se enfraquecida diante da ameaça russa.

Para seus apoiadores, a eleição do ex-presidente era seu destino. As duas tentativas de assassinato da qual foi alvo neste ano contribuíram para a aura de escolhido que ele já carrega entre o mundo Maga –acrônimo para Make America Great Again.

Uma eventual derrota de Trump era vista como a última grande oportunidade de o Partido Republicano buscar uma saída para sua fusão com o trumpismo. Agora, o futuro da agremiação entrelaça-se ainda mais ao movimento em torno do empresário.

Nesse sentido, as atenções estarão voltadas para seu vice, J.D. Vance, 40, que pode se tornar o herdeiro dessa base Maga. Populista como o empresário, o jovem senador é, no entanto, uma figura mais ideológica –suas visões conservadoras evocam papéis tradicionais de gênero, isolacionismo global e denúncia da imigração como uma espécie de invasão do país.

Da perspectiva de Trump, a Presidência é também sua almejada proteção contra os processos criminais dos quais é alvo. O mais perigoso, que trata de sua suposta tentativa de reverter a derrota na eleição de 2020, é movido pelo Departamento de Justiça –um órgão que, agora, estará sob sua alçada.

Um segundo processo que alega o mesmo suposto crime, mas restrito ao estado da Geórgia, também deve ir para um limbo, muitos juristas afirmam que um processo contra um presidente estaria fora da alçada da Justiça estadual.

Trump ainda aguarda a sentença pelo caso que foi condenado, envolvendo a atriz pornô Stormy Daniels, mas, mesmo antes de vencer a eleição, não era esperada uma punição severa, como pena de prisão.

Finalmente, um segundo caso que corre na Justiça federal já havia sido arquivado em meados deste ano por uma juíza indicada por Trump em seu primeiro mandato. Procuradores recorreram da decisão, mas, com a vitória do réu nas urnas, esse também deve ser o desfecho nas cortes.

Com informações da Folha de S.Paulo

Santo Remédio alerta para desafios e avanços no combate ao câncer de próstata no Brasil

Foto: Reprodução

O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens no Brasil, mas a adesão aos exames preventivos ainda enfrenta barreiras significativas, como preconceitos, medos e a falta de informação. Muitas vezes, o receio do exame de toque retal e a desinformação sobre os riscos da doença contribuem para a baixa procura por diagnósticos regulares, apesar das campanhas de conscientização, como o Novembro Azul, que tem feito avanços importantes, ao reforçar a importância da prevenção.

As projeções do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que o Brasil deve registrar cerca de 71.739 novos casos de câncer de próstata por ano entre 2023 e 2025, enquanto o Amazonas espera aproximadamente 5.450 ocorrências anuais. Esse câncer é a segunda maior causa de morte por câncer entre homens no país, tornando ainda mais urgente a necessidade de superar as barreiras ao diagnóstico precoce.

Além do exame de toque retal, essencial para avaliar a próstata, o teste de PSA (Antígeno Prostático Específico) tem se tornado cada vez mais acessível, inclusive em farmácias. Trata-se de uma proteína produzida pela próstata e, quando presente em níveis elevados no sangue, pode ser um indicativo de alterações na glândula, como inflamação ou até mesmo câncer.

“O PSA é um marcador importante e o teste de farmácia facilita o acesso inicial à investigação da saúde da próstata, pois pode ser realizado rapidamente e sem a necessidade de agendamento”, explica o farmacêutico Jhonata Vasconcelos, supervisor da rede Santo Remédio. Ele reforça, no entanto, que este exame não elimina a necessidade de consulta com um urologista, essencial para a análise completa e acompanhamento necessário em caso de alteração nos níveis de PSA.

“As farmácias têm investido cada vez mais para disponibilizar mais serviços de saúde seguros à população e a oferta do exame de PSA está incluída nisso. Os farmacêuticos são habilitados para passar informações introdutórias aos pacientes com dúvidas, mas isso não substitui a orientação de um especialista”, comenta.

Orientações e fatores de risco

Para homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, como histórico familiar ou obesidade, e para aqueles acima de 50 anos sem fatores de risco, o Ministério da Saúde recomenda a conversa com um urologista para avaliar a necessidade de exames de rastreamento. Homens negros também apresentam maior incidência da doença em comparação com outras etnias, segundo o Ministério.

Na fase inicial, o câncer de próstata geralmente é assintomático, o que reforça a importância de exames periódicos. Quando em estágio avançado, podem surgir sintomas como dor óssea, desconforto ao urinar, necessidade frequente de urinar e presença de sangue na urina ou no sêmen. O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz e aumenta as chances de cura.

O Instituto Nacional de Câncer recomenda que medidas como a manutenção do peso adequado, prática regular de atividades físicas, uma alimentação saudável e a moderação no consumo de álcool e tabaco sejam adotadas. Essas práticas, além de reduzirem o risco de câncer de próstata avançado, contribuem para a prevenção de outras doenças crônicas.

Com informações da assessoria

 

Ciência reforçou fantasia de que é fácil reverter aquecimento global

Gelo no mar da Antártica atingiu sua menor extensão em 2023 - Foto: Torsten Blackwood / Getty Images

Quando o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas foi firmado em dezembro de 2015, pareceu, em um primeiro momento, uma das coisas mais raras: uma vitória política para ativistas climáticos e delegados das regiões mais pobres do mundo que, devido à colonização pelas nações ricas de hoje, pouco contribuíram para a crise climática, mas que sofrerão seus piores estragos.

O mundo finalmente havia chegado a um acordo sobre um limite máximo para o aquecimento global. E, em um movimento que surpreendeu a maioria dos especialistas, adotou a meta de 1,5°C, o limite que os pequenos Estados insulares, tremendamente ameaçados pela elevação do nível do mar, pressionaram incansavelmente durante anos.

Ou, pelo menos, assim parecia. Em pouco tempo, o ambicioso limite do Acordo de Paris acabou não sendo bem um limite. Quando o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (ou IPCC, o principal órgão de especialistas em clima do mundo) emprestou sua autoridade à meta de temperatura de 1,5°C com seu relatório especial de 2018, algo estranho aconteceu.

Quase todos os caminhos modelados para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais envolviam a transgressão temporária dessa meta. Cada um deles acabou voltando a 1,5°C (o prazo é o ponto final aleatório de 2100), mas não antes de ultrapassá-lo.

Os cientistas responsáveis por modelar a resposta do clima da Terra às emissões de gases de efeito estufa – causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis – chamaram esses cenários de overshoot (overshoot climático é o termo usado para descrever a ultrapassagem temporária da temperatura da Terra por um determinado limite). Eles se tornaram o caminho dominante pelo qual se imaginava que a mitigação das mudanças climáticas deveria prosseguir, quase tão logo surgiu a conversa sobre limites de temperatura.

De fato, o que eles diziam era o seguinte: ficar abaixo de um limite de temperatura é o mesmo que primeiro ultrapassá-lo e depois, algumas décadas mais tarde, usar métodos de remoção de carbono da atmosfera para reduzir as temperaturas novamente.

Mas de alguns cantos da literatura científica vieram afirmações de que isso não passava de fantasia. Um novo estudo publicado agora na revista científica Nature confirmou essa crítica. Ele descobriu que a capacidade da Humanidade de restaurar a temperatura da Terra para abaixo de 1,5°C de aquecimento, depois de ultrapassá-la, não pode ser garantida.

Muitos impactos das mudanças climáticas são essencialmente irreversíveis. São aqueles que podem levar décadas para serem revertidos, muito além do horizonte relevante para a política climática. Para os formuladores de políticas do futuro, pouco importa que as temperaturas possam voltar a cair; os impactos que eles precisarão planejar são os do próprio período de overshoot.

População local sofreu quando o Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 60,1ºC, em março deste ano – Foto: Reprodução / Agência Brasil / Fernando Frazão

A ascensão da ideologia do overshoot

Mesmo que o aumento das temperaturas médias globais da superfície da Terra seja finalmente revertido, as condições climáticas em níveis regionais podem não seguir necessariamente a tendência global e acabar sendo diferentes do que eram antes. Mudanças nas correntes oceânicas, por exemplo, podem significar que o Atlântico Norte ou o oceano Antártico continuarão aquecendo enquanto o resto do planeta não.

Quaisquer perdas e danos acumulados durante o período de ultrapassagem do limite seriam permanentes, é claro. Para um fazendeiro no Sudão, cujo gado morre em uma onda de calor que teria sido evitada a 1,5°C, será pouco consolo saber que as temperaturas estão programadas para voltar a esse nível quando seus filhos crescerem.

Além disso, há a duvidosa viabilidade da remoção de carbono em escala planetária. O plantio de árvores ou culturas energéticas suficientes para reduzir as temperaturas globais exigiria continentes inteiros de áreas cultiváveis. A captura aérea direta de gigatoneladas de carbono consumiria quantidades prodigiosas de energia renovável e, portanto, competiria com a descarbonização. De quem é a terra que usaremos para isso? Quem arcará com os ônus de todo esse uso excessivo de energia?

Se a reversão não pode ser garantida, então é claramente irresponsável sancionar uma superação supostamente temporária das metas de Paris. E, no entanto, foi exatamente isso que os cientistas fizeram. O que os levou a seguir esse caminho perigoso?

Nosso próprio livro sobre esse tópico (“Overshoot: How the World Surrendered to Climate Breakdown”, publicado pela editora anglo-americana Verso e sem previsão de publicação no Brasil) oferece uma história e uma crítica da ideia.

Quando os cenários de ultrapassagem foram criados no início dos anos 2000, o motivo mais importante foi o econômico. Cortes rápidos e de curto prazo nas emissões foram considerados proibitivamente caros e, portanto, desagradáveis. A otimização de custos exigia que eles fossem empurrados para o futuro, na medida do possível.

Os modelos para projetar possíveis trajetórias de mitigação tinham esses princípios gravados em seu código e, portanto, em sua maioria, não podiam computar metas de temperatura “baixas”, como 1,5ºC ou 2°C. E como os modeladores não podiam imaginar transgredir as restrições profundamente conservadoras com as quais trabalhavam, era preciso transgredir outra coisa.

Uma equipe de cientistas teve a ideia de que a remoção de carbono em larga escala poderia ser possível no futuro e, assim, ajudar a reverter as mudanças climáticas. A União Europeia (UE) e, em seguida, o IPCC, adotaram essa ideia e, em pouco tempo, os cenários de ultrapassagem já haviam colonizado a literatura especializada. A deferência à corrente econômica dominante resultou em uma defesa do status quo político. Isso, por sua vez, se traduziu em experimentos imprudentes com o sistema climático. O conservadorismo ou fatalismo sobre a capacidade de mudança da sociedade se transformou em um aventureirismo extremo sobre a natureza.

Hora de enterrar a “máquina do tempo”

No momento em que o movimento climático obteve uma importante vitória política, obrigando o mundo a se unir em torno de um ambicioso limite de temperatura, um influente grupo de cientistas, amplificado pelo órgão científico de maior autoridade no assunto, ajudou a enfraquecê-lo. Quando tudo for dito e escrito sobre a era pós-Paris, isso certamente será uma de suas maiores tragédias.

Muitos impactos das mudanças climáticas são essencialmente irreversíveis, como o branqueamento de corais – Foto: Napat Wesshasartar / Reuters

Ao inventar a fantasia da ultrapassagem e do retorno, os cientistas inventaram um mecanismo para adiar a ação climática e, sem querer, deram credibilidade àqueles (e são muitos) que não têm interesse real em controlar as emissões de carbono aqui e agora; que aproveitarão qualquer desculpa para manter o petróleo, o gás e o carvão fluindo por mais algum tempo.

As descobertas desse novo estudo deixam perfeitamente claro: não há nenhuma “máquina do tempo” esperando nos bastidores. Uma vez que o aquecimento 1,5°C seja ultrapassado e esteja atrás de nós, devemos considerar esse limite permanentemente quebrado.

Assim, resta apenas o caminho de uma mitigação ambiciosa das mudanças climáticas, e nenhuma quantidade de remoção de dióxido de carbono pode nos livrar de suas implicações políticas inconvenientes.

Evitar o colapso climático exige que enterremos a fantasia da ultrapassagem e do retorno e, com ela, também outra ilusão: a de que as metas de Paris podem ser atingidas sem que o status quo seja alterado. Um limite após o outro será rompido, a menos que consigamos bloquear os ativos de combustíveis fósseis e reduzir as oportunidades de continuar lucrando com o petróleo, o gás e o carvão.

Não conseguiremos mitigar as mudanças climáticas sem confrontar e derrotar os interesses dos combustíveis fósseis. Devemos esperar que os cientistas do clima sejam francos sobre isso.

*Com informações de Uol

Messi abre o jogo e fala sobre possibilidade de ser treinador

Foto: Andy Lyons / Getty Images

Perto de sua aposentadoria do futebol, Lionel Messi, do Inter Miami, falou sobre a possibilidade de seguir nos gramados após pendurar as chuteiras, como um treinador.

“Eu não gostaria de me tornar um treinador, mas também não estou seguro do que pretendo fazer depois que deixar o futebol”, disse o argentino em entrevista ao jornalista italiano Fabrizio Romano.

Além de comentar a ideia de exercer a função no futuro, Messi voltou a falar sobre a possibilidade de defender a Argentina na Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Estados Unidos, México e Canadá.

“A verdade é que eu não sei ainda. Espero ter um grande final de temporada, uma grande pré-temporada, para depois analisar a situação, ver como eu estou me sentindo”, revelou o jogador.

“No futebol sempre acontecem diversas coisas. Então ainda tem muito chão pela frente, por isso não penso tanto nisso. Vou viver o dia a dia, sem pensar muito no futuro”, completou o atleta.

Temporada de Messi

Messi ficou afastado dos gramados por dois meses após sofrer uma lesão ligamentar na final da Copa América. Mesmo assim, liderou o Inter Miami para a melhor campanha da primeira fase da MLS, o que rendeu uma vaga no Mundial de Clubes de 2025 ao time estadunidense.

*Com informações de IG

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