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Vereador Rodrigo Guedes cobra fiação subterrânea em Manaus

De acordo com o parlamentar, a mudança é necessária após vários casos de incêndios em fiação de postes elétricos - Foto: Kelvin Dinelli

O vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) cobrou do Executivo Municipal, o planejamento para implantar fiações subterrâneas nos bairros de Manaus. De acordo com o parlamentar, a mudança é necessária após vários casos de incêndios em fiação de postes elétricos.

O vereador realizou uma fiscalização na Avenida Constantino Nery, onde constatou diversas fiações embaralhadas nos postes.

“Manaus não aguenta mais essa quantidade de fios emporcalhando a cidade e causando diversos incêndios. Centenas de cidades do Brasil já possuem fiação subterrânea e em Manaus não há nenhuma rua”, argumentou.

Solução

Guedes afirmou que na rede subterrânea, os fios e transformadores que geralmente ficam conectados aos postes são instalados em dutos enterrados em valas, não ficam visíveis e estão protegidos dos ventos fortes e possíveis sinistros. A medida traz mais segurança à população, além de contribuir com a estética e limpeza urbana da cidade.

“A Prefeitura de Manaus precisa começar a solucionar os problemas das fiações na capital, é necessário implantar um projeto piloto no bairro de Manaus e ir ampliando aos poucos até que todos os bairros sejam contemplados, mas não podemos parar no tempo e nada ser feito”, explicou.

Guedes apresentou uma indicação para que todas as fiações sejam enterradas em um prazo máximo de dez anos em Manaus. Entretanto, o parlamentar afirmou que a Prefeitura de Manaus não apresentou nenhum projeto.

Furacões estão ficando mais fortes e o tempo faz deles mais devastadores

Chuva de raios perto do olho do furacão Milton são vistos em imagens de satélite - Foto: Reprodução / X / CIRA_CSU Via / AFP

A temporada de tempestades tropicais parece estar piorando em todo o mundo. Somente nos Estados Unidos, dois grandes furacões atingiram o estado da Flórida no espaço de um mês – um deles descrito pelo presidente dos EUA, Joe Biden, como a “tempestade do século”.

O furacão Milton chegou à costa da Flórida como uma tempestade de categoria 3 às 20h30 (horário local) de 9 de outubro, com ventos de cerca de 136 quilômetros por hora. Milton também provocou pelo menos 19 tornados, destruiu casas e cortou a energia de mais de 3 milhões de residências.

Apenas algumas semanas antes, a Flórida e os estados da Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul foram devastados pelo furacão Helene. Em maio, o furacão Beryl atingiu a Jamaica, sendo descrito como um “início explosivo” da temporada anual de tempestades, pois chuvas fortes são normalmente esperadas de 1º de junho a 30 de novembro nos oceanos Atlântico e Pacífico.

“Frequentemente, pequenas áreas de baixa pressão se deslocam da costa oeste da África com a corrente de monções [ventos sazonais], através do Atlântico, até chegar a essas águas quentes”, prossegue Friedrich. Um furacão só pode se formar quando não há grandes diferenças de vento perto da superfície do mar ou em altitudes mais elevadas, o que dispersaria a tempestade.

Combinação explosiva

Se tudo isso acontecer, uma área de baixa pressão pode se transformar num furacão: o ar quente e úmido do mar sobe para se condensar em altitudes mais elevadas e frias, formando nuvens e pressão negativa na superfície do mar. Grandes volumes de ar são atraídos para a tempestade a partir da área circundante.

Em seguida, essas massas de ar são puxadas para cima como numa chaminé, gerando ventos de até 350 quilômetros por hora. A força inercial de Coriolis, que está relacionada ao giro da Terra, coloca as massas em rotação.

“No centro desse vórtice, forma-se o típico ‘olho’ de um furacão, onde a calmaria é total e não há nuvens, enquanto as nuvens na borda do olho se acumulam cada vez mais alto”, relata Friedrich.

Tempestades de movimento lento são mais devastadoras

Quanto mais tempo as condições favoráveis aos furacões persistirem, mais destrutiva será a tempestade. “Os furacões são propelidos por correntes de ar a uma altitude de 5 a 8 quilômetros. Elas determinam para onde o furacão vai.”

Casas destruídas pelo furacão Helene, no dia 28 de setembro; furacão Milton é potencialmente mais perigoso – Foto: AFP

Quando o furacão atinge a costa, em geral perde força rapidamente. As correntes de ar que correm a maior altitude logo levam a tempestade para o interior, separando-a de sua principal fonte de energia, o ar quente e úmido do oceano. Lá, elas se enfraquecem e se transformam em sistemas de baixa pressão, perdendo seu poder destrutivo.

Entretanto, se um ciclone tropical se mover muito lentamente e continuar sendo alimentado pelo ar úmido do oceano próximo à costa, ele poderá causar danos graves.

Intempéries mais fortes devido à mudança climática

Mesmo que não estejam aumentando a frequência dos furacões e ciclones, especialistas de condições meteorológicas extremas creem que as mudanças climáticas agravam a intensidade deles.

Os ciclones tropicais obtêm a maior parte de sua energia do calor do vapor de água que captam no oceano. Com o aumento da temperatura da superfície, os furacões estão absorvendo volumes de vapor de água maiores, de acordo com uma análise dos ciclones tropicais do Atlântico Norte publicada na revista Scientific Reports em 2023.

Além de aumentar a intensidade dos furacões, a tendência está tornando mais difícil para os meteorologistas prever de forma confiável quando e onde os furacões ocorrerão. “Quanto maiores forem as áreas oceânicas com temperaturas acima de 26°C, maiores serão as regiões onde os furacões poderão se formar”, conclui Friedrich.

A análise da Scientific Reports parece corroborar essa afirmativa, estimando que os furacões atuais têm duas vezes mais chances de evoluir de um furacão fraco (categoria 1) para um forte (categoria 3 ou mais) num prazo de 24 horas.

Além disso, as regiões do Atlântico e do Caribe onde ocorrem os ciclones tropicais também mudaram em reação ao aquecimento do oceano durante o período do estudo.

*Com informações de Uol

Sinésio comemora aprovação de PL que incentiva a cadeia produtiva do babaçu no Amazonas

Foto: Caio Rodrigues

Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei nº 359/24, que institui a Política Estadual para o Manejo Sustentável da Palmeira do Babaçu. O projeto é de autoria do deputado estadual Sinésio Campos (PT) e agora segue para a sanção do Poder Executivo.

O PL pretende criar parâmetros para que o poder público possa incentivar a cadeia produtiva do babaçu, que possui grande potencial de geração de emprego e renda no interior do Estado. Do babaçu podem ser extraídos até 60 subprodutos diferentes, como o óleo, a farinha e biocombustíveis, produtos com alto valor agregado.

“A palmeira do babaçu é encontrada naturalmente no bioma amazônico. São aproximadamente 10 milhões de árvores no nosso Estado. O manejo do babaçu é uma alternativa de desenvolvimento totalmente sustentável, já que não é preciso derrubar nenhuma árvore para explorar a atividade”, afirmou Sinésio Campos, autor da proposta.

Um grupo de trabalho liderado por Sinésio foi instituído na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para discutir a potencialidade do babaçu. Três municípios foram escolhidos para receber projetos-pilotos devido ao alto potencial para a instalação de agroindústrias: Barreirinha, Boa Vista do Ramos e Canutama.

Aproximadamente 1.200 famílias estão envolvidas na atividade extrativista nesses municípios.

‘Dieta da sopa’ e mamão: Ana Maria Braga tem segredo simples para manter o corpo aos 75 anos

Dieta da sopa e mamão com sementes: Ana Maria Braga tem isso como segredo do corpo aos 75 anos - Foto: Divulgação / TV Globo

Ana Maria Braga , atualmente com 75 anos, impressiona muita gente com sua vitalidade. Frente ao ‘Mais Você ‘, da TV Globo , a veterana comandará um novo reality show culinário na emissora em 2025 e, para estar ‘inteira’ em sua carreira e vida pessoal, segue uma dieta balanceada.

Como mostra em seu programa matinal de sucesso na TV, Ana Maria Braga não dispensa nenhum tipo de comida ou receita, logo não realiza dietas restritivas, como outras famosas. Mesmo cercada de tantas delícias diariamente, o seu segredo é manter a quantidade ideal para os alimentos, mesmo aqueles hiper calóricos.

Porém, quando acaba extrapolando em algumas viagens ou até no seu dia a dia, Ana Maria Braga desincha seu corpo com uma receita de um sopão que emagrece muito. Já apresentado no ‘Mais Você’ em algumas ocasiões, a ‘dieta da sopa’ da apresentadora é muito seguida por seus fãs.

Como o próprio nome indica, esta dieta se resume a uma alimentação a base de sopa durante 7 dias. Porém, a rotina também pode ser incrementada com alguns legumes, vegetais, frutas e proteínas, em quantidades certas, que ajudam a compor os nutrientes necessários para o corpo.

Passados, os sete dias, o ideal é que se volte à rotina normal de alimentação. Se for seguir a dieta da sopa, é importante que seja acompanhado de um(a) profissional adequado, como nutricionista ou nutrólogo.

Ana Maria Braga não dispensa mamão na dieta

Apesar de nunca ter revelado sua dieta completa, Ana Maria Braga tem alguns alimentos favoritos que não vive sem, e um deles é o mamão – que fez parte de uma dieta super polêmica de Deborah Secco, que a levou ao hospital.

Na alimentação da apresentadora, a fruta é crucial no café da manhã. Ana Maria Braga revelou, durante uma participação no ‘Globo Rural’ há alguns anos, que o mamão ajuda na sua saúde intestinal e, por isso, faz parte do seu cardápio diário.

“Eu adoro comer mamão todos os dias, mamão com semente e tudo. Me faz bem, sem ela [a semente] não vou ao banheiro, é simples”, confessou Ana Maria Braga, que atualmente tem 75 anos e coleciona mudanças icônicas em seus cabelos.

*Com informações de Purepeople

Representantes do Amazonas no UFC declaram apoio à candidatura de David Almeida

Foto: Stephen R. Sylvanie / USA Today Sports / Reuters

José Aldo e Ketlen Vieira, dois grandes representantes do Amazonas no Ultimate Fighting Championship (UFC), declararam apoio ao candidato David Almeida (Avante), atual prefeito de Manaus que disputa a reeleição. O anúncio foi feito pelos atletas neste sábado (19/10), por meio de um vídeo.

Os atletas reconhecem David Almeida como um grande incentivador do esporte local.

“Ele é aquele que acredita e incentiva o esporte. Meu candidato é David Almeida, 70. É o cara que acredita no esporte, que investe no esporte, que acredita no esporte como mudança no estilo de vida, como inclusão social. Então, dia 27 de outubro, vote certo, vote em quem acredita no esporte, vote em quem é gente como a gente”, disse a lutadora Ketlen Vieira.

Em sua gestão, David Almeida tem investido em diversas iniciativas que visam não apenas promover a prática esportiva, mas também oferecer oportunidades para crianças e jovens de Manaus.

“Está chegando o segundo turno das eleições e meu candidato é o David Almeida, na mesa, o número dele é 70, nosso prefeito”, declarou José Aldo.

Investimento no esporte

David Almeida reformou 14 quadras, campos de futebol e complexos esportivos em todas as zonas de Manaus.

Por meio do “Esporte na Comunidade”, mais de 200 projetos sociais foram implementados e 22 mil crianças e jovens foram beneficiados com equipamentos esportivos.

Com o programa “Manaus Esportiva”, David beneficiou crianças e jovens de 17 núcleos da cidade com aulas gratuitas em diversas mobilidades esportivas e atividades físicas.

Mais de 250 atletas de Manaus foram beneficiados com o programa “Manaus Olímpica”, com passagens aéreas para participar de competições nacionais e internacionais de alto rendimento.

Nova concessão para reflorestar a Amazônia será 20 vezes maior

Mais de 90% do desmatamento da Amazônia é para abertura de pastagem, aponta MapBiomas - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O governo federal está avançando em seu plano de conceder áreas degradadas da União para que a iniciativa privada faça o reflorestamento. Em meio à consulta pública do edital de estreia, que envolve a recuperação de 15 mil dos 100 mil hectares da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) já prepara o terreno para um segundo leilão, com uma ambição mais de 20 vezes maior.

Dessa vez, a área total será de quase 7,3 milhões de hectares, divididos em 12 florestas e parques nacionais – dez no Pará, um em Roraima e um no Amazonas. O Parque Nacional dos Campos Amazônicos, no Amazonas, e a Floresta Nacional de Jamanxin e a Reserva Biológica Nascentes Serra do Cachimbo, no Pará, por exemplo, estão na lista.

Assim como no edital inaugural, os vencedores assumirão a responsabilidade por terras que incluem áreas em vários níveis de degradação, outras em que poderão explorar comercialmente madeiras nativas e também porções a ser preservadas.

A principal fonte de receita será a venda de créditos de carbono de remoção de CO2 da atmosfera pelas novas árvores plantadas.

A área estimada de restauração no segundo certame é de 333 mil hectares. O manejo sustentável da madeira poderá ser realizado em 1,4 milhão de hectares. O restante são áreas com finalidades diversas, como uso e manejo comunitário, preservação ou sobreposição com terras indígenas.

“Vimos que existe um apetite no mercado, que conseguimos encontrar um equilíbrio econômico no projeto, e por isso, estamos contratando os próximos junto ao BNDES”, diz Renato Rosenberg, diretor de concessões do SFB.

Com as áreas escolhidas, o passo seguinte é estruturar os projetos, o que é feito em conjunto com o BNDES.

O banco de desenvolvimento deve contratar consultorias para desenvolver a modelagem de cada uma das áreas florestais e desenhar a estrutura da concessão. Depois, vêm a consulta pública e audiências públicas com as populações afetadas, análise do Tribunal de Contas da União e, enfim, o lançamento do edital.

Incêndios florestais de grandes dimensões atingem a Terra Indígena Kayapó, no Pará – Foto: Marizilda Cruppe / Greenpeace Brasil / Divulgação

A expectativa é que o processo inteiro leve aproximadamente um ano e meio, diz Rosenberg.

Só ao fim desse trâmite, os editais chegarão ao mercado com modelagens econômicas de referência, o potencial de receita a partir de créditos de carbono e o número de concessões para cada área de conservação, por exemplo.

“Para a restauração, o foco está em empresas novas, que estão capitalizadas e buscando projetos. Já no manejo, são empresas menores, normalmente familiares, com experiência na área e uma forte relação na ponta”, afirma Rosenberg.

Estima-se que o país tenha entre 60 milhões a 135 milhões de hectares degradados ou sob risco de degradação, de acordo com uma análise do MapBiomas de 1986 a 2021. O estudo indica que 64% do território nacional está coberto por vegetação nativa, sendo que de 11% a 25% desta área se mostrou suscetível ao processo de degradação.

Reflorestamento

O Serviço Florestal calcula um investimento de R$ 600 milhões ao longo dos 40 anos dos primeiros contratos, que cobrem 15 mil hectares para reflorestamento, divididos em três lotes.

Recuperar áreas degradadas é uma atividade cara, com valores que variam de R$ 15 mil a R$ 50 mil por hectare, dependendo da região, da tecnologia e da intensidade do trabalho de recuperação. Um hectare corresponde a mais ou menos um campo de futebol.

Além da demanda por sementes e mudas, a atividade exige um acompanhamento cuidadoso na fase inicial, em áreas com infraestrutura deficiente ou não-existente. Além disso, pesquisas de melhoria genética das espécies nativas ainda estão na infância em comparação com exóticas há muito exploradas comercialmente, como pinus e eucalipto.

E as primeiras receitas com a venda de créditos de carbono só vêm depois de anos, quando as primeiras árvores começam a ganhar tamanho. Esse foi um dos motivos que levaram o SFB a permitir exploração sustentável de madeiras como forma de viabilizar o negócio.

Além do potencial de fechar a conta dos empreendimentos, o manejo sustentável tem outra função importante: ajudar na contenção do desmatamento.

A skatista Rayssa Leal, embaixadora do projeto Floresta Olímpica do Brasil, planta a primeira muda de jatobá na Amazônia – Foto: Marina Ziehe / COB

“O mercado [para a madeira nativa] existe. Se não for atendido por fontes de manejo sustentável, será por outras formas”, afirmou o diretor do SFB, Garo Batmanian, em um evento realizado em Brasília nesta quarta-feira, 9.

Madeireiros ilegais ampliaram sua área de atuação na Amazônia no ano passado, enquanto a de atividade legal caiu.

As condições permitidas para a exploração nas áreas licitadas são rígidas. Tipicamente, são dadas autorizações para a derrubada de algo como cinco árvores por hectare – a cada 30 anos.

Rosenberg descreve essa operação como “mais que sustentável, é cirúrgica”. A ideia é permitir uma atividade econômica mais atraente que a extração clandestina sem que haja alterações na paisagem.

Edital nº 1

Os detalhes de como o edital de Bom Futuro deve ser construído foram apresentados em julho. Se o cronograma for cumprido, os leilões começarão no primeiro trimestre de 2025.

O contrato está no fim do período de consulta pública, e as questões centrais têm sido o compartilhamento da responsabilidade de segurança e ajustes na projeção de carbono, segundo o diretor.

Além de pagar outorgas, os vencedores terão de arcar com uma inovação batizada de “encargos acessórios”. Parte da receita deverá ser direcionada para investimentos nas comunidades da região onde atuam, em projetos sob responsabilidade dos próprios concessionários.

As florestas nacionais concedidas têm conselhos consultivos, que envolvem representantes das comunidades locais, entidades da sociedade civil e governo. A ideia é que esses órgãos fiquem responsáveis pela definição das iniciativas.

*Com informações de Capital Reset

Outubro Rosa: Joelson alerta sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama

O parlamentar destacou que a saúde da mulher deve ser um dos assuntos mais discutidos no parlamento, tendo em vista que as mulheres somam a maior parte da população brasileira – Foto: Mauro Pereira / Dicom | CMM

O vereador Joelson Silva (Avante) fez um alerta em suas redes sociais nesta sexta-feira (18/10) sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do Câncer de Mama. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Amazonas deve registrar 5.450 novos casos de câncer ainda em 2024, dados estes que preocupam o parlamentar.

O vereador ressalta que é importante reforçar que as mulheres devem cuidar da saúde para a manutenção da qualidade de vida.

“É importante mantermos estas mulheres informadas em todos os canais de comunicação e ainda reforçar que os exames são indispensáveis para saber como está o corpo. O diagnóstico precoce também é importantíssimo para aumentar as chances de cura e de tratamentos”, alerta.

Segundo o diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), mastologista Gerson Mourão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem uma previsão de que, até 2030, o câncer será a principal causa de mortes no mundo, atrás somente das doenças cardiovasculares.

Brasil

O câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos).

Cuidados

O médico orienta algumas mudanças de hábitos para evitar o câncer: não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, praticar atividades físicas regularmente, ter uma alimentação saudável, evitando comidas processadas e industrializadas e optando por comidas naturais, como frutas, verduras, legumes e opções com fibras.

Cidades com mais registros de queimadas elegem prefeitos com multas ambientais

Prefeitos eleitos em cidades com mais queimadas no Brasil têm multas ambientais - Foto: Divulgação / Ibama

Cinco cidades entre as dez com mais focos de incêndio em 2024 elegeram, no primeiro turno das eleições municipais, prefeitos com histórico de multas por infrações ambientais. Somados, os valores das multas chegam a, pelo menos, R$ 26,3 milhões.

O levantamento foi divulgado pelo jornal O Globo, e as informações foram confirmadas ao Terra pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As multas foram aplicadas entre 2005 e 2023 aos prefeitos eleitos das cinco cidades com mais queimadas no Brasil, durante o período de seca deste ano.

No Pará, a cidade de São Félix do Xingu elegeu o pecuarista Fabricio Batista (Podemos), com 15,9 mil votos, no primeiro turno. Dados do Ibama apontam que ele foi multado em R$ 2,2 milhões em 2017 por desmatar 440,76 hectares de floresta nativa da Amazônia Legal.

O município foi o primeiro no ranking de cidades com mais focos de incêndio, com mais de 7 mil registros entre janeiro e outubro de 2024, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Batista superou o adversário, o candidato à reeleição João Cleber (MDB), que também já foi multado em R$ 9,2 milhões pelo Ibama.

Na cidade de Novo Progresso, também no Pará, Gelson Dill (MDB) foi reeleito. Ele tem uma multa de R$ 445 mil por desmatamento no município de Itaituba.

Um dos casos mais marcantes é o do prefeito eleito em Apuí, Amazonas. Marquinhos Maciel (MDB), é ex-prefeito da cidade e caminhoneiro. Ele tem, ao menos, 30 infrações ambientais que totalizam R$ 23,5 milhões em multas por envolvimento em desmatamento de áreas preservadas e queimadas. A cidade é a quinta do País com maior número de queimadas, sendo 4,5 mil registros só em 2024.

Lábreas, no Amazonas, também elegeu um prefeito com histórico de crimes ambientais com aplicação de multas. O município é o sexto com maior número de queimadas no Brasil. Gerlando Lopes (PL), foi multado em 2023 por desmatar 36,44 hectares de floresta preservada, no valor de R$ 185 mil.

Ao Globo, Gerlando Lopes informou que a área havia sido desmatada pelo antigo proprietário, mas que o trecho integra a área de uso da propriedade reservada para a agricultura. Ele assumiu a responsabilidade pela multa e está recorrendo.

Em Colniza, no Mato Grosso, Milton ‘Miltinho’ de Souza Amorim (União Brasil) foi reeleito no primeiro turno. Ele é dono de uma madeireira, e tem uma infração por declarar dados falsos no sistema de controle ambiental. Por isso, ele foi multado em R$ 11,5 mil em 2019.

Os prefeitos eleitos Fabricio Batista, Gelson Dill, Marquinhos Maciel, Gerlando Lopes e Miltinho foram procurados pelo Terra, mas não responderam até a publicação da reportagem. Em caso de manifestação, a matéria será atualizada.

*Com informações de Terra

Programa Saúde Presente encerra com mais de 18,8 mil atendimentos em Manaus

Foto: Alex Pazuello / SECOM

Após 10 dias de atividades, a 1ª edição do programa Saúde Presente do Governo do Amazonas encerrou nesta sexta-feira (18/10), com 18.810 atendimentos realizados no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus. A campanha da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) levou diversos serviços para mais perto da comunidade.

Nesta primeira edição, a caravana aconteceu de 8 a 18 deste mês, no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire. No local, três unidades móveis, sendo duas carretas e o ônibus da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), disponibilizaram mamografia, ultrassonografia e tomografia, além de exames laboratoriais, testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite, consultas médicas, entre outros serviços.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a procura pelos serviços superou as expectativas. “Este é mais um projeto inovador criado pelo governador Wilson Lima, para ampliar o atendimento e acesso da população aos serviços. Reunimos as nossas unidades móveis para levar atendimento especializado para mais perto da população”, afirmou a secretária.

Foram realizados 1.528 exames de imagem, entre mamografia, tomografias e ultrassonografias. Mais de 3,5 mil exames laboratoriais também foram coletados. “Estamos contentes com o resultado. A aceitação do público foi excelente durante esses 10 dias, o que torna esta realização um sucesso”, destacou Nayara Maksoud.

População aprova iniciativa

A empreendedora Branca Silva aproveitou a oportunidade e fez a mamografia pela primeira vez. “Eu tenho 47 anos e nunca tinha feito uma mamografia na vida. Aqui no Saúde Presente eu consegui passar pelo médico e fazer esse exame que é tão importante para nós, mulheres. Então, para mim, foi ótimo. Espero que fique tendo sempre essas ações”, afirmou.

A dona de casa Dalva Lúcia ficou sabendo do programa por uma amiga e foi ao local em busca de atendimento. Ela aprovou a iniciativa. “Fui muito bem atendida e fiz todos os exames e consultas que precisava. Essa ação é maravilhosa, tem muitas pessoas que precisam de médico e aqui eu resolvi tudo só num dia”, observou.

Parceria

Além da SES-AM, o programa Saúde Presente contou com a parceria da FVS-RCP, da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI) e das Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Desporto e Lazer (Sedel).

Pela FVS, foram disponibilizados testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C. A Fundação também realizou a distribuição de preservativos internos e externos, de gel lubrificante e materiais informativos sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Já a FUnATI ofereceu atendimentos em fisioterapia e exames de retinografia. Ao todo, mais de 60 profissionais da saúde participaram da ação.

Câmara gastará mais de R$ 2 milhões com troca de carpete e tapete

Plenário da Câmara dos Deputados - Foto: Divulgação / Mário Agra / Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados publicou uma licitação para a troca do carpete dourado da Casa e a aquisição de um novo tapete cerimonial. O valor da concorrência, que será aberta oficialmente em 25 de outubro, é de quase R$ 2,3 milhões. A troca do carpete contemplará os auditórios Nereu Ramos e Freitas Nobre, o túnel de ligação do Edifício Anexo II ao Edifício Anexo IV e o 10º andar do Edifício Anexo IV.

A compra será de um carpete de pelo cortado feito por meio de tufting (técnica na qual os fios de lã são costurados em um tecido inteiriço) em cor dourada. Os dois produtos são novos e para primeiro uso. Além disso, a licitação exige assistência técnica de no mínimo um ano para a instalação e de cinco anos para o carpete e o tapete.

Em nota, a Câmara informou que a troca se faz necessária devido aos desgastes do carpete atual. “A última substituição completa do revestimento nos três locais indicados aconteceu no segundo semestre de 2011, de modo que a vida útil do carpete completou-se em 2021, conforme a estimativa do Plano de Manutenção”, disse.

Sobre o tapete, a Casa afirmou que a armazenagem desgastou o item. “Está bastante desgastado, nem tanto pelo tráfego que recebe, mas principalmente pelos incontáveis ciclos de montagem e desmontagem a que foi submetido”, escreveu.

Do valor total, R$ 1.714.412,96 são destinados para o serviço de retirada e instalação do novo produto. Outros R$ 143.398,80 são para a compra de 360 metros quadrados do carpete dourado, e R$ 435.996,00 para a compra de 1,1 mil metros quadrados do tapete para cerimonial do tipo passadeira.

Os tapetes devem ser feitos de náilon tingido e com as bordas com acabamento do tipo debrum (técnica que dobra o tecido e o costura para deixar as margens retas). O contrato exige que os tecidos sejam “previamente protegidos contra proliferação de ácaros e micróbios, desbotamento e impregnação de manchas e sujeiras”. Além disso, que as peças sejam feitas para ter controle de geração de estática.

Como mostrou o Estadão em setembro, por conta da seca em Brasília e o material do tapete, os transeuntes do Congresso estavam se dando choques.

*Com informações de Uol

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