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Santo Remédio alerta para desafios e avanços no combate ao câncer de próstata no Brasil

Foto: Reprodução

O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens no Brasil, mas a adesão aos exames preventivos ainda enfrenta barreiras significativas, como preconceitos, medos e a falta de informação. Muitas vezes, o receio do exame de toque retal e a desinformação sobre os riscos da doença contribuem para a baixa procura por diagnósticos regulares, apesar das campanhas de conscientização, como o Novembro Azul, que tem feito avanços importantes, ao reforçar a importância da prevenção.

As projeções do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que o Brasil deve registrar cerca de 71.739 novos casos de câncer de próstata por ano entre 2023 e 2025, enquanto o Amazonas espera aproximadamente 5.450 ocorrências anuais. Esse câncer é a segunda maior causa de morte por câncer entre homens no país, tornando ainda mais urgente a necessidade de superar as barreiras ao diagnóstico precoce.

Além do exame de toque retal, essencial para avaliar a próstata, o teste de PSA (Antígeno Prostático Específico) tem se tornado cada vez mais acessível, inclusive em farmácias. Trata-se de uma proteína produzida pela próstata e, quando presente em níveis elevados no sangue, pode ser um indicativo de alterações na glândula, como inflamação ou até mesmo câncer.

“O PSA é um marcador importante e o teste de farmácia facilita o acesso inicial à investigação da saúde da próstata, pois pode ser realizado rapidamente e sem a necessidade de agendamento”, explica o farmacêutico Jhonata Vasconcelos, supervisor da rede Santo Remédio. Ele reforça, no entanto, que este exame não elimina a necessidade de consulta com um urologista, essencial para a análise completa e acompanhamento necessário em caso de alteração nos níveis de PSA.

“As farmácias têm investido cada vez mais para disponibilizar mais serviços de saúde seguros à população e a oferta do exame de PSA está incluída nisso. Os farmacêuticos são habilitados para passar informações introdutórias aos pacientes com dúvidas, mas isso não substitui a orientação de um especialista”, comenta.

Orientações e fatores de risco

Para homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, como histórico familiar ou obesidade, e para aqueles acima de 50 anos sem fatores de risco, o Ministério da Saúde recomenda a conversa com um urologista para avaliar a necessidade de exames de rastreamento. Homens negros também apresentam maior incidência da doença em comparação com outras etnias, segundo o Ministério.

Na fase inicial, o câncer de próstata geralmente é assintomático, o que reforça a importância de exames periódicos. Quando em estágio avançado, podem surgir sintomas como dor óssea, desconforto ao urinar, necessidade frequente de urinar e presença de sangue na urina ou no sêmen. O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz e aumenta as chances de cura.

O Instituto Nacional de Câncer recomenda que medidas como a manutenção do peso adequado, prática regular de atividades físicas, uma alimentação saudável e a moderação no consumo de álcool e tabaco sejam adotadas. Essas práticas, além de reduzirem o risco de câncer de próstata avançado, contribuem para a prevenção de outras doenças crônicas.

Com informações da assessoria

 

Ciência reforçou fantasia de que é fácil reverter aquecimento global

Gelo no mar da Antártica atingiu sua menor extensão em 2023 - Foto: Torsten Blackwood / Getty Images

Quando o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas foi firmado em dezembro de 2015, pareceu, em um primeiro momento, uma das coisas mais raras: uma vitória política para ativistas climáticos e delegados das regiões mais pobres do mundo que, devido à colonização pelas nações ricas de hoje, pouco contribuíram para a crise climática, mas que sofrerão seus piores estragos.

O mundo finalmente havia chegado a um acordo sobre um limite máximo para o aquecimento global. E, em um movimento que surpreendeu a maioria dos especialistas, adotou a meta de 1,5°C, o limite que os pequenos Estados insulares, tremendamente ameaçados pela elevação do nível do mar, pressionaram incansavelmente durante anos.

Ou, pelo menos, assim parecia. Em pouco tempo, o ambicioso limite do Acordo de Paris acabou não sendo bem um limite. Quando o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (ou IPCC, o principal órgão de especialistas em clima do mundo) emprestou sua autoridade à meta de temperatura de 1,5°C com seu relatório especial de 2018, algo estranho aconteceu.

Quase todos os caminhos modelados para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais envolviam a transgressão temporária dessa meta. Cada um deles acabou voltando a 1,5°C (o prazo é o ponto final aleatório de 2100), mas não antes de ultrapassá-lo.

Os cientistas responsáveis por modelar a resposta do clima da Terra às emissões de gases de efeito estufa – causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis – chamaram esses cenários de overshoot (overshoot climático é o termo usado para descrever a ultrapassagem temporária da temperatura da Terra por um determinado limite). Eles se tornaram o caminho dominante pelo qual se imaginava que a mitigação das mudanças climáticas deveria prosseguir, quase tão logo surgiu a conversa sobre limites de temperatura.

De fato, o que eles diziam era o seguinte: ficar abaixo de um limite de temperatura é o mesmo que primeiro ultrapassá-lo e depois, algumas décadas mais tarde, usar métodos de remoção de carbono da atmosfera para reduzir as temperaturas novamente.

Mas de alguns cantos da literatura científica vieram afirmações de que isso não passava de fantasia. Um novo estudo publicado agora na revista científica Nature confirmou essa crítica. Ele descobriu que a capacidade da Humanidade de restaurar a temperatura da Terra para abaixo de 1,5°C de aquecimento, depois de ultrapassá-la, não pode ser garantida.

Muitos impactos das mudanças climáticas são essencialmente irreversíveis. São aqueles que podem levar décadas para serem revertidos, muito além do horizonte relevante para a política climática. Para os formuladores de políticas do futuro, pouco importa que as temperaturas possam voltar a cair; os impactos que eles precisarão planejar são os do próprio período de overshoot.

População local sofreu quando o Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 60,1ºC, em março deste ano – Foto: Reprodução / Agência Brasil / Fernando Frazão

A ascensão da ideologia do overshoot

Mesmo que o aumento das temperaturas médias globais da superfície da Terra seja finalmente revertido, as condições climáticas em níveis regionais podem não seguir necessariamente a tendência global e acabar sendo diferentes do que eram antes. Mudanças nas correntes oceânicas, por exemplo, podem significar que o Atlântico Norte ou o oceano Antártico continuarão aquecendo enquanto o resto do planeta não.

Quaisquer perdas e danos acumulados durante o período de ultrapassagem do limite seriam permanentes, é claro. Para um fazendeiro no Sudão, cujo gado morre em uma onda de calor que teria sido evitada a 1,5°C, será pouco consolo saber que as temperaturas estão programadas para voltar a esse nível quando seus filhos crescerem.

Além disso, há a duvidosa viabilidade da remoção de carbono em escala planetária. O plantio de árvores ou culturas energéticas suficientes para reduzir as temperaturas globais exigiria continentes inteiros de áreas cultiváveis. A captura aérea direta de gigatoneladas de carbono consumiria quantidades prodigiosas de energia renovável e, portanto, competiria com a descarbonização. De quem é a terra que usaremos para isso? Quem arcará com os ônus de todo esse uso excessivo de energia?

Se a reversão não pode ser garantida, então é claramente irresponsável sancionar uma superação supostamente temporária das metas de Paris. E, no entanto, foi exatamente isso que os cientistas fizeram. O que os levou a seguir esse caminho perigoso?

Nosso próprio livro sobre esse tópico (“Overshoot: How the World Surrendered to Climate Breakdown”, publicado pela editora anglo-americana Verso e sem previsão de publicação no Brasil) oferece uma história e uma crítica da ideia.

Quando os cenários de ultrapassagem foram criados no início dos anos 2000, o motivo mais importante foi o econômico. Cortes rápidos e de curto prazo nas emissões foram considerados proibitivamente caros e, portanto, desagradáveis. A otimização de custos exigia que eles fossem empurrados para o futuro, na medida do possível.

Os modelos para projetar possíveis trajetórias de mitigação tinham esses princípios gravados em seu código e, portanto, em sua maioria, não podiam computar metas de temperatura “baixas”, como 1,5ºC ou 2°C. E como os modeladores não podiam imaginar transgredir as restrições profundamente conservadoras com as quais trabalhavam, era preciso transgredir outra coisa.

Uma equipe de cientistas teve a ideia de que a remoção de carbono em larga escala poderia ser possível no futuro e, assim, ajudar a reverter as mudanças climáticas. A União Europeia (UE) e, em seguida, o IPCC, adotaram essa ideia e, em pouco tempo, os cenários de ultrapassagem já haviam colonizado a literatura especializada. A deferência à corrente econômica dominante resultou em uma defesa do status quo político. Isso, por sua vez, se traduziu em experimentos imprudentes com o sistema climático. O conservadorismo ou fatalismo sobre a capacidade de mudança da sociedade se transformou em um aventureirismo extremo sobre a natureza.

Hora de enterrar a “máquina do tempo”

No momento em que o movimento climático obteve uma importante vitória política, obrigando o mundo a se unir em torno de um ambicioso limite de temperatura, um influente grupo de cientistas, amplificado pelo órgão científico de maior autoridade no assunto, ajudou a enfraquecê-lo. Quando tudo for dito e escrito sobre a era pós-Paris, isso certamente será uma de suas maiores tragédias.

Muitos impactos das mudanças climáticas são essencialmente irreversíveis, como o branqueamento de corais – Foto: Napat Wesshasartar / Reuters

Ao inventar a fantasia da ultrapassagem e do retorno, os cientistas inventaram um mecanismo para adiar a ação climática e, sem querer, deram credibilidade àqueles (e são muitos) que não têm interesse real em controlar as emissões de carbono aqui e agora; que aproveitarão qualquer desculpa para manter o petróleo, o gás e o carvão fluindo por mais algum tempo.

As descobertas desse novo estudo deixam perfeitamente claro: não há nenhuma “máquina do tempo” esperando nos bastidores. Uma vez que o aquecimento 1,5°C seja ultrapassado e esteja atrás de nós, devemos considerar esse limite permanentemente quebrado.

Assim, resta apenas o caminho de uma mitigação ambiciosa das mudanças climáticas, e nenhuma quantidade de remoção de dióxido de carbono pode nos livrar de suas implicações políticas inconvenientes.

Evitar o colapso climático exige que enterremos a fantasia da ultrapassagem e do retorno e, com ela, também outra ilusão: a de que as metas de Paris podem ser atingidas sem que o status quo seja alterado. Um limite após o outro será rompido, a menos que consigamos bloquear os ativos de combustíveis fósseis e reduzir as oportunidades de continuar lucrando com o petróleo, o gás e o carvão.

Não conseguiremos mitigar as mudanças climáticas sem confrontar e derrotar os interesses dos combustíveis fósseis. Devemos esperar que os cientistas do clima sejam francos sobre isso.

*Com informações de Uol

Messi abre o jogo e fala sobre possibilidade de ser treinador

Foto: Andy Lyons / Getty Images

Perto de sua aposentadoria do futebol, Lionel Messi, do Inter Miami, falou sobre a possibilidade de seguir nos gramados após pendurar as chuteiras, como um treinador.

“Eu não gostaria de me tornar um treinador, mas também não estou seguro do que pretendo fazer depois que deixar o futebol”, disse o argentino em entrevista ao jornalista italiano Fabrizio Romano.

Além de comentar a ideia de exercer a função no futuro, Messi voltou a falar sobre a possibilidade de defender a Argentina na Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Estados Unidos, México e Canadá.

“A verdade é que eu não sei ainda. Espero ter um grande final de temporada, uma grande pré-temporada, para depois analisar a situação, ver como eu estou me sentindo”, revelou o jogador.

“No futebol sempre acontecem diversas coisas. Então ainda tem muito chão pela frente, por isso não penso tanto nisso. Vou viver o dia a dia, sem pensar muito no futuro”, completou o atleta.

Temporada de Messi

Messi ficou afastado dos gramados por dois meses após sofrer uma lesão ligamentar na final da Copa América. Mesmo assim, liderou o Inter Miami para a melhor campanha da primeira fase da MLS, o que rendeu uma vaga no Mundial de Clubes de 2025 ao time estadunidense.

*Com informações de IG

Governo Federal e ONU lançam pacote de R$ 700 mi contra crimes ambientais na Amazônia

Dos recursos previstos, R$ 600 milhões virão do Fundo Amazônia e R$ 100 milhões pelo Projeto Floresta + Amazônia (Foto: João Stangherlin / Ibama)

Um pacote de R$ 700 milhões com iniciativas de fortalecimento e estruturação para combater o desmatamento e os incêndios florestais e recuperar áreas degradadas em municípios da Amazônia foi lançado nesta terça-feira (5), na sede do MMA, em Brasília, com as presenças dos ministros do MMA, Marina Silva, e do MDA, Paulo Teixeira, e do representante residente do PNUD, Claudio Providas, o presidente da Anater, Jefferson Coriteac, além de outros gestores dos órgãos e entidades. O Incra será representado pela presidenta substituta, Débora Mabel

Entre o conjunto de ações divulgadas na cerimônia estavam o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), estruturação de Escritórios de Governança Ambiental e apoio à recuperação florestal em municípios amazônicos que aderiram ao Programa União com Municípios, com aportes financeiros do Projeto Floresta+ Amazônia e Acordo de Cooperação para implementar recursos do Fundo Amazônia, no âmbito do programa União com municípios, voltados para regularização Ambiental, Fundiária e Assessoria Técnica nos municípios prioritários para controle de desmatamento.

O lançamento do edital para Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) com foco nos agricultores familiares da Amazônia, também foi formalizado. Com um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões pelo Projeto Floresta+ Amazônia, a chamada pública vai recompensar proprietários e possuidores de imóveis rurais que mantenham áreas com vegetação nativa, contribuindo diretamente para a conservação ambiental e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Dentro da programação do evento também foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre MMA, MDA, Anater e Incra para combater os desmatamentos e incêndios florestais em 70 municípios prioritários para controle do desmatamento. Essa parceria irá implementar ações de regularização ambiental, fundiária e assessoria técnica, com cerca de R$ 600 milhões, cujo projeto já se encontra em análise no Fundo Amazônia.

Durante a solenidade, ainda foi assinado o contrato para Pagamentos por Resultados entre PNUD e Anater para fortalecer as ações de recuperação de áreas junto aos produtores rurais familiares com imóveis de até quatro módulos fiscais, com o objetivo de ampliar as metas do Programa União com Municípios. O Floresta+ Amazônia irá investir R$ 75 milhões nessa iniciativa. Será a primeira vez que o PNUD utilizará o Pagamentos por Resultados no Brasil (PBP Performance Based Payments, na sigla em inglês), modalidade de implementação de projetos já utilizada pelo PNUD em outros países.

Ao todo, nesse pacote de iniciativas, serão investidos R$ 700 milhões. Desses, R$ 600 milhões do Fundo Amazônia destinados a beneficiar 30 mil famílias com regularização fundiária e assessoria técnica e R$ 100 milhões pelo Projeto Floresta + Amazônia para recuperação de áreas degradadas e PSA nos municípios que aderiram ao programa.

Programa União com Municípios

Foi criado por meio do Decreto nº 11.687 de setembro de 2023, pelo MMA, no âmbito da Secretaria de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial. A iniciativa reúne um conjunto de ações relativas à prevenção, ao monitoramento, ao controle e à redução do desmatamento e da degradação florestal no bioma Amazônico.

O programa prevê a implementação de ações nos municípios prioritários para controle do desmatamento, que definiu a lista dos 70 municípios que, juntos, respondem por aproximadamente 78% de todo o desmatamento verificado no ano de 2022 na Amazônia Legal. Desse total, 48 municípios já aderiram ao programa.

O União com Municípios faz parte do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAm) e tem o apoio técnico e financeiro do Projeto Floresta+ Amazônia.

Projeto Floresta+ Amazônia Programa União com Municípios

É uma iniciativa do Governo brasileiro, liderado pelo MMA em parceria com o PNUD, com recursos do Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund, GCF para a sigla em inglês), voltado para apoiar ações de conservação e fortalecimento de políticas para controle do desmatamento na Amazônia.

Parte de suas inciativas estão sendo implementadas em alinhamento às metas e prioridades do Programa União com Municípios.

Até 2028, o Floresta+ pretende investir US$ 96 milhões, o equivalente a quase R$ 540 milhões, em várias frentes de ações divididas em cinco modalidades: Conservação, Recuperação, Comunidades, Inovação e Instituições.

Com informações da ebc

Criadores de cultura discutem o futuro das profissões ligadas ao setor, na ALE-AM

Batuqueiros e Marujeiros estão entre as atividades culturais sem regulamentação (Foto: Boi Bumbá Garantido)

Criadores culturais e entidades representativas do setor no Amazonas participam nesta quarta-feira (6), de uma reunião técnica sobre o futuro das profissões ligadas a atividades culturais de folclore, artesanato, festas populares, artes e outras expressões. A discussão acontecerá no Auditório Beth Azize, na Assembleia Legislativa do Amazonas, a partir das 11h.

O encontro dá sequência a uma Consulta Pública online, promovida pelo Ministério da Cultura em todo o país, motivada pela aprovação da proposta do Amazonas sobre a necessidade da regulamentação de profissões culturais, na 4ª Conferência Nacional de Cultura, realizada em março de 2024, em Brasília. O evento foi organizado pelo Ministério da Cultura e pelo Conselho Nacional de Política Cultural.

Depois da Consulta Pública nacional, por iniciativa do deputado Sinésio Campos, a ALE-AM sediou, em parceria com o Ministério da Cultura, uma Audiência Pública, em setembro, para tratativas sobre o Projeto de Lei de Regulamentação das Profissões Culturais do Brasil.

Urgente e fundamental

O reconhecimento e a regulamentação de profissões que, na prática, alimentam a cadeia econômica cultural, é na opinião do diretor de Políticas para os Trabalhadores da Cultura, do Ministério da Cultura, Deryk Santana, tão urgente quanto fundamental para o processo de organização do setor e o consequente aquecimento do mercado, com a geração mais justa, de renda para os quase nove milhões de trabalhadores e trabalhadoras da cultura no país.

Ainda segundo Deryk Santana, cerca de 40% desses profissionais vivem na informalidade e outros 40% são microempreendedores que buscam o sustento de suas famílias sem a devida formalização profissional.

Para o diretor do Ministério da Cultura, “criadores de cultura no Amazonas, e em todo o país, querem o impulso de editais e ferramentas de fomento, sim. Mas, demandam, com a mesma intensidade, por reconhecimento das atividades que movem o setor cultural do Brasil”.

Debate e conquistas

A Nota Técnica do Amazonas, a ser aprovada na reunião de amanhã, deve conter uma minuta de Projeto de Lei Federal sobre o assunto e uma relação com todas as profissões culturais específicas do Amazonas. Esses documentos serão enviados para o Ministério da Cultura e à Casa Civil para avaliação do governo federal e posterior envio ao Congresso Nacional.

Serviço:

O que é: Reunião Técnica sobre Regulamentação das Profissões Culturais

Quando: Quarta-feira (6/11/24), a partir das 11h

Onde: Auditório Beth Azize, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM)

 

Por Márcia Costa Rosa

Prefeitura participa da WTM London 2024 e busca fortalecer Manaus como potencial turístico

Foto: Divulgação / Manauscult

Manaus marca presença na World Travel Market (WTM) London 2024, uma das maiores feiras de viagens e turismo do mundo, promovida, entre os dias 5 e 7/11, em Londres, na Inglaterra, com o intuito de fortalecer e expandir o turismo local. No estande de Manaus, que faz parte do espaço dedicado ao Brasil, a Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), apresenta ao público detalhes sobre a riqueza natural e cultural que torna a capital do Amazonas um destino atrativo e autêntico.

Representando Manaus no evento, o diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato; a diretora de Turismo, Luciana Batista; e o diretor do Museu da Cidade de Manaus (Muma), Leonardo Novellino, têm a missão de divulgar aos visitantes internacionais um panorama sobre a cultura, a ancestralidade e o potencial turístico da cidade.

“A participação de Manaus na WTM London é um passo importante para o fortalecimento do turismo em nossa cidade. É uma oportunidade de mostrar para o mundo as belezas e a hospitalidade do povo manauara, além das nossas riquezas naturais. Manaus tem muito a oferecer para os visitantes, e o nosso objetivo é atrair cada vez mais turistas para conhecer esta cidade que é única e que une natureza e cultura em um só lugar”, afirmou Jender Lobato.

A presença de Manaus no evento também celebra a recente inauguração da rota internacional Manaus-Lisboa, feita pela TAP Air Portugal, que já está gerando um fluxo de turistas portugueses para a cidade. Esse marco abre portas para que mais visitantes conheçam a região amazônica, impulsionando o setor de turismo local e colaborando para o desenvolvimento econômico e cultural da capital amazonense.

Com o aumento da conectividade internacional e a exposição na WTM London, a Manauscult busca expandir a visibilidade de Manaus como um destino turístico estratégico para o público europeu, destacando sua biodiversidade, suas tradições e a receptividade de sua população.

Corvos guardam rancor por anos e o transmitem entre gerações

Corvos na cidade de Burnaby, na Colúmbia Britânica - Foto: Alana Paterson / The New York Times

Várias vezes, corvos atacaram Lisa Joyce enquanto ela corria gritando por uma rua em Vancouver, no Canadá, em julho deste ano. Eles mergulharam, pousando em sua cabeça e decolando novamente oito vezes, nas contas da vítima. Com centenas de pessoas reunidas ao ar livre para assistir aos fogos de artifício naquela noite, ela se perguntou por que havia sido a escolhida.

“Geralmente não tenho medo da vida selvagem”, disse Joyce, cujos encontros com os corvos se tornaram tão frequentes no último verão no hemisfério norte que ela mudou seu trajeto para o trabalho para evitar os pássaros. “Foi bastante aterrorizante”.

Joyce está longe de estar sozinha ao temer a ira de um corvo. O CrowTrax, um site iniciado há oito anos por Jim O’Leary, morador de Vancouver, já recebeu mais de 8.000 relatos de ataques de corvos na cidade. Mas esses encontros indesejados também se repetem em outras localidades.

Um morador de Los Angeles, Neil Dave, descreveu a cena de corvos atacando sua casa, batendo os bicos contra a porta de vidro a ponto de ele temer que se quebrasse. Jim Ru, artista em Brunswick, Maine, também nos Estados Unidos, disse que os corvos destruíram palhetas dos limpadores de dezenas de carros no estacionamento de seu complexo de apartamentos.

Conhecidos por sua inteligência, os corvos podem imitar a fala humana, usar ferramentas e se reunir para o que parecem ser rituais fúnebres quando um membro de seu grupo morre ou é morto. Eles podem identificar e se lembrar de rostos, mesmo entre multidões grandes.

E também podem guardar rancor. Quando um bando de corvos identifica uma pessoa como perigosa, sua ira pode ser transmitida além da vida útil de um único corvo, resultando em um rancor multigeracional.

Segundo especialistas, a maioria dos ataques de corvos ocorre na primavera e no início do verão, quando os pais protetores estão cuidando de seus filhotes e defendendo seus ninhos de possíveis invasores. Mas, em outros casos, o motivo de um ataque não fica tão claro.

Quando os corvos a perseguiram em julho, Joyce percebeu em um grupo local do Facebook que várias outras mulheres em seu bairro também estavam sendo atacadas —e que todas tinham cabelos loiros compridos.

Jill Bennett, apresentadora de rádio, carrega ‘propinas’ para se proteger do ataque de corvos – Foto: Alana Paterson / The New York Times

“Fiquei pensando se havia uma conexão”, disse Joyce. “Eles têm algum problema com pessoas de cabelos claros?”

O ogro e o vice-presidente

Num domingo de manhã no mês passado, um homem com uma máscara de ogro atravessou o campus da Universidade de Washington em Seattle. Ele passou por futuros alunos e seus pais, que interromperam o passeio pela escola para observar aquele ser que percorria o local parecendo um ator em um filme de Halloween de baixo orçamento.

O personagem na máscara era John Marzluff, professor que passou sua carreira estudando a interação entre humanos e corvos e desenvolveu grande respeito pela inteligência das aves.

E por quanto tempo os corvos guardam rancor? Marzluff disse acreditar que conseguiu a resposta à pergunta: cerca de 17 anos.

Sua estimativa é baseada em um experimento que começou em 2006 no campus de Washington. O professor capturou sete corvos com uma rede enquanto usava aquela máscara de ogro. As aves logo foram libertadas, mas, segundo Marzluff, o episódio traumatizou os corvos e outros membros do bando que o testemunharam.

Para testar por quanto tempo os pássaros do campus manteriam seu rancor, o docente ou seus assistentes de pesquisa colocaram a máscara de ogro periodicamente e andaram pelo campus, registrando quantos corvos grasnavam agressivamente, emitindo um som que os especialistas chamam de repreensão. O número de corvos agindo assim atingiu seu ápice no sétimo ano do experimento, quando aproximadamente da metade dos corvos que encontravam grasnavam vigorosamente.

Durante a década seguinte, de acordo com dados coletados por Marzluff, mas ainda não publicados, o número de corvos rancorosos diminuiu gradualmente.

Em sua caminhada em setembro deste ano, Marzluff registrou em seu caderno que encontrara 16 corvos. E, pela primeira vez desde o início do experimento, todos o ignoraram.

O experimento de Marzluff no campus de Washington também teve uma máscara de controle, e a forma como os corvos interagiram com ela —repreendendo a máscara errada— pode oferecer pistas sobre o que aconteceu com Joyce e outras mulheres loiras em Vancouver.

John Marzluff com máscara usada no experimento na Universidade de Washington – Foto: Alana Paterson / The New York Times

O controle era uma máscara de Dick Cheney, o ex-vice-presidente americano. Embora tenha sido repreendido menos vezes do que a máscara do ogro, ainda houve um pequeno número de corvos que grasnaram para ela, o que ele interpretou como uma potencial suscetibilidade à identidade equivocada.

Propina

Diante da perspectiva aterrorizante de serem perseguidas por longos períodos de tempo, as vítimas de ataques de corvos tentam identificar formas de se proteger.

De volta a Vancouver, há pouco que as vítimas de corvos possam fazer. Angela Crampton, especialista ambiental do governo municipal, afirmou que a cidade se orgulha de sua próspera população de pássaros, que inclui corvos, em parte porque é uma medida da ecologia da cidade. “Há uma subcultura de apreciação dos corvos aqui.”

Ela acrescentou que a mensagem principal da cidade é de “coexistência” e que as autoridades não removem ninhos de corvos nem podam árvores com o objetivo de reduzir os ataques.

Algumas vítimas dos ataques em Vancouver chegaram a um acordo com os pássaros, o que muitas vezes envolve uma espécie de suborno.

Há uma década, Jill Bennett, apresentadora de rádio na cidade, foi implacavelmente atacada por corvos enquanto passeava com seu cachorro. Ela escapou entrando em um estacionamento. “Nunca fiz nada de mal ou violento em relação aos corvos.”

Quando aconteceu novamente, Bennett começou a manter ração e amendoins em sua bolsa, distribuindo-os enquanto fazia seus passeios.

Dois corvos passaram a segui-la, como uma espécie de protetores.

Quando um terceiro corvo mergulhou em cima de Bennett, os protetores partiram para o ataque, afugentando o corvo intrometido.

Bennett compara sua alimentação de corvos a uma extorsão no estilo da máfia, para proteção. É o preço que se paga para saber que não será atacada. “Eu chamo de imposto dos corvos.”

*Com informações de Folha de São Paulo

China quer discutir “medidas comerciais restritivas” na COP29, mostra documento

Foto: Reprodução / Pixabay

A China solicitou que os participantes da COP29 realizem discussões durante a cúpula da próxima semana sobre impostos de carbono e outras “medidas comerciais restritivas” que, segundo Pequim, estão prejudicando os países em desenvolvimento, de acordo com um documento visto pela Reuters.

A solicitação aumenta a perspectiva de que as crescentes tensões comerciais entre as principais economias possam atrapalhar as negociações climáticas da cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) deste ano, que começam em 11 de novembro em Baku, no Azerbaijão.

A China, em nome do grupo de países Basic, que também inclui Brasil, Índia e África do Sul, apresentou uma proposta ao órgão climático da ONU (UNFCCC) para acrescentar à agenda da COP29 conversas sobre “preocupações com medidas comerciais restritivas unilaterais relacionadas à mudança climática”, segundo o documento.

Os países do Basic têm sido críticos ferrenhos das políticas climáticas relacionadas ao comércio da União Europeia, incluindo sua lei antidesmatamento e sua taxa de carbono, que imporá taxas sobre as importações de produtos com alto teor de carbono.

A China e a Índia têm criticado a taxa de carbono como protecionista e disseram que ela penaliza injustamente os países em desenvolvimento.

A UE afirma que isso é necessário para impedir que as indústrias europeias – que pagam uma taxa sobre suas emissões de CO2 – sejam prejudicadas por importações baratas de países com políticas climáticas mais fracas.

Um porta-voz da UNFCCC confirmou que recebeu a proposta dos países do Basic.

O Ministério das Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A menos que os países retirem sua proposta, ela será apresentada no início da COP29, quando os participantes deverão adotar – por consenso – a agenda da conferência.

Quaisquer disputas sobre a agenda da COP29 poderiam atrasar o início das negociações e reduzir o tempo que resta para os países fecharem acordos – incluindo sua principal tarefa, aprovar potencialmente centenas de bilhões de dólares em novos financiamentos para lidar com as mudanças climáticas.

*Com informações de Terra

Dione Carvalho solicita força-tarefa para combater ocupações irregulares em Manaus

Parlamentar propôs a criação de um Projeto de Lei que visa restringir e identificar, por meio de um banco de dados, pessoas que ocupam irregularmente áreas na cidade de Manaus - Foto: Assessoria de Comunicação do vereador

Durante Sessão Plenária na Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira (04/11), o vereador Dione Carvalho (Agir) solicitou medidas mais rigorosas para combater as ocupações irregulares na cidade de Manaus. Com isso, o parlamentar sugeriu a criação de um Projeto de Lei (PL) que visa restringir e identificar, por meio de um banco de dados, pessoas que ocupam irregularmente áreas na cidade de Manaus.

Segundo Dione, o número de ocupações irregulares está crescendo na cidade de Manaus, principalmente em áreas verdes. Além do problema da ocupação, outro problema que resulta dessas ocupações é o desmatamento. Além dos problemas ambientais, as ocupações também ameaçam a segurança pública, tendo em vista que os espaços são dominados, em muitos casos, por organizações criminosas.

“É necessário implementar uma força-tarefa significativa na cidade de Manaus para combater o surgimento de ocupações irregulares. Caso contrário, perderemos o controle e grandes áreas verdes de preservação serão destruídas. Devemos agir imediatamente para evitar que isso aconteça”, enfatizou o vereador.

O projeto tende a direcionar os ocupantes dessas áreas a programas municipais e estaduais de habitação voltados às pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Tripulação da NASA precisou de atendimento médico ao retornar para Terra em nave da SpaceX

A tripulação retornou à Terra no dia 25 de outubro - Foto: Getty images via AFP

Uma tripulação de quatro astronautas da NASA foi hospitalizada recentemente sem explicação após retornar à Terra na cápsula Dragon da SpaceX , empresa de Elon Musk.

Depois de passarem mais de 200 dias na Estação Espacial Internacional (ISS) , os astronautas da Crew-8 pousaram na costa da Flórida na manhã de 25 de outubro.

A NASA chegou a revelar que um astronauta recebeu atendimento médico após o retorno, mas apenas nesta segunda-feira (4) descobriu-se que todos os tripulantes precisaram de atendimento médico após o retorno. Um deles passou a noite no hospital, mas estava “em condição estável sob observação como medida de precaução”, segundo a agência.

Os detalhes sobre o motivo da hospitalização da tripulação não foram divulgados. Após o incidente, um painel de segurança da NASA disse à SpaceX para se concentrar na segurança da tripulação enquanto se prepara para futuras missões tripuladas à ISS. As informações foram obtidas pelo jornal Daily Mail.

Problemas em naves

Durante uma reunião do Painel Consultivo de Segurança Aeroespacial na última quinta-feira (31), o ex-astronauta e membro do comitê Kent Rominger listou uma série de “problemas recentes” com o foguete Falcon 9 e a nave espacial Dragon da SpaceX. Ele disse que os acidentes servem como “um lembrete para permanecermos vigilantes à medida que a empresa aumenta o ritmo de suas missões”.

“Tanto a NASA quanto a SpaceX precisam manter o foco nas operações seguras da Crew Dragon e não considerar nenhuma operação ‘normal’ como garantida”, disse ele.

Atrasos na volta à Terra

A missão Crew-8 foi lançada em direção à ISS em 3 de março, e a tripulação deveria retornar à Terra em agosto, mas uma série de atrasos adiou a viagem de volta para o início de outubro, estendendo o que deveria ser uma estadia de 180 dias na ISS para uma estadia de 235 dias.

Uma estadia típica de longo prazo na ISS dura seis meses, ou aproximadamente 182 dias. Períodos prolongados no espaço afetam a saúde dos astronautas e, quanto mais tempo eles ficam, mais graves os problemas de saúde podem se tornar.

Foto: SpaceX / Handout via Reuters

A NASA não divulgou nenhuma informação sobre o motivo da hospitalização dos astronautas da Crew-8, o que não deixa claro se a longa permanência na ISS foi a causa.

Os incidentes aos quais Rominger se referiu incluem observações dos paraquedas da Crew. No domingo (3), a SpaceX cancelou o lançamento de um satélite Starlink programado para o fim de semana devido a um vazamento de hélio.

“Quando você analisa esses incidentes recentes nas últimas semanas, percebe que é evidente que operar com segurança requer atenção significativa aos detalhes à medida que o hardware envelhece e o ritmo das operações aumenta”, disse Rominger.

Ele acrescentou que tanto a NASA quanto a SpaceX terão que “se proteger para não deixar que o ritmo acelerado das operações atrapalhe seu julgamento” para garantir que as missões sejam conduzidas com o nível apropriado de atenção, tempo e recursos.

Parceria entre NASA e SpaceX

A empresa de Elon Musk é uma parceira confiável da NASA há anos. A SpaceX já lançou mais de 100 foguetes em 2024, incluindo várias missões tripuladas. Musk estabeleceu uma meta ambiciosa de atingir um total de 148 antes do fim do ano.

O foco da empresa em manter um cronograma de missões acelerado e sua posição de liderança na indústria espacial comercial, pode ter um custo para a saúde e a segurança dos astronautas.

*Com informações de IG

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