Rodrigo Guedes reúne centenas de apoiadores no bairro do São Raimundo em primeira caminhada
Em Mega Caminhada, o candidato à reeleição, o vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) demonstrou sua força e reuniu centenas de apoiadores no bairro do São Raimundo, na última quarta-feira, 11/9.
Seguindo a tradição, a caminhada teve início na rua Boa Vista, onde Rodrigo Guedes nasceu e morou até a adolescência, no local, Guedes foi recebido com carinho pelos moradores, que o acompanham desde o início de sua trajetória política.
Rodrigo Guedes destacou a importância da caminhada no bairro e agradeceu os moradores pelo apoio. Durante os quatro anos de mandato, o vereador sempre esteve presente no bairro e foi o único a destinar emenda parlamentar para melhorias no São Raimundo.
Em 2021, Guedes destinou emenda para reforma da Quadra Poliesportiva Edmilson Santos no valor de R$ 150 mil, além de sempre está presente nos eventos sociais do bairro.
“Nesse período, vários candidatos vão aparecer aqui, mas eu quero agradecer por vocês se manterem fiéis e acreditarem no nosso mandato! Muitos vão prometer, mas eu sou o único vereador que sempre esteve no bairro e continuarei lutando para o São Raimundo receba mais melhorias e os moradores possam ter qualidade de vida aqui no bairro”, declarou.
As personal trainers rejeitadas por estarem acima do peso: ‘Padrão é ser feliz’

Bianca Martins é formada em educação física, faz uma pós-graduação na área e dá aulas como personal trainer há mais de seis anos.
Mesmo assim, ela conta que é constantemente atacada nas redes sociais por considerarem que ela não passa credibilidade suficiente para fazer seu trabalho — e já houve até mesmo alunos que a trocaram por outros instrutores pelo mesmo motivo.
Mas as críticas e desconfiança direcionadas a Bianca não questionam seu conhecimento sobre exercícios físicos ou apontam falhas que ela poderia ter cometido.
O comentário mais recorrente é que ela não tem um corpo considerado “atlético” ou “padrão” para quem é personal.
“Jamais aceitaria conselhos de alguém que eu achei que o corpo não é o qual eu quero atingir!”, diz um dos comentários feitos nas redes sociais de Bianca.
Ela mesma diz que não tem problema como isso e se define como uma personal fora do padrão que ajuda outras mulheres “a aceitarem seus corpos por meio do exercício físico”.
Bianca conta que já se acostumou com as críticas ao seu corpo, porque isso acontece desde que ela era criança, mas diz que hoje é diferente e incomoda mais.
“Sempre sofri bullying. Quando eu era criança, sofria na escola, depois no relacionamento. Então, eu sempre tive isso na minha vida”, diz Bianca à BBC News Brasil.

“Mas agora são comentários de pessoas que nunca me viram, não me conhecem e não sabem da minha história e da minha capacidade. Então, o que eu fico mais chateada é quando a pessoa não sabe do meu processo e vem jogar essas ofensas.”
‘É um erro se basear na aparência’
Casos como o de Bianca são comuns, segundo Fabio Britto, coordenador da rede de academias Bioritmo, porque o corpo do personal funciona como uma espécie de vitrine para o aluno.
A forma física do instrutor acaba muitas vezes se tornando um ideal a ser buscado por quem contrata esse tipo de profissional e que, por isso, esse critério pesa na escolha.
Britto conta que, em 20 anos de experiência na área, já viu excelentes personal trainers serem preteridos por outros que ele considerava menos preparados, mas que tinham “o corpo perfeito”.
“Trabalhei com várias pessoas que não tinham um corpo assim por questão hormonal, não por falta de cuidado ou conhecimento. São pessoas que treinam bastante e se alimentam de forma adequada, mas que não têm resultado (físico) por questões de saúde”, diz Britto.
Ele diz que é muito mais importante escolher o personal pela sua formação e filosofia de trabalho e com base em como ele lida com os alunos.
“É um erro a pessoa se basear apenas na aparência. Tem que avaliar o conhecimento e como o instrutor se comporta. Se ele fica usando o celular durante a aula e se presta atenção no aluno durante os exercícios”, diz Britto.
‘Sou obesa, mas sou saudável’
A personal trainer carioca Cinthya Albuquerque, de 43 anos, diz que já foi preterida por “não ter uma barriga trincada e um corpo torneado”.
“O que eu vejo na academia são olhares. Mulheres que procuram personal e olham para mim, mas acham que eu não vou ajudar. Eu simplesmente não ligo e abstraio”, conta Cynthia, que é formada em educação física há 15 anos.

Ela diz que já nasceu bem acima do peso normal para um bebê e que sempre lutou contra a balança.
Cinthya diz que se inspira em sua própria história de uma vida lidando com a obesidade para ajudar outras mulheres
“O público que quero ajudar não é para shape [ter um corpo torneado]. Meu objetivo é cuidar de mulheres, visando primeiro a saúde e depois a estética”, diz a personal.
“Já fiz dieta do ovo, fiquei dias sem comer e tive orientações erradas sobre como emagrecer. Já pesei muito menos, mas minha saúde não estava legal. Quero ajudar pessoas que também passaram pelo mesmo.”
Cynthia reconhece que muita gente não pensa desta forma e se guia mais pela estética.
“As pessoas não querem melhorar a saúde, querem o gominho da blogueira, a cinturinha da blogueira. Isso está piorando, mas não por nossa culpa. É mais por conta do que a mídia vende, que é o estereótipo à frente da saúde.”
Ela diz que usa suas redes sociais para servir de exemplo como alguém que, embora esteja acima do peso, segue uma rotina de exercícios, tem uma alimentação saudável e está com os exames em dia.
“Eu sou obesa, mas tenho saúde, não sou hipertensa, não tenho colesterol alterado”, diz ela.
“O único problema que tenho é um nódulo em uma parte da minha cabeça que me faz produzir menos testosterona e exige cuidados.”

‘Não existe obesidade saudável’
Marcio Mancini, vice-presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), alerta, no entanto, que os exames mais básicos podem não detectar problemas de saúde relacionados à obesidade.
“Não existe obesidade metabolicamente saudável”, diz Mancini, autor de Tratado de Obesidade (Guanabara Koogan, 2020),
“O fato de alguns exames estarem normais não significa que a saúde da pessoa está normal, porque o próprio aumento da gordura leva à produção de substâncias no tecido adiposo — chamadas de adipocinas. Muitas delas são inflamatórias e contribuem para a aterosclerose.”
A aterosclerose é uma doença causada pelo acúmulo de gordura e cálcio nas paredes das artérias e veias do corpo humano.
Mancini afirma que doenças como a aterosclerose muitas vezes se desenvolvem de maneira silenciosa justamente porque não são detectadas nos exames de rotina.
“A carga do peso em cima das articulações causado pela obesidade também danifica a cartilagem. A apneia do sono também não é identificada por exame de sangue, mas sim do acúmulo de gordura no pescoço. Há aumento do risco de cânceres ligados à obesidade, ligados à insulina alta”, enumera o especialista.
O médico afirma que a pessoa obesa está exposta a uma série de riscos, mesmo que exames apontem para uma normalidade.
“A pessoa com peso excessivo tem risco maior de desenvolver mais de 200 doenças, como diabetes, hipertensão, demência, Alzheimer, gota, problemas articulares e apneia do sono. Não é possível aceitar a obesidade como algo normal.”
O médico afirma que, desde 2013, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a associação médica americana consideram a obesidade uma doença e não um fator de risco para o desenvolvimento de outros problemas de saúde.

Por outro lado, Mancini alerta que ser magro também não é necessariamente sinônimo de ser saudável.
O médico explica que pessoas que tem um peso dentro dos parâmetros considerados normais também podem ter problemas de saúde.
“Normalmente, isso está associado ao acúmulo de gordura na região abdominal”, afirma Mancini.
“São pessoas que têm um pequeno ganho de peso e, em vez dessa gordura ser distribuída pelo corpo, esse ganho vai para a região interna da barriga, se acumulando no fígado, nos rins e no pericárdio [em volta do coração].”
‘Tudo é visto aos olhos da gordofobia’
Criadora da feira Pop Plus, voltada para pessoas gordas, Flávia Durante, de 47 anos, diz que as críticas a personal trainers como Bianca Martins e Cynthia Albuquerque por estarem fora do “padrão” são um reflexo da gordofobia, o preconceito contra quem está acima do peso.
“A sociedade toda é gordofóbica, então, tudo vai ser visto aos olhos da gordofobia”, diz Durante.
“A gordofobia faz com que o corpo gordo seja visto logo de cara como incapaz, preguiçoso, sujo, mole e incompetente. Você pode ter o melhor currículo e a melhor capacidade, mas, se você é gordo, já tá descartado até em concurso público.”
Ela considera que a gordofobia é mais difícil de combater do que outras formas de discriminação que são consideradas crime, como o racismo e a LGBTfobia.
Mesmo assim, defende a empresária, pessoas consideradas acima do peso devem buscar que seus direitos sejam respeitados quando há preconceito.

“As pessoas gordas devem entender que elas podem, sim, praticar uma atividade física. É direito delas. Assim como ter acesso à saúde, ao transporte e ao mercado de trabalho. Porque uma pesquisa [do Grupo Catho] aponta que 65% dos empresários têm restrições para contratar pessoas gordas.”
‘Academia é um ambiente hostil’
Bianca conta que a maior parte das pessoas a procuram como personal trainer não apenas por estarem descontentes com seus corpos e rotinas de exercícios, mas também para buscar conselhos para se aceitarem como são.
Uma das principais queixas é de que a academia é um ambiente hostil, no qual pessoas gordas são julgadas, nem sempre com palavras, mas olhares e comportamentos de rejeição e descrédito.
“A academia deveria ser um ambiente acolhedor, principalmente para pessoas com sobrepeso que precisam estar ali para melhorar sua saúde, mas infelizmente isso não acontece”, afirma Bianca.
“As mulheres sentem muita vergonha de frequentar esse ambiente, principalmente porque pessoas que têm um corpo no padrão da sociedade ficam julgando.”
Bianca afirma que nem todos que fazem musculação querem ter um corpo musculoso ou emagrecer.
“Tem gente que está ali só para ter uma qualidade de vida, melhorar a alimentação ou para esquecer um pouco dos problemas do dia a dia”, diz Bianca.
“São muitas mulheres que pagam uma mensalidade igual a todas as outras pessoas e precisam estar ali pela saúde delas. São pessoas que buscam autonomia para se locomover sem precisar da ajuda dos filhos e sem necessariamente serem magras”.
A personal trainer recomenda que algumas de suas alunas iniciem os exercícios em casa e só depois migrem para uma academia, para irem se ambientando aos poucos.

Ela explica que as aulas em domicílio podem até ajudar, mas apenas um local estruturado terá todos os aparelhos necessários para executar os exercícios de maneira completa.
“Estou trazendo para elas esse começo em casa, mas com foco para entrar numa academia e para tirar esse bloqueio da cabeça delas. Até porque não faz muito sentido isso”, diz Bianca.
“A academia é justamente um local onde você vai para para melhorar o condicionamento físico, não ser julgado pelo seu peso.”
Terapia e visibilidade
Bianca conta que faz terapia para manter a saúde mental em dia para lidar com tanta agressividade e diz que faz questão de responder aos comentários de quem desconfia que uma mulher acima do peso pode ser personal trainer.
Ela usou em suas redes sociais o exemplo da judoca brasileira Beatriz Souza, medalhista de ouro na Olimpíada de Paris neste ano, para dizer que a conquista dela pode incentivar outras pessoas.
“Que sua vitória motive muitas outras a buscar uma vida mais saudável e ativa. Obrigado por nos mostrar que o impossível é apenas uma questão de perspectiva”, escreveu em um post.
“Eu não sei quem inventou esse padrão de falar qual o certo. Porque o certo é você estar bem consigo mesma. O certo, entre aspas, ou o padrão é você ser feliz”, diz Bianca.
“O padrão é você ser saudável para você ter uma vida leve, boa, porque quem é feliz, quem está bem, não enche o saco de terceiros.”
A personal diz que os ataques acabam dando mais visibilidade para ela. “Estou tirando proveito disso para alcançar o meu propósito de alcançar mais mulheres que se identificaram comigo e estão vindo me pedir ajuda para lidar com seus problemas.”

Alvo de tantas críticas e debates, Bianca Martins diz que apenas não quer ser julgada por sua aparência.
“Eu sei do meu potencial. Se você quer emagrecer, eu consigo te ajudar. Se você quer ganhar massa, eu posso também. Eu sempre estudei muito para que a minha aparência não seja algo que leve as pessoas a desconfiarem do meu trabalho”.
*Com informações de Terra
Cecam oferece consultoria na elaboração de portfolio e projetos para editais de cultura
Como fazer um bom portfólio para concorrer aos editais de cultura? Artistas, produtores e trabalhadores da cultura do Amazonas aprenderam as etapas deste processo durante a primeira Oficina de Elaboração de Portfólios, realizada esta semana, pelo Banzeiro Cultural de Formação, uma iniciativa do Comitê de Cultura do Amazonas (CECAM). O objetivo é dar formação técnica à classe artística com foco na Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Ministério da Cultura (Minc).
Além das oficinas, o CECAM também oferece consultorias presenciais de elaboração de projetos culturais. O serviço é gratuito e busca dar apoio técnico e personalizado aos artistas e trabalhadores da cultura que têm dúvidas sobre como elaborar seus projetos, portfólios, orçamentos ou qualquer outra etapa para concorrer aos editais de cultura.
Ministrada no Palacete Provincial pela produtora cultural, artística e técnica Cacau Calderaro, a Oficina de Elaboração de Portfólios foi um momento de aprendizado e troca de conhecimentos sobre o passo a passo para elaborar um bom portfólio e a importância da ferramenta para a carreira artística e, claro, disputar editais de cultura – sejam eles municipais, estaduais ou federais. A previsão é que outras capacitações sejam realizadas longo do ano.
“O portfólio é um documento que contextualiza as atividades do artista e produtor cultural na sua trajetória, comprovando a atuação dele na área que está se propondo a concorrer nos editais. É de suma importância porque ele acompanha a história de vida do artista”, explica Cacau Calderaro.
Segundo a multiplicadora de cultura do CECAM, o principal desafio nos portfólios é o artista saber vender e divulgar o próprio trabalho. “Precisa estar sempre atualizado e direcionado ao edital que a pessoa vai disputar, com fotos, matérias de jornal, datas e coisas concretas. O artista precisa se compreender enquanto empreendedor e se colocar nesse lugar de saber falar de si mesmo com carinho pela sua história”, reforçou Cacau Calderaro.
Artistas aprovam iniciativa
A cantora Vanessa Witch, integrante de corais de música popular brasileira em Manaus, agradeceu a oportunidade de aprender como fazer portfólio durante a oficina do Banzeiro Cultural de Formação. “Eu já queria formar um portfólio, mas não fazia ideia como. Fiquei planejando como fazer, algo meio sem pé nem cabeça. Aí postaram no grupo do sindicato dos músicos sobre a oficina e senti no meu coração que deveria vir”, explica.
“Quando a palestrante começou a falar parece que saiu uma escama dos meus olhos, entendi o que é preciso fazer. Sou parda, tenho cabelo afro e como artista amazonense é sempre mais difícil. Agora, vou ser a minha própria empresária, chegar em casa e reunir todos os registros da minha trajetória de artista, elaborar o meu portfólio. Quero ser uma artista solo e poder cantar para uma multidão”, revela Vanessa Witch.
O fotógrafo e produtor cultural Michell Mello desenvolve atividades de arte e fotografia para crianças e adolescentes de comunidades ribeirinhas na Amazônia. Para ele, o aprendizado na produção cultural precisa ser constante. “Conhecimento nunca é suficiente. É preciso estar se reciclando, aprendendo, prestigiando outros colegas e fazendo networking. Muita gente acha que já fez um curso de portfólio e pronto. Não, a tecnologia avança, as plataformas mudam. Aprender nunca é demais”, diz.
Segundo o coordenador do CECAM, Marcos Rodrigues, o Banzeiro Cultural de Formação vai realizar mais oficinas técnicas e em outras áreas da cidade de Manaus. “A ideia é, a partir dos multiplicadores de cultura selecionados pelo CECAM, justamente multiplicar os conhecimentos sobre as políticas culturais pela cidade, trabalhando na formação, capacitação e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura, tanto para a PNAB (Aldir Blanc) como outros editais pelo sistema Minc”, disse.
Atualização de cadastros culturais na SEC
Durante a oficina, um stand digital com computadores e acesso à internet foi disponibilizado aos participantes para a realização de diversas atividades de apoio técnico cultural, dentre elas a Atualização do Cadastro da Cultura junto à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC), o banco de dados dos artistas e produtores culturais do Amazonas. A ferramenta é um pré-requisito para participar dos editais culturais estaduais e federais, como a própria PNAB (Aldir Blanc).
“O cadastro estadual da cultura é uma ferramenta implantada desde a época da pandemia, inicialmente para mapear quem pudesse participar dos editais na época de emergência de saúde”, explica Gabriel Galúcio, da Comissão do Cadastro Estadual de Cultural da SEC. “Hoje, é usado para identificar e organizar os artistas e oferecer os editais de forma sistematizada e direcionada. Hoje, com a Lei Paulo Gustavo, os artistas só podem participar dos editais se estiverem cadastrados e atualizados na nossa plataforma. É importante que os artistas acessem a plataforma e atualizem seus dados”, reforça.
Consultoria em projetos culturais
Além disso, o stand digital também ofereceu aos participantes o agendamento para consultorias presenciais de elaboração de projetos culturais junto ao Comitê de Cultura (CECAM). O serviço é gratuito para todos e serve para dar apoio técnico e personalizado aos artistas e trabalhadores da cultura que têm dúvidas sobre como elaborar seus projetos, portfólios, orçamentos ou qualquer outra etapa para concorrer aos editais de cultura.
Disponíveis de segunda à sexta-feira em diversos horários, as consultorias podem ser agendadas via link na internet (https://minhaagendavirtual.com.br/cecam) para quatro endereços, em Manaus, nos bairros Cachoeirinha, Adrianópolis, Centro ou Novo Aleixo.
“O atendimento é para aquela pessoa que tem uma dúvida sobre como elaborar um projeto, ou tem uma ideia, mas não sabe colocar isso no papel”, explica o assessor de projetos do CECAM, André Guimarães. “Estará disponível durante todo o período que a PNAB estiver aberta. Agenda através do link no Instagram @comiteculturaam, escolhe o dia, horário, local e a pessoa por quem quer ser atendida. Um atendimento individualizado”.
Comitê de Cultura do AM
O Comitê de Cultura do Amazonas (CECAM) é formado por duas organizações, o Instituto de Articulação de Juventude do Amazonas (Iaja), de Manaus, e a Associação de Mulheres Pérolas de Tabatinga, município localizado na tríplice fronteira, selecionadas pelo Ministério da Cultura através do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC). O objetivo é ampliar e fortalecer a participação popular no acesso às políticas públicas de cultura.
Com informações da assessoria
Semana do Cinema no Millennium começa hoje com ingresso a R$ 12 para todos os filmes
Entre os dias 12 e 18 de setembro, a Cinépolis do Millennium Shopping promete fazer a alegria dos cinéfilos de plantão. Durante este período, acontece a Semana do Cinema, com ingressos custando R$12,00 e combo especial de pipoca e refrigerante tamanho médio, por R$29,00.
O público poderá adquirir os ingressos na bilheteria do cinema, no piso G3. “Entre as vantagens da Cinépolis do Millennium estão o conforto e a comodidade que o consumidor possui em poder estacionar praticamente na porta do cinema”, informou a coordenadora de marketing do mall, Elizandra Xavier.
A promoção Semana do Cinema vale para todos os filmes em cartaz, exceto pré-venda e pré-estreia. Para conferir a programação completa, o público pode acessar o site www.cinepolis.com.br/.
Rock in Mill
Em clima de festival de música que acontece nos próximos dias em terra carioca, o Millennium Shopping realiza o Rock in Mill. Nos dias 19, 20 e 21, a partir das 18h, diversas apresentações musicais prometem enaltecer a cultura local e fazer os amantes da boa música cantarem e se emocionarem com canções que fizeram e fazem parte da história do rock nacional e internacional.
“Serão três dias de shows: no primeiro dia a banda Chora Cachorro vai embalar o público com uma mistura de rock e brega, no segundo, é a vez da Rockaholichs trazer um repertório recheado de clássicos do rock nacional e internacional, e no terceiro dia, a Oficial 80 fecha a programação com chave de ouro”, informou a coordenadora de marketing do Millennium, Elizandra Xavier
Com informações da assessoria
Isabelle Nogueira é entrevistada pela Revista Quem: ‘Sou heroína da minha própria história’
Isabelle Nogueira, de 31 anos de idade, abriu a entrevista relembrando um sonho que teve, em 2023, de que havia sido selecionada para o Big Brother Brasil. Entusiasta do Festival Folclórico de Parintins, havia entrevistado a cunhã-poranga do Boi Garantido para a Quem inúmeras vezes ao longo dos últimos anos, em diferentes ocasiões, e ela fez questão de me contar o que seu subconsciente parecia anunciar antes mesmo das inscrições para a edição de 2024 serem abertas.
Outro feito da dançarina foi resgatar a “torcida raiz” do BBB em Manaus, Parintins e cidades vizinhas. Cada vez que Isabelle ficava em evidência no reality — anúncio da seleção do puxadinho, paredões e final —, espectadores se reuniam em bares pelo Amazonas para assistir sua representante, com direito a festas, telões e apresentações de dança.
Nem um apagão de sete horas em Manaus, a dois dias da final, parou os fãs da cunhã. O Boi Garantido se uniu a uma loja oficial de artigos do Festival de Parintins numa ação para impulsionar votos em apoio a ela. A loja distribuiu Wi-Fi e energia elétrica por quatro horas, e levou centenas de pessoas ao shopping em que fica localizada.
A cunhã cresceu, ganhou mais de 6 milhões de seguidores no Instagram desde seu anúncio no BBB 24, e tem se consolidado como um dos nomes mais importantes de Manaus. Fora da internet, ela também se dedica a palestrar sobre cultura e meio ambiente em eventos nacionais e internacionais.
“O sentimento é de vitória [do reality]. As pessoas ainda têm um grande preconceito com Big Brother, com o ex-brothers e ex-sisters. Muitas vezes eles nos olham como se não tivéssemos conteúdo, como não fôssemos necessários para a sociedade e como se fôssemos vazios. Eu já tinha ouvido falar sobre isso, mas comigo bate e quebra. Me sinto a soma de uma personalidade e de uma artista que resultou numa autoridade de fala”
A projeção nacional da cunhã também deu maior visibilidade ao Festival Folclórico de Parintins deste ano. De acordo com o Metrópoles, a 57ª edição foi marcada por recordes de público, faturamento e fluxo econômico. Foram 120 mil visitantes em 2024, superando os 110 mil de 2023 e os 111.498 de 2022. Empreendedores locais comemoraram faturamentos até 300% maiores do que os de 2023.
Em meio a uma sequência de conquistas, Isabelle se abre sobre sua trajetória artística, conta como tem driblado preconceitos e assédios nestes 17 anos como dançarina de bumbá, explica sua relação profunda com a biodiversidade amazônica e avalia metas e superação de desafios.
Confira a entrevista completa:
Isabelle, cinco meses depois, você já assistiu ou quer assistir ao BBB 24?
Ainda não, mas pretendo, e quero gravar as minhas reações. Tem muita coisa que aconteceu lá dentro que eu nem sabia que estava vivendo. Por exemplo, essa paquera com Matteus [Amaral, seu atual namorado], que o pessoal fala que foi desde o primeiro dia… eu quero entender em que momento que foi isso.
Como tem sido a transição do namoro de dentro para fora da casa?
Sou muito durona às vezes, principalmente com homem, e nunca dou o braço a torcer. Mas Matteus é o primeiro homem que consigo ouvir a opinião atentamente. Pergunto o que que ele acha das escolhas, da minha carreira, família e amigos. Eu o ouço de fato, e nunca é uma imposição, mas sempre um conselho, porque a gente viveu lá dentro as mesmas coisas.
Como tem sido ficar longe da natureza durante os compromissos no Sudeste?
Tenho feito alguns cursos de comunicação em São Paulo, que é o berço para quem quer nascer artisticamente para esse segmento. Sinto muita falta de tomar banho de rio, dos pássaros, das araras, dos macacos e dos demais animais da floresta. Então, realmente, tenho ficado mais em São Paulo, mas não posso perder essa oportunidade.
Você já era famosa, com 266 mil seguidores no Instagram e um posto importante no festival. Mas o que o BBB acrescentou à sua carreira?
Já existia um respeito muito grande, mas o reality me trouxe uma visibilidade nacional, e acredito que uma credibilidade além do meu Estado. Essa credibilidade porque todo mundo dormiu e acordou comigo cem dias. “As pessoas tinham uma visão oposta do que é o trabalho de uma dançarina, da sua postura e da sua posição. Isso veio com o meu posicionamento como mulher, e mulher cultural. Nós mulheres ainda somos minoria nesse espaço”.
Acredita que falar com tanta propriedade sobre cultura é devido à sua formação como professora?
O fato de eu viver em Manaus me traz esse lugar de fala. A faculdade é a vida. Você estuda, mas é a vida que prepara para o cotidiano. Quando eu falo mais sobre as minhas experiências, algumas pessoas ficam impactadas. Eu vivo a cultura desde a barriga da minha mãe. É uma herança de família.
As pessoas falam que sou madura, mas passei por muitas coisas na infância e ao longo da vida. Minha mãe engravidou de mim aos 13 anos, e teve que dividir algumas responsabilidades comigo. Tenho memórias da minha mãe de quando eu tinha 8 anos, dela saindo para trabalhar e deixando meu irmão comigo. Então, eu criava o meu irmão para ela. Eu também tinha que vender roupa com a minha avó em feira. Ela costurava, e eu vendia. Aos 13, eu trabalhava numa lan house.
Eu trabalhava para comprar coisas simples, como desodorante e absorvente, e para ajudar em casa. Isso me preparou. Não quero que nenhuma criança viva o que eu vivi, mas acho que foi necessário para me fortalecer pra chegar até aqui. Sempre tive que correr atrás do que eu queria, e não podia esperar. É triste, mas você escolhe aceitar o lugar de vítima ou de herói. Sou heroína da minha própria história.
Como dançarina, que situações pelas quais passou considera terem contribuído para a formação de sua postura?
Danço desde criança, e já me deparei com vários tipos de pessoas, oportunidades e caminhos. Então, consigo hoje me desvencilhar de algumas situações ou mergulhar em outras.
Já passei por algumas situações constrangedoras e de assédio. Isso não é aceitável. Já falaram de mim como a mulher que dança, mas de uma forma ‘carnal’, como se eu estivesse no palco à disposição para algum tipo de oferta. Eu tive que dizer ‘não’ várias vezes, mas da minha forma. Muitas vezes eu tive que me defender sozinha. Nós não somos objeto, não estamos numa prateleira. Estar de biquíni ou com uma peça pequena não vai me resumir à imaginação de alguém.
Qual a sensação de saber que impulsionou o Festival Folclórico de Parintins?
Isso foi graças à minha participação no Big Brother, então fico muito grata porque muitas famílias dependem do Festival de Parintins. O Brasil abraçou essa causa. Nunca se vendeu tanto artesanato indígena como neste ano. Várias artesãs falaram comigo ‘Cunhã, obrigada por ter usado aquele brinco, porque aqui fora reverberou'”. Quando eu ia para o Paredão, o giro econômico na cidade acontecia porque a torcida se concentravam na Praça da Catedral de Parintins e consumia bebida, comida e artesanato enquanto assistia ao programa no telão.
Você fez história ao unir os bois, de tamanha rivalidade, por sua torcida. Inclusive, o contrário usou IA para te vestir de azul e estampar o feed. Como se sente com isso?
Eu não uso absolutamente nada azul há quase 20 anos, e tive que usar no Big Brother. Quando me vi, não me identifiquei, como se tivesse algo errado. Para a gente alcançar esse patamar do festival, precisa de união em alguns momentos porque um boi depende do outro. Não existe disputa só de um. É em prol da cultura, de um povo e de uma festa que é maior do que qualquer rivalidade.
E teve algo negativo na sua participação no BBB 24?
Saí do Big Brother com a gastrite muito atacada, e vomitava tudo que eu colocava na boca. De compromisso em compromisso, artístico, pessoal e profissional, tive que procurar um gastro, mas eu não tinha tempo para parar. Eu também não conseguia comer, e ficava com dor na barriga de fome. Não sei explicar exatamente, e eu vou fazer exames mais específicos mais para frente. Também saí anêmica e tive que tratar com vitaminas.
Fui ensaiar [bumbá] depois do Big Brother, e não conseguia ficar em pé. Eu me desequilibrava e caía. Andava um pouco e caía. Dançava e caía. Eu não entendia. Tinha uma fraqueza. Era algo como se fosse nervoso. Uma loucura que tive que driblar para não me sufocar.
Vai permanecer no Boi?
Vou. Acreditava que dez anos seria bom para um ciclo se encerrar, porque é um número redondo. Mas acho que o número para isso não existe… 12, 15… Eu tenho disposição e alegria para dançar muito mais, e com essa repercussão posso contribuir de outras formas.
Além do Bumbódromo, tem Sapucaí ano que vem. Como tem se preparado para sua estreia como musa da Grande Rio, mesmo não sendo sua estreia no Carnaval?
A maior pavulagem (risos)! Adorei ir pela Padre Miguel com os bois, em 2018. Agora eu vou desfilar como musa, e estou muito grata e feliz. É uma responsabilidade muito grande, e não é simples. Já iniciei aulas de samba e um estudo profundo no que é o carnaval do Rio de Janeiro, no que é a comunidade e a Grande Rio. Também aprendi, por exemplo, o ato de beijar a bandeira com a mão por cima. Eu não sabia. Existe o respeito por trás da forma de beijar a bandeira. Aqui, a cartilha do boi é outra, então isso tudo é novo para mim. Eu venho de uma manifestação folclórica que tem o Carnaval como um irmão na sua forma de ser, mas é completamente diferente. Estou estudando para mergulhar e viver isso de uma forma muito intensa e alegre, e ter história de vida para contar mais uma vez.
Com informações da Revista Quem
Bilionário brasileiro vende casa para Jeff Bezos sem saber e processa corretor, diz jornal

O bilionário brasileiro Leo Kryss está processando seu corretor imobiliário, Jay Parker, por vender uma casa por 79 milhões de dólares (cerca de R$ 446,5 milhões) ao fundador da Amazon, Jeff Bezos. As informações são do Wall Street Journal.
O brasileiro diz que “perdeu” 6 milhões de dólares por mentira do corretor. Kryss argumenta que Jay Parker negou que Jeff Bezos seria o comprador interessado em sua propriedade, e que o incentivou a aceitar uma proposta com desconto de 6 milhões de dólares (aproximadamente R$ 34 milhões) pelo imóvel. O antigo dono da residência acusa a empresa Douglas Ellison, comandada por Parker, de falha “no uso de habilidade, cuidado e diligência”. Brasileiro comprou propriedade em 2014 por 28 milhões de dólares (cerca de R$ 64,3 milhões, à época).
Corretor diz que também não sabia que Bezos era comprador. No documento judicial, a defesa de Jay Parker afirma que o prefeito da ilha de Indian Creek, Benny Klepach, teria fingido ser o comprador da residência no lugar de Jeff Bezos. A Douglas Elliman recebeu comissão de 3,2 milhões de dólares (R$ 18,1 milhões) pela venda.
Bezos comprou propriedade vizinha anteriormente. Em maio do ano passado, o fundador da Amazon pagou 68 milhões de dólares (cerca de R$ 384,7 milhões) no imóvel vizinho ao de Leo Kryss, localizado no número 12 da única rua da ilha. Além dessa, o bilionário possui uma terceira residência de luxo na ilha, avaliada em cerca de 87 milhões de dólares (R$ 492,2 milhões).
Bunker dos bilionários
Casa fica no “bunker dos bilionários”. O imóvel está localizado na ilha de Indian Creek, vila fechada, considerada um “bunker de bilionários”, localizada na Flórida e ocupada por centenas de bilionários e celebridades.
A ilha tem governo e força de segurança próprios. No último censo (2020), a população local era de 84 pessoas. Possuem residências na ilha figuras como Gisele Bündchen, Julio Iglesias, Ivanka Trump e Adriana Lima.
A residência tem sete quartos, cinema e biblioteca e segundo a revista Business Insider, a casa comprada por Jeff Bezos foi construída em 2000, mede 2,8 acres e tem 60 metros de praia. A listagem descreve a casa como possuindo “glamour europeu intemporal”.
O bilionário brasileiro é investidor e fundador da TecToy. Avesso a fotografias e entrevistas, Kryss herdou de seu pai a fabricante de eletrônicos Evadin — uma das primeiras a se instalar na Zona Franca de Manaus — e foi um dos sócios-fundadores da TecToy.
Com informações do Uol
O que é a Autoridade Climática que Lula começa a desenhar contra eventos extremos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a criação de uma Autoridade Climática e de um Comitê Técnico-Científico para combater a mudança do clima. O anúncio foi feito após uma visita às áreas afetadas pelas secas e queimadas no estado do Amazonas, nesta terça-feira (11).
Na prática, a autarquia terá como função coordenar e implementar medidas de combate à mudança do clima e de mitigação dos efeitos já sentidos, além de cobrar o cumprimento de metas ambientais entre as diversas áreas do governo. Também ficará responsável por ações integradas com Estados e municípios e pela produção de subsídios para a aceleração da Política Nacional sobre Mudança do Clima.
A criação da Autoridade Climática foi uma promessa de campanha do presidente durante as eleições de 2022, mas ainda não havia saído do papel por divergências sob qual pasta ficaria. Agora, decidiu-se que ficará com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
O presidente também anunciou que editará uma medida provisória para estabelecer o estatuto jurídico da Emergência Climática, que permitirá o enfrentamento mais rápido aos eventos climáticos extremos.
“A gente pensava que pegava fogo só no Pantanal, que pegava fogo só na Caatinga, que pegava fogo só na Mata Atlântica, que pregava fogo só na Amazônia. Não. Pegou fogo em 45 cidades no mesmo dia em São Paulo. E esse fogo é criminoso, é gente que está tentando colocar fogo para destruir esse país”, disse o presidente da República.
“Precisamos ter consciência que nós precisamos punir quem faz queimada. É proibido fazer queimada em época errada. Muitas vezes o companheiro pequeno produtor tenta fazer uma queimada na terrinha dele para fazer o roçado, mas ele pode perder o controle e aquilo pode destruir coisa que ele nem sabe que vai destruir” declarou o petista. Lula também afirmou que o “foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento a esses fenômenos” de riscos climáticos extremos.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou que “além da autoridade climática, a aprovação de um marco legal estabelecendo a figura da emergência climática é um mecanismo essencial para que possamos agir na gestão do risco e não apenas na gestão do desastre”.
“Nesse momento, nós estamos vivendo uma junção perversa de alguns fatores que, combinados, estão criando esta situação. O primeiro deles é o problema da mudança do clima, que está mudando o regime de chuvas, que está mudando o período de seca e de cheia, como vocês estão observando. Uma hora chove demais, outra hora chove de menos. Ao lado disso, temos o problema do desmatamento, das queimadas, que acaba agravando ainda mais a situação”, pontuou a ministra.
Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostram que esta é a pior estiagem do Brasil em 75 anos. Nesta terça-feira (10), foram registrados 1.418 municípios em situação de emergência ou calamidade pública no país, sendo 22 no Amazonas, segundo o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, coordenado pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) também desta terça-feira dão conta de que mais da metade do Brasil está coberto pelas fuligens das queimadas. A fumaça está cobrindo cinco milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 60% do território brasileiro.
Com informações do Brasil De Fato