Voa Brasil: com 16 mil passagens vendidas, programa atinge apenas 1% da meta anual

Participante da 7ª temporada do “The Taste Brasil” participa de evento gastronômico em Manaus

Diretamente de São Paulo, para participar do “Coworking Silva Ramos convida: Chef Maria Carla Dias”, que será realizado nos dias 07 e 08 de novembro, às 19h, no Restaurante Silva Ramos, localizado na Rua Silva Ramos, nº 120, Centro de Manaus.
“Há tempos não venho na minha cidade e ser convidada para estar à frente da cozinha, neste evento, misturando os sabores do oriente com o ocidente, com os nossos sabores amazônicos que são únicos, para mim é uma honra”, disse a Chef Maria Carla Dias.
O cardápio será composto de pratos exclusivos da cozinheira amazonense, para sobremesa ela buscou na infância o sabor do Bacuri.
Como a cozinha aconteceu para Maria Carla Dias
Um sonho de infância fez a amazonense Maria Carla Dias buscar se especializar fora do solo amazonense ainda muito cedo. E há quase 20 anos a manauara da Praça 14 vem se consagrando no âmbito gastronômico, com um currículo vasto e trabalhando em cidades como: Brasília e São Paulo. O contemporâneo e o regional se encontram em um balanço de requinte e explosão de sabores em seus pratos para lá de inusitados e deliciosos.
Na época da juventude, onde jovens buscam um curso na faculdade, não havia graduação em Manaus em Gastronomia, por isso mudou para Brasília em busca do sonho e depois fez especialização na Argentina.
“Eu lembro que com 9 ou 10 anos já ajudava a minha tia a fazer bolos. Sempre me interessava em estar na cozinha. Na época de escola, aprendi a fazer empadas e ‘Carolina’. Ao levar para a escola, para o meu lanche, as minhas colegas pediam para dividir comigo e passei a levar tudo em um refratário e uma outra amiga vendia, pois eu sou muito tímida. A ida para a faculdade de gastronomia foi natural, apesar da preocupação dos meus pais com a escolha, por amor e zelo. E hoje sou muito feliz por seguir o que brilha os meus olhos e por estar participando de programas e projetos gastronômicos”, explicou Dias.
Após a especialização em cozinha clássica e contemporânea, na Argentina, retornou a Brasília e pode cozinhar e ser treinada pelo Chef Mikel Sorazu, renomado chef basco, membro da equipe Arzak Instrution, posteriormente, no Senac, permaneceu por vários anos nas unidades escola do Senado Federal, com participações em eventos no Congresso Nacional, CNC e outros órgãos federais. Em São Paulo, trabalhou no premiado Fitó, um restaurante comandado apenas por mulheres.
Além da cozinha, Maria Carla investe em palestras e consultorias para todo Brasil sobre “Boas Práticas e Gestão de Alimentos e Bebidas”, tanto para novos restaurantes quanto para cursos de manutenção.

“A qualidade não pode estar só na cozinha, se o garçom não souber sobre o prato, se ele não souber explicar que muitas vezes aquele molho passou horas cozinhando a baixa temperatura e reduzindo para concentrar seu sabor ou se aquele peixe é da região amazônica ou de como é extraído o tucupi, não adiantou nada o nosso esforço na cozinha e se isso não for repassado para o público. Os treinamentos que desenvolvo é justamente para isso, despertar em todos os colaboradores do restaurante que eles têm o diferencial para levar ao cliente e que o cliente não busca somente um prato, ele busca uma experiência gastronômica, a história, o aprender um pouco mais e, lógico, o atendimento com excelência”, complementou.
Serviço:
-
O que é: Evento “Coworking Silva Ramos convida: Chef Maria Carla Dias”
-
Quando: 07 e 08 de novembro
-
Horário: 19h
-
Onde: Restaurante Coworking ( Rua Silva Ramos, 120, Centro)
-
Reservas e compra antecipada por meio do telefone: 92 – 981471267
Estado palestino faria Israel repartir meio trilhão em petróleo e gás

Caso o Estado palestino independente fosse criado, Israel teria que repartir receitas de petróleo e gás estimadas em mais de meio trilhão de dólares. Atualmente, a exploração de ricos campos de gás natural no Mar Mediterrâneo , em frente à Faixa de Gaza , tem sido feito exclusivamente por Israel.
A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad) estimou que as reservas de gás natural na Bacia do Levante , em frente à Faixa de Gaza, possuem 122 trilhões de pés cúbicos de gás natural a um valor líquido de US$ 453 bilhões (a preços de 2017) e 1,7 bilhão de barris de petróleo recuperável a um valor líquido de cerca de US$ 71 bilhões. Ao todo, são US$ 524 bilhões em combustíveis que deveriam ser compartilhados com os palestinos.
Bacia do Levante no Mar Mediterrâneo
“Isso significa que esta bacia é um dos recursos de gás natural mais importantes do mundo. Elas são recursos comuns compartilhados, cuja exploração por qualquer parte diminui a participação das partes vizinhas. A ocupação continua a impedir os palestinos de desenvolver seus campos de energia para explorar e se beneficiar de tais ativos”, afirmou a Unctad.
Para especialistas consultados pela Agência Brasil, a disputa entre Israel e um possível futuro Estado palestino por essas riquezas influência a guerra no Oriente Médio. Afinal, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu – o Likud, que governou Tel-Aviv em 19 dos últimos 23 anos – tem apostado na expansão econômica do país pela via da produção de energia.
“Israel silenciosamente se tornou um produtor e exportador significativo de gás nos últimos 3 a 4 anos, dobrando o tamanho de sua cadeia de valor de gás com o combustível produzido offshore fluindo para o mercado interno israelense e exportações para a Jordânia e o Egito”, informou pesquisa do Instituto da Oxford para Estudos sobre Energia (OIES, em sigla em inglês), publicada em novembro de 2023.
De acordo com o estudo da OIES, Israel passou de uma condição completamente dependente de combustíveis importados para produzir quase 50% da energia que necessita, chegando a 21,9 bilhões de metros cúbicos (bmc) em 2022. “Isso é substancialmente maior do que qualquer produtor da União Europeia (EU)”, afirma a pesquisa.
Pax Israelense
O professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF) Bernardo Kocher avalia que as ações militares na Faixa de Gaza buscam viabilizar uma economia à base do gás. “A exploração de gás tem correlação com o ocorre em Gaza”, comentou.
Para o especialista, o projeto político de Israel, e seus aliados, é o de criar uma Pax Israelense para liderar todo o Oriente Médio, do Egito até o Irã, assim como a Pax Romana deu a Roma o controle de boa parte do mundo na Antiguidade.

“Porque aí tem energia e é o caminho que leva a Europa até o extremo oriente. É uma zona de turbulência e os países que têm petróleo, tem poder”, comenta Kocher, que avalia que apenas Líbano, Síria e Irã estão fora da influência ocidental e israelense na região, além de serem nações contestadoras.
“Israel aproveitou o 7 de outubro e está atuando para resolver todos esses impasses, várias frentes de batalha com apoio ocidental, não é uma coisa só interna de Israel. O mais difícil é alcançar o Irã pela distância e pelo poderio militar que o Irã tem”, explica.
Novo Oriente Médio
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem defendido a criação de um “Novo Oriente Médio” livre da influência do Irã e de organizações como o Hezbollah, do Líbano, e o Hamas, da Palestina. Benjamin Netanyahu na Assembléia Geral da ONU apresentando o mapa do “Novo Oriente Médio” sem incluir Gaza e a Cisjordânia.
A pesquisadora do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), Karina Stange Caladrin, que também é assessora do Instituto Brasil-Israel, ressalta que o projeto do Novo Oriente Médio busca fortalecer as lideranças sunitas em oposição às xiitas. Karina Stange Caladrin explica que o projeto do Novo Oriente Médio busca fortalecer as lideranças sunitas em oposição às xiitas.
Em especial, a Arábia Saudita, que é uma grande aliada dos Estados Unidos e rival histórica do Irã, que é uma nação de maioria xiita. O projeto criaria uma plataforma para exportação de petróleo e gás passando por Israel. “Ainda mais a partir dos portos de Israel e do relacionamento que Israel tem com as potências ocidentais”, avaliou Karina.
Israel assume gás
De acordo com o relatório da Agência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, o período em que as descobertas de gás natural foram feitas no mar da Faixa de Gaza coincidiu com crises políticas, indo da 2ª intifada – revolta palestina contra a ocupação israelense iniciada em 2000 – até o isolamento e o bloqueio de Gaza a partir de 2007.
Em 1999, a companhia BG Group (BBG) assinou um contrato de 25 anos de exploração de gás com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que atualmente controla apenas 18% da Cisjordânia, mas na época controlava também Gaza. No entanto, em 2003, Israel proibiu que os recursos fossem para a ANP afirmando que eles poderiam ser usados para apoiar o terrorismo.
“A BGG tem lidado com o governo de Israel efetivamente ignorando a autoridade governante em Gaza com relação aos direitos de exploração e desenvolvimento sobre os campos de gás natural”, afirma o relatório da Unctad, acrescentando que “os campos de gás natural de Gaza foram, em violação ao direito internacional, de fato integrados às instalações offshore de Israel, que são contíguas às da Faixa de Gaza”.
A agência da ONU destaca também o controle que Israel assumiu sobre o campo de petróleo e gás natural de Meged, localizado dentro da Cisjordânia na área administrada por Israel. “Meged foi descoberto na década de 1980 e começou a produção em 2010. Suas reservas são estimadas em cerca de 1,5 bilhão de barris de petróleo, bem como algum gás natural”, afirmou.

7 de outubro e Europa
O ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 teve efeitos imediatos na exploração de gás offshore na região, com Tel-Aviv fechando o campo de Tamar, que produziu, em 2022, 47% do gás de Israel. Com isso, a exportação para o Egito foi suspensa, embora parte dela tenha sido redirecionada para a Jordânia.
De acordo com a pesquisa do centro de estudos da Oxford, essa mudança põe dúvidas sobre a proposta de a União Europeia substituir o gás russo cortado após Moscou invadir a Ucrânia por produção do Mediterrâneo Oriental. De acordo com os pesquisadores, o “clima geral de investimentos” na exploração de gás em Israel pode ser comprometido.
Os pesquisadores da Oxford citam acordo firmado em junho de 2022 entre Egito, Israel e União Europeia afirmando que as “partes se esforçarão para trabalhar coletivamente para possibilitar uma entrega estável de gás natural para a União Europeia”.
Apesar das incertezas após o 7 de outubro, o fornecimento de gás para o mercado interno de Israel não foi prejudicado com o fechamento do campo de Tamar. “principalmente por causa do aumento do campo de Karish, mas os volumes de exportação serão afetados”, concluíram.
Grande Israel
Para a pesquisadora da USP Karina Stange Caladrin, a questão econômica do petróleo e gás é importante para entender o conflito atual no Oriente Médio, mas a especialista avalia que posições religiosas dos partidos de extrema-direita israelenses, que querem tomar terras árabes, têm um peso ainda mais importante no conflito.
“Há interesse em expandir essa exploração de gás porque isso ajudaria economicamente o país, mas acho que há outras questões mais importantes. Hoje, dentro da coalizão que governa Israel, tem os partidos religiosos e de extrema direita que veem a ocupação de Gaza, ou até mesmo do sul do Líbano, como uma justificativa religiosa, da Grande Israel e da terra bíblica de Israel”, afirma.
Algumas correntes dentro do governo israelense têm defendido a proposta da Grande Israel, que prevê a expansão do território controlado por Tel-Aviv do Rio Nilo ao Rio Eufrates, tomando partes do Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e até Arábia Saudita. A proposta da Grande Israel existe desde o início do movimento sionista, que deu origem ao Estado de Israel.
O pesquisador Roberto Kocher cita que já está sendo anunciada a venda de terras no Lìbano e em Gaza exclusivamente para judeus. “O processo de incorporação de terras está em marcha. Agora mais intensamente em Gaza, em segundo lugar, na Cisjordânia e, em terceiro lugar, no Líbano”, afirma.
Atualmente, existem cerca de 700 mil colonos ocupando terras na Cisjordânia. Esses assentamentos são considerados ilegais pelo direito internacional, segundo declarou em julho deste ano a Corte Internacional de Justiça (CIJ), ligada à ONU. Em resposta, o governo de Israel voltou a afirmar que as terras são do Estado judeu.

Água
A autonomia do povo palestino também exigiria uma nova divisão das águas da região, já que os israelenses consomem, por ano, quase oito vezes mais recursos hídricos que os palestinos. Enquanto o consumo médio per capita de água de um israelense é de 1,9 mil metros cúbicos (m³) por ano, o do palestino é de 238 m³ por ano.
Em 2004, mais de 85% da água palestina da Cisjordânia havia sido tomada por Israel, servindo para cobrir 25% da necessidade de água dos israelenses, segundo dados da Agência da ONU para Comércio e Desenvolvimento.
Segundo a agência da ONU, a ocupação da Palestina por Israel limita o acesso à água dos palestinos. “Os palestinos também têm negado seu direito de utilizar recursos hídricos do Rio Jordão e do Rio Yarmouk.
Os fazendeiros da Cisjordânia historicamente usaram as águas do Rio Jordão para irrigar seus campos, mas essa fonte foi poluída, com Israel desviando os fluxos de água ao redor do Lago Tiberíades para o baixo Jordão”, destacou a organização.
*Com informações de IG
Após a entrega de quadra, moradores do Presidente Vargas usufruem do espaço reformado
Três meses após a inauguração, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), realizou uma visita à quadra Socorro Cabo Verde, localizada entre as ruas Barcelos e Santa Quitéria, no bairro Presidente Vargas, conhecido como Matinha, na zona Sul da cidade. A comunidade criou uma agenda de atividades e tem aproveitado intensamente o espaço, praticando diversas modalidades esportivas.
“Essa quadra foi entregue em agosto deste ano, dentro das ações voltadas as práticas esportivas da nossa capital. O prefeito David Almeida determinou a reforma, pois aqui há um grande público que utiliza o espaço. Incluindo equipes e alunos das escolas próximas que praticam diferentes modalidades. À noite, o local é destinado a projetos sociais”, explicou o vice-prefeito e secretário de Obras, Renato Junior.
A quadra passou por uma ampla reforma, incluindo a instalação de uma nova estrutura metálica, finalização das laterais para a cobertura, alambrados, pintura, arquibancada, dois banheiros, um escritório, uma copa, rampa de acessibilidade, suporte para basquete e dois portões de entrada. O espaço é adequado para futsal, voleibol, mini vôlei, basquetebol e badminton.
“A quadra está muito melhor. Agora, a comunidade pode desenvolver atividades físicas com mais conforto e segurança, especialmente devido à cobertura reformada, que evita que nos molhemos em dias de chuva. Durante o dia, grupos praticam várias modalidades, enquanto à noite o espaço é utilizado para lazer e saúde, por meio de projetos sociais”, relatou Tárik Nina, professor de Educação Física.
Desde o início da atual gestão municipal, a prefeitura, por meio da Seminf, reformou e entregou mais de 20 complexos esportivos em diversas zonas da cidade e continua trabalhando na reforma de novos espaços.
Padre Marcelo Rossi surpreende ao mostrar mudança em seu corpo: ‘Depressão não é frescura’

Padre Marcelo Rossi, 57 anos, surpreendeu seus seguidores ao mostrar o antes e depois das mudanças do seu corpo durante e após tratar um quadro de depressão. Em 2016, o religioso estava bem magro por conta do problema de saúde.
“Amados, depressão não é frescura! Mas tem cura, glória a Deus. Cuidado do corpo, mente e espírito é essencial”, escreveu ele na legenda da postagem do Instagram.
Com o passar dos anos, o padre passou a se dedicar aos treinos de musculação e atualmente exibe o corpo musculoso. “A alegria do Senhor é nossa força. Tem coisas que tem que ver pra crer! Marquem as pessoas que vocês conhecem que estão passando por depressão”, concluiu.
“Essa foto é impressionante! Que Deus sempre te proteja”, escreveu uma seguidora. “Só quem passa, sabe o que é, uma dor na alma…Parabéns padre Marcelo por ter vencido a depressão e ser exemplo de superação para todos nós”, disse outra internauta.

*Com informações de O Dia
Manuela recebe R$ 1 mi de campanhas e quer ser estrategista da esquerda
No alto do carro de som em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela d’Ávila (PC do B) foram chamados por Lula (PT). Era o dia 7 de abril de 2018, e o atual presidente dava seu último discurso antes de ser preso, alvo da Operação Lava Jato.
“Não adianta tentar me impedir de andar por este país, porque tem milhões e milhões de Boulos, de Manuelas, de Dilmas Rousseffs neste país para andar por mim”, afirmou.
Seis anos depois, o petista subiu no palanque novamente com Boulos, que tenta se eleger prefeito de São Paulo. Já Manuela preferiu ficar na retaguarda, não sem participar de campanhas na eleição de 2024.
A ex-deputada federal e candidata a vice-presidente em 2018 atua como consultora.
Ela é sócia da Davila & Schaidhauer, que, na eleição deste ano, prestou serviço para sete campanhas —a de Boulos é uma delas— e recebeu a soma de R$ 1 milhão em pagamentos até agora, segundo dados registrados no portal do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em nota, Manuela afirma que suas atuações nas campanhas “dependem das especificidades do contrato”.
Em São Paulo, ela “tem a responsabilidade de coordenar a estratégia, produção de conteúdo e administração de redes sociais de Guilherme Boulos”, diz a assessoria de imprensa da candidatura do PSOL, que pagou R$ 470 mil para a empresa da ex-deputada do PC do B.
A Davila & Schaidhauer também recebeu R$ 300 mil da campanha de Natália Bonavides (PT), que está no segundo turno em Natal, e R$ 160 mil de Talíria Petrone (PSOL), derrotada em Niterói (RJ). Foi contratada também por quatro candidatos do PC do B à Câmara Municipal de Porto Alegre, tendo dois deles sido eleitos: Giovani Culau e Erick Dênil.

Manuela teve uma derrota na campanha em que foi mais atuante, a de Abgail Pereira (PC do B), que tentou um novo mandato como vereadora. A ex-deputada gravou vários vídeos para a candidata e participou de eventos na rua com ela, que não conseguiu se eleger. Abgail pagou R$ 76 mil para a Davila & Schaidhauer.
Ao mesmo tempo em que atua nos bastidores, Manuela faz análises sobre o desempenho da esquerda no cenário brasileiro, o que inclui, claro, as eleições de 2024, em que partidos da corrente política tiveram dificuldades nas disputas para prefeituras.
Em debate promovido pelo portal ICL, ela se definiu como uma “mulher sem partido”. “Esta é minha reflexão individual e coletiva daqueles que militam comigo. Hoje sou uma mulher sem partido, por isso posso criticar todos eles”, afirmou.
“Eu sou [sem partido] por falta de opção, por falta de condições de qual caminho seguir”, refletiu. “Eu não sei para onde estou indo, não me acompanhe”, concluiu em tom de brincadeira.
Aos aliados políticos e aos clientes de sua empresa ela afirmou que sua migração para a área de estratégia é definitiva. Questionada sobre seu futuro profissional e se havia oficializado a desfiliação do PC do B, onde atuou por 25 anos, a assessoria da ex-deputada afirmou que “Manuela não comentará sobre sua vida politica até o final do processo eleitoral”.
Aos 43 anos, Manuela acumula no currículo experiência da política estudantil, como presidente de diretório acadêmico e dirigente da UNE.
Na migração para a política partidária, teve uma ascensão rápida. Foi eleita a vereadora mais jovem de Porto Alegre em 2004, quando tinha 23 anos. Em 2006, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados, com mais de 270 mil votos, e reelegeu-se, em 2010, com mais de 482 mil.
Tentou três vezes, sem sucesso, eleger-se prefeita de Porto Alegre, em 2008, 2012 e em 2020. Dois anos depois, em 2022, estreou como consultora em campanhas. Seu primeiro trabalho foi na disputa pelo Governo de Minas Gerais, com o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD).
Com apoio de Lula e dos partidos da esquerda, ele perdeu para Romeu Zema (Novo) no primeiro turno.

Dois anos após a derrota, a empresa de Manuela cobra na Justiça R$ 1,5 milhão do PSD de Belo Horizonte e diz não ter recebido pelo serviço prestado. O litígio foi revelado pelo site O Fator, em setembro.
Questionada, a assessoria da empresa disse que não comenta “casos ainda em análise pela Justiça”.
*Com informações de Folha de São Paulo
Assembleia Legislativa do Amazonas realiza ação de educação ambiental ‘Lixo Zero’
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) promove, na segunda-feira (4/9), às 9h, no auditório João Bosco, na Escola do Legislativo Senador José Lindoso, o evento “Lixo Zero”. Sob a coordenação da Diretoria de Assistência Social, a iniciativa tem o objetivo de despertar nos servidores a consciência sobre o descarte correto de materiais que podem ser reaproveitados, seguindo o que propõe a Lei nº 5.414 de 2021, de autoria do deputado Roberto Cidade (UB), que incluiu o evento no calendário de atividades socioambientais do Amazonas.
“Ao longo do ano, desenvolvemos várias ações para motivar nossos servidores a criarem hábitos ambientalmente corretos, em seu dia a dia, no trabalho e em casa. A ‘Semana Lixo Zero’ é mais uma oportunidade de reforçar essa prática”, explica a diretora de Assistência, Karla Estald.
Durante a programação serão entregues certificados aos setores da Casa Legislativa que mais se destacaram na contribuição à campanha “Tampinha Legal”, desenvolvida pelo Poder Legislativo, por meio da Comissão de Saúde, junto com a entrega de 200 quilos de tampinhas plásticas. O material é repassado ao Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas do Amazonas (Gamma), que o transforma em recursos para apoio às mulheres atendidas pela instituição. Ao todo, em 2024, já foram arrecadados 1.300 quilos do material.
Da programação consta ainda a interpretação da cartilha “Turma da Tatty: Protetora da Amazônia”, pela atriz Jaque Melo, para estudantes da faixa etária de 10 a 12 anos, que também receberão exemplares impressos da cartilha.
O livro conta a história da turma da Tartaruga Tatty contra o Capitão Suja-Rio. Confeccionada em papel reciclável, é de autoria do jornalista João Jânio da Silva Moraes, com ilustração de Jerry Rodrigues da Silva e tem como propósito mostrar de forma lúdica ao público infantil a necessidade e importância de preservação dos recursos hídricos.
Servidores do Poder Legislativo também serão contemplados com nécessaires confeccionados com material reaproveitado de banners utilizados nos eventos da Casa. Além disso, no hall do Poder Legislativo haverá uma exposição de banners educativos indicando o tempo de decomposição, na natureza, de cada material específico, como plástico, papel, madeira etc.
O presidente da Aleam, deputado estadual Roberto Cidade (UB), destaca a importância da ação na construção de um mundo com mais responsabilidade ambiental e social. “Precisamos, cada vez mais, implementar políticas públicas específicas e abrangentes sobre o descarte correto do lixo produzido pela população. Somente com a promoção de práticas sustentáveis será possível reduzir a geração de resíduos e dar a nossa contribuição para um futuro melhor e mais habitável”, disse.
Ele também ressalta a necessidade de preparar as crianças para serem multiplicadoras do conhecimento ambiental para a sociedade. “A gente precisa trabalhar a questão ambiental com a população e começar cedo com os pequenos é a melhor alternativa”, afirmou.
‘Semana Lixo Zero’
A campanha “Semana Lixo Zero” tem como objetivo a promoção de políticas públicas conscientes e voltadas à gestão adequada dos resíduos sólidos.
A Lei incentiva a sociedade a refletir sobre a relevância da gestão dos resíduos e o fomento de ações sustentáveis.
42º Exame de Ordem Unificada da OAB será realizado na UNINILTONLINS
A OAB Amazonas definiu a Universidade Nilton Lins como sede do 42º Exame da Ordem, a ser realizado no dia 1 de dezembro de 2024. Durante uma visita institucional, realizada pelos membros da Comissão de Estágio e Exame da Ordem, foi estabelecido detalhes logísticos para garantir uma aplicação segura e organizada, em conformidade com as normas condicionais previstas no edital.
Com duas fases eliminatórias – a primeira composta por uma prova objetiva de 80 questões e a segunda, uma prova prático-profissional. A escolha da UNINILTONLINS é atualmente a estrutura oferecida pela instituição, que atende aos requisitos do edital, como acessibilidade, segurança e acomodação adequada dos candidatos.
Dr. Cassius Clei, presidente da Comissão de Estágio e Exame da Ordem, destacou a importância da parceria com as instituições locais e o compromisso da OAB Amazonas com a rotatividade de sedes. “Como presidente da comissão do exame de ordem, reafirmamos o compromisso da gestão em promover o rodízio das Instituições de Ensino Superior, garantindo que cada uma tenha a oportunidade de sediar este importante exame. Uma visita à UNINILTONLINS destacou não apenas sua infraestrutura adequada, consolidando nossa missão de excelência e equidade. Estamos confiantes de que esta parceria resultará num evento bem sucedido e enriquecedor para todos os envolvidos”, afirmou o presidente da comissão.
A logística do exame envolverá a organização dos espaços de prova, acessos e sinalização para facilitar a mobilidade dos candidatos, além de garantir suporte adequado ao longo do evento. A parceria com a UNINILTONLINS visa proporcionar uma experiência segura e justa, contribuindo para a formação técnica e profissional dos futuros advogados do Amazonas.
O Exame de Ordem, organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), é uma etapa essencial para a qualificação dos futuros advogados. O edital completo está disponível no link https://s.oab.org.br/arquivos/2024/09/2a60a0f7-5541-4e93-8065-e9e1defd708f.pdf
Brasileiros atingem marca de R$ 3 trilhões em impostos 54 dias antes do ano passado

O Impostômetro, painel localizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que indica o valor pago em impostos pelos brasileiros ao governo, alcançou a marca de R$ 3 trilhões, às 08h50, nesta sexta-feira (1º).
No ano passado, esse valor foi arrecadado apenas em 22 de dezembro – sendo assim, aumento foi registrado 54 dias mais cedo em 2024.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, o Impostômetro havia registrado R$ 2,5 trilhões, ou seja, um crescimento de 20% para este ano.
Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, explica que esse crescimento é atribuído à elevação da atividade econômica e ao impacto da inflação e reintegração do PIS e COFINS sobre os combustíveis.
O painel físico do Impostômetro está situado na Rua Boa Vista, 51, no Centro Histórico de São Paulo, próximo ao edifício-sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Além disso, os dados sobre os impostos arrecadados nas esferas federal, estadual e municipal podem ser acompanhados em tempo real pelo site: impostometro.com.br.
Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 129 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.
Sobre o Impostômetro: O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. Outros municípios e capitais se espelharam na iniciativa e instalaram seus painéis. No portal é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria.
*Com informações de IG
Camu-Camu: O “Ouro da Amazônia” e seus desafios no Brasil
Rico em vitamina C e antioxidantes, o camu-camu, apelidado de “ouro da Amazônia”, desponta como uma promissora aposta para a indústria alimentícia.
A fruta, nativa das margens dos rios amazônicos, possui impressionantes níveis de vitamina C — cem vezes mais que o limão e vinte vezes mais que a acerola — além de alto teor de antioxidantes, tornando-a um aliado na prevenção do envelhecimento e no combate aos radicais livres.
Apesar de ser um produto amplamente conhecido no Peru, sua popularização no mercado brasileiro esbarra em diversos desafios na cadeia produtiva.
Cadeia Produtiva em Desenvolvimento
Embora a fruta já seja uma commodity no Peru, o cenário no Brasil ainda é incipiente. Em Roraima, onde a fruta é abundante, uma rede embrionária de ribeirinhos extrativistas começa a tomar forma, mas enfrenta desafios de infraestrutura, logística e regulamentação.
De acordo com Fernanda Cidade, do Instituto de Desenvolvimento da Amazônia (Idesam), essa cadeia produtiva depende de apoio governamental para se expandir e se estabelecer, permitindo a criação de “bionegócios de grande valor”.
Na tentativa de fomentar essa cadeia, o Idesam desenvolveu uma consultoria em Roraima para mapear as dificuldades dos produtores e comerciantes locais.
A iniciativa identificou a falta de energia elétrica em áreas de colheita como um dos principais entraves, propondo alternativas para superar esses desafios.
Entre as soluções, a Fundação CERTI, parceira do estudo, sugere a implantação de indústrias próximas para produção de pó liofilizado e a utilização de pequenas embarcações equipadas com painéis solares para processar o fruto em polpa, inspirando-se na logística desenvolvida para o açaí.

Sustentabilidade e Preservação Ambiental
A relação do camu-camu com o meio ambiente é complexa. O fruto é encontrado em áreas impactadas pelo desmatamento e mudanças climáticas, o que afeta o ciclo natural das cheias dos rios.
Por essa razão, há discussões sobre o cultivo em terra firme como alternativa sustentável para reflorestamento.
No município de Bonfim, na fronteira com a Guiana, Aldenira Costa Maia preside uma associação dedicada à produção de polpa de camu-camu. A associação também fabrica geleias, bolos e doces com o fruto, vendido em feiras locais.
Segundo Aldenira, a Embrapa tem fornecido mudas para estimular o plantio, mas desafios como a irrigação das plantações ainda precisam ser superados, dado o caráter ribeirinho da fruta.
Expansão e Potencial Internacional
O camu-camu já é exportado em larga escala pelo Peru, que registrou um recorde de US$ 5 milhões em vendas em 2020.
Destinadas a mercados como EUA, União Europeia e Japão, essas exportações destacam o potencial da fruta. Sendo assim, incentivam o Brasil a explorar novas oportunidades de inserção nesse mercado crescente.
Contudo, para competir globalmente, o produto brasileiro enfrenta um longo caminho de regulamentações e qualificação da cadeia produtiva, segundo Jane Gaspar, engenheira da Fundação CERTI.
O camu-camu, com seus ricos nutrientes e potencial comercial, representa um novo horizonte para a indústria alimentícia no Brasil.
No entanto, transformar essa promessa em realidade requer superar desafios de infraestrutura, logística, regulamentação e qualificação da cadeia produtiva.
