Apagão: 220 mil casas seguem sem luz em São Paulo, informa Enel

Lírio do Vale é contemplado com sistema de esgoto e mais de 80 vias devem receber a estrutura

O bairro Lírio do Vale, localizado na zona Oeste da cidade, começou a receber frentes de obra de implantação do sistema de esgotamento sanitário. No local, serão construídos mais de 33 mil metros de rede coletora de esgoto entre ruas e becos, além de 10 Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs), que irão atender mais de 5,8 mil imóveis.
As obras fazem parte do programa de universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto na capital amazonense. Estima-se que somente nesta região mais de 23 mil pessoas serão contempladas com o serviço e com os benefícios que chegam junto com o esgotamento sanitário.
Uma das pessoas beneficiadas com a estrutura é a dona de casa, Francisca da Costa. Ela tem 77 anos e há 38, mora no bairro Lírio do Vale. “Em todos esses anos, todos os dias eu tive que varrer essa água suja da frente da minha casa. As vezes a gente fica doente e não sabe a causa, mas esse esgoto parado na frente de casa pode trazer doenças. Assim que terminaram essa obra, vou me conectar. A minha vida vai melhorar. A vida do meu marido, dos meus filhos. Tudo vai ficar melhor. Estou muito feliz”, ressalta a dona de casa.
O bairro Lírio do Vale existe há mais de seis décadas e, pela primeira vez, terá um sistema completo de coleta, transporte e tratamento do esgoto. Ao todo, mais de 80 vias, entre becos e ruas irão receber a implantação da rede coletora. Com isto, a população ganha benefícios como melhoria na qualidade de vida, nos índices de saúde, valorização imobiliária e preservação e recuperação dos igarapés que cortam a cidade.
“Estamos estruturando o bairro Lírio do Vale e, em breve, o sistema de esgoto estará funcionando nesta área. No entanto, para que todos usufruam dos benefícios que chegam junto com o serviço é extremamente importante a participação dos moradores por meio da adesão ao sistema, ou seja, conectando suas casas às redes coletoras que estão sendo implantadas”, destaca o gerente de Projetos da Águas de Manaus, Jean Damaceno.
Programação cultural da semana: de shows às exposições, há eventos para todos os públicos
De concertos a lançamentos de livros, o Teatro Amazonas, o Palácio Rio Negro e outros espaços icônicos vão receber uma diversidade de eventos que incluem shows de jazz e espetáculos de dança. Confira a seguir a programação completa de 16 a 18 de outubro e não perca a chance de prestigiar a riqueza cultural da cidade.
Na quinta-feira (17/10) o destaque é o concerto da Amazonas Filarmônica com a participação especial do vencedor do Concurso Rainha Elisabeth da Bélgica, às 20h. Para essa apresentação, a plateia e as frisas têm o valor simbólico de R$ 10,00, enquanto os demais lugares contam com entrada gratuita.
Encerrando a semana, na sexta-feira (18/10) a Orquestra de Violões do Amazonas (OVAM) se apresentará ao lado da pianista Carla Ruaro. A artista é conhecida por levar música a comunidades ribeirinhas e finaliza sua viagem com um espetáculo único no Teatro Amazonas. A apresentação, marcada para às 20h, trará um repertório especial que reflete a fusão entre violões e piano, unindo a tradição amazônica com uma linguagem contemporânea. Os ingressos para plateia e frisas custam R$ 10,00, e os demais lugares são gratuitos.
Já o Teatro da Instalação recebe na quarta-feira (16/10) às 19h o show de jazz “Amazonas Band Convida”, com entrada gratuita. O repertório inclui clássicos do jazz, música brasileira, salsa e jazz contemporâneo.
Ainda na quarta-feira(16/10) o Teatro Gebes Medeiros recebe o espetáculo “7 Gargalhadas – Gira de Palhaças”, às 20h, com entrada gratuita. A proposta é proporcionar ao público um show repleto de humor e criatividade, explorando a arte clown de forma irreverente.
A Casa das Artes, funcionando de quarta a domingo, das 15h às 20h, traz uma série de novas exposições com entrada gratuita. Entre os destaques estão a “Virada Sustentável”, uma coletiva de artistas, e a exposição de fotografias “Manaus Photo”, de Cleomir Santos.
A Galeria do Largo, também aberta de quarta a domingo, das 15h às 20h, será palco do lançamento do livro “Rasgada ao Meio”, de Márcia Antonelli, promovido pela Editora Transe. O evento acontece nesta quinta-feira (17/10)às 18h30, com distribuição de exemplares.
Na quarta-feira (16/10), às 19h, o Centro Cultural Palácio Rio Negro vai contar com o lançamento do concerto “Bell Epoque”, com a Amazonas Filarmônica. O evento, com entrada gratuita, convida o público a reviver os sons da era Belle Époque, em um ambiente histórico que enriquece ainda mais a experiência musical.

Para os fãs de música popular, o tradicional evento Tacacá na Bossa acontece no Largo de São Sebastião, também na quarta-feira, às 19h30. A Banda Conexão subirá ao palco com um repertório de sucessos de bandas consagradas como Natiruts, O Rappa e Cidade Negra, proporcionando uma noite de ritmos envolventes.
Endereços:
-
Teatro Amazonas – Avenida Eduardo Ribeiro, 659, Centro
-
Teatro da Instalação – Rua Frei José dos Inocentes, s/nº, Centro
-
Centro Cultural Palácio Rio Negro – Av. Sete de Setembro, 1546, Centro
-
Teatro Gebes Medeiros – Avenida Eduardo Ribeiro, 937 (antigo Ideal Clube), Centro
-
Galeria do Largo – Rua Costa Azevedo, 290, Centro
-
Casa das Artes – Rua José Clemente, 564, Centro
Raiff Matos cobra ação urgente de mobilidade em favor dos alunos da Ufam

Em pronunciamento na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Raiff Matos (PL) cobrou uma intervenção urgente da Prefeitura de Manaus para melhorar a logística do transporte público disponível aos acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que residem nas zonas norte e leste da cidade. O vereador criticou o tempo excessivo gasto pelos discentes para chegar à Ufam, o que compromete o desempenho acadêmico e a qualidade de vida dos acadêmicos.
Raiff destacou que os moradores dos bairros União da Vitória e Santa Etelvina, que dependem do Terminal de Integração 7 (T7) no Tarumã, estão enfrentando dificuldades com as atuais rotas de ônibus.
“Eles têm que sair de casa às 4h30 da manhã para conseguir chegar à Ufam às 8h. Atualmente, precisam pegar três ônibus, o que torna a viagem muito demorada”, afirmou Matos.
O problema, conforme o vereador, surgiu com a retirada de linhas que facilitavam o trajeto direto para o campus. Antes, os alunos podiam utilizar apenas dois ônibus para chegar à Ufam, pegando um veículo que os levava diretamente ao Terminal da Cachoeirinha (T2) ou à avenida Constantino Nery, de onde embarcavam no ônibus até a universidade.
Raiff disse que já enviou um requerimento ao Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), solicitando a criação de uma nova linha que saia diretamente do Terminal 7 em direção à Ufam. Ele apelou para a sensibilidade da Prefeitura em ajustar o planejamento das rotas de transporte para atender melhor os estudantes, facilitando o acesso ao campus e reduzindo o tempo de deslocamento.
“Esses alunos estão acordando de madrugada, enfrentando uma verdadeira maratona para chegar às aulas. Precisamos olhar com carinho para essa situação e refazer o planejamento das rotas de ônibus, garantindo mais agilidade e qualidade de vida para quem estuda na Ufam”, concluiu o vereador.
O vereador Raiff Matos questiona a falta de integração no sistema de transporte coletivo em Manaus, especialmente para aqueles que dependem do transporte público para frequentar instituições de ensino.
“Espero que a direção do IMMU tenha sensibilidade para avaliar a demanda e propor soluções que possam atender os estudantes da Ufam”, finaliza Raiff.
‘O Aprendiz’, filme sobre Trump que desagradou o ex-presidente, chega ao Brasil
“O Aprendiz” teve seu lançamento mundial na competição pela Palma de Ouro, no Festival de Cannes, em maio. O filme teve uma recepção calorosa, que se refletiu nos aplausos do público. A crítica elogiou a produção, e o burburinho sobre indicações ao Oscar ganhou força. A história da relação entre o jovem empresário Donald Trump, interpretado por Sebastian Stan, e o controverso advogado Roy Cohn, vivido por Jeremy Strong, estava prestes a decolar para o sucesso. Até que nada aconteceu.
Em vez de um leilão acirrado pelos direitos de distribuição nos Estados Unidos em pleno ano de eleições presidenciais com Trump na disputa, o filme foi rejeitado por todos os estúdios e serviços de streaming. Não demorou muito para o motivo aparecer. A equipe do republicano enviou uma notificação extrajudicial aos produtores, acusando-os de “interferirem diretamente na eleição americana” e ameaçando processar qualquer empresa que comprasse “O Aprendiz” para levá-lo às salas de cinema do país.
“Ele [Trump] é uma pessoa muito litigiosa. Processa todo mundo há 40 anos. O que fizeram em Cannes foi arruinar nossas chances de distribuição”, diz à Folha o diretor iraniano-dinamarquês Ali Abbasi, de “Border” e “Holy Spider”. “Assustaram todo mundo. Ninguém quis se envolver com o filme.”
A produtora Kinematics, responsável por quase metade dos US$ 16 milhões do orçamento de “O Aprendiz”, pediu várias mudanças no corte final, principalmente relacionadas à cena em que Trump estupra sua primeira mulher, Ivana, interpretada pela atriz Maria Bakalova, de “Borat: Fita de Cinema Seguinte”. Os cineastas negaram os pedidos e se viram boicotados pelo próprio investidor, que ameaçou não permitir a distribuição do longa.
Mas por que um investidor impediria o lançamento do projeto que garantiria seu esperado retorno financeiro? Não é uma resposta difícil. A Kinematics é controlada por Mark H. Rapaport, que é casado com a filha de Daniel Snyder, bilionário dono do time Washington Commanders e um dos principais patrocinadores das campanhas de Trump.
“Ele [Snyder] viu o corte do filme e odiou”, confirma Abbasi, que começou a trabalhar no projeto em 2018, depois que diretores como Paul Thomas Anderson e Clint Eastwood recusaram a oferta. “Na última rodada de financiamento, Trump estava num péssimo momento, tinha acabado de perder a reeleição e todos riam dele. Era um fracassado, um palhaço. Ninguém imaginava que teria a oportunidade de concorrer de novo depois do que aconteceu em 6 de janeiro, na invasão do Capitólio. De repente, ele se tornou um perigo para os negócios.”
Com as pesquisas indicando uma eleição sem favoritos em novembro, “O Aprendiz” ficou em um limbo. Mesmo com o mercado internacional garantido —caso do Brasil, onde o longa estreia nesta quinta-feira (17)—, a produção precisava garantir os cinemas americanos para ter algum lucro. Em setembro, os produtores decidiram apelar para a plataforma de financiamento coletivo Kickstarter, para arrecadar US$ 100 mil e fazer uma distribuição limitada. O objetivo foi superado em menos de 24 horas.
Logo depois, Tom Ortenberg, que ajudou a lançar filmes politizados como “Fahrenheit 11 de Setembro” e “Spotlight”, adquiriu os direitos de distribuição num acordo que levou meses de negociações e adiantamentos que só vai gerar lucro caso o longa seja bem-sucedido nas bilheterias. E Trump ainda pode cumprir a ameaça de processar todos.

“Temos evidências para tudo que mostramos no filme, mas isso pode não ser o suficiente”, diz o diretor. “Você pode ganhar um caso e perder tudo. Trump comprou seu caminho pelo sistema legal. Alguém pode jogar milhões de dólares numa firma de advocacia e nos ferrar.”
Ironicamente, parte de “O Aprendiz” humaniza Trump, ao mostrar o início da trajetória do político na Nova York da década de 1970, então um jovem e deslocado empresário disposto a passar por cima das regras para ser bem-sucedido.
“O objetivo era humanizar os personagens, porque precisamos de uma dramaturgia. Mas tem de ter cuidado com o julgamento da história, porque você não pode fez um filme sobre Hitler em 1928 mostrando só que ele era um cara peculiar”, diz Abbasi, aos vo tantes das premiações de Hollywood. “Ser justo é mostrar problemas e falhas, mas também sua inteligência.”
“O Aprendiz” se equilibra ao mostrar que Trump fez lipoaspiração e cirurgia para impedir a calvície, algo que ele não admite. O filme ainda mostra o ex-presidente tomando anfetaminas como se fossem pastilhas, negando ajuda ao irmão alcoólatra e violentando Ivana sexualmente, algo que ela admitiu em depoimento, mas depois voltou atrás.
“Para mim, é uma cena como qualquer outra. Sei que acham que há uma controvérsia, mas não tem nada disso. Ela depôs sob juramento que aconteceu, depois falou que não queria dizer ‘estupro’ no sentido criminal da palavra, o que me parece claramente que foi pressão dos advogados dele”, diz Abbasi.
O longa não é uma sátira, mas a origem de um vilão complexo e ambicioso que mergulha no lado sombrio da força ao encontrar o mentor perfeito em Cohn, um advogado inescrupuloso, bruto e impiedoso que põe Trump embaixo das asas.
Segundo o roteiro, assinado por Gabriel Sherman, que cobriu intensamente a carreira política de Trump, foi Cohn que ensinou três regras que o político usa até hoje: ataque, ataque, ataque; nunca admita nada, negue tudo”; não importa o que acontecer, o que falem sobre você ou o quão derrotado estiver, clame a vitória e nunca admita a derrota.
“É um filme sobre essa transformação”, diz o diretor. Tanto que o ator Sebastian Stan fez questão de esconder os nomes dos personagens ao ler o roteiro, para não entrar no projeto com um olhar já tendencioso.
Abbasi, por sua vez, não tem ligação política nos Estados Unidos, por causa de suas origens. “É importante que o público experimente a humanidade que Trump perdeu ao longo do caminho. Se começasse o filme já como um babaca, não teria nada a perder. Desta forma, é mais doloroso”, afirma o diretor, que, mesmo assim, sabe que sofrerá novos ataques com a estreia nos Estados Unidos.
“Trump não é um político normal, mas líder de um culto”, conta o cineasta, que pensou em escalar uma atriz para o papel do ex-presidente, para ressaltar seu desconforto quando mais jovem. “É um culto que chegou ao ponto de que, se não venerar Trump, você está criticando-o. Qualquer crítica vira uma blasfêmia. Eu, no lugar de Trump, estaria feliz com o filme, já que tem um ator bonitão no seu papel.”
Apesar de ter lidado com o governo iraniano em “Holy Spider”, Abbasi diz não saber “o que vai acontecer” com “O Aprendiz”. “Deveria pedir proteção? Ele está ficando com uma retórica cada vez mais violenta, além disso é um país onde as pessoas vão para o cinema ver ‘Coringa’ e atirar em outras pessoas”, diz ele, que adoraria ver o longa ao lado de Trump ou em um reduto eleitoral republicano no estilo “Borat 2”. “Adoraria fazer uma sessão nesses lugares, mas se não conseguem nem proteger o presidente, imaginem a mim. Sacha Baron Cohen é polêmico, mas não tinha 80 milhões de inimigos.”
*Com informações de Folha de São Paulo
Leis de Roberto Cidade promovem o fortalecimento das atividades do profissional da educação
Com a educação como uma das prioridades de seu mandato, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), reforça Leis de sua autoria que visam ampliar os mecanismos educacionais no Estado, além de destacar a importância do professor como agente de transformação dentro e fora da sala de aula.
“A educação é a chave da transformação social. Acredito no poder da educação, na escola e nos professores para a construção de um futuro mais justo e próspero em todo o Amazonas. Nosso mandato tem, ao longo dos anos, sido mais um mecanismo para a garantia de direitos e para o fortalecimento da educação”, falou o deputado presidente.
Como forma de contribuir com a educação do Amazonas, Cidade apresentou mais de 20 proposituras a favor da educação. Uma das mais significativas é a Lei nº 5.632/2021, que cria o Curso de Pré-Vestibular Gratuito para alunos das escolas públicas e pessoas de baixa renda. De acordo com o parlamentar, a legislação tem o objetivo de garantir maior equidade no acesso ao ensino superior.
“Esta Lei é um reforço no esforço, que deve ser de todos, para permitir maior acesso dos estudantes de baixa renda ao ensino superior. Isso interfere diretamente nas perspectivas de futuro e, consequentemente, na melhoria do País enquanto nação. Nossa opinião é que somente pela educação, as realidades podem ser transformadas, sendo nesse sentido que o nosso mandato caminha, com a propositura de Leis que aperfeiçoem a educação do nosso Estado”, afirmou.
Outra Lei de autoria do parlamentar é a de nº 5.915/2022, que institui a “Semana Estadual de Orientação Profissional” para alunos regularmente matriculados no ensino médio em todas as unidades de ensino estadual e da rede privada.
A iniciativa visa auxiliar os alunos para que possam escolher suas profissões futuras e dar aos agentes públicos perspectivas quanto às áreas que podem ser mais desenvolvidas, beneficiando o Estado e a sociedade.
É de autoria do deputado a Lei nº 6.362/2023, que institui o selo “Escola Amiga da Educação Inclusiva”. O objetivo é motivar a implementação de ferramentas de inclusão no ambiente escolar e incentivar a ocupação dos espaços educacionais, públicos e privados, por pessoas com deficiência em todos os níveis de ensino, com a adoção de currículos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender as necessidades dos estudantes com deficiência.
“A Lei prevê a formação de gestores, educadores e demais profissionais da escola sob a perspectiva inclusiva”, disse o presidente Roberto Cidade.
Outras Leis
São Leis de autoria do deputado Roberto Cidade, a legislação que obriga a realização de curso de prevenção de acidentes e primeiros- socorros em todas as escolas e creches públicas (Lei nº 5.150/2020); a que propõe a formação de equipes de apoio em todas as escolas públicas do ensino fundamental e médio, no Estado do Amazonas (Lei nº 5.333/2020); a que institui o projeto Desperdício Zero, de combate ao desperdício de alimentos na merenda dos estabelecimentos escolares (Lei nº 5.208/2020).
Também são Leis de Cidade a que estabelece a implementação de técnicas da justiça restaurativa para solução de conflitos no ambiente escolar (Lei nº 5.630/2021); a que institui a Campanha “Escola de Paz e Liberdade” nas unidades de ensino do Estado do Amazonas (Lei nº 5.922/2022); a que institui a Semana da Literatura Amazonense nas Escolas da Rede Pública Estadual do Amazonas (Lei nº 5.702/2021) e a Lei 5.518/2021, que dispõe sobre a Educação como Atividade Essencial no Estado do Amazonas.
A vida de quem mora na linha de frente da guerra na Ucrânia

Nikopol costumava estar às margens da represa de Kakhovka, da qual pouco restou. A represa e a usina hidrelétrica foram destruídas em julho de 2023 em consequência de uma explosão. Um grande volume de água fluiu pelo rio Dnipro e inundou vilarejos inteiros.
O Exército russo ocupou o sul das regiões de Kherson e Zaporíjia na primavera de 2022, após sua invasão em grande escala da Ucrânia. Os russos não apenas assumiram o controle da usina hidrelétrica, mas também capturaram a usina de Zaporíjia, próxima à cidade de Enerhodar.
Desde então, as forças russas estão a apenas cinco quilômetros de Nikopol, que tem sido alvo de constantes ataques de artilharia e de drones.
“Expostos como em uma bandeja”
O prefeito de Nikopol, Oleksandr Sayuk, disse à DW que a população de 100.000 habitantes da cidade diminuiu pela metade desde o início da guerra. Vladislav decidiu ficar apesar do perigo constante. Ele trabalha para a empresa de energia DTEK.
A reportagem da DW foi com ele e seus colegas até a parte mais perigosa da cidade, nas margens da antiga represa. O bombardeio russo danificou as linhas de energia, e os moradores de várias ruas estavam sem eletricidade.
Vladislav disse que um ataque era com frequência seguido de outro, motivo pelo qual os técnicos nem sempre conseguiam realizar imediatamente os reparos.
“Tivemos que fugir de drones várias vezes”, explicou. Repentinamente, a sirene de alerta de ataque aéreo volta a soar. Somente os porões de prédios residenciais podem oferecer proteção. “Estamos expostos como em uma bandeja aqui”, disse um técnico de 27 anos chamado Maksym.
Antes de voltar ao trabalho, os homens aguardaram atrás de uma cerca cheia de buracos de fragmentos de bombas até receberem o sinal verde. “É bom devolver a eletricidade novamente às pessoas”, disse Maksym. “Enquanto elas estiverem aqui, continuarei voltando.”

“Ainda estamos vivas”
Uma senhora de idade chamada Yelena apareceu em uma rua deserta e se dirigiu ao quintal atrás de sua casa incendiada para alimentar seus cães. A casa foi destruída enquanto ela estava trabalhando´em uma fábrica. Ela contou que tinha que constantemente procurar abrigo dos ataques de drones e, como não conseguia mais suportar essa situação, foi morar com sua irmã, que vive mais distante das margens do Dnipro.
“Você tem que alimentar os cães rapidamente e depois ir embora”, disse a ela Vladislav. “Sim, eu sei”, ela respondeu calmamente.
Enquanto os técnicos consertavam as linhas de energia, duas aposentadas — Faina e Ludmila — saíram de suas casas. Elas eram possivelmente as últimas pessoas a morar nesta rua.
“Como você pode ver, ainda estamos vivas”, disse Ludmila ao comentar sobre um bombardeio ocorrido na cidade, “mas um gato foi morto”. As duas mulheres tinham as chaves das casas de seus vizinhos, cujos animais de estimação elas continuaram a alimentar.
A casa de Ludmila também sofreu danos no ataque russo. Mesmo assim, ela disse que não quer se mudar, e até plantou algumas flores na frente da casa. “Por que eu não deveria plantar? É minha própria terra”, disse, acrescentando que costumava levar uma vida boa ali.
“Vai trabalhar e não sabe se volta”
Há poucas pessoas no centro de Nikopol. Os ônibus, porém, continuam a circular pelas ruas vazias.
“A vida é difícil”, disse o prefeito Sayuk. “Mas, de alguma forma, ela continua para as pessoas aqui.” Ele destacou o fato de que as empresas locais continuaram a funcionar, mesmo que o movimento não seja o mesmo de antes.
“Quando você vai trabalhar, não sabe se vai voltar”, disse o prefeito. Cerca de 60 civis foram mortos por bombardeios russos e mais de 400 ficaram feridos na cidade que costumava ser um centro industrial da região.
A reportagem da DW conheceu Mykhailo em um café no centro da cidade. O homem de 36 anos se alistou no serviço militar logo após a invasão russa. “Pensei no que aconteceria se os russos ocupassem a Ucrânia. Como seria minha vida? Eu não queria ter que receber ordens deles.”

Desde que voltou a Nikopol, no início do ano, ele começou a trabalhar em uma fábrica: “Vi muitas casas destruídas. O cemitério aumentou de tamanho. Quase ninguém ficou aqui”, disse.
Seu pai também foi junto com ele quando se alistou. Ambos se juntaram à mesma brigada de infantaria, com Mykhailo comandando uma bateria de artilharia e seu pai servindo como motorista.
“Foi difícil assistir a artilharia inimiga disparar contra a unidade do meu pai. Fumei um maço inteiro de cigarros em apenas uma hora”, lembrou.
Seu pai teve de deixar o Exército no início de 2023 após ser ferido no peito por um fragmento de um projétil.
Um ano depois, Mykhailo também teve baixa devido a problemas de saúde resultantes de um ferimento. Hoje em dia, ele cuida de seu pai de 57 anos. “Ainda tenho a sensação de que não terminei o trabalho”, disse, explicando que foi difícil se reajustar à vida civil, e que precisou de terapia.
“O trabalho é minha salvação”
Lilia Shemet também decidiu ficar na cidade. A mulher de 49 anos explicou que vive sozinha e que o trabalho era sua “salvação”. Ela decidiu continuar morando em um subúrbio de Nikopol com seus gatos e cães, e trabalhando em uma fábrica.
Lilia já teve uma família grande. Suas filhas mais velhas fugiram com seus próprios filhos, e seus filhos mais novos foram levados para um lugar seguro com a ajuda de seu empregador. Seu marido foi morto enquanto ajudava a consertar casas que haviam sido destruídas. Um de seus cachorros morreu quando uma granada atingiu seu jardim e danificou sua casa.
“No começo eu queria pedir demissão e ir embora.” Ela porém, acabou encontrando algum conforto em seu trabalho, e contou que aprendeu a dirigir um caminhão, o que a ajudou a ficar menos preocupada.
Lilia disse que visitava seus filhos nos finais de semana e ligava para eles durante a semana para assegurar que eles fizessem o dever de casa. “A infância deles não é o que era antes da guerra. Eles já pensam como adultos”, disse. Eles vivenciaram o primeiro bombardeio no bairro e sempre perguntam se houve mais explosões. “O que posso dizer a eles? Eles mesmos leem as notícias.”

Exército russo “caça” equipes de resgate
Os moradores contam que mais recentemente o Exército russo passou a bombardear Nikopol e seus subúrbios em plena luz do dia. “Isso ocorre mais de dez vezes por dia”, disse o bombeiro Ihor Tkachuk.
Ele estava em frente a um prédio em chamas, onde dois andares desabaram. Tkachuk e seus homens passaram dois dias tentando apagar o fogo no local.
Os bombeiros também são frequentemente alvos de ataques russos, sendo que um colega de Tkachuk morreu, quatro ficaram feridos e nove caminhões de bombeiros foram destruídos. O bombeiro acusou o Exército russo de “caçar equipes de resgate”.
*Com informações de Terra
Em visita à Yamaha, David reforça compromisso com Zona Franca de Manaus
Durante visita à Yamaha Motor da Amazônia no Distrito Industrial de Manaus, o prefeito David Almeida (Avante), candidato à reeleição, destacou as ações da prefeitura que já foram realizadas pela Zona Franca de Manaus (ZFM) e reforçou o compromisso para continuar defendendo a ZFM. As vias que dão acesso às fábricas não recebiam manutenção há 25 anos. No primeiro ano da gestão David, a região recebeu obras de revitalização do pavimento asfáltico, frutos de um convênio firmado entre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a Prefeitura de Manaus.
“Quando assumi a prefeitura, em 2021, as ruas do Distrito estavam há mais de 25 anos sem ter um tratamento adequado. Entre as ruas que estavam totalmente degradadas estava essa avenida da Yamaha. Nós injetamos mais de R$ 30 milhões da prefeitura, contemplando mais 14 ruas, das ruas que já estavam contempladas no convênio para que nós pudéssemos dar condições para que essas pessoas que vêm do Japão possam investir aqui e ter um retorno adequado com uma infraestrutura correta”, enfatizou o prefeito durante evento comemorativo ao marco de 5 milhões de motos produzidas no Brasil.
Para David Almeida, o Distrito Industrial é a mola propulsora da economia local e, por isso, reforça o compromisso de manter a aproximação com a ZFM que gera milhares de empregos para a população.
“Somente essa empresa [Yamaha] gera 4 mil empregos diretos, de investimentos que dão condições para que os governos possam atuar. Nós precisamos criar um ambiente de negócio, o melhor possível para que nós possamos atrair mais investidores para a Zona Franca de Manaus. Essa é a nossa intenção. Nos aproximar do setor industrial é fundamental para que a gente possa melhorar esse ambiente de negócio”, disse.
Defensor da ZFM
O prefeito David Almeida sempre buscou defender a ZFM, principalmente pela formação de mão de obra, e também pela garantia da política de incentivos fiscais da ZFM na regulamentação da reforma tributária.
Em julho de 2023, a imprensa local noticiou sobre a votação da reforma tributária, na Câmara dos Deputados. À época, o texto foi considerado uma vitória histórica para o Amazonas por manter a competividade da Zona Franca de Manaus, criar segurança jurídica e estabelecer marco para diversificação da matriz econômica do Estado.
No dia da votação, o painel da Casa mostrou que, dos oito parlamentares que compõem a bancada do Amazonas na Câmara, o deputado federal Alberto Neto, adversário de David nesta eleição, foi o único que votou contra a reforma.
Garimpo na Guiana Francesa avança com mão de obra do Brasil e dinheiro da China
Bigobal sabe que aquela é a terra da ilusão, mas não deixa de se iludir. Com 33 anos, quer “enricar” até os 40. Mas já são 14 anos entranhado no garimpo na porção da amazônia da Guiana Francesa sem resultado. “Tudo que ganhei, se foi.”
Ele é um em milhares de garimpeiros brasileiros que atuam de forma ilegal neste território francês na América do Sul. Há entre 5.000 e 8.000 deles no país, estimam as autoridades, e 90% seriam do Brasil.
Bigobal é uma espécie de síntese dessa realidade. É do seu estado natal, o Maranhão, que sai a maior parte dos garimpeiros que hoje atuam na Guiana Francesa. Foi seu pai quem o levou para ali garimpar. A mãe e os irmãos estão no vizinho Suriname, terra sem lei para essa atividade.
O garimpo também avança quase que sem freio no departamento francês, cuja população de 286 mil habitantes é majoritariamente negra, com muitos indígenas e forte influência de imigrantes do Brasil e do Caribe.
Há hoje 400 garimpos ilegais no território, sendo 150 deles no Parque Amazônico, área de proteção ambiental de 3,4 milhões de hectares, criada em 2007, cuja densa e embaraçada vegetação vista de cima só se separa para dar lugar ao desmatamento fruto dessa atividade.
Autoridades calculam que de 5 a 10 toneladas de ouro são extraídas por ano pelo setor ilegal (nos últimos quatro anos, foram 27 toneladas). E caminhar pelos centros de poder da capital Caiena ou pelas aldeias do país não transmite a expectativa de que essa realidade vá mudar.
Há uma década, a presença de comerciantes chineses cresceu nas porosas e pouco controladas fronteiras da Guiana Francesa, que a oeste se divide do Suriname pelo rio Maroni e a leste do Brasil pelo rio Oiapoque.
Muitos deles chegam ali para estabelecer seus mercados. O comércio vai além das latas de cerveja e dos ultraprocessados nas prateleiras de madeira. Eles vendem o mercúrio —usado no processo de separação do ouro e muitas vezes despejado nos rios— e os motores dos barcos. Outras vezes, fazem empréstimos aos garimpeiros e compram ouro.

Estão integrados à comunidade local, mas nem tanto. “Français?”, arranha a reportagem para perguntar o preço em euros de uma garrafa de em uma das lojas à beira do Maroni. “No French”, responde o dono em um ralo inglês, sinalizando um “2” com os dedos.
As autoridades já têm mapeada parte da rota que possibilita a extração ilegal do ouro. Daí a combater a prática, há um emaranhado de desafios que vão da dificuldade de ações de cooperação com seus vizinhos à repressão moderada das forças de segurança ao garimpo.
“Suspeitamos que os equipamentos pesados chegam pelo Suriname, vindos da China, de modo que podemos pensar que o Suriname se beneficia dessas atividades na Guiana Francesa”, diz Gabriel Serville, autoridade máxima eleita da Guiana Francesa.
Sua relação com o presidente francês, Emmanuel Macron, é amarga. Serville integra o Partido Socialista da Guiana e já foi parlamentar em Paris. No centro do poder francês, tão apartado da realidade amazônica, apresentou extenso relatório sobre o garimpo ilegal.
Brasil e França assinaram em 2008 um acordo de cooperação para combate a essa atividade. Em março deste ano, por ocasião da visita de Macron à região, firmaram uma nova nota de intenção sobre o tema.
No entanto, nada parece ter saído do papel, expressam reservadamente interlocutores dos dois lados. Para um deles, o rescaldo político ainda não alcançou o nível tático. Serville é mais duro.
“Não vejo sinceridade nessa carta. E no fundo não estou convencido de que o presidente Macron queira mudar a realidade da Guiana. Se fosse a mesma situação na metrópole francesa, há muito tempo estaria resolvida”, diz esse ex-professor de matemática nascido em Caiena.
Cerca de 350 militares franceses atuam constantemente na floresta por meio da operação Harpie, que mobiliza € 70 milhões (R$ 4 bi) ao ano.
Mas são raras as prisões de envolvidos. Ainda que brasileiros sejam boa parte dos presos na Guiana Francesa (cerca de 250 entre uma população carcerária de 1.100), o que os leva à prisão não é o garimpo, explica à reportagem o procurador-geral do território, Joël Sollier. A maioria é presa por delitos ligados a violência, roubo e drogas.

Alguns garimpeiros, imigrantes sem documentos, são deportados. Mas facilmente retornam, como o maranhense Bigobal. Ele já foi deportado para o Oiapoque (AP).
No dia seguinte, voltou. No garimpo, já perdeu as contas de quantas vezes foi abordado por oficiais de segurança. Seguiu em liberdade. “‘Tu de novo?’, um deles já me perguntou”, conta ele sorrindo.
As rebarbas dessa atividade são vistas a olho nu. A cinco minutos da francesa Maripasoula, à distância de um rio, a caixa de som toca a regravação de “Escrito nas Estrelas” de Tetê Espíndola, agora na voz da sertaneja Luana Prado. No restaurante, um self-service com comida do Brasil. Não se trata de território brasileiro, porém. É o Suriname.
A presença dos garimpeiros brasileiros se espraiou nessa porção da América do Sul. No Suriname, essa espécie de vila reúne hotéis, prostíbulos, salões de beleza e minimercados. É mais um dos pontos de abastecimento e descanso dos garimpeiros, que no escurecer do dia rumam para a floresta na Guiana Francesa para trabalhar.
Como se não bastassem os problemas frutos do garimpo ilegal, da contaminação dos rios à contaminação dos indígenas locais, há três anos há também a presença de facções do Brasil na amazônia francesa, como o PCC (Primeiro Comando da Capital).
“Há cada vez mais criminalidade, e os garimpos atraem facções armadas que muitas vezes colocam os garimpeiros em situação de escravidão”, diz Xavier, chefe de investigação da gendarmaria francesa, que prefere omitir o sobrenome para se preservar das mesmas facções que tem ajudado a combater. “Por ano, temos 15 homicídios nos garimpos –isto é, aqueles de que ficamos sabendo.”
A presença dos grupos fortemente armados tem ampliado a circulação de armas e de drogas na Guiana Francesa. No garimpo, o uso de entorpecentes é comum para manter o ritmo de trabalho pesado nos chamados “barrancos”, onde juntos atuam em média sete garimpeiros por cerca de dez dias.
Ganha-pão para esses brasileiros, o garimpo ilegal também virou de cabeça para baixo a realidade dos indígenas. Mathias Barcarel, 26, parece ser um dos únicos que não moderam as palavras para expressar o incômodo causado pelos brasileiros. Ele é o cacique dos tekos, um dos povos indígenas da Guiana Francesa, que vivem nos arredores da cidade de Camopi, na fronteira com o Brasil.
“Acho que isso nunca vai parar. São tantos brasileiros que vêm para destruir a nossa natureza, os nossos rios”, diz o jovem líder que está há menos de um ano nessa posição. Há mágoa em sua fala.

Barcarel foi eleito após a morte de Guy, seu pai, chefe indígena que também atuava nas forças de segurança no combate ao garimpo.
Em maio de 2023, durante uma operação contra garimpeiros no rio Oiapoque numa madrugada, ele morreu após bater em um tronco enquanto o barco estava em alta velocidade para alcançar garimpeiros. Seu corpo só foi encontrado três dias depois.
“Eles estão em toda parte. Trazem também drogas, roubam nossos barcos e motores. Todas as noites de 10 a 15 barcos passam aqui no rio rumo à floresta. Nos impedem de dormir. Nossas crianças vão para a escola com sono. Nós, indígenas, não podemos parar os brasileiros.”
Como outros povos indígenas locais, os tekos tentam preservar suas tradições a duras penas. À presença do garimpo se somam o distanciamento dos jovens da aldeia, que cada vez menos querem cultivar a terra, a praga que ataca a mandioca e a seca, que nos últimos meses levou à perda da plantação.
Para comer, os indígenas têm aumentado a compra de alimentos no lado brasileiro da fronteira, em Vila Brasil e Ilha Bela, vilarejos que respiram a logística do garimpo e servem de retaguarda para os garimpeiros.
O primeiro, povoado há décadas, recebeu aval do governo do Brasil em 2011. Já o segundo segue como uma ocupação irregular no território do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, unidade de conservação brasileira vizinha ao francês Parque Amazônico.
“Na fronteira com o Brasil, o maior problema é Ilha Bela, que não existia quando o Parque Amazônico foi criado”, afirma o diretor da unidade de conservação, Pascal Vardon. “Ilha Bela é uma espécie de atacadão dos brasileiros, ponto logístico do garimpo. Precisa ser eliminada.”
Não há sinais de que o anseio de Vardon se tornará realidade, no entanto.
Autoridades locais ligadas ao combate ao garimpo afirmam que estão reorganizando uma estratégia para combater a prática ilegal com a promoção de garimpos legais, lógica que já se mostrou ineficaz.
