Inscrição de propostas de projetos para o edital Aldir Blanc segue até 19 de setembro
O prazo de inscrição para artistas, produtores e fazedores de cultura da capital amazonense e entorno no primeiro Edital Macro da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab-Manaus), em diversos segmentos artísticos, encerra na próxima quinta-feira (19). A Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), gestor do Fundo Municipal de Cultura (FMC), lançou o primeiro edital no dia 30/8.
O cadastro, inscrição e acesso ao edital está disponível pelo site do Concultura, no link https://concultura.manaus.am.gov.br/pnab-manaus, na Plataforma Prosas.
O presidente em exercício do Concultura, Carlos Guedelha, alerta os fazedores de cultura para atentarem aos prazos, devido ao tempo de avaliação das propostas e a data-limite para o pagamento dos contemplados até o final de dezembro deste ano.
“Esta é uma grande oportunidade para artistas, produtores e fazedores de cultura, com a geração de emprego e renda da economia popular, que nesta primeira etapa beneficiará 188 propostas de projetos”, afirmou Guedelha.
Inscrições
O período de inscrição iniciou no dia 31/8, às 8h, e encerra no próximo dia 19/9, às 16h (horário de Manaus). Vale ressaltar que quem ainda não realizou o cadastro prévio poderá fazê-lo em até dois dias antes do final da inscrição.
Edital
Este é o primeiro dos vários editais da Pnab-Manaus que serão lançados pelo Concultura. O intuito desse primeiro Edital Macro, com nove segmentos artísticos, é a seleção de propostas de projetos culturais que vão receber apoio financeiro nas categorias descritas no Anexo I.
O valor total disponibilizado para esse edital é de R$ 4,7 milhões, dividido entre as categorias descritas, com o objetivo de incentivar as diversas formas de manifestações culturais do município de Manaus.
Pnab
A Lei nº 14.399/2022 institui a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab), baseada na parceria da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios com a sociedade civil no setor da cultura, bem como no respeito à diversidade, à democratização e à universalização do acesso à cultura no Brasil.
Não será aceita nenhuma inscrição protocolada no Fundo Municipal de Cultura ou enviada por via postal.
Com informações da assessoria
Workshop debate boas práticas sobre captação de recursos para campanhas filantrópicas
Na próxima quinta-feira (19), das 8h às 17h, o Casarão da Inovação Cassina, localizado no Centro, receberá o workshop intensivo “Mobilização de Recursos”. Apresentado por Carol Farias, referência nacional no tema, o evento é voltado para profissionais de organizações do terceiro setor que desejem aprender boas práticas para arrecadação de fundos e fortalecimento de campanhas filantrópicas.
O workshop é uma realização da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), que está trazendo o evento pela segunda vez a Manaus. As inscrições estão à venda por R$ 50 no link: https://bit.ly/workshop-ddd.
A apresentação será feita por Carol Farias, líder da organização Dia de Doar e referência nacional em ativismo pela cultura de doação. “O Dia de Doar demonstra que todos podem contribuir de diferentes maneiras. Nosso objetivo é mostrar como utilizar redes de apoio para engajar a população nas atividades das organizações sem fins lucrativos. O evento proporcionará troca de experiências e oportunidades de networking essenciais para fortalecer a colaboração entre as instituições”, destaca a líder Carol Farias.
Na programação há quatro palestras. De manhã serão: “O que é o Dia de Doar e o Cenário da Filantropia Brasileira”, que introduz o movimento global #GivingTuesday, e “Comunicação de Impacto, Narrativas e Redes Sociais”, sobre técnicas eficazes para mídias sociais digitais. À tarde, as palestras terão a temática “Parcerias”, abordando a importância da colaboração, e “Planejamento e Estratégias”, focada em planejamento eficaz e desenvolvimento de estratégias de sucesso.
Cleslley Rodrigues, diretor do Núcleo de Assistência à Criança e Família em Situação de Risco (Nacer) que possui o Selo A, do Instituto Doar, e CEO do Estação Social, que articula a captação de recursos em prol de projetos do terceiro setor, enfatiza que o workshop também visa preparar as instituições participantes para o Dia de Doar, uma data fundamental no calendário da solidariedade.
“As OSCs sairão do workshop equipadas com ferramentas concretas para criar campanhas eficazes, aprimorar a comunicação com doadores e mobilizar a sociedade. É uma oportunidade única para impulsionar o potencial de cada instituição e alcançar resultados duradouros”, explica Rodrigues.
O workshop “Mobilização de Recursos” é realizado pela ABCR, com apoio da organização Dia de Doar e da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), além de parceria de comunicação com o Up BioHub Amazônia. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou telefone (92) 98428-7454.
A programação também faz parte do projeto “Minha História de Doação”, que é uma jornada por 17 cidades em todo o Brasil, promovendo a cultura de doação e solidariedade. A iniciativa é realizada pela ABCR e o GivingTuesday, com o apoio financeiro da Rede Comuá, apoio estratégico da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, e parcerias com o Observatório do Terceiro Setor e a MOL Impacto.
Sobre o Dia de Doar
O Dia de Doar faz parte do movimento global #GivingTuesday e visa estimular a doação de pessoas físicas, empresas e organizações. No Brasil, o movimento é liderado pela ABCR e busca fortalecer o hábito de doar como parte do cotidiano das pessoas e das organizações sem fins lucrativos.
Com informações da assessoria
‘Irmão do Jair’ apaga nome para herdar votos do Bolsonaro mais famoso
Vida de irmão mais novo não é fácil.
Não bastasse herdar calças, camisetas e brinquedos que ninguém mais usa, há sempre o risco de ser ofuscado pelos feitos (para o bem ou para o mal) dos mais velhos.
O caçula quase nunca tem nome. É sempre o irmão de alguém.
Que o digam os criadores de “Irmão do Jorel”, série da HBO sobre um menino tímido e eclipsado pelo irmão mais popular — e mais bonito.
Em Registro, município de cerca de 60 mil habitantes no Vale do Ribeira, há uma versão na vida real da animação. Chama-se “Irmão do Jair”.
Quem olha as páginas das redes sociais ou os folders do candidato do PL no município imagina que Jair Bolsonaro reabilitou o direito de disputar eleições e, por alguma razão, decidiu se candidatar a prefeito na cidade vizinha de Eldorado, no Vale do Ribeira, onde cresceu.
Com lupa e boa vontade, é possível identificar nas bulas dos materiais de campanha que o candidato ali é outro. Ele tem até nome: Renato. Está logo acima, pintado de branco, das letras estouradas do sobrenome e do rosto mais famoso da família. Só é um pouco difícil de identificar.
Com o espólio de 58 milhões de votos na última disputa presidencial, o parente mais famoso do irmão do Jair tem escolhido a dedo as disputas onde coloca os pés em 2024.

Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato oficialmente apoiado pelo ex-presidente, ainda não recebeu o ar das graças do suposto aliado.
Mas o aliado de Registro, sim — o que provavelmente deixou parte do eleitorado ainda mais confuso sobre por que diabos o ex-presidente quer ser prefeito ali.
Durante a visita de Jair Bolsonaro ao município, nesta terça-feira (10), era preciso ouvir o discurso todo para entender que o candidato ali é outro ex-capitão do Exército que fala sobre Deus, pátria e família, que também veste amarelo, que tem um vice militar na chapa, o mesmo jingle de 2022, o mesmo número de legenda e a dicção, se não igual, muito parecida com algum imitador do irmão (e são muitos).
A esse fenômeno a psicologia dá o nome de “comportamento imitativo”. É normal, segundo consta, entre crianças que observam e costumam reproduzir tudo o que fazem os mais velhos ao redor.
Com o tempo, geralmente a partir da adolescência, a tendência é que cada um tome seu rumo e forje a própria personalidade.
O problema, para o candidato, é justamente esse. Ele e o irmão, até onde se sabe, deixaram a adolescência já tem um tempo. Noves fora as piadas com trocadilhos de conotação sexual, típica dos meninos imberbes, Jair já tem 69 anos e Renato, 60.
Na vida adulta, um herdou do outro alguns gostos por terrenos comprado em dinheiro vivo e artigos de luxo. A influência, por exemplo.
Com trânsito em Brasília, o irmão do Jair negociou como gente grande recursos polpudos aos pequenos municípios da região.
O agora candidato a prefeito triplicou o patrimônio nos últimos oito anos — por coincidência, a mesma época em que o parente deixou de ser uma piada de programas de auditório e se tornou um candidato competitivo à Presidência.
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Ele hoje soma R$ 3,2 milhões em bens declarados à Justiça Eleitoral. Um dos raros casos de brasileiros que prosperaram desde que o irmão chegou à Presidência.
O desafio é herdar agora pelo menos um naco do apoio a Jair na cidade. Em 2022, o ex-presidente recebeu cerca de 70% dos votos dos registrenses.
Mas, como mostrou o repórter Fábio Victor, da Folha, a parada não vai ser assim tão fácil.
O favorito da disputa é o ex-deputado Samuel Moreira (PSD), que formou uma coalizão de partidos à direita e à esquerda e conta com o apoio de 12 dos 13 vereadores do município — a 13ª, Sandra Kennedy, é candidata à prefeitura pelo PT.
Pesa contra o irmão do Jair o fato de ele passar mais tempo em sua chácara na vizinha Miracatu do que na cidade que pretende governar.
Contra as más línguas e as forças locais, ele viu desembarcar nesta semana em Registro, além do irmão, ex-ministros bolsonaristas, como o senador Astronauta Marcos Pontes (PL) e o governador Tarcísio de Freitas, que deu uma banana (aliás, uma iguaria local) ao Republicanos, seu partido, que oficialmente apoia Samuel Moreira na disputa, e fez o que seu mestre mandou.
O esforço tem lógica.
Ao fim da campanha, o ex-presidente de preocupações paroquiais poderá se gabar de ter emplacado outro parente na política, desta vez no Executivo. O desafio será fazer os eleitores descobrirem o nome do candidato até outubro.
*Com informações de Uol
Shopping Ponta Negra estreia atração infantil interativa ‘Masha e o Urso’

O Shopping Ponta Negra é o palco da atração interativa “Masha e o Urso”, um circuito de obstáculos sensoriais e interativos projetado para despertar a imaginação com muita diversão para o público infantil, que inaugurou nesta quinta (12) e ficará disponível até 24 de outubro.
Baseada no popular conto de fadas russo e na série animada que acompanha a amizade entre uma garotinha de 3 anos e um urso protetor, a atração promete uma imersão mágica na floresta encantada de “Masha e o Urso” que vai fascinar crianças e suas famílias.
Em uma estrutura montada na praça de eventos do shopping, os visitantes poderão explorar uma série de atividades interativas e sensoriais, que incluem módulos infláveis, obstáculos radicais, uma mega piscina de bolinhas, jogos diversos, área de pintura, corredor de elásticos, tapetes interativos, escorregadores e camas elásticas.
A atração é recomendada para crianças de até 12 anos. Menores de 5 anos só podem entrar acompanhados por um adulto responsável, que não pagará ingresso. Crianças com deficiência (PCD), independentemente da idade, também devem estar acompanhadas por um responsável não pagante.
Os ingressos estão disponíveis por R$ 50 para 30 minutos de diversão, com uma taxa adicional de R$ 1 por minuto extra.
A Gerente de Marketing do Shopping Ponta Negra, Priscila Peixoto, destaca que, apesar de ter as crianças como público-alvo, a atração é feita para toda a família. “É uma oportunidade de curtir momentos divertidos com as crianças, em um cenário de encantamento e muita aventura, e criar memórias que ficarão para sempre”, disse.
Neymar celebra Depay no Corinthians, e holandês reage: ‘volte pra casa’
A contratação de Memphis Depay pelo Corinthians chamou a atenção até de Neymar, que usou as redes sociais para celebrar a chegada do holandês ao futebol brasileiro.
Neymar compartilhou o anúncio do Corinthians e celebrou a chegada de um “craque desse nível” no futebol brasileiro. Depay acertou com o clube paulista até junho de 2026.
“Bem-vindo ao Brasil. Aproveite o meu país. Muito foda esse cara jogar no Brasil, que venham mais e mais craques desse nível pro futebol brasileiro.” disse Neymar, nos Stories do Instagram
Depay agradeceu e “convidou” o atacante do Al-Hilal a voltar a jogar no Brasil. O camisa 10 — que se recupera de uma cirurgia no joelho — tem contrato com os sauditas até junho de 2025.
“Obrigado, irmão. Oro para que vocês volte para casa para abençoar seu país novamente com seu talento.” respondeu Memphis Depay, nos Stories do Instagram
Depay foi apresentado à torcida na vitória contra o Juventude e vestirá a camisa 94. Ainda não foi definida a data de estreia do holandês.
*Com informações de Uol
Dinheiro esquecido em bancos irá para o governo; valor é de R$ 8,5 bi
Os recursos esquecidos por pessoas físicas e jurídicas em contas bancárias agora irão para o governo se não reclamados em até 30 dias, segundo o projeto de lei de reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia, aprovado na Câmara dos Deputados na quarta-feira (11) — ainda falta ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A estimativa é de que existam cerca de R$ 8,5 bilhões esquecidos.
A Câmara aprovou na quarta (11) à noite o projeto de lei da transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e municípios de pequeno e médio portes. Pelo texto, a reoneração da folha para esses setores será gradual e terá duração de três anos (de 2025 a 2027).
O dinheiro esquecido pelos brasileiros em contas bancárias vai ajudar a reforçar o caixa do governo. Para manter a desoneração até 2027, o Congresso precisou encontrar maneiras de pagar a conta.
Os cidadãos terão 30 dias após a publicação da lei para retirar o dinheiro esquecido. Passado esse prazo, os valores poderão ser incorporados pelo Tesouro Nacional.
O titular da conta terá 30 dias para contestar o recolhimento do valor pelo governo. Após a apropriação pelo governo, o Ministério da Fazenda terá que publicar no Diário Oficial um edital relacionando os valores recolhidos, o banco, a agência e o número da conta onde eles estão depositados. O prazo para contestar a apropriação é de 30 dias a partir da publicação no Diário Oficial.
Caso a contestação seja indeferida, ainda cabe recurso. O recurso deve ser apresentado ao CMN (Conselho Monetário Nacional) no prazo de dez dias.
O cidadão terá seis meses para entrar na Justiça e contestar a apropriação do valor. O prazo para entrar na Justiça conta a partir da publicação no Diário Oficial. Se houver decisão indeferindo a restituição, o prazo conta a partir da comunicação da decisão ao interessado.
Em outro trecho, o texto diz que o titular da conta poderá reclamar os recursos junto ao banco até o dia 31 de dezembro de 2027.

O texto também determina o repasse ao governo de valores abandonados em contas judiciais. Outras medidas previstas são a transferência de depósitos judiciais retidos indevidamente pela Caixa Econômica Federal, a atualização do valor de bens imóveis junto à Receita Federal e medidas de combate à fraude e a abusos no gasto público.
O texto aprovado abriu uma exceção para permitir que o valor dos depósitos esquecidos possa ser usado no cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste ano. O Banco Central havia defendido a rejeição do trecho sobre os valores esquecidos em contas bancárias. Em nota técnica, o BC argumentou que esses valores não podem ser registrados como receita primária, pois isso está em desacordo com a metodologia da instituição.
A apropriação dos recursos esquecidos foi defendida pelos deputados governistas e atacada pela oposição. O trecho foi incluído no projeto pelo senador Jaques Wagner (PT-BA).
“Se a pessoa não reclama o valor esquecido em até dois anos, ele entra para o patrimônio público. Isso é confisco, que é proibido pela Constituição Federal, isso é gravíssimo. Se o beneficiário tiver dificuldade em acessar o sistema, uma pessoa, idosa, doente, fora do país, cujo advogado abandonou a causa, essa pessoa vai sofrer um dano irreparável.” afirmou Deputada Bia Kicis (PL-DF)
“É um confisco do patrimônio do cidadão que, por algum motivo, ainda não foi reclamar aquele dinheiro que está no banco.” disse a Deputada Rosangela Moro (União-SP)
“Obviamente, o governo vive no déficit, precisa zerar a meta fiscal e colocar dinheiro ali como se fosse receita primária. A gente sabe que não é receita primária. É muito triste o que está acontecendo, estão metendo a mão no nosso dinheiro.” afirmou a Deputada Adriana Ventura (Novo-SP)
“Se durante muitos anos a pessoa não movimentou, o dinheiro fica no banco, e o banco está ganhando. Nesse caso, qual foi a discussão feita aqui: teria então uma desoneração a menos, ou um outro tributo. Mas, se esse dinheiro que está parado no banco vem ao Tesouro, não precisa onerar outros setores.” disse o Deputado Bohn Gass (PT-RS)
“Foi uma solicitação do BC, o Roberto Campos Neto que é tão elogiado por vocês, foi considerado o melhor presidente do BC do mundo, essa foi uma negociação do ministro Fernando Haddad com ele. A redação final é a consolidação do debate que tivemos. Redação final é redação final, não tem que ficar questionando.” afirmou o Deputado José Guimarães (PT-CE)
Como saber se você tem dinheiro esquecido
O Banco Central tem um sistema de consulta de valores esquecidos.O Sistema de Valores a Receber permite que pessoas físicas e jurídicas vejam se têm recursos esquecidos em bancos, consórcios ou outras instituições do sistema financeiro. Também é possível consultar recursos de pessoas falecidas.

A consulta é feita pela internet. Para consultar, é preciso acessar o site oficial do sistema, informar seu CPF e data de nascimento e clicar em “consultar”. Para solicitar o resgate do valor a receber, é preciso entrar no sistema com a sua conta gov.br.
Entenda a desoneração
O projeto que trata do fim da desoneração foi aprovado no Senado em 20 de agosto. A proposta mantém a desoneração da folha de pagamento para 17 setores integralmente em 2024 e prevê a reoneração gradual entre 2025 e 2027. O texto foi apresentado pelo líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA).
A retomada gradual da tributação começará com alíquota de 5% em 2025. Em 2026, serão cobrados 10% sobre a folha de pagamentos e, em 2027, 20%, quando ocorreria o fim da desoneração. Durante a transição, o 13º salário continua integralmente desonerado.
Para municípios com até 156 mil habitantes, a retomada da contribuição previdenciária também será escalonada. Até o fim deste ano, será de 8% e no ano que vem, o percentual será de 12%. Em 2026, será de 16%, chegando aos 20% em 2027, no fim do período de transição.
Histórico
No ano passado, o Congresso Nacional havia aprovado a manutenção da desoneração da folha. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou trechos da Lei 14.784, de 2023. O Congresso derrubou o veto e o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que deu prazo até 11 de setembro para que o Congresso e o Executivo buscassem um acordo sobre a desoneração.
A desoneração da folha de pagamentos foi instituída em 2011 para os setores com maior uso de mão de obra. Em vez de pagar a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de salários, as empresas desses setores pagam alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Na prática, isso leva a uma arrecadação menor para a Previdência.
*Com informações de Uol
Christiane Pelajo revela que sua bisavó inventou o brigadeiro: ‘Orgulho’
Christiane Pelajo contou uma curiosidade em sua rede social que deixou muita gente surpresa. Os brigadeiros, docinhos que não podem faltar em festinha de crianças – e adultos também – foi criado por sua bisavó.
“O meu coração transborda doçura e história familiar! Minha bisavó, a incrível mulher que criou esse doce, deixou um legado que nos conecta a cada mordida… Aproveite e faça aquele brigadeiro caprichado!”, escreveu Pelajo na legenda do vídeo.
“Invenção melhor do que o avião”, brincou um seguidor.
“Que alegria! Eu já conhecia a história mas, não sabia que se tratava da sua vovozinha!😍 Um VIVA a ela e sua criação que tanto nos orgulha e nos promoveu tantas doces lembranças! Muito obrigado por compartilhar”, disse outro seguidor.
Brigadeiro foi criado em 1945
Heloísa Nabuco de Oliveira era bisavó materna da jornalista e criou o docinho preparado com leite condensado e chocolate em 1945.
“A gente sempre chamou a minha bisavó de vovozinha. Como surgiu esse nome brigadeiro? A minha bisavó era doceira, fazia doces para casamento, festas, eventos. Aí, ela ia para um casamento onde o brigadeiro Eduardo Gomes, então candidato à presidência da república estaria, ela resolveu inventar um doce e colocar o nome de brigadeiro. Foi aí que surgiu o brigadeiro com a receita diferente desse aqui, é bem parecido, mas não é exatamente igual”, contou.
“Tenho muito orgulho de dizer que a inventora do brigadeiro era a minha bisavó”, completou.
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*Com informações de Terra
Crianças com deficiência têm manhã de lazer com cães de terapia assistida da Polícia Militar

Júlio César, de 9 anos, é apaixonado por cachorro. Tanto que, em casa, tem três: Bob, Duque e Ayko, todos sem raça definida. Os animais o auxiliaram na socialização e o estimularam no equilíbrio e na coordenação motora, dentre outros benefícios. Ele, que é autista nível 1 de suporte, foi uma das dez crianças com deficiência selecionadas para participar da visita à Companhia Independente de Polícia com Cães (Cpcães) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), nesta quinta-feira (12/09), como parte da programação do Setembro Verde, mês dedicado à luta pela inclusão e direitos da pessoa com deficiência (PcD).
A atividade, coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), por meio da Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência (SePcD), aconteceu no Quartel do Comando Geral da PMAM, na Rua Benjamin Constant, no bairro de Petrópolis, zona sul de Manaus.
As crianças que participaram da ação foram escolhidas por meio de uma seleção aberta, promovida pela Sejusc.
“Estou muito feliz, porque ele [Júlio César] está interagindo. Tem outras crianças também, com diferentes suportes de autismo, e ele está tendo essa interação. Principalmente, porque ele está tendo essa inclusão, esse acalento. Lá em casa, nós temos três cachorros, que foram a escolha dele”, relatou a analista comercial Tácila Almeida, mãe de Júlio César.
Durante toda a manhã, as crianças e seus acompanhantes participaram de diversas atividades envolvendo os cães de terapia assistida e farejadores de entorpecentes da PMAM. Em uma das brincadeiras, por exemplo, os animais que atuam no combate ao tráfico de drogas farejaram os sapatos dos convidados para descobrir quem tinha “chulé”.
“O Júlio, desde muito pequenininho, sempre gostou de cães. Primeiro, foi um cachorro, depois foi outro, depois outro e ele já quer o quarto [risos]. Mas é bem interessante o amor e a troca que ele tem com os cachorros. Nessa questão da interação, o Júlio realmente melhorou muito. Ele evoluiu bastante durante esse tempo”, completou Tácila.
Atualmente, a PMAM conta com 25 cachorros em sua equipe, sendo três de terapia assistida e 22 de combate ao tráfico de drogas no Amazonas.
Setembro Verde
O mês de setembro é dedicado à luta pela inclusão e pelos direitos da pessoa com deficiência (PcD). Por isso, a Sejusc planejou uma programação com diversas atividades e ações voltadas a esse público.

“Neste mês, a gente busca trazer, além da garantia dos direitos, que a gente já faz todos os dias, algumas atividades culturais e de lazer, como a de hoje da CIPCães. Tem programação especial também na equoterapia e, além de tudo, a gente trabalha fortemente na garantia dos direitos, que é atuando e fiscalizando os órgãos que não os respeitam”, destacou a secretária da SEPcD, Lêda Maia.
Ela falou, ainda, da importância do encontro entre as crianças e os cães de terapia assistida da CIPCães.
“Com o cão a criança consegue executar algumas atividades, interagir com alguns tipos de textura, descobrir alguns tipos de cores, ter uma coordenação motora melhor, tudo através do cão. Até estimular a fala. A gente teve um caso, dentro da secretaria, que a primeira palavra que a criança falou foi o nome do cachorro, foi muito emocionante”, lembrou Lêda.
Projeto
Comandante da CIPCães, Major Marcelo Arruda falou sobre a oportunidade de abrir a companhia para a atividade com as crianças com deficiência. “É um projeto inovador, é a primeira vez que a gente abre as portas da companhia para esse evento. A gente não atende aqui, na companhia, nós atendemos em hospitais e em ONGs. Nós ainda estamos caminhando ainda nesse projeto”, pontuou Arruda.
Ele explicou sobre o papel do animal no processo da terapia assistida. “É uma ciência que já vem longamente sendo dirigida e publicada. O cão atua como coterapeuta, ou seja, ele é o elo entre o profissional da área de saúde com o paciente em que a gente trabalha”, explicou o comandante da CIPCães.
Até o fim do mês a Sejusc vai promover fiscalizações, palestras educativas, ações sociais e outras atividades alusivas ao Setembro Verde e voltadas às pessoas com deficiência.
Floresta da Faber-Castell que dá origem ao lápis de cor é atingida por incêndio em MG
